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História A Salamandra de fogo e o mago das estrelas. ( PARADA ) - O cruzamento entre o presente e o passado, parte 2 !


Escrita por: Hikari-no-ojo

Notas do Autor


Aqui vai a continuação do capitulo anterior, mas antes de qualquer coisa não prometo nada longo, pois logo deverei ir dormir.
Peço desculpas antes de qualquer coisa. Por favor, apreciem sua leitura.

Capítulo 5 - O cruzamento entre o presente e o passado, parte 2 !


               Natsumi Dragneel, on: 

Assim que a aula acabou, resolvi vir direto para casa e evitar fazer qualquer missão, ja que hoje não parece ser o meu dia. Droga, desde que conversei com aquele garoto,... qual era mesmo o nome dele?

Ah, era Lucyan. Pois é, desde que falei com ele, pareço meio perdida. " Perdida ", é. Ha, isso me faz lembrar de quando acordei naquela manhã sozinha, sem Igneel ao meu lado. Lembro-me bem de tê-lo procurado por tudo que foi canto. Em cidades grandes ou pequenas, longe ou perto das redondezas de Magnolia. Na verdade, procurei por ele em toda Fiore, mas não achei, e desde aquele dia... fiquei sozinha, tão perdida a vagar por ai, isso é... até aquele dia em que me deparei com Makarov Dreyar, que me deu um lar e uma nova familia. E essa familia, não só são os membros da propria familia dele, mas tambem todos os membro da guilda: Fairy Tail, a mais forte de toda Fiore.

Desde que conheço ele, o ouço falar que a guilda é como uma familia para ele  e que todos os membros dela são seus filhos, suas crianças. Por isso eu amo a Fairy Tail, e todos nela me conhecem e sabem como sou e pelo que passei, por isso muitos gostam de mim, enquanto outros pegam no meu pé...  acho que esse seria o caso do Gray e do Laxus, que é o verdadeiro neto de sangue do Makarov.

Sempre que me recordo do passado fico pensando no por que de Igneel ter desaparecimento sem deixar rastro sete anos atrás.

- Igneel... humhum, pa...pai... papai!- acabo sussurrando de leve, permitindo-me derrubar lagrimas inparaveis que descem por meu rosto num enorme desespero. Que merda! Fazia anos que eu ja não chorava por isso,  então por que tão de repente eu não consigo mais controlar minhas proprias lagrimas.

"- Natsumi, as emoções humanas são coisas boas a se sentir, e acredite em mim, não a nada mais forte do que as emoções, os sentimentos! - disse meu pai dragão Igneel, enquanto passava sua cabeça em meu pequeno corpo infantil.- Eu sempre vou estar aqui com você, minha pequena Dragon Slayer... minha, Salamandra.- disse me pondo em meio as suas enorme patas de dragão, que continham suas garras escondidas, para o meu conforto. - Eu te amo, Natsumi. Lembre-se disso, num futuro proximo.- disse Igneel pondo sua cabeça ao meu lado, pronto para dormir comigo. "

Ao me lembrar disso desabo-me em lagrimas ainda mais fortes e sem previsão de parar. Por que estou sofrendo tanto? Por que isso me doi tanto? 

- Para onde será que o senhor foi, papai- pergunto com certa dificuldade em meio as lagrimas inparaveis que desciam por meu rosto

                    Lucyan Heartfilia, on: 

Levanto-me do sofá, e ponho-me a deitar em minha macia cama, pronto para começar a dormir. Fecho os olhos e tudo escurece, não demorando muito para me permitir sonhar.

                      SONHO,  ON: 

Eu devo ter uns 5 anos e estou a brincar com uma boneca, que minha havia custurado para mim, por eu dizer a ela que queria uma irmãzinha ou um irmãozinho. Eu gostava daquela boneca, cuidava como se realmente tivesse vida e fosse minha irmãzinha. Papai nada dizia contra, apenas sorria e se divertia dizendo que era bom crescer acreditando, enquanto minha mãe concordava e me olhava com cautela, carinho e alegria.

Mamãe estava a trajar um longo vestido rosa cheio de bordados e babados, com alguns larços laterais, seu cabelo preso em um belo coque, e com seu belo sorriso largo de alegria estampado no rosto; enquanto meu pai trajava um terno marrom claro, sapatos sociais de mesma cor, gravata vermelha e por baixo do terno uma blusa social branca.

- Lucyan, venha cá meu filho.- chamava mamãe cautelosamente, enquanto meu pai á admirava com cuidado.

- Sim, mamãe. - eu falei animado, quase sem folego . Mamãe riu de leve ao me ver assim, cançado, com as bochechas avemelhadas e todo suado. Papai me olhava rindo de meu jeito desajeitado e relaxado. É, eu era uma criança muito feliz naquela época, que agora ja esta tão distante.

- Mamãe te ama muito meu filho!- disse Layla me dando um forte abraço, como se soubesse o que ainda estava por vir.

- Tambem te amo. E amo o papai tambem!- falei na maior inocencia, sem saber que um dia esse amor, essa felicidade, união e acima de tudo essa paz, viria acabar.

- Papai tambem te ama muito meu filho.- ele disse em meio a um largo sorriso.

  * Um ano e nove mêses e meio depois: 

- Mamãe, a senhora logo vai ficar boa. Eu sei disso, por que... eu... acredito.- eu falava em meio as lagrimas que teimavam cair por meu rosto. Mamãe sorria tão serena, que nem parecia estar sofrendo.

- Isso meu filho... continue acreditando... por que acreditar... é a melhor... coisa que ... um humano faz.- ela falava com muita dificuldade, mas se esforçava por mim.

- Eu vou continuar acreditando... por isso, mamãe... POR FAVOR NÃO SE VÁ!- eu berrava chorava e esperniava, tudo para que ela não fechasse os olhos e se fosse para sempre.

- Eu... não... vou.- ela falou em meio aos suspiros de dor, que delatavam de cara o seu sofrimento.

* Três dias depois: 

Mamãe ja se encontrava em seu leito, pronta para dar adeus a essa terra ao qual se orgulhou de viver e criar uma familia.

- Não se vá, por favor... não me deixe só!- sussurrava em seu colo, vendo-a me olhar com carinho, abrindo logo um de seus mais belos sorrisos simples, passando-me conforto, enquanto me dava uma ultima acariciada.

- Lucyan... ouça bem, ... meu filho... não importa ... o que aconteça... ou o quanto... longe eu esteja... eu sempre vou estar aqui com você.- disse apontando seu dedo para o meu coração. Enquanto respirava com muita dificuldade.- Nunca deixe... de acreditar, por que é... sempre bom, sonhar.- disse entre abrindo os olhos vagarosamente, tentando puxar o oxigenio que lhe faltava.- Mamãe te ama e sempre vai amar, não importa o que aconteça.- falou forçando-se a falar sem parar para recuperar o ar, o que resultou em um longo e forte gemido de dor vindo dela.

 De repente uma coisa estranha começou a apitar sem parar, trazendo uma enfermeira as pressas, junto de meu pai, que se pois ao lado da mamãe, puxando sua mão para segura-la firmemente.

-  Jude... eu não... me arrependo... de nada. Foi bom te... conhecer e ... te amar, mas... acima de ... tudo... foi bom... ter o Lucyan. - ela falou começando a chorar, enquanto olhava o papai nos olhos, que logo se pôs a chorar junto de mim. 

- Pare de falar, Layla. Por favor, poupe suas forças. Não nos deixe! Fique firme, esta bem. Estamos aqui.- papai disse em meio ao choro, começando a se ajoelhar ficando de joelhos ao lado dela.

- Lucyan... nunca desista,... confie sempre... em seu coração... pois sempre... que você... precisar... ele que irá... te guiar, pois ... sempre há...uma salvação... e geralmente...- ela falou parando para respirar, enquanto grunia de dor. - essa salvação...- ela parou virando o rosto para o papai e abrindo um lindo sorriso fraco, enquanto ignorava os avisos que meu pai dava para ela parar de falar, voltando a dizer o final de sua ultima fala. - é o... amor !- ela disse por fim sorrindo fracamente, enquanto seus belos olhos castanhos claro se feichavam para sempre, permitindo que uma unica e fraca lagrima escorrece de seu olho recém fechado por seu palido rosto. Isso deu inicio a um excessante barulho agudo que passou a fazer somemte: " Piiiii ".

- Eu sinto muito, senhor Jude. A senhorita Layla, ela... ela se foi.- a enfermeira disse tristemente se retirando do local. Não... eu não queria acreditar, por isso comecei a gritar e tentei me aproximar, mas papai me abraçou dizendo repetidamente: " Ela se foi. Não tem mais volta. " Depois disso eu fui retirado do quarto pelos seguranças pessoais do meu pai, que ficou la chorando ao lado da cama onde minha mãe se encontrava agora morta.

Depois disso aos poucos papai me abandonou, deixando-me de lado ali sozinho. E por odio, medo e tristeza aos poucos eu fui parando de brincar com aquela boneca, esquecendo-a no cemiterio em cima da lapide de minha mãe. Hoje ela não deve mais existir... minha boneca... humhum, minha irmãzinha  Michelle.

- Esta tudo, maninho. Eu estou aqui!- ouço uma fina e calma voz ecoar na imensidão sombria que se tornou meu sonho, forçando-me a acordar assustado.

* SONHO,  OFF :

Acordo suado e assustado, mas não consigo me lembrar de muita coisa do meu sonho.

- Sonhei com todo o meu passado?- sussurro ainda cansado. Levanto da cama e me surpreendo ao sentir minhas pernas bambas e fracas,  totalmente sem forças.

- Acho melhor tomar um banho, para me refrescar e relaxar.- sussurro refletindo minha atual situação.

Forço-me a caminhar até a banheira,  que trato de encher com água morna e começo a me despir. Tiro minha regata, deixando a mostra meus musculos e meu abdomem definido, depois tiro a calça e a cueca, e vou em dirção ao chuveiro, onde tiro as impurezas do meu corpo, me ensabuando e enxaguando. Assim que termino, entro na banheira que logo deixa o meu corpo inteiro antes tenso, agora completamente relaxado.

- Ah, que coisa boa.- falo calmamente pronto para esquecer todos os meus problemas, até que uma frase concreta me vem a mente do nada.

" - Lucyan, nunca desista, confie sempre em seu coração, pois sempre que você precisar ele ira te guiar, pois sempre a uma salvação e geralmente essa salvação é o ... amor! "

 Me assusto ao lembrar disso, por isso levanto brusticamente da banheira. Onde foi que eu ouvi isso? Pergunto-me mentalmente voltando a relaxar na banheira.

- Melhor esquecer.- falo simples.

                  Autora-chan, on: 

Muito longe da casa de Lucyan, em uma guilda das trevas, a enorme movimentação se fazia presente, mostrando o quanto estavam ocupados na mesma missão á procura do mesmo alvo. E esse alvo não é ninguem menos que:  Lucyan Heartfilia!

O que nós menos queremos, pensamos e eaperamos é perder alguém que amamos muito. A dor que sentimos quando algo assim nos atingi é horrivel.

O sofrimento que sentimos só parece aumentar quanto mais o tempo passa e tudo por que não conseguimos encarar a realidade. Por isso sofremos!

Um perdeu a mãe e a outra o pai. Um não tem mais volta, ja a outra ainda se há esperança. Um odeia o pai, a outra nunca viu ou sequer conheceu a mãe. Os dois sofrem, compartilhando da mesma dor, porém com diferenças minimas.

             Natsumi Dragneel, on : 

Estou sofrendo tanto. Corro para o meu quarto onde desabo em cima da cama. Fico m remechendo vagamente pela cama até parar o meu olhar em um violão marron com pequenos detalhes verdes. Minha amiga Lissana Strauss. Levanto-me calmamente e pego meu violão, sentindo de repente uma inspiração chegar, permitindo-me logo começar a tocar uma leve e fraca melodia:

 

' Não consigo entender, esse sentimento que faz meu peito doer.

   Não posso nem compreender, o por que dessa saudade , que me deixa aqui sozinha á sofrer, me tornando tão fria sem você.

    E na calada da noite, as lagrimas não  param de correr. E contra a minha vontade, aos poucos vou me entregando a essa dor, que passou a preencher o meu coração, que sem nenhum pingo de amor,  Logo seco se tornou, levando embora minha lembrança e deixando-me numa ...Triste ilusão... '

 

Paro de cantar ao ver que as lagrimas voltaram a cair por meu rosto. Sinto saudades do papai,  de seu calor... de tudo.

- Aonde será que o senhor esta?- perngunto para o vento, deixando meu violão de lado e secando minhas lagrimas, levantando em seguida para fechar a janela de meu quarto que estava aberta.

 

                     CONTINUA...


Notas Finais


Espero que tenham gostado. E só pra avisar, a " musica " da historia é uma criação que fiz de ultima hora para a fanfic, por isso desculpa se ficou ruim.
Desde ja agradeço as pessoas que favoritaram a minha fanfic, as que comentaram e ate mesmo os que estão lendo.
Obrigada e espero que continuem lendo.


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