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História A school from another world - EXO - Isso é errado


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


Aproveitem.

Capítulo 11 - Isso é errado


Fanfic / Fanfiction A school from another world - EXO - Isso é errado

— O que aconteceu entre você e o JongIn? — Baekhyun apareceu do nada me interrogando.

— Hum... não te interessa.

— Claro que me interessa. Minha namorada some com outro cara no meio da floresta, eu tenho direito de saber o que aconteceu.

Dei uma gargalhada totalmente sem humor.

— Na.mo.rada? socorro.

— O que tem de tão engraçado no que eu disse?

— Desde quando nós somos namorados?

— Desde ontem?

— Você por acaso me pediu em namoro? E eu por acaso aceitei?

— Não, mas eu pensei que...

— Pensou errado meu amor, aquilo foi um erro, que nunca mais vai se repetir.

— Não foi um erro... foi maravilhoso.

— Não Baekhyun, não foi.

— Não faz isso comigo... Eu te amo tanto.

— Hoje você tá palhaço, hum... o colégio virou um circo e eu não sabendo?

Ele fez cara de cachorro abandonado. Como eu odeio isso.

— Não brinque com o meu coração.

— Por que você mudou tanto? — O perguntei.

— Do que você tá falando?

— Do dia que nos ficamos presos nos calabouços. Você não era assim.

— Bom... Porque quando isso aconteceu, eu não te conhecia bem, eu costumo ser grosso com desconhecidos, e fofo com as pessoas que eu amo.

— Isso não é fofo, é irritante, e não faça cara de coitadinho novamente.

— Rosé...

— Rosé nada.

— Já que você não quer que eu seja fofo...

Ele pegou meus pulsos e me prensou contra a perede encostando nossos labios, mas dessa vez não permiti que sua língua entrasse.

— Sai Baekhyun.

— Me dá só uma chance, por que você é tão difícil?

— Por que eu não consigo acreditar em uma palavra que você diz?

— Eu nunca fui tão sincero na minha vida.

— Será mesmo Baekhyun?

— Você adora me maltratar né?

— Sai daqui, — Ordenei. — Se não eu grito. — Nós estávamos no meu quarto.

— Isso já tá me irritando. Você tá me irritando.

— Você já me deixou irritada faz tempo.

— Ok, eu saio, mas pensa ma chance que eu quero... eu posso te fazer muito feliz.

— Tchau.

Baekhyun parece tão falso as vezes, seu jeito fofo me agrada, o que eu odeio é que ele use isso pra tentar me fazer ter pena.

O resto da semana passou rápido, Baekhyun tentava se aproximar mas eu o ignorava, isso já foi longe demais.

Eu estava com Seohyun na cantina.

— Mas ainda não entendi o por quê você ajudou ele naquele dia no jardim, pensei que o odiasse.

— Eu odeio, mas ele parecia tão sincero quando veio pedir minha ajuda, — Seohyun continou — Você tem certeza que ele tá mentindo?

— 80% de certeza. — Falei.

— Não tem 100%, por que não dá uma chance pra ele? Eu vejo como ele te olha durante as aulas, parece tão apaixonado.

— Hum... Ai não sei, preciso pensar. Agora eu tenho que ir.

— Ok, até mais.

— Até. — Sai da cantina e fui em direção à biblioteca. Precisava ocupar minha cabeça com alguma outra coisa.

Estava dando uma olhada nas prateleiras, e achei um livro chamado o por quê dos sonhos parecia interessante, então o peguei.

Comecei a ler, era interessante, até que cheguei em uma parte que chamou muito minha atenção.

Normalmente quando um sonho se repete várias e várias vezes, sem modificação nenhuma, ele não bem um sonho, é uma lembrança esquecida.

Desde aquele dia do terraço, eu não paro de sonhar a mesma coisa, e seu sempre acordo do mesmo jeito, assustada, agoniada, com falta de ar, era uma sensação horrível, e sempre o mesmo sonho, as vozes, o sangue, a dor...

Decidi fechar o livro e ir para o meu quarto, aquilo não podia ser uma lembrança, eu nem conheço aquelas pessoas, nunca ouvi suas vozes a não ser no sonho. Melhor eu parar de pensar nisso.

***

Era 20:00 do Sábado, Chanyeol me esperava na biblioteca.

— Atrasada de novo.

— Ai ai. — Já tava acostumada com isso. — E hoje o que é pra fazer?

— Nada, escrito. Você vai arrumar a biblioteca.

— Mas o quê?

— Isso dai, cada estante é um tipo de livro diferente. Pode começar, daqui a pouco de volto.

— Affu, ok.

Comecei a organizar os livros nas estantes, tinha uns que eu nem sabia que poderiam existir. Eu sou muito alienada. Passou uns 30 minutos, mas ainda faltava uns 300 livros, já tava cansada.

— Hum... esse daqui é a onde?

De repente, ouvi um som estranho, uma mistura de grunhido e gemido, mas bem baixinho. Quando me virei vi uma criatura horrenda, tinha várias cabeças, meio azulado e lilás, tinha fogo roxo em sua calda e espinhos na cabeça.

— Ai meu Deus. — Derrubei o livro que estava na minha mão. 

O bicho rugiu bem alto, e começou a vir na minha direção, a diretora só ia devolver meus poderes segunda feira, droga.

— Sai bichinho, sai. — Isso fez ele ficar irritado, atirou varias bolas de fogo em mim, e depois espinhos, consegui desviar varias vezes,  mas um espinho atingiu minha perna, nunca senti tanta dor na minha vida.

— AAAAAAAA. — gritei. Ele continuou me atacando, com o espinho na perna não conseguia me mover, ele estava preparado pra tacar fogo em mim, pensei que ia morrer.

Chanyeol entrou na sala assustado, falou uma palavras estranhas e depois disso só vi uma luz azul. Chegou na hora certa. Fechei os olhos, quando abri o monstro ja havia sumido.

— C-chanyeol. — O chamei com a voz fraca.

— Calma, eu to aqui. — Falou se aproximando, me colocou em seu colo e foi em direção a enfermaria.

— Ai chanyeol, tá doendo muito. — Falei fazendo careta.
— Psiu, a gente já chegou. Eu vou cuidar de você.

Ele me colocou sentado em uma maca e foi pegar uma caixinha de primeiros socorros.

— O que era aquilo? — O perguntei.

— Arquél. É um tipo de cão do inferno.

— E o que ele fez comigo? — Minha voz falhava.

— Fica quietinha, depois eu explico.

— Ok.

***

Ele limpou com um pano o sangue que escorria, com muito cuidado. Depois fez um curativo.

— Você não sabe fazer magia de cura?

— Como eu não vou saber uma coisa que eu ensino?

— É, faz sentido. — Disse baixinho. — Então por que não usa em mim? Jongin usou pra me curar.

— Não é bom usar muito, os ossos ficam frágeis.

— Ata...

— Bom... eu queria pedir...

— ... Desculpas? — Completei.

— Sim, por aquele dia...

— Que você me chamou de vadia?

— Sim... eu estava com raiva. — Chanyeol falou com a cabeça baixa.

— Tudo bem, eu já tinha até me esquecido.

— O que eu queria saber no momento é como aquilo entrou aqui...

— Se ele entrou aqui, por que os monitores não viram?

— Bom... eu os dispensei. De qualquer forma, você tá bem?

— Sim... Mas ainda doe muito.

— Calma, vai passar. — Ele disse fazendo carinho nas minhas bochechas. O que deu nele?

— Chanyeol...

— Hum?

— Por quê você é tão seco, tão frio? Por quê desde que eu cheguei não perde uma oportunidade de me ofender, constranger e...

—  Hum... eu já sofri muito,  talvez eu goste de ver os outros sofrerem também...

— Isso é horrível... Mas por quê eu, você não trata os outros como me trata.

— Eu sei. É que ... — Ele deu um suspiro e se virou de uma vez pra mim. — É que você me provoca tanto, mesmo sem querer. Até no simples ato de mexer o cabelo, aquele dia na biblioteca, meu corpo todo pegou fogo por dentro, aquelas roupas só me atiçaram mais... eu... Eu não aguento mais. — Ele agarrou meu rosto e me beijou ferozmente. Eu tava sem reação, o Chanyeol é meu professor, isso é muito errado, o que eu faço? Ele pegou minha perna saudável e levantou um pouco, continou com o beijo me deitando na maca. Eu tentava fazer ele parar, mas era inútil.

— Chanyeol... isso é errado, por favor me larga. — Empurrei ele de leve. Quando se tocou do que tava fazendo , se afastou um pouco e arregalou os olhos, me olhando assustado.

— O que foi que eu fiz?


Notas Finais


Comentem o que acharam <3.


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