História A school from another world - EXO - Adeus

— Rosé espera por favor. — Baekhyun me chamava, o que deu nele?! Não tava nem ai pra mim... — Rosé. — Ele mudou totalmente o tom de voz para um agressivo e suas expressões faciais eram de raiva. Ele me alcançou e me prensou contra a parede com força.

— O que você quer? — Perguntei com cara de tédio.

— O que você ouviu... Eu...

— Tá Baekhyun, eu cansei de você, das suas mentiras, eu cansei ouviu? Se você poder me soltar eu agradeço.

— Eu queria te explicar sobre a Sol, meu p-

— Sol? — Perguntei com cara de quem não sabia sobre o que ele tava falando.

— Você não ouviu a conversa toda?

— Por que? Tem mais mentiras que eu deveria saber?

— N-não, é...

— Viu Baekhyun, você já mentiu tanto que nem consegue mais inventar nada.

— Eu sei que menti muito, fui um idiota. Mas sobre eu te amar, nunca foi mentira. É muito difícil admitir para as outras pessoas que eu amo alguém, eu me sinto frágil, um boboca apaixonado, eu quero que me vejam como um homem forte, que sabe controlar seus sentimentos, mas eu nunca soube como amar de fato, meus pais nunca me deram amor, eles só se importam com poder, o dinheiro, suas imagens diante a sociedade... e com meu irmão mais velho... Mas você me deixa completamente louco, não me deixa raciocinar, eu confesso que era muito metido no começo, mas quando te conheci, meu coração se encheu de amor, compaixão, mas meu cérebro dá pani as vezes, e eu me comporto como um imbecil...

— Terminou? Preciso ir dormir. — Me abaixo e saio por debaixo de seu braço. Ele não me seguiu, nem falou palavra alguma, ficou ali olhando para parede.

***

Agora que peguei meu celular vou dormir, o dia foi tão cansativo, sobre Baekhyun, parei de me importar com ele, é só um moleque.

— Cuidado pequena, não acredite neles, estão mentindo — Uma doce voz masculina fala, era de um jovem. — Siga o seu coração, nos estaremos sempre aqui, por você. — Ele sorriu, mas por que não conseguia ver seu rosto?

Acordei toda suada, o que significa tudo aquilo? Esses sonhos malucos, eu não entendo. Aiii. Por que meu coração sempre fica apertado, sinto uma coisa ruim no meu corpo todo. Pelo menos dessa vez não fiquei com falta de ar. De repente vi uma luz pela a janela.

— Mas o quê? — Perguntei baixinho.

Tinha vários agentes do governo, ou seja, do rei. Os professores pareciam agitados, e mas na frente, a diretora conversava com 2 homens. Não pude ver o rosto deles. O que estava acontecendo aqui?

Eles ficaram ali por uns 30 minutos, até que Chanyeol chegou e falou uma coisa que os acalmou, aparentemente. 10 minutos depois, todos eles sumiram... o quê?

Não entendi nada do que acabou de acontecer, por que aqueles homens estavam aqui? O sono não ajudava a raciocinar, melhor eu ir dormir.

***

Acordei de manhã, era aula de poções, o professor WooShin pediu para nós usarmos os uniformes de esporte.

— Bom dia. — O professor fala, todos os alunos respondem em colosso. — Bom, formem duas filas, uma de meninas e outra de meninos. — Nós fizemos. — Hoje nós vamos sair dá escola. — Alguns alunos comemoram. — Vai ser uma atividade em dupla , vocês terão três horas para achar tudo que está nesta lista. — Ele nos mostrou um papelzinho com varias coisas anotadas.

— E como o senhor vai formar as duplas? — Alguém atrás de mim pergunta.

— Isso que eu ia explicar agora. No papel da lista... tipo esse na minha mão, é o número cinco, eu vou procurar a outra pessoa que tirou o numero cinco. Em cada dupla vai ter uma menina e um menino. Entendidos?

— Sim. — Falamos em colosso.

Ele entregou primeiro para as meninas, e depois para os meninos, no papel tinha escrito;

1 pena de fênix.
2 pétalas de flor da montanha.
1 pequena quantidade de água do rio mítico.
1 pedra da luz.

— Mas professor, como a gente vai conseguir uma pena de fênix e agua do rio mítico? As fênix são muito raras de serem encontradas, é quase impossível a gente achar. E rio o mítico, puf, é mais ainda. — Taeyong fala. 

— Como vocês costumam dizer, se virem. — O professor responde. — Agora vamos ver com quem cada um ficou. Lisa, fale seu número.

— 7.

— Quem tem o numero 7? — O professor pergunta.

— Eu. — Baekhyun respondeu, não parecia ter ficado triste, Lisa sim ficou feliz.

— Bom, SungMin, qual seu número?

— 4.

— Eu. — Seohyun disse, tentando disfarçar a alegria. Mal sabe ela que cretino o SungMin é.

— Rosé?

— 2.

— Quem é o 2? — Todo mundo ficou em silêncio, acho que a pessoa não gosta muito de mim. — Respondam.

— É o Sehun professor. — Henry o entrega, mas que droga, por que tinha que ser ele, não vou mesmo.

— Sehun, se junte com a srt. Park.

— Eu não vou a lugar nenhum com esse menino professor. — Falo.

— Até parece. Eu que não quero ir com essa animal. — Sehun faz cara de nojo.

— Não vou te chamar de animal também , porque não quero ofender eles.

— Insuportável.

— Você. — Retruco.

— Vocês vão sim fazer juntos, quem se recusar vai ficar com 0 na média, querem?

— Não. — Respondemos juntos, Sehun acabou vindo até onde eu estava, mas não nos olhamos.

Depois que as duplas foram separadas, ele finalizou dizendo:

— Se eu souber que alguém comprou algum dos itens da lista no mercado ou em alguma lojinha, a pessoa vai ficar com 0 até o final do ano, e ainda em detenção com o professor Chanyeol, não se perdam. — Ele se virou indicando que era para nós irmos.

***

Eu e Sehun caminhamos por uns 5 minutos, ainda não tínhamos nos falado.

— Bom, acho melhor a gente ir pegar as pétalas de flor da montanha na montanha do Sul. — Sehun disse, quebrando o silêncio.

— Não é muito alta? — O perguntei.

— O que foi? Tem medo de altura?

— Claro que não, demora muito tempo pra chegar no topo, nós só temos 3 horas. — As flores da montanha crescem em árvores, são raras, em cada montanha da cidade tem no maximo duas arvores dessa. Nessa que ele queria ir, só possuía uma, e ficava no topo.

— Relaxa, a gente chega lá daqui uns 30 minutos usando magia.

— Hum... Tá, ok. — Acabei cedendo, prefiro evitar brigas.

Nós fomos até lá, quando chegamos no topo, eu já tava morta, mesmo usando magia pra subir, demora muito, e se usa bastante do físico.

— Ai meu Deus, não sei por que concordei com essa ideia. — Falei soltando um suspiro de alivio.

— Tá ali ela. — Olhei para a arvore, era linda, suas pétalas tinham cor rosa bebê.

Mas a árvore ficava na ponta do penhasco, parecia perigoso aos meus olhos.

— Vamo logo. — Sehun me chama.

— Ok. — Vou sem pensar muito.

Nós caminhamos até a árvore, que ficava na ponta.

— Você que é mais habilidosa, pega as pétalas. — Ele apontou serenamente, sem pensar duas vezes eu fui pegar, quando cheguei lá, me atrevi a olhar pra baixo, era muito alto, qualquer um que caísse dali era uma pessoa morta.

— Bom... — Estiquei meu braço o maximo que podia para alcançar o galho que elas estavam.

Senti as mãos de Sehun agarrando minha cintura e me puxando um pouco mais para o lado, bem na beirada da montanha. O vento batia muito forte contra mim.

— Se-Sehun, o que você tá fazendo? — Era assustador, ele colocou um dos braços em meu pescoço e o outro continuou na minha cintura.

— Aqui é bem alto não é? O que aconteceria se eu te empurrasse daqui? — Eu fiquei em silencio. — Responde. — Ele disse me apertando.

— Acho que eu... morria?

— Exatamente.

— Isso é um tipo de brincadeira? Já pode me soltar. — Tentei falar mantendo a calma.

— Eu te solto, quando você pedir desculpas por ontem.

— Eu não vou pedir nada, você mereceu.

— Tem certeza? — Ele perguntou me empurrando um pouco mais para frente.

— Para Sehun, eu sei que você não me jogaria daqui.

— Peça desculpas.

— Não.

— Eu to começando a me irritar. — Ele me apertou ainda mais, quase me sufocando.

— Hum... D-desculpa. — Meu coração estava quase saindo pela a boca, tentei me manter calma. O que ele queria com tudo aquilo?

— Pelo o quê?

— Por ter quase de deixando estéril...

— Isso mesmo. — Senti seu rosto se aproximar mais do meu.

— Eu já pedi, pode me soltar agora... — Sehun ficou em silêncio. — Sehun... Sehuun.

— Ter você gemendo meu nome assim na cama seria incrível. — Ele sussurrou no meu ouvido, juro que se não estivesse naquela situação já teria dando um belo tapa na cara dele.

— Cala a boca e me solta.

— Agora que começou a ficar divertido...

— Por favor Sehun, vamos embora logo...

— Hum... por que você não tenta me chamar de oppa?  —  O que esse idiota tá pensando? Tentei me virar rapidamente, mas não deu muito certo, Sehun era muito forte. — Não gaste suas forças, é inútil, só vai sair daqui quando falar tudo que eu mandar.

— Você é um imbecil sabia? — Ele fez um movimento pra frente , tentando me assustar.

— ... Se eu te chamar você me solta de uma vez? — O perguntei, só queria sair logo dali.

— Talvez...

— Hum... Por favor oppa, me deixe ir embora. — Juro que mato esse cretino.

— Eu poderia te soltar, você foi tão obediente, mas... sua cabeça está valendo muito.

Só senti as mãos fortes de Sehun me empurrando de vez dali, era meu fim, adeus mundo cruel.