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História A school from another world - EXO - Lágrimas


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


oioioi como vocês tão? então, falei que ia demorar e não demorei rs, escrevi o capitulo todo hoje, acabei de terminar, espero que gostem szsz

Capítulo 26 - Lágrimas


Fanfic / Fanfiction A school from another world - EXO - Lágrimas

Era segunda-feira aula do Chanyeol, durante o caminho até a sala ouvi cochichos e mais cochichos, perguntei a Minseok, que me alcançou no corredor, o que estava causando essa movimentação, ele disse que um aluna nova havia chegado.
Não dei muita bola e entrei dentro de sala, aliás, por quê tudo isso por uma novata?

Chanyeol entrou na sala dando um 'Bom dia', todos os alunos sentaram em suas respectivas cadeiras e ficaram quietos, logo percebi que atrás dele tinha uma menina desconhecida, seus cabelos eram loiros e iam até a metade das costas, seus olhos eram castanhos, as botas pretas de salto que ela usava a deixavam do meu tamanho. Ela tinha uma pose provocadora, me virei para trás e me deparei com alguns rapazes de boquiabertas , formando um perfeito O, outros surpresos pela a presença dela, como se já a conhecessem, outros assobiavam, cochichavam e davam um sorrisinho safado, mas acima de mim, na fileira ao lado, Sehun parecia incrédulo, como se não acreditasse no que seus olhos estavam vendo, mas não de alegria ou pensamentos pervertidos, acho que ele também a conhecia, e não estava nada contente com isso. Depois de alguns segundos ele fechou a cara, com a mesma expressão seca de sempre, mas de seco ele não tem nada, é bem safado mesmo... pelo menos comigo.

— Bom, antes de começar a aula, quero que recebam uma... antiga aluna que está de volta. — Chanyeol falou tomando minha atenção, ele fez um sinal para que ela se apresentasse, pensei que fosse novata...

— Bom dia, meu nome é Bae Irene, estudei aqui ano passado mas tive que ir embora, cuidem bem de mim. — Ela sorriu como uma cobra atraindo sua presa. Não gostei dela, definitivamente não gostei dela.

— Bem vinda de volta, pode se sentar ao lado daquela moça de cabelos ruivos. — Chanyeol falou apontando para minha direção, dai me dei conta que ele estava falando de mim. Ela se curvou e andou até a carteira ao meu lado. Virei meu rosto para frente, onde estava Chanyeol que já ia começar a aula, ignorando sua presença ali. Só ouvi uma  voz feminina dizer 'senti saudades'

A aula pareceu terminar mais tarde que o de costume, na hora que o sinal bateu juntei minhas coisas pretendendo sair de sala o mais rápido que podia, mas fui barrada por Chanyeol, que esperou todos os alunos saírem para mandar eu esquecer o que ele disse à uns dias atrás na enfermaria. Assenti e fui até meu quarto. Quando cheguei fui surpreendida por Sehun deitado na minha cama.

— O que você tá fazendo aqui? — Pergunto trancando a porta com rapidez. Ele não respondeu, levou um dos braços até a cabeça fechando os olhos tristonho.

— Sehun anda, sai daqui, se te pegarem nós dois estamos ferrados. — Fui até cama com determinação para tirá-lo dali.— S-Sehun...? — Ele me puxou pelo o braço me fazendo cair por cima de si.

— Fica quietinha. — Ele me apertou em um abraço, que logo desmanchei.

— O que você acha que tá fazendo? Quando te dei a intimidade de me abraçar assim? Já mandei você sair do meu quarto, a- — Parei de gritar quando vi uma lágrima boba escorrer pelo o rosto do agora moreno - ele pinta o cabelo de mês em mês, não sei como isso é possível - ele a limpou rapidamente tentando escondê-la.  — Ei, o que aconteceu? — Perguntei me abaixando para ficar do seu tamanho, já que agora ele havia se sentando na cama. Sehun me puxou novamente para seus braços mas agora me abraçou mais forte, senti alguma coisa molhar a parte traseira da minha roupa, deduzi ser lágrimas, nunca pensei que veria Sehun desse jeito.

— Por quê ela tinha que voltar? — Ele soltou um soluço.

— Quem Sehun? — Perguntei.

— Ela... Irene. — Senti uma ponta de ódio em seu tom.

— Você... conhece ela?

— Infelizmente.

— E,,, o que ela te fez?

Ele não respondeu, apenas ficou calado.

— Bom, melhor a gente sair daqui... o quarto não é só meu, esqueceu? Lá fora você me conta tudo, huh?

Ele assentiu se levantando no mesmo momento, agarrou minha mão e saiu do dormitório sem a menor descrição, me incomodei com os olhares julgadores que nos lançaram. Sehun continou andando segurado a minha mão, sem olhar para trás ou para os lados.

— Onde você tá me levando? — O perguntei, percebendo que ele estava nos guiando para fora do campus do colégio.

— Em lugar que nós vamos poder conversar em paz.

— Ok. — Decidi lhe dar esse voto de confiança, ele parecia sinceramente triste para ser uma armadilha.

Nós entramos na floresta e começamos a conversar.

— Então... me conta sobre essa menina. — O perguntei, ele abaixou a cabeça ainda caminhando.

— ... Eu nem sei por quê estou falando sobre isso com você.

— Porque... você confia em mim? — Ele soltou uma risada sem graça, parando e se encostando em uma árvore.

— Talvez. — Seus olhos pareciam duas luzinhas, brilhavam pela as lágrimas que ameaçavam cair.

— Por que você não começa por quem é ela?

— Uma vadia. — Nem deu pra imaginar...

— Me explica melhor, ainda não entendo...

— Só... continue a andar. — Ele seguiu seu caminho, ainda não sei para onde ele está me levando.

Sehun entrelaçou nossos dedos caminhando um pouco mais rápido e com cuidado, tinha várias pedras pelo o caminho estreito de um lago cristalino, muito bonito por acaso. Andamos mais um pouco, quanto mais andávamos mais eu sentia uma sensação estranha, estranha e ao mesmo tempo reconfortante, um sentimento nostálgico tomou conta de mim, junto com o de medo. Paramos em frente a uma grande árvore com pétalas rosas, a coisa mais linda. Porém as pétalas caiam vagarosamente no chão, me deu impressão de uma árvore triste, parece bobagem mas não...

— Onde nós estamos? — Perguntei.

— ... Você não lembra desse local?

— Eu nunca vim aqui. — Respondi.

— Tem certeza que não?

— Tenho, por que está fazendo essas perguntas?

— Vamos Rosé, tente lembrar.

— Lembrar de que Sehun?

— ... esqueça...

— Você é muito estranho. — Ele sentou no tronco da árvore pegando um pequeno galho caido no chão. — Agora você vai me dizer por que chorou?

— Tsc. — Ele fez uma cara de arrependido, bravo tbm. — Eu sou um fraco mesmo.

— Não fala isso. Todos nós sofremos, o choro é uma forma de se aliviar. — Sorri e sentei ao seu lado esquerdo. Aquela parte da floresta era mais escura, parecia que nós estávamos no crepúsculo, mas ainda era meio dia, ou 13 horas, por ai. — Ela era... sua namorada? — Perguntei de vez.

— Quase isso. — Respondeu num sussurro. — Ela nos enganou... eu bem sabia do que ela era capaz, mas preferi me cegar e confiar no amor. — Ele riu tristonho. — Mas pelo menos eu não errei sozinho, a culpa foi deles, eles que se enganaram, idiotas. — Partiu o fino galho em dois.

— "Eles" quem?

— ... ninguém.

— Qual é Sehun? Eu não gosto de insistir nas coisas, mas você sempre começa com uma conversa e não termina, fala coisas sem sentidos e não explica, por que não joga logo na rodinha? Odeio mentiras, e odeio quando omitem coisas pra mim.

— Talvez você não precise saber, melhor, não deve. — Ele respirou fundo e soltou o ar com devagar.

— Me explica, minha cabeça fica uma confusão. — Disse fazendo cara de chateada.

— Ah Rosé...

— Por que você fala tanta coisa sem sentindo? — Bufei.

— Não são sem sentido, se você fosse mais esperta já teria descoberto a verdade.

— Você tá me chamando de burra? E que verdade?

— Desculpe bebê, acho que errei ao me referir à você assim, esqueci que é difícil descobrir algo desse tipo quando não se tem contato ou ideia alguma do que seja.

— Você tá me irritando.

— Eu? Mas o que eu fiz? — Ele perguntou fazendo biquinho e aproximando seu rosto do meu. Ele adorava me provocar. — Você não sabe da sorte que tem por ter tudo e mais um pouco, pena que não pode desfrutar por ser tão burrinha... opa.

Ele ia dar um tapa na cara dele mas ele segurou minha mão me fazendo ficar por cima de si, ele ria e eu corei de raiva. Sehun me puxou de uma vez para seu colo me agarrando por trás, eu ri de leve e fiquei em uma posição confortável, vamos aproveitar que o sr. pervertido não está falando nada malicioso.

— Diga Rosé, você já sofreu por amor?

— Por que você quer saber?

— Só responda.

— .......Já...

— É mesmo? O que aconteceu?

— Ele não era uma boa pessoa, nessa época eu era mesmo burra, muito.

— Ele não soube te aproveitar?

— Pelo o contrario... ele se aproveitou de mim muito bem. — Senti uma lagrima fina e idiota cair.

— Hum... não chore, você não faz tipo.

— Tipo de quê?

— Que chora por menino. — Ele afundou sua cabeça nas minhas costas.

— Eu não estou chorando... só uma lágrima que escorreu. — Falei com as sombrancelhas baixas.

— Claro... — Ele riu de leve e me apertou em um abraço. — Ah... esse garoto que você diz é realmente idiota, perdeu a oportunidade de ter seu corpinho nu só pra ele.

— Começou. — Me levantei rápido de seu colo fazendo cara de brava. — Safado.

— Eu sou um anjo... menos na cama, ai...

— Argh. — Empurrei seu corpo para trás, Sehun apenas ria de toda situação.

— Era brincadeira bebê, volta aqui. — Ele tentou me trazer novamente para seus braços mas o impedi. — Chata. — Ele fez uma careta que eu retribui com muito prazer.

Dei uma olhada por todo o lugar.

— Afinal, onde nós estamos? Você ainda não disse.

— Em uma floresta perto de uma árvore.

— Haha. Juro que dou um chute no meio da suas pernas se não me dizer logo. — Bufei.

— Senhor, ok, ok. É só uma árvore de lotus no meio da floresta.

— Isso eu já percebi.

— Então?

— Sério Sehun, fala.

— Hum... essa árvore tem ligação com o coração do reino, está vendo essas pétalas caindo? — Eu assenti. — Quer dizer que o pais não está em harmonia.

— Você acha que pode acontecer algum tipo de guerra?

— Se a verdadeira não for protegida, sim.

— Hã?

—  Ai ai...

Resolvi deixar pra lá, acabei de comprovar; Sehun não tem os miolos no lugar.

— Você cada minuto fica mais esquisito. — Bufei sentando ao seu lado novamente.

— Esse lugar é tão puro não acha? — Ele perguntou, senti o local ser clareado de acordo com o horário, um sol mais quentinho de inverno tomou conta.

— É sim... tem um ar tão reconfortante, sinto um frio na barriga tão nostálgico... — Confessei, ele me olhou curioso.

— Falando sério, super sério, você é linda. — Ele sorriu simplista.

— ... Obrigado...?

— Sabe... esse foi um dos últimos lugares que ela esteve.

— Ela quem? E juro que se você vier com incógnitas...

— Calma bebê, você não deixa eu terminar... a rainha Bora.

— Bora? Quem é?

— Hum? Antes eu achava que você era burra, agora você é uma burra sem cultura.

— Você tá me estressando Sehun... — Cruzei os braços.

— Ah, ah, Bora foi a última rainha pura.

— Eu pensei que o nome dela fosse BoA.

— Essa era a mãe dela. Você não sabe o nome da su-... nossa rainha...

— Ela morreu Sehun, tecnicamente não é mais rainha.

— Mesmo que minhã irmã vá se casar com um dos príncipes atuais, ainda prefiro os puros, da primeira geração.

— Hoje não existe mais nenhum vivo, então não tem como você preferir.

— "Preferia"?

— Você era só um bebê quando eles morreram...

— Você é muito chata. — Bufou.

— Hum... eu nunca vi fotos deles em nenhum lugar...

— Dos reis?

— Sim...

— O rei atual proibiu a circulação de fotos, proibiu tudo relacionado e eles.

— Que pena, queria saber como eles eram, minha mãe falou uma vez que eram lindos.

— Eu tenho uma foto deles aqui, você quer ver? — Sehun me perguntou.

— Sim. Mas... por que você tem uma foto deles na carteira?

— Para não perder, eu sou um pouco irresponsável nesse quesito... E ela é especial, veio diretamente de suas mãos, foi encontrado no quarto deles em uma caixinha...

— Como você tem acesso a tudo isso?

— Como diria você, longa historia.

Ele pegou a carteira e abriu, tirou dos bolsinhos uma foto.

— Aqui. — Ele a colocou em minhas mãos, na foto tinha um casal aparentemente feliz, eles estavam com uniformes escolares, no fundo parecia a... escola? Eles devem ter estudado lá, a mulher, mulher não, garota, ela era muito jovem, dava uns 17 anos, tinha o cabelo castanho-claro  e comprido, já o menino com um olhar sapeca tinha o os cabelos curtos e loiros meio bagunçados e um excesso de bochecha extremamente fofo, e lindo, me lembrava Baekhyun, ele era bem jovem também, em baixo tinha escrito 'Bora (coração) Kihyun com uma caneta preta.

— Eles realmente são bonitos. — Não menti, Bora era maravilhosa e Kihyun era não literalmente um príncipe, mesmo literalmente sendo (a: q?).

— Hum... sim. Acho melhor voltarmos para a escola agora, dá tempo de pegar a 3° aula.

— Você preocupado com as aulas? Resolveu tomar vergonha na cara e ser aluno exemplar?

— Eu sou um aluno exemplar, sempre fui.

Nós voltamos para a escola rindo, não conhecia ainda esse lado de Sehun... que eu adorei.


Notas Finais


como prometido um especial com o sehun szsz
o que acharam? rs
queria lembrar que os reis não foram inspirados em nenhum k-idol, surgiu a imagem deles na minha frente, tá, o Baekhyun serviu de inspiração pro kyuhyn mas não precisam imaginar como fosse ele, só se quiserem pq né.
e a bora tirei de minha mente, completamente.
vocês vão entender melhor tudo nos próximos capítulos, bjo


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