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História A school from another world - EXO - Amigo entre aspas


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


Leiam as notas finais, é importante!

Capítulo 30 - Amigo entre aspas


Fanfic / Fanfiction A school from another world - EXO - Amigo entre aspas

*Rosé PoV On*

Minha cabeça doía muito, abri meus olhos e me deparei com um teto totalmente branco, virei o rosto e percebi que estava na enfermaria, ouvi a porta ser aberta revelando Chanyeol.

— Ow, você já acordou?

— O que aconteceu? — Perguntei meio confusa, as lembranças não estavam bem organizadas na minha cabeça.

— Depois que Baekhyun te deixou na entrada para os calabouços você desmaiou e bateu com a cabeça no chão, por sorte não aconteceu nada de muito grave. — Ele respondeu colocando uma das mãos no bolso da calça.

— Hm...

— Está sentindo alguma dor?

— Sim, mas... e Baekhyun?

— Ele está bem, não se preocupe.

— Machucaram ele?

— Sim, como já disse, ele se encontra bem, só foram ferimentos leves. E você, se sente bem?

— Mais ou menos. — Falei me sentando na beirada da maca, com os olhos fechados.

— A diretora falou que vocês não vão ser castigados por desobedecer a regra que os proibiam de entrar ali, porque foi caso de emergência.

— Ainda bem. — Suspirei. Comecei a ficar tonta, via tudo turvo e fora de proporção, não entendia o que Chanyeol falava, consegui ver seus braços estendidos vindo em minha direção, depois só vi uma tela preta, alguns segundos depois recuperei a noção, estava no chão e Chanyeol ao meu lado. — Eu-u.

— Você está bem? — Ele perguntou pela a terceira vez.

— N...ão.

Ele tentou me erguer, mas não conseguiu, eu estava dura que nem uma pedra, eu queria ajudá-lo, mas no momento não sabia como controlar meu próprio corpo.

— Vamos pequena, levante. — Quando Chanyeol falou isso meu corpo travou de vez, um flash de luz branco passou diante meus olhos, uma voz diferente, também masculina, sibilou a mesma frase.

Eu arregalei os olhos, Chanyeol até tentou se desculpar mas eu me levantei e, pretendia sair correndo, mas ele me segurou.

— Ei... — Não sei de onde tirei força, mas puxei meu braço e, dessa vez, sai correndo. — Roseanne, onde você vai?

Sai da escola com olhares em mim, mas não liguei, continuei correndo, entrei na floresta e fiz a mesma coisa, as árvores me atrapalhavam, de vez em quando caia nas raízes das plantas, mas me levantava e continuava meu caminho.

"Por que eu estou correndo?"
"Por que eu estou correndo?"
Pensei durante todo o trajeto, meu corpo só mandava eu correr, nem eu mesmo sabia pra onde ele estava me levando.

Depois de uns 10 minutos correndo, avistei uma árvore bem grande, a mesma que Sehun havia me apresentado outro dia.

Eu parei e a observei atentamente.

-Vamos pequena, levante, nós precisamos ir.
- Não quelo.
- Prometo que nós voltamos, se não formos agora a mamãe vai brigar com a gente...

Eu me aproximei da arvore e cai no pé dela, sentia umas pontadas ferventes na minha cabeça.

- O que ele queria com você?
- Me ameaçar, mas não precisa se preocupar, eu vou resolver tudo.

Varias imagens e conversas paralelas começaram a rodear minha mente.

- Mas amor, e ela? (Voz masculina)
- Nós deixamos com o Jinyoung. (Voz feminina)
- Seria muito incômodo...
- Ele adora cuidar dela, e já me falou que não se importaria.
- Não sei...
- É só o final de semana, vamos relaxar um pouco.

Não sei se estava ficando louca ou algo desse tipo, mas juro que vi uma mulher fazendo carinho em uma criança em seu colo, e um homem hesitante ao seu lado, porem não conseguia ver seus rostos.

Acordei de meus devaneios por uma fala rouca, me virei para frente e vi Chanyeol lá parado.

— Por que você saiu correndo? — Ele me perguntou.

— Eu não sei... Eu- — Chanyeol começou a investigar o local com os olhos.

— Eles me trouxeram aqui uma vez. — Ele disse sussurrando.

— Q-quem?

— ... Ninguém, o que está fazendo aqui?

— Eu não sei, meu corpo me trouxe até aqui.

— Seu corpo age conforme você queira.

— Não, não. Não seu explicar, eu... — Coloquei as mãos na testa e encarei o chão, eu estava ofegante, por um motivo que não sei.

— Não foi por eu ter te chamado de pequena, certo?

— Não, eu só... aconteceu tantas coisas nesses últimos meses, meus planos eram de ser uma aluna normal, me formar e depois conseguir um emprego digno, mas as coisas estão se desviando do caminho, eu estou me desviando, o realmente não faço ideia de o por quê eu, por que eu tenho que passar por tudo isso.

— ... Por que você não me conta?

Comecei a contar tudo que aconteceu desde que cheguei aqui, e deixei bem clara a parte do 'No começo meu professor agiu como um idiota' , não falei pra ele que Sehun tentou me matar ou da fênix. nem citei o nome de Baekhyun, apenas disse 'um menino'.

Ele deixou eu falar eu falar tudo, sem me interromper.

— Alguem se passou por mim e você ficou calada?

— Bom... — Ele estava com uma cara de "Você não tem juízo garota?"

— Não vou brigar com você agora pelo o seu estado, depois conversamos sobre isso.

— Obrigada...

— Bem... sobre minha parte do começo, eu realmente sinto muito...

— Você não disse que deixaria de se chamar Park Chanyeol quando se desculpasse com algum aluno?

— Não lembro de ter falado isso.

— Pois eu lembro muito bem, eu que escolho seu novo nome.— Ele revirou os olhos, era um tanto... engraçado ver ele fazendo isso. — Hum... vai ser Park... Shih-tzu.

— Eu não vou me colocar um nome de cachorro.

— Que pena, são tão fofos.

— Você acha tudo fofo.

— Hum... — Eu fiz careta. Não segurei a vontade e levei minhas mãos à suas orelhas... grandes,

— O que você está fazendo? — Ele pareceu constrangido, mas não corou, como eu faria, Park Chanyeol é realmente um homem difícil de se intimidar.

— Nada ué... é só que você tem orelhas engraçadas. — Mordi o lábio inferior em um tom de brincadeira, ele ergueu uma das sombrancelhas.

— Vamos voltar pra escola, você vai descansar e amanhã nós conversamos sobre certos ocorridos... — Ele disse se levantando e estendendo a mão para me ajudar a levantar.

— Vou avisando que se você me castigar, eu não vou ficar o dia arrumando livros em prateleiras.

— Agora que eu sei que você não gosta vou fazer isso mesmo.

Eu fiz uma careta, ele sorriu de canto.

— Você não gosta de sorrir?

— ... Não.

— Sei, aposto que você segura o riso só pra ficar com pose se professor durão.

— Não diga besteiras.

— Não é besteira. — Eu falei, Chanyeol voltou a se sentar ao meu lado. — É a verdade.

— Eu só não tenho motivos pra sorrir, diferente de você que ri até do vento.

— Eu?

— Sim, quando eu mando vocês fazerem as atividades, você olha pra janela e começa a rir.

— É que eu... — Comecei a rir me lembrando de algumas vezes que fiz isso. — Pera... você presta tanta atenção em mim assim.

— Não, você que chama muita atenção.

— Hum... Eu sei que você pediu que eu esquecesse essa história mas... como era a relação diária com seus pais?

Ele fechou a cara instantaneamente, começou a olhar um ponto qualquer da paisagem.

— ... Não acho que seja da sua c-

— Eu contei o que aconteceu comigo, e não fui grossa, será que você podia ser educado e me contar? — Ele voltou a me olhar, fez uma leve careta, que eu ri baixinho.

— ... Eu tinha 2 anos quando meu pai descobriu que... minha mãe estava grávida, de outro homem, depois dai meu mundo desmoronou, eles brigavam de vez em quando, mas depois disso as brigas começaram a ser constantes, não pegaria bem para a imagem do meu pai, então ele preferiu continuar o casamento no papel, porque não existia mais amor ali. O tempo passou e meu pai começou a beber muito, com isso a agressividade veio, sempre que ele ficava com raiva eu... acabava sendo um tipo de... travesseiro para ele bater e se aliviar. Quando eu tinha 8 anos ela foi embora, não mudou muito na minha vida, ela nunca fez nada por mim, ou demonstrou amor, meu pai não assumiu seu filho, ele morava com o pai verdadeiro, a mamãe sempre ia visitá-lo, creio que ficou por lá durante o processo de divórcio, mas depois foi morar em um bairro luxuoso no centro, tudo a custas do meu pai. A sua agressividade aumentou, eu não sabia o que ele tinha se tornado, nem eu. Ele me fechei completamente, quando entrei na escola só o via nas férias, que era um alivio. Mesmo fazendo muitas amizades, ainda me sentia só, desprezado. Quando eu tinha uns 15 anos eu tive uma briga muito feia com ele, então sai de casa, havia cansado de tudo aquilo. Pelo menos a minha mãe pagou a escola, única coisa que ela fez por mim depois de me fazer nascer. Ele de vez em quando aparecia por lá, só para me atormentar. Confesso que tinha pesadelos com ele. Depois de um certo tempo, consegui uma certa fama por, honestamente, ser um feiticeiro incrível. Ganhei nome e respeito, depois disso minha mãe tentou se aproximar de mim novamente, mas a ignorei completamente.
Aconteceu tantas coisas, mas sempre, foi só eu... Na verdade, tinha uma pessoa. Mas ela não era bem o que eu imaginava.

— Uma mulher? — O perguntei, tentando processar tudo que ele tinha dito, era muito informação de uma vez.

— Não, um amigo. — Ele respondeu com os olhos tristonhos, fiquei com muita vontade de o abraçar. — Amigo entre aspas. — Suspirou.

— Você falando isso, me fez lembrar de uma coisa.

— O quê?

— Quando eu te vi pela a primeira vez, tive a impressão que te conhecia, e estava certa.

— É?

— Sim, você ganhou o campeonato de Obsidian 3 vezes. Eu com minha curiosidade, fui olhar uma revista, e você estava lá, entre os denominadores mais fortes da nação. — Fiz um bico, como se estivesse com inveja.

— Eu sei... — Ele sorriu.

— Ah você sorriu. — Dei um pulinho e comecei a roçar minha cabeça em seu ombro, com um sorriso bobo.

— Não... faça isso, por favor. — Ele pareceu meio constrangido, que fofo. — Pare Roseanne. — Falou com a voz séria. — Agora vamos.

Chanyeol se levantou e me puxou com ele.

— Mais uma coisa...

— O quê? — Perguntei.

— Como você conseguiu desfazer as barreiras mágicas?

— Que barreiras?

— Essa árvore leva ao coração do reino, ela é protegida com barreiras.

— Sério? Não tinha barreira nenhuma... — Eu disse, talvez Sehun tenha as tirado.

— Hum... estranho.

Nós estávamos quase entrando no monte de árvores, até que senti uma pontada na cabeça, acabei me desequilibrando, e Chanyeol me segurou.

— Você está bem? — Ele perguntou, com o rosto bem próximo ao meu.

— De verdade... não.

— Melhor... nós... — Ele falava pausadamente me olhando fixo nos olhos, retribui seu olhar. Senti uma tontura e os fechei (N: fechou os olhos) movendo um pouco a cabeça para o lado.

Eu abri meus olhos e encarei Chanyeol, nossos corpos estavam grudados, seu rosto estava à uns centímetros do meu.

Fiquei sem reação quando ele inclinou a cabeça para baixo e começou a se aproximar de mim. Pisquei algumas vezes para saber se aquilo estava mesmo acontecendo, e sim, estava.

Ele roçou nossos labios meio hesitante, meu corpo gelou quando senti a pressão que seus labios faziam nos meus. Fiquei mais vermelha que um tomate, mas acho que ele não percebeu pois tinha fechado seus olhos. Meu professor estava me beijando, dessa vez eu tinha certeza que era ele, o que faz se tornar mais errado.

Chanyeol pediu entrada com a língua, eu cedi, em um ato de loucura, nem ele mesmo sabia o que estava fazendo, imagina eu.

Um arrepio foi sentido por todo meu corpo quando sua lingua adentrou minha boca, eu já tinha perdido completamente o juízo, devia parar o beijo naquele momento, mas não consegui.

Me cedi por completo, coloquei minhas mãos em sua cintura e fiquei nas pontas dos pés para facilitar tudo, já que ele era muito alto.

Ele controlava o beijo delicadamente, antes de afastar nossos labios, ele mordeu meu lábio inferior, sem força, que me fez arrepiar novamente.

Ele não olhou pra mim, nem falou nada, só me abraçou e afundou sua cabeça no meu pescoço, eu não fazia questão de olhá-lo, estava com muita vergonha.

O que nós fizemos?


Notas Finais


Então gente, vocês gostaram?

Importante: Vamos lá, a fanfic tá ficando grande (de capítulos), e agora que tá na metade da historia, o que vocês preferem; Capítulos mais longos, 2 vezes por semana (ou só 1), ou assim como eu faço, só que a fanfic vai ficar extensa, vocês decidem sz.

Desculpem os erros, não revisei.


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