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História A school from another world - EXO - Ensurdecedor


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


Capítulo mais grandinho pra vocês, foi muito difícil prosseguir depois dos tiros que bts me deu, que comeback lindo, meus bebês, e aquele recorde senhor, levei um susto quando acordei de manhã e tinha mais de 5m de views, enfim, espero que gostem sz.

Capítulo 31 - Ensurdecedor


Fanfic / Fanfiction A school from another world - EXO - Ensurdecedor

— Você sabe que isso foi errado, certo? — Sussurrei.

— Sim... — Chanyeol respondeu no mesmo tom.

— Então... o que nós fazemos agora?

— Nada. — Ele continuava me abraçando. — Vai ser nosso segredo, agora volte para a escola.

— Ok... e você?

— Vou logo atrás de você.

Ele não queria que nos vissem chegar juntos, poderiam pensar besteiras e ficar fofocando, não que eu me importe muito, mas ele é o professor...

Eu separei nossos corpos e segui meu caminho, olhei para trás e Chanyeol ainda estava de costas, com a mão esquerda no bolso da frente, ele olhava para o chão pensativo, devia estar pensando o mesmo que eu.

Agora foi diferente de quando aquela pessoa me beijou na enfermeira, talvez no fundo eu sabia que não era ele, porém, isso foi um erro, como tudo que eu faço nessa escola, tudo é errado. Não pela diferença de idade, ele é meu professor, meu professor. Se descobrirem eu posso seu expulsa e ele pode perder o emprego.

Isso não vai acontecer de novo, não. O melhor é esquecer.

"Por que tudo tem que acontecer comigo?" Perguntei a mim mesma.

Demorou quase 30 minutos para eu voltar à escola, acho que corri muito rápido, por isso cheguei na arvore tão ligeiro.

Meu corpo estava estranho, não sei bem como, mas sentia uns friozinhos na barriga, braços e pernas, minha cabeça parou de doer, mas ela parecia querer tentar lembrar de algo, toda aquela paisagem era nostálgica pra mim.

As miragens que eu tive na árvore vieram a toma, o que eram elas? So miragens mesmo? Pareciam tão reais, como lembranças, mas eu não conhecia aquelas pessoas, suas caras estavam turvas mas suas vozes... me davam tranquilidade, mas ainda não me recordava de nada. Seria a voz da minha mãe e pai jovens?

Não sei por qual motivo, mas pensei em Sehun, ele sabe de muita coisa, talvez me explicasse essas coisas ou... eu poderia ter falado com Chanyeol...

Quando cheguei no campus da escola, por acaso, vi Sehun subindo o montinho que ia para o edifício do colégio, não pensei duas vezes e o segui. Ele foi até o pátio, e eu junto, quando sentou em uma das mesinhas, eu corri e sentei na cadeira do lado aposto, ficando de frente a frente com ele.

— Desculpe bebê, não estou com cabeça hoje p-

— É importante, eu preciso da sua ajuda. — Falei com uma expressão seria.

— O que aconteceu?

— Bom, sabe aquele lugar com a árvore grande que você me levou outro dia? — Ele assentiu. — Então, eu voltei lá e... não sei bem, eu vi umas coisas...

— Como assim? — Ele desfez sua pose de desinteressado, ficando com uma expressão seria como eu, e curiosa.

— Não sei muito bem. — Suspirei. — Eu comecei a imaginar umas cosias, mas... pareciam mais lembranças.

— E como elas eram? — Sehun perguntou, eu o contei por cima.

— ... eu não consegui ver os rostos deles, estava tudo turvo. — Terminei minha explicação.

Sehun ficou pensativo, eu até ia perguntar se ele sabia o que essas cenas significavam, mas avistei Baekhyun mexendo em seu armário, preferi lhe agradecer logo, do jeito que eu sou ia acabar esquecendo.

— Já eu volto. — Disse a Sehun e me levantei indo até Baekhyun.

— Bom dia.

— O que de bom tem hoje? — Baekhyun respondeu em um tom... grosso.

— Não seja grosso, eu só vim te agradecer.

— Não foi nada.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não. — Ele praticamente gritou, fechando o armário com força.

— Olha não grita comigo. — Felei em um tom alto, ele não prestou muita atenção, começou a olhar a figura que se aproximava. Irene passou por nós, mas pareceu não ver que estávamos lá, quando me dei conta percebi que ela estava indo na direção de Sehun.

Baekhyun deu um soco no armário, amassando de leve, depois se virou indo embora.

— Vai embora mesmo, sr. Byun Bipolar. — Falei em um tom alto.

"Depois fala que me ama."

Me virei e vi Sehun e Irene conversarem, ele estava com a cara fechada e ela se exibindo, meu sangue ferveu.

Caminhei até a mesinha que eles estavam, a garota me lançou um olhar mortal.

— Com licença, mas eu preciso falar com o Sehun. — Falei fazendo um sinal com a mão para que ela saísse.

— No momento ele está ocupado falando comigo. — Irene respondeu, enfatizando o 'comigo'.

— Não sei se você percebeu, mas eu estava conversando com ele primeiro,

— Sim, mas você foi falar com Baekhyun, saiu pra namorar perdeu o lugar... literalmente. — Ela disse cruzando as pernas.

— Filha eu quero falar com o Sehun, pode ficar com o meu lugar e patio todinho pra você. — Peguei no braço do Sehun tentando o puxar, mas a cretina o puxou de volta para a cadeira.

— Você não escutou? Ele está falando comigo, depois você conversa com ele.

— Se você ainda não entendeu, eu quero falar com ele agora.

— Não precisam brigar por mim garotas, eu sou de todas. — Sehun falou, parecia se divertir com a situação.

— Cala a boca. — Dei um tapa no ombro dele.

— Vem me calar. — Ele retrucou fazendo biquinho.

— Hum... deixa que eu calo. — Irene falou pulando no colo do Sehun, ela jogou o cabelo pro lado e começou a beijá-lo.

— Ahrr. — Fiz uma careta ao ver a cena, ele nem mesmo à impediu, pensei que ela tinha o feito sofrer, por algum motivo fiquei com muita raiva, os alunos que estavam por perto começaram a fazer barulho e rir da cena, com aquele tom de safadeza.

Eu sai dali batendo o pé com força sem olhar para trás.
"Que se casem e tenham 50 filhos."

— Ai. — Sem perceber, acabo esbarrando em alguém.

— Descul...pa. — Me surpreende ao ver Seohyun, faz tempo que a gente não se fala.

— Rosé... tudo bem... Eu ouvi que você tinha passado mal no... jardim? Não sei bem, você tá... melhor?

— Hum? Ah... sim , estou sim. — Sorri.

— Que bom...

— Por que você parou de falar comigo? — Perguntei de uma vez, queria esclarecer tudo, eu realmente gostava se Seohyun, só queria entender o por quê ela fez isso.

— Bom... eu fiz uma coisa não muito legal...

— Eu faço coisas não muito legais o tempo todo.

— Mas é diferente... — Seu rosto ficou vermelho do nada, acho que ela estava com vergonha.

— ... Por que você não me conta então? — Propus.

— Não sei se você iria me perdoar...

— Exatamente, você não sabe. Vamos no meu quarto e você conta tudo.

— Ok...

Nós fomos até meu quarto, quando entrei levei um breve susto, tinha uma terceira cama no fundo do quarto, um tanto próxima da minha.

— De quem é essa cama? — Perguntei a Lisa que estava deitada na cama folheando uma revista.

— Irene, ela vai dormir aqui com a gente a partir de hoje.

— O QUÊ?

— Isso mesmo, hihi.

— Não, tem os quartos de cima pra ela ficar, estão vazios.

— Não estão mais, parte do dormitório feminino da casa obscura foi destruído, boa parte das meninas já ocuparam a parte superior.

— Não acredito.

— Acredite.

— Puts, não tinha outro quarto para com ela dividir?

— Ter até tinha, mas como ela minha amiga, insisti que ficasse aqui.

"Mas que droga"

— Você não gostou? — Ouvi a maldita voz da Irene atrás de mim.

— Eu adorei. — Sorri forçado.

— Que bom, pois eu tambem adorei. — Ela falou indo em direção a sua cama, e se deitando nela de bruços.

Lisa foi até ela, as duas começaram a conversar baixinho. Puxei Seohyun até a parte superior do quarto.

— Você sabe o que essa Irene fez com o Sehun? — Perguntei em tom de voz baixo.

— Não, mas eu já ouvi umas histórias dela e Baekhyun.

— É? Me conta.

— Eu não sou a pessoa certa pra contar, o Taeyong amigo dele pode te explicar melhor, fala com ele.

— Ok... mas então, o que você tinha pra revelar? — Perguntei.

— Bom... — Ela respirou fundo. — Sabe aquelas coisas que eu falei sobre o Kim?

— JongIn? Sim.

— Então... eu menti, eu... bom...

— Eu sei. — Revirei os olhos.

— Sabe?

— Sei, você falava muitas coisas controversas. Só queria saber o motivo.

— Eu nunca te contei mas... mas... eu gostava do seu irmão... — Ela escondeu a cara nos braços envergonhada.

— Ele te pediu pra fazer isso? — Saquei.

— S-sim.

— Tudo bem, tá? Já passou, claro que não foi uma coisa legal da sua parte, não vou mentir falando que continuo confiando em você cem por cento, mas a gente vai por passos pequenos. — Sorri.

— Sério? — Perguntou levantando a cabeça.

— Sim!!

— Obrigada. — Ela falou me abraçando, queria muito aquilo, estava carente, talvez por isso tenha perdoado ela tão fácil.

— Ei. — Ouvi um chiado de cobra, que fez Seohyun e eu nos separarmos. — Preciso falar com você.

— Eu não tenho nada pra falar com você Irene.

— Quero conversar civilizadamente, pode ser? É importante. —  Bufei, não queria ir, mas minha curiosidade não permitiu.

Eu desci até o andar inferior do quarto, onde ela estava, nós saímos do quarto e fomos até o banheiro feminino, perto do pátio.

— Então? — Perguntei.

— Calma...

— Fala logo, minha cota de paciência com você se esgotou.

— Ui... pelo o que eu me lembre, eu mandei você ficar bem longe do Sehun.

— Pelo o que me lembre, você não manda em mim.

— Você não sabe com está mexendo Park.

— Acho que o certo seria no que, não com quem...

— Não importa, esse é o último aviso que te dou.

— Olha, baixa sua bola, eu falo com quem eu quiser, na hora que eu quiser, se eu quiser, você não é ninguém pra me impedir de fazer algo.

— Minha querida, eu sou filha de um dos líderes do governo, braço esquerdo do rei, eu tenho poder o suficiente pra te mandar pra fora do colégio. — Ela sorriu com uma expressão um tanto, fofa? Ela é algum tipo de maniaca? — Você não passa de um simples ninguém.

— Você poderia ser filha do próprio rei, mas ainda não teria nenhum direito sobre o que eu faço, e... não se pode expulsar alguem que não fez nada.

— Mas você vai fazer Rosézinha.

— Oi? — Ela sorriu debochado.

A doida começou a se bater e a se arranhar.

— O que você tá fazendo?

— Ahh! Rosé para por favor. — Ela puxou os próprios cabelos.

— O-o que?

Ela ficou gritando por mais uns segundos, depois se ajoelhou na minha frente, eu não sabia o que fazer.

— Para com isso maluca... — Falei.

A cara dela estava toda vermelha, acabei dando um pulinho pra trás quando vi a porta do banheiro ser praticamente derrubada.

— O que você fez Rosé? — Baekhyun perguntou, correndo até a garota no chão.

— Baekkie. — Ela se levantou e deu um abraço nele. — Olha o que ela vez comigo. — Choramingou.

— Own... O que você tem na cabeça? — Baekhyun perguntou em um tom raivoso.

— EU? Essa loca que começou a se bater, eu tava aqui no meu canto... Mas se ela queria que eu te batesse de verdade era só falar, não precisava fingir, eu hein...

— Quanta barbaridade... só por que eu falei que o cabelo dela tava seco e indiquei um cabeleireiro, ela ficou toda nervosa.

— Jesus...— Suspirei. — Você não acreditou nela, não é? — Perguntei a Baekhyun.

— Eu nunca achei que você seria tão ridícula assim. — Ele falou abraçando Irene.

— Eu, ridícula? Você é idiota ou o quê? Argh. — Bufei e sai do banheiro batendo o pé.

Fui até a biblioteca e subi no andar superior, fui para os fundos da sala, sentei entre duas estantes, ninguém me veria ali.

"Ah eu te amo" "Eu gosto muito de você" "Você é meu primeiro amor" "Numa sente por ninguém o que eu sinto por você" Baekhyun é tão falso quanto DVD pirata.

Ah mas aquela vagabunda me paga, não acredito que ele acreditou nela, é um tapado mesmo. Todos os meninos dessa escola são, todos, todos.

— ... todos, todos, todos. — Pensei alto, batendo o pé em uma das estantes.

Fiquei mais um tempo ali, pensando em tudo que tinha acontecido, será que ela iria falar algo para diretora?!

— Sra. Roseanne Park. — Ouvi meu nome, minha pergunta foi rapidamente respondida, me levantei e fui até onde o som da voz parecia vir.

— Eu?

— A diretora quer falar com você. — Era a professora de botânica, Suzy.

— Ok... — Respirei fundo e caminhei até a diretoria, cheguei lá,' avistei Irene sentada em uma das cadeiras, com a cara de choro.

— Sra. Park, pode se sentar. — A diretora, Sra. Yubin falou, olhei para o lado e Chanyeol estava sentando em uma mesinha, nos observando.

— A sra. já deve saber o porquê de estar aqui.

— Sim...

— Então poderia começar a se explicar.

— É tudo mentira, essa doida começou a se bater e depois colocou a culpa em mim.

— Que calúnia, tenha pelo menos a decência de falar a verdade. — Irene praticamente gritou enxugando lágrimas, falsas, que escorriam por seu rosto.

— Cala a boca cretina.

— Sra. Park. — A diretora me repreendeu.

— Mas é mentira, eu juro que não bati nela.

— A Senhorita Irene já é uma velha aluna, eu a conheço o bastante para dizer que ela não faria uma coisa dessas.

— Claro que não. — Irene fechou a cara.

— Ah me poupe. Fala logo o castigo.

— Hum... a senhora está suspensa durante uma semana, vou permitir que fique aqui no colégio, mas tome cuidando com o que faz.

— Só isso?

— ... Sim, porém, o professor Chanyeol vai ter uma conversa... psicológica com a senhorita.

— Argh, tudo bem, posso ir?

— Pode.

Me levantei de uma vez da cadeira, saindo da diretoria.

Ouvi passos me seguindo, não virei, só continuei a andar, estava com muita raiva.

Em um pulo rápido, Chanyeol me alcançou, caminhando ao meu lado.

— Olha, vou repetir, eu não fiz nada. — Disse sem ao menos deixá-lo falar, estava com raiva.

— Hum... Não importa, eu tenho que fazer meu trabalho.

— Não pode ser mais tarde essa conversa?

— Não. Vamos até a biblioteca.

— Sério Chanyeol? Não dá pra ser mais tarde?

— Aah, já disse que não. — Falou em um tom impaciente, quase gritando, que me fez dar um pulinho.

— Tá já entendi.

Nós fomos até biblioteca, mas... entramos em uma salinha, ela era meio escura, havia algumas jenelas mas ainda tinha um ar meio sombrio.

— Sente-se ai. — Ele apontou para uma cadeira que estava de frente para uma mesa.

— Ok.

— Pronta?

— Sim.

— Me fale a verdade, ok?

— Ok...

— Você tem esse temperamento colérico e explosivo desde quando?

— Eu não tenho temperamento explosivo, eu não fiz nada com aquela vadia.

— É normal as pessoas agressivas negarem sua agressividade, raiva, frustração...

— Eu não sou agressiva. — Gritei.

— Estou vendo.

— Argh. — Comecei a bater o pé ligeiramente no pé da mesa. Ele anotava tudo em um caderno pequeno.

— Hum... ataques de ansiedade...

— O QUÊ?

— Você está muito magrinha... Tem problemas com distúrbios alimentares?

— Você tá brincando com a minha cara? — Joguei um livro que tinha em cima da mesa. Ele sorriu e fechou o caderno.

— Sim.

— Hum... então você acredita em mim?

— Talvez.

— Poxa, eu não fiz nada. — Respirei fundo.

— Por quê ela se bateria?

— Porque ela queria colocar a culpa em mim porque não fiz o que ela queria.

— Hum?

— Ahh, você entendeu.

— De qualquer jeito, preciso ter essa conversa com você.

— Tá né.

— Você tem alguma insegurança emocional?

— ... — Fiquei calada, na verdade, eu tinha, mas...

— Você está bem?

— N-não.

— Fale pra mim.

— ... É que... que...

— Que?

— Eu tenho... algumas inseguranças.

— Quais?

— Eu tenho alguns... problemas com confiança.

— Explique melhor.

— Eu não consigo confiar em pessoas... do tipo, meninos... namorar, e ... essas coisas. — Me encolhi.

— Aconteceu alguma coisa para você sentir isso?

— ... Bom...

— ...

— Um... menino... — Abaixei a cabeça.

— O que ele fez?

— É...

Eu não consegui falar, me levantei abrindo a porta para sair.

— Onde você vai? — Ele me puxou pelo o braço, fechando a porta novamente.

— P-pra... — Nossos corpos estavam colados igual hoje de manhã, dessa vez não.

Eu tentei me soltar mas ele não deixou.

Chanyeol colocou a mão sob minha nuca e puxou minha cabeça para mais próximo de si, porém, ele não me beijou, como eu esperava. Ele me abraçou.

— Não sei o louco que fez você sofrer, mas ele definitivamente não merece viver. — Sussurrou no meu ouvido, senti meus olhos marejados, mas não iria chorar, não mesmo.

Separamos nossos corpos quando ouvimos batidas na porta.

— Pode entrar.

— Com...licença. — Irene entrou toda feliz na sala, mas quando me viu desfez seu sorriso, fazendo careta. — A diretora mandou eu vir conversar com você.

— Pode sentar ali, já terminei com a senhorita Roseanne.

— Licença. — Sai de la com a cabeça baixa.

Enquanto voltava ao meu quarto, vários alunos olhavam pra mim, a notícia parece já ter se espalhado.

Sinto mãos frias na minha cintura, vejo que é Sehun e contínuo a caminhar.

— Você bateu mesmo na Irene?

— Não.

—  Que mentira, ela estava toda machucada, a escola toda já sabe, e não estão falando coisas muito boas sobre você não...

— Eu não ligo, e não foi eu, ela começou a se bater e colocou a culpa em mim.

— Sério?

— Sim.

— É bem tipico dela.

— Você acredita em mim?

— Claro, Irene é uma vaca, faz de tudo pra conseguir o que quer.

— Por que beijou ela então?

— Ela me beijou.

— Por que você deixou ela te beijar?

— Hum... ela continua tão bonita quanto antes, não ia recusar um beijo gostoso daqueles, já que você não quer me dar os seus.

— Idiota.

Fui para meu quarto correndo.

(...)

Era de manhã, as aulas começariam cedo, a diretora mandou avisar que a suspensão eu pagaria no próximo semestre, já que estávamos no último bimestre, e perto das provas.

Me arrumei, peguei meus livros e caminhei até a sala devagar, não tinha ninguém nos corredores, estava atrasada, mas não me importava com nada no momento.

— Com licença. — Pedi e Chanyeol concedeu, claro que não perdeu seu costume de falar 'Está atrasada'.

Tinha acordado com um pouco de dor de cabeça, mas mesmo assim resolvi vir.

A aula começou, eu consegui me concentrar, isso é novidade, eu entendia tudo que Chanyeol falava, mas... parecia que eu já sabia.

Eu podia ouvir o batuque dos ponteiros do relógio se movendo, mas como?

Uns sussurros começaram a atormentar minha cabeça, o barulho do pincel na lousa era quase ensurdecedor, mas eu continuava prestando atenção.

O que estava acontecendo comigo?


Notas Finais


Desculpem os erros, não revisei, o que acharam?

Vou confessar uma coisa pra vocês, sempre que vejo uma foto da Rosé (blackpink) lembro da fic ksksks inevitável.

Qual o grupo ult de vocês?
Bjs sz


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