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História A school from another world - EXO - Baile da lua azul pt. II


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


oioi, como vocês estão?
primeiro, NAO ME MATEM, vou explicar oq aconteceu; estava eu escrevendo o cap e oq acontece? apago sem querer, sim, a burra aqui apagou. então, eu fui reescrever o cap, quando eu termino, não gosto, então apago e começo de novo, só que fiquei com muita preguiça, então peguei o início de antes e fiz o cap todo hoje, espero que gostem sz
AHH muito obrigada pelo os 200 favoritos, sério, eu fiquei muito feliz szsz

Capítulo 40 - Baile da lua azul pt. II


Eu sentei em um sofá no canto do salão, encarei um casal que estava se agarrando ao meu lado, bebi um gole de refrigerante e voltei à olhar o chão, a música era agitada, eu até fiquei com vontade de dançar porém eu não sei dançar, só ia pagar mico.

Senti alguém se aproximando de onde eu estava, pensei que o ser ia passar direto mas ele sentou do meu lado.


— Você está linda, sabia? — Suspirei.

— Obrigada, você também não está mal. — Ele riu.

— Você não quer dançar? — Perguntou.

— Não, to bem aqui.

— Bom, antes da lua ficar azul, os casais vão dançar uma música romântica, você tem certeza que quer ficar sozinha? 

— Ainda falta muito pra meia-noite e de qualquer forma, sim, vou ficar sozinha.

— Ah... então por que você veio? 

— ... Não sei, precisava me distrair. 

— Se distrair vendo os outros se divertirem enquanto você fica fazendo um perfeito nada?

— Se eu vou ficar vendo eles, tecnicamente não vou estar fazendo nada.

— ... Você entendeu o que eu quis dizer.

— Sei lá, acho que vou embora , talvez não valha a pena. — Disse me recordando do suposto troll.

— O quê? 

— Nada, nada. — Fechei os olhos e respirei fundo.

— Bom... eu na verdade tô muito feliz.

— Pelo o quê?

— Meu irmão, ele vai se casar com a Sol, irmã do Sehun, ou seja, estou descomprometido. — Sorriu.

— Que bom pra você. 

— Bom mesmo, menos um obstáculo na minha frente. 

— Você não desiste nunca, não é? Conta como foi.

— Bom, o único obrigado a casar era o que herdaria nosso patrimônio, tenho consciência que meu pai já irá me arranjar outra noiva, mas dessa eu me livrei, pelo menos por enquanto.— Sorriu vitorioso.

— ... Seu nome é Byun Baekhyun, certo? — Perguntei.

— Sim, por quê? — Parecia estar nervoso com a resposta.

— Pelo o que eu sei, o clã Byun é o que lidera o reino. 

Baekhyun nada disse, se aprofundou em seus próprios pensamentos procurando alguma desculpa suficientemente boa.

— Bom...

— Fale a verdade Baekhyun.

Suspirou em derrota.

— ... A quanto tempo você sabe? — Perguntou.

— Não faz muito tempo, algumas semanas atras eu estava lendo um livro de história e li sobre o Byun entre os clãs, eu já suspeitava, isso só comprovou minha teoria. Claro que eu preferia ter descoberto por você. — Falei.— De qualquer jeito, todos nós temos segredos e coisas que não gostaríamos de compartilhar, eu respeito, aliás, eu nunca esperei que você me contasse toda a verdade ou tudo sobre sua vida... Mas quem diria, Byun Baekhyun, o filho do meio do rei...

Ele ficou em silêncio processando tudo que eu acabara de dizer.

— Rosé, é você mesmo? — Ele pôs sua mão sob minha testa.

— Claro que sou eu. — Revirei os olhos. — Por quê?

— Não sei... você está mais madura. — Sorriu. — Então... por quê você não falou comigo sobre isso antes? — Perguntou desfazendo seu sorriso.

— Sei lá, não era uma coisa relevante pra mim.

— Bom... fico feliz por você não estar brava. 

— Eu tô brava, mas vou esquecer tudo isso. — Falei. — Afinal, você não é igual ele. 

— Ele quem? — Perguntou.

— Ninguém... — Desviei o olhar para um canto qualquer do salão.

— Hum... — Ele olhou para as pessoas dançando à frente. — Você tem certeza que não quer dançar?

— Sim, Sim, pode i- — Senti a maldita dor no olho novamente, dessa vez bem mais forte que anteriormente. Fiz uma pressão com a palma da mão, que fez a dor parar. 

— Rosé, você está bem? — Baekhyun perguntou, ele estava com a cabeça inclinada e com uma das mãos em minhas costas. 

— Sim... foi só uma dor de cabeça. 

— Tem certeza? Não acha melhor ir na enfermaria? 

— Não... por que você não vai se divertir? Não foi nada, eu juro, acho que vou lá pra fora ficar sozinha um pouquinho. — Disse.

— Bem... se você prefere. — Ele respirou fundo e se levantou, sumindo do meu campo de visão. 


Agora eu lembrei, eu costumava sentir essas mesmas dores nos olhos quando ia brincar com o Ilhoo na floresta, perto da fronteira com El dourado, a capital do reino. (@: a dor no olho não tem nada a ver com a mini visão que ela teve, e nesse mundo os reinos tem capitais/cidades principais sim)

Faz muito tempo, quando nós entrarmos oficialmente de férias vou ao médico.

*Quebra de tempo/Alguns minutos depois*

Por quê eu estou aqui mesmo? 

Me perguntei isso algumas vezes, nada acontecia, estava começando a ficar cansada de esperar, alguns rapazes até me convidaram pra dançar, mas eu recusei todos. 

Não que eu não gostasse de dançar, mas há uma grande diferença de botar sua música favorita pra tocar e dançar no seu quarto e dançar em um lugar cheio de pessoas.

Sehun passou por mim com uma garrafa de álcool na mão, me levantei do sofá e comecei a segui-lo, esse tapado ia acabar fazendo alguma besteira.

Ele foi até a sacada de uma das janelas do lado esquerdo do salão, eu estava logo atras, ele deitou em um canto escondido e colocou a garrafa na boca bebendo o liquido.

Eu me aproximei dele.

— O que você tá fazendo? — Perguntei em um tom acusativo.

— Bebendo você não tá vendo? — Tomou mais um gole.

— O que seus pais vão dizer se te verem bêbado jogado ai no chão? — O perguntei, saiu mais como um aviso.

— Eu não ligo pra eles, não, ligo. 

— Que infantilidade... — Falei, ele riu e arqueou a cabeça apoiando-se na parede. 

— Falou a madura. 

— Mais que você eu sou. — Levantei as sobrancelhas. 

— Depois eu que dou uma de sabe-tudo. — Tomou mais um gole.

— Eu não estou dando uma de sabe-tudo, só estou tentando te ajudar... o álcool já está fazendo efeito, mas pensando bem, você não precisa beber pra falar coisas sem sentido ou estúpidas.

— Argh, me deixa. Vai fazer alguma coisa de útil da vida.

— Como se você estivesse fazendo algo de útil da sua. 

— Você está começando e me estressar. — Rosnou.

— Hum... — Tive uma idéia, talvez fosse errado, mas eu precisava saber a verdade.

Se Sehun se embebedasse o suficiente para dar com a língua nos dentes...

— Bom, não vou discutir com você, depois eu volto para ver como você está. — Disse e dei dois passos a caminho da porta. 

— Não precisa, eu não preciso de nenhuma babá cuidando de mim, eu sei me cuidar muito bem sozinho... sempre foi assim. 


Eu o ignorei e continuei andando, até estar dentro do grande salão.

Tocava uma música tranquila, os alunos socializavam e bebiam. Me aproximei de uma das mesas e peguei uma taça de champanhe. 

Observei melhor a salão e... uau, era maior que o primeiro andar, bem maior, tinha mesas rodadas com bancos de couro e outras com cadeiras normais espalhadas por todo o lugar, menos no centro, no canto do meio do fundão do salão, onde, avistei o rei e outro senhor conversando com a diretora, o senhor tinha um sorriso bem bonito, o rei também sorria, só que me pareceu um tanto forçado, a diretora com certeza estava puxando o saco deles.

Levei a taça que segurava até os labios, tomando um gole, nesse mesmo momento senti a mesma dor no olho de antes, só que desta vez foi nos dois. (@: repito, essa dor no olho não tem nada a ver com a mini visão que ela teve antes) 

Eu quase derrubei a taça no chão, fui até a mesa que não estava longe e me apoiei nela, a dor passara para o nuca.


— Que inferno. — Sussurrei. Fiquei zonza de repente, levei minha mão ao topo da cabeça fazendo uma massagem, que de nada adiantou. 

Meu corpo se inclinou para o lado, tinha certeza que iria cair, mas mãos quentes seguraram minha cintura com firmeza. 

— Opa. 

— Hum...? — Gemi.

Era um garoto, não consegui identificar especificamente qual, mas apertou minha cintura me ajudando a ficar de pé.

— Você está bem? — Perguntou-me, eu conhecia aquela voz, mas não fazia idéia de quem era o dono dela.

— É a segunda pessoa que me pergunta isso hoje... acho que não. — Respirei fundo, alguns segundos depois pedi que me soltasse, com a visão clara, reconheci o tal, era Sungjong. 

— O-Obrigada. — Agradeci.

— Não foi nada... obrigada por devolver o diário...

— Ah... eu pensei que talvez fosse importante pra você, então preferi devolver. — Me encostei na mesa.

— E é... muito. — Disse tristonho.

— Kim Taehyun... o que você tem a ver com ele?

Ele ficou pensativo por alguns segundos, talvez decidindo se confiaria em mim ou não.

— Bem, vamos conversar em um lugar mais tranquilo.

— Ok.


Ele pegou minha mão e me puxou até o primeiro andar, logo saímos do edifício e fomos até os fundos do campus, em uma parte alta e gramada, nos paramos e sentamos em um banco que ficava numa área feita de cimento.

Estava escuro, a música era quase inaudível, uma trilha de tri postes eram as únicas coisas que iluminavam o lugar. 


— Ele era meu avô. — Começou. — Eu soube à algum tempo que escondiam um diário dele, pesquisei e descobri que estava escondido na sessão reservada, consegui a senha da sala com um amigo, vasculhei a noite toda até que achei.

— Então, — O interrompi. — Aquele dia que nós nos esbarramos, você tinha passado a noite toda procurando o diário? 

— Sim... — Deu de ombros. — Confesso que não tive coragem de ler nem sequer a primeira silaba do que tem escrito.

— Eu li. — Sua atenção voltou a mim. — Mas nada relevante, fiquei bastante curiosa para ler o resto, mas acabei de devolvendo.

— Hum... você quer ler comigo? — Perguntou.

— O quê?

— Bom... você sabe da existência dele, e se me pegarem, nós dois somos mortos. — Sorriu.

— Hun. — Ri. — Hum... me tira uma duvida.

— Fala. — Sungjong apoiou seu braço no banco e pôs seu queixo por cima, achei fofo.

— Por que você está sendo gentil comigo, hein? Pelo o que eu me lembre você é todo grosso. 

— Isso... Digamos que eu descobri uma coisa sobre você bem interessante. 

— La vem. — Revirei os olhos.

— O que foi?

— Todos parecem saber de algo relacionado a mim, que eu não sei, 

— Você quer saber a verdade? — Perguntou. Senti um friozinho na barriga.

— Sim.

— Acho que não deveria te contar... — Hesitou. — Mas é o seu passado, você merece saber; você é a h-


Um estrondo vindo do edifício que o baile acontecia o interrompeu. Meu coração quase saiu pela a boca. Eu esqueci completamente do que o tal de Lay me falou outro dia. 


— O que foi isso? — Sungjong perguntou.

— Eu não sei... pareceu uma bomba. 

— ... E se... não pode ser. — Deu um soco com a região do pulso no topo da cabeça. — Fique aqui, eu vou ver o melhor o que está acontecendo.

— Ok. 


Ele saiu correndo.

Será que eram os lupus? 

Essa pergunta ecoava sob minha mente.

Vários gritos vinham daquela direção, minhas duvidas foram automaticamente respondidas quando os alunos saíam do edifico desesperadamente e os guardas da névoa corriam para dentro do mesmo. 

Mas como? Ninguém, aparentemente, notou nenhuma atividade incomum, ao contrario, já teriam nos dispensado. 

O medo me dominou, um dos fatores que colaborou foi a grande chama azul que circulou toda a área. 

Eu dei uns passos para trás e senti meu corpo sendo empurrado com brutalidade. Me viro e levo um susto ao ver uma garota de cabelos negros e compridos com uma espécie de adaga na mão, ela sorria curiosamente. 


— Então você é a famosa Rosé... — Sua voz era sútil e calma. 

— Quem é você? — Pergunto.

— Minseo, a pessoa que vai matar você. — Riu docilmente, ela é um tipo de psicopata? 

— O q-quê? — Gaguejo.

— Hum... vou deixar você escolher, prefere uma morte rápida e sem dor, ou quer brincar um pouquinho? 

— Você é doida. — Dou uns passos para trás.


A garota desfez seu sorriso e sinalizou algo com a mão.


— Unbreakable. 


Algo verde emanou dela, logo fazendo um circulo mistico em volta de nós.

— O que é isso? — Sussurrei.


Não tive tempo de pensar, a tal de Minseo veio pra cima de mim, ela era incrivelmente rápida, conseguiu desviar de um de seus ataques, ela não perdia tempo.

Recebi vários golpes consecutivos, em um momento de descanso ela me jogou para longe, bati de costas em uma árvore. 


— Aish. — Me levantei. Eu tinha que fazer algo, se não ela ia realmente me matar.

— Você não é forte como eu imaginei. — Falou com desdém, seu tom de voz e expressões faciais haviam mudado.


De pé, fiz um sinal de mãos, depois fechei a mão direita.

Minseo veio novamente ao ataque. Ela era tão rápida que chegou a voar, armou sua adaga para enfiar em meu peito. Quando ela se aproximou o bastante abri a mão e lhe dei um soco com o  punho, uma pequena quantidade de sangue esguichou de sua boca.


— Argh. — Resmungou no chão.


Aquele ataque se chamava punho veloz. Eu vi em um livro de história e treinei, não era mais usado, para a falar a verdade eu não conseguia realizá-lo, já tinha desistido, mas por sorte, consegui. 

A garota se levantou com dificuldade, quando já estava de pé, riu debochado.


— Isso é o melhor que você conhece fazer? — Perguntou-me, seus olhos eram uma escuridão sem fim.


Eu nada respondi, ela já estava me irritando. 

Minseo fez o simbolo do infinito com sua adaga, a marca ficou no ar como uma chama, mas logo se desmanchou formando um tipo de barreira. 

Ela falou uma palavra que não entendi muito bem e a barreira veio em minha direção como um raio, não consegui desviar.

Meu corpo pegava fogo por dentro, não podia me mexer, tudo doía. Minseo caminhou até o centro do circulo rindo, como uma criança. Lá, pegou sua adaga e com força, a enfiou no chão.

Alguns segundos depois, uma rachadura se formou onde a adaga estava, ela vinha até mim vagarosamente, eu tinha certeza que se ela me atingira eu morreria.


— Agora morra. — Falou ríspida apontando com a mão para onde eu estava, a rachadura seguiu mais veloz.


Eu tentei me levantar, fiz o máximo que eu pude, mas meu corpo não reagia. Que droga, eu realmente morreria assim?


Não, eu não posso. 


Fiz força, uma força que não existia em mim. Senti meu corpo ferver como fogo, talvez fosse o ataque anterior da garota, não... era diferente. Poder.

Meus olhos se enchiam de poder, minha visão ficou estranha, eu podia ver qualquer movimento lentamente, eu podia ver coisas minúsculas de longe, eu podia ver o...

A rachadura já ia me atingir, quando uma onde de choque sai dos meus olhos, impedindo que ela se aproximasse mais.


— Mas o quê? — Olhei para ela, estava incrédula, apavorada. — Não pode ser... 


Eu me levantei, aproveitei sua distração, ou melhor, seus devaneios e fiz um kage de fogo, lançando em sua direção. Não deu tempo dela reagir, se chocou com a mesma árvore que eu anteriormente, assim o círculo em nossa volta, se desfez.

Cai no chão, espero que ela não esteja morta.

Me virei.


— Céus, o que é isso?


A área em volta do edifico do baile estava rodeada por pessoas lutando, estava uma guerra.

Gritos podiam ser ouvidos, várias partes dos edifícios foram destruídos. Dei um passo para frente, não ia ficar parada. Até que sinto uma mão no meu ombro, me proibindo de prosseguir. 

Pensei que era Minseo, então virei de uma vez, fechei a mão pronta para dar um soco, mas era Chanyeol.

Ele estava tão lindo. O quê? Não, não, eu não pensei isso.


— Você está bem? — Perguntou.

— S-sim. — Respirei fundo, depois soltando o ar.

— Que bom. — Sorriu. Era estranho ver ele falando assim.


Chanyeol se aproximou de Minseo jogada no pé da árvore.


— Você fez um belo estrago. — Disse analisando a garota.

— Eu não matei ela, certo?

— Não, por pouco. 


Suspirei de alivio. 


— Bem, vamos embora. 

— O quê? Eu não posso ir embora, você não pode ir embora. A gente precisa ajudar eles. — Apontei para a escola.

— Nós não podemos fazer nada, eu não recebi nenhuma ordem. Além do mais, quem está guerreando são os guardas das névoas. Os alunos estão protegidos.'

— Melhor.


Eu fui até onde ele estava. Ele pôs sua mão nas minhas costas e nós saímos em passos ligeiros.


— Quem eles realmente querem, não está protegida. — Sussurrou. Não dei importância. 


Nós entramos em seu carro preto.

Ele se afastou rapidamente da escola. 

Apoiei minha cabeça no banco, o encarando. Ele estava com cabelos castanhos, uma roupa bem jovial. 


— Você ficou fofo com esse cabelo. — Deixei escapar.

— Hum? 

— Nada... 




Notas Finais


eu prometi tretas porém isso de apagar cap me fez mudar a historia, vocês iam até conhecer o ex enamorado da rosé nesse cap, mas enfim.
o que vocês mais odeiam nos personagens principais? (rosé, sehun, baek, chanyeol e etc)


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