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História A school from another world - EXO - Revelações e muita loucura


Escrita por: prxmise

Notas do Autor


olaola, tá meio confuso esse cap (avá) mas é pq eu queria apressar as coisas, então o que vocês não entenderem podem me perguntar q eu respondo sz

Capítulo 44 - Revelações e muita loucura


Abri meus olhos e pisquei algumas vezes, para me acostumar com a luminosidade. Pretendia dormir mais um pouco, quando recordações da noite passada invadiram minha mente. Levantei abruptamente da cama a procura de Chanyeol, eu ainda estava em seu quarto, mas o mesmo não estava lá. Sentei na beirada da cama tentando me acalmar, não acontecera nada demais afinal, não é?

Encarei o criado-mudo ao lado da cama, havia uma carta em cima, e ao lado dela, uma caixinha preta retangular. Peguei a carta e a abri.

Primeiramente, noite passada nós só nos beijamos, não aconteceu nada além disso, então não pense besteiras. Eu tive que viajar urgentemente para a capital, sinto muito por te deixar só, ainda tinha alguns assuntos para tratar com você. Porém, dois idiotas irão cuidar disso, não ache que nós não acreditamos que você não possa se defender sozinha, nós temos certeza, mas isso é para o seu bem, tente entender. Na caixa preta contém um colar prateado, mas falta o pingente, que eu acredito que você tenha, você usou no baile, não é um presente, só estou te devolvendo o que sempre te pertenceu. Cuide bem dele, tem um valor inestimável. Sobre a dupla de patetas, não confie no desconhecido. Eu tenho certeza que ele acabará de contando algo que não deveria, se for sobre mim você ignora, se for sobre você, é verdade, por mais inusitado que pareça, sei que se sentirá confusa, mas escute a história toda, ok? E não procure consolo com nenhum dos dois, eles podem se aproveitar de você. Acredito que seja só isso. Desculpe por todas as vezes que fui indelicado com você.

Ah, não precisa fechar a casa, entregue as chaves - estão na mesa da sala da tv - para o idiota de camisa branca. 

Chanyeol.

Fiquei boquiaberta ao terminar de ler a carta, ele havia me pedido desculpas? Era quase inacreditável, mas eu já esperava por isso a algum tempo, demorou até demais. 

Quem serão esses idiotas? Ele poderia ter especificado, mas pelo o que eu entendi, um deles eu conheço, então deve ser o Sehun. De qualquer maneira, fiquei mais tranquila ao saber que não passou de beijos, que já era um grande peso nas minhas costas.

Deixei o assunto de lado e corri para o meu quarto, tomei um banho rápido, vesti um macacão jeans e uma blusinha branca como no outro dia e fiz uma trança em meu cabelo. Arrumei minhas coisas e desci até a sala, fui à mesa onde estava as chaves da casa e as peguei.

Saí rapidamente me surpreendendo ao ver o que me esperava do lado de fora, os garotos estavam lá. Um deles era realmente Sehun, o outro, eu não conhecia, mas que menino maravilhoso, parecia um modelo. Seu rosto era do formato de um bolinho, ele vestia uma blusa branca, como Chanyeol disse, e uma calça preta rasgada. Ele sorriu ao me ver, acho que tem interesse. Sehun o olhava pelo o canto do olho, com sua expressão de nada como sempre. Eu poderia fazer ciúmes ao Sehun, seria divertido afinal.

Caminhei até eles.

— Então vocês são a dupla de patetas? — Perguntei. O garoto bonito riu e se aproximou de mim.

— Você deve ser a Roseanne. — Estendeu a mão. — Eu sou Jinki, prazer em conhecê-la. — Eu retribui o gesto apertando sua mão.

— Prazer. — Sorri

— Chanyeol já deve ter queimado meu filme, não acredite em nada que ele disse. — Ele tinha um sorriso realmente bonito. — Você está com as chaves da casa?

— Sim, aqui. — As entreguei. 

Encarei Sehun um pouco distante, ele estava emburrado, o tal Jinki pareceu perceber pois cobriu a boca com a mão esquerda e aproximou sua boca de minha orelha.

— Ele não gosta muito de mim. — Sussurrou.

— Hum... — Arqueei uma das sobrancelhas.

Sehun limpou a garganta tentando nos chamar a atenção.

— Acho que já podemos ir, né? — Sehun falou desviando o olhar para um canto qualquer do jardim.

— Podem ir na frente, eu vou organizar umas coisas na casa. — Falou e voltou a me encarar. — Até mais, Roseanne. — Sorriu e caminhou até a casa de Chanyeol.

— Vamos. 

Sehun agarrou meu braço e me puxou até seu carro, entrei e esperei ele fazer o mesmo para nos falarmos.

— Para onde vamos? — Perguntei, ele ligou o carro e saiu em disparada.

— Sua casa deixar suas coisas e depois para a floresta dos sonhos.

Arregalei os olhos, recordando da última vez que estive lá.

— F-fazer o que lá? 

— O que foi? — Riu em deboche. — Está com medo?

— Claro que não. — Dei um soco em seu ombro. — Sério, o que vamos fazer lá?

— O velhote Hyunki pediu que nós te treinássemos. — Falou com o olhar focado na estrada.

— O conselheiro real? — Perguntei, já havia ouvido falar dele.

— Sim, ele mesmo. 

— Mas como ele... me conhece? — Questionei intrigada, como uma pessoa importante como aquela me conhecia?

— Você é muito preciosa, mesmo que não faça sentido pra você agora. — Falou ainda olhando para estrada.

Decidi não retrucar, Sehun era cheio dessas loucuras. Como se aquele homem me conhecesse... aliás, Sehun estava meio estranho, mais do que o comum. Seus olhos estavam molhadinhos. 

— O que aconteceu com você? Parece meio triste. — Falei 

— Uns problemas, mas nada que você deva se preocupar. Agora, eu queria saber, o que aconteceu entre o Chanyeol e você esses dias. — Fitou-me pelo o canto dos olhos.

— Nada... — Desviei meu olhar para a janela.

— Eu não sou idiota, eu tenho quase certeza que aconteceu alguma coisa a mais entre vocês... não me diga que vocês...

Arregalei os olhos, o que aquele garoto tinha na cabeça, lixo? 

— Cala a boca seu idiota, claro que não. — Bati em seu ombro. — Chanyeol é nosso professor, eu nunca faria isso. — Voltei a fitar a paisagem que a janela me permitia ver.

— Sei, você acha que eu sou burro? Tenho certeza que rolou algo. — Cerrou os olhos desconfiado.

— E se tiver rolado, o que você tem a ver com isso? — Bufei.

— Tudo, não vou deixar ninguém alem de mim ficar com você. — Falou acelerando o carro.

— Tá certo, vai achando. — Falei rindo.

Depois de algumas discussões e um longo caminho, nós passamos rapidamente na minha casa e fomos direito para floresta dos sonhos, ela me dava calafrios, nada condizente com o nome.

O tal Jinki estava nos esperando, parece meio louco, mas tenho certeza que já houvera escutado esse nome antes. 

— Finalmente vocês chegaram. — Falou sorrindo. 

— Sehun me disse que nós íamos treinar, mas... por que aqui? — Questionei.

— É um lugar especial, perfeito pra você. — Disse, eu apenas sorri, mesmo que ele parecesse bajulador foi o menino mais gentil que eu já conversei desde que entrei para a escola.

Sehun murmurou algo mas eu não dei muita importância.

— Bom, vou indo, cuidado com ele, não o deixe se aproximar muito de você. — Ele falou se virando. 

— Certo. — Nós nos encaramos e ele, subitamente, sorriu. — Tchau.

Ele caminhou hesitante ao carro, quando deu partida, eu me virei fitando Jinki, afinal, por que eu teria que ficar sozinho com ele aqui, Sehun poderia ter ficado comigo.

— Não precisa ficar com medo de mim, não vou fazer nada. — Falou sentando-se em uma pedra colossal.

— Eu não estou com medo. — Falei cruzando os braços.

— Eu fiquei curioso para te conhecer, nunca vi Chanyeol ter um contato tão próximo com uma garota. — Disse colocando suas mãos nos bolsos. 

— Hum... — Me aproximei dele. — Parece conhecer ele bem, são amigos? — Perguntei, ele riu.

— Não, nós somos irmãos. 

— O-o quê? — Questionei incrédula, aquele menino era irmão do Chanyeol? Ele nunca mencionou pra mim que tinha um.

— Hum, imaginei que ele não falasse sobre mim, bom, no caminho tiro todas suas dúvidas, até onde pretendemos chegar há um longo caminho. 

Concordei e começamos a caminhar, ele era realmente gentil, mesmo que estivesse fingido, era bem mais agradável que o Chanyeol, eles até se pareciam um pouco fisicamente, isso não inclui a altura, Chanyeol era um poste. 

— Nós vamos pra onde? — Perguntei depois de uma conversa interessante, eu queria saber algumas coisas sobre Chanyeol, mas não queria demonstrar meu interesse nítido em sua história, para alguem ser tão amargurado algo de ruim deve ter acontecido em sua vida, além da historinha de seus pais.

— Um lugar secreto, poucas pessoas sabem da existência dele. — Por um momento esqueci que estava na floresta dos sonhos. 

— Normal, pouca gente tem coragem de vir até aqui. — Falei.

— Com toda razão, é um lugar perigoso, mas não se preocupe, se algo te ameaçar, eu estou aqui para protegê-la. — Sussurrou a ultima frase se aproximando do meu ouvido. 

— Você é bem galanteador. — Falei o distanciando com meu braço.

Ele riu e continou a caminhar ao meu lado. 

— Já ia me esquecendo, Chanyeol te deu algum colar? — Perguntou.

— Sim... — Puxei o colar e o pingente que já tinha, — Aqui, eu tentei juntar os dois, mas não consegui. — Falei.

— Hum... — Ele olhou os objetos curioso. — Feche as mãos. — Ordenou, eu assim fiz. — Agora tente concentrar seu poder nelas, deve ser um feitiço de proteção.

— O que esse colar tem de tão especial afinal? — Perguntei.

— Ele é muito poderoso, mesmo que não pareça.

Concentrei todas as forças que tinha nos objetos que eu segurava.

Uma luz intensa começou a emanar das minhas mãos, as abri e o colar, subitamente, flutuou no ar. Fiquei boquiaberta. 

— O que está acontecendo? — Perguntei a Jinki.

— Ele está te reconhecendo como sua verdadeira dona, voltando à aparecia original. 

Depois de alguns segundos, a relíquia parou de brilhar e caiu no chão. Fui até ela e a peguei. Seu formato havia mudado, continuava prata, porém, tinha um tipo de suporte prateado que sustentava uma pedrinha de diamante.

— Que lindo. — Falei impressionada com a beleza do objeto. Jinki veio até mim e me ajudou a colocar o colar.

— Pronto, não tire ele em nenhuma hipótese, é seu. 

Sorriu, eu apartei a pedrinha com a palma da mão sentindo algo estranho. 

— Agora vamos. — Falou e nós continuamos a caminhar.

— De quem era esse cordão? — Pergunto encarando o chão.

— Hum... de algumas pessoas especiais. 

— Quem, exatamente? 

— Eu não tenho permissão para te falar mas... quando nós chegarmos lá, vou te contar uma história. — Disse colocando as mãos novamente nos bolsos. — Agora vamos.

Aceleramos o passo. Depois de algum tempo, nós chegamos numa parte clara da floresta, as árvores eram distanciadas, o que possibilitava a entrada de luz.

— É bem... aqui. — Jinki falou quando saímos do campo de árvores. a frente só havia um terreno colossal vazio.

— Aqui? Mas não tem nada... 

— Você tem muito o que aprender mesmo. — Deu umas batidinhas no meu ombro. — Há uma barreira de proteção, o que deixa a casa invisível e intocável, se qualquer pessoa ir a frente não irá percebê-la.

— Hum... então como nós vamos encontrá-la? — Perguntei.

— Não é uma barreira qualquer, nem Chanyeol conseguiria atravessá-la, só você consegue no momento.

— Eu?

— Sim, com ajuda do colar, vá em frente e a casa aparecerá. — Disse apontando para frente.

— Okay.

Comecei a caminhar em direção ao nada, estava com um pouco de medo, aquilo tudo era tão bizarro.

Senti uma vibração estranha no ar, levantei o olhar e surpreendentemente uma casarão apareceu diante meus olhos. Eu já deveria estar acostumada com essas coisas. 

— Incrível, é maior do que eu pensei. — Jinki disse se referindo a casa.

— De quem é? — Perguntei.

— Você vai descobrir daqui a pouco. — Falou caminhando em direção à entrada. Os muros eram altos, quem morava ali com certeza era fissurado em segurança.

Jinki passou suas mãos por toda a extensão ao redor da porta.

— Você não tem as chaves? — Perguntei.

— Não, e bem, os donos, por segurança, fizeram um mecanismo mais avançado... é difícil de explicar, mas venha aqui. 

Corri até onde ele estava. 

— Tente achar algum tijolo, ou alguma... coisa que poderia abrir uma passagem... 

Eu me afastei alguns metros do muro subindo em uma pedra enorme, olhei por toda a extensão da casa minuciosamente, não parecia ter nada que poderia nos dar a entrada da casa. 

— Que tal do outro lado? — Gritei para que Jinki pudesse ouvir, ele parecia bem concentrado. 

— Mas pode estar por aqui... — Falou pressionando alguns tijolos das colunas que sustentavam um alpendre. — Afinal, por que teria uma cobertura aqui?

— Para enganar intrusos? — Perguntei. Ele se deu por derrotado e veio até mim.

Nós nos juntamos, ambos suspirando.

— Chanyeol disse que também não sabia como entrar na casa, mandou eu me virar, ahh que saco. — Bufou chutando uma pedrinha.

— Do outro lado deve haver algo. — Falei tentando parecer otimista.

— Hum... pode ser, mas essa casa é muito grande, vamos levar, horas, não, dias, pra chegar lá.

— Também não precisa exagerar. — Disse. — Você é muito dramático. — Dei um tapa em suas costas.

Ele corrigiu a postura, dessa vez creio que foi eu que exagerei.

— Nossa, você é forte. — Falou abaixando as sobrancelhas.

— Desculpa. — Sorri de canto.

Nós caminhamos por mais algum tempo, não demorou tanto quanto Jinki temia. O muro era como o do lado oposto, branco e liso. Ele tentou achar outra passagem pela a parede. Ao longe, fitei uma parede entre as árvores, parecia que alguém havia começado a construí-la, mas não terminado. 

— E aquela parede? — Perguntei, franzindo o cenho. 

— Que parede? — Retrucou virando-se na direção que eu apontava. — Não estou vendo nada. 

— Como não? 

Caminhei até as árvores que a envolviam.

— Essa daqui. — Coloquei minha mão sobre os tijolos antigos. 

Ele cruzou os braços cerrando os olhos. 

— Continuo sem ver nada.

— Hm... será que só eu consigo ver? 

Ele veio até mim em passos hesitantes, com seus olhos fixos a onde minhas mãos estavam. 

— Será? 

Ele pôs sua mão direita ao lado da minha, me assustei ao vê-la atravessar a parede, que supostamente, só eu via.

— Que estranho... e se eu... 

Subitamente, segurei seu braço, me concentrando na imagem à minha frente. Seus olhos se esbugalham, conclui que agora ele também conseguia ver o monumento.

— Como você sabia disso? — Perguntou não mais espantado.

— Eu li em um livro alguma coisa do tipo. 

— Entendo... será que é a abertura para a casa?

— Não sei, mas... — Puxei alguns galhos que cobriam a visão da parede.

Havia desenhado figuras que eu nunca vira antes, e bem no centro, um orifício do mesmo formato do meu pingente. 

— Coloque-o ai. — Jinki disse, referindo-se ao meu colar. 

Assim o fiz. Ouvimos um barulho atrás de nós, o muro que protegia o casarão se abriu, dando-nos passagem. Tirei meu colar da parede e junto com Jinki atravessei o muro. O gramado era bem cuidado, várias flores brancas abriam o caminho até o casarão, assim como árvores enormes que rodeavam a mesma. Confesso que imaginei uma casa caindo aos pedaços, um terreno abandonado. Mas era bem luxuosa. Nós caminhamos a entrada da casa, e porta estava aberta, então entramos sem problemas.

— Você tem certeza que podem- 

Virei-me para a trás levando um susto ao ver quem nos esperava dentro da casa. 

— Vocês...

Olhei para Jinki, que deu de ombros e caminhou até o sofá, jogando-se nele. 

— O que vocês estão fazendo aqui? — Perguntei não entendendo a situação.

— Hum... oi.

A garota que estava em pé, se jogou ao lado de Jinki.

— Olá. — A figura masculina sorriu, mostrando sua covinha. 

Fiz um sinal com as mãos, tentando demonstrar minha confusão. 

— Alguém pode me... explicar? 

Jinki me encarou parecendo se divertir com a situação.

— Senta aqui. — Deu umas batidinhas em um sofá que estava a sua frente.

Hesitando, caminhei até lá e me sentei, cruzando os braços

Alguns segundos se passaram. ninguém disse nada, essa situação já estava me incomodando profundamente. 

— Bom... a quanto tempo, você lembra de mim? — O garoto perguntou, tentando cessar o silêncio que predominava na sala.

— Sim... Lay, não é? 

Ele afirmou com a cabeça, parecendo feliz ao ver que lembrava-me dele. 

— Então, nós podemos começar? — Irene falou ao levantar do sofá impaciente.

— Sim, mas... — Jinki lançou um olhar preocupado a mim, eu apenas fiz um gesto com os olhos, demonstrando que eu não estava entendendo nada. 

Ele respirou fundo, afundando-se no sofá, bebericando o chá que estava ali desde que chegamos. 

— Você conta pra ela. — Irene falou dirigindo-se a Jinki. 

— Eu? — Fez-se de indignado. — Conta você, você sabe... vocês duas... — Apontou com o rosto em minha direção, olhando fixamente para a garota.

— Por que não contam logo. — Lay falou com um sorriso despreocupado, como se aquilo fosse a coisa mais fácil de se fazer. — Vamos ficar aqui o dia todo desse jeito. 

— Idiota, você não deveria nem opinar, quase contou pra ela antes do tempo.

Irene lançou-lhe um olhar indiferente.

— Bom, eu pensei que vocês já tinham contado, aliás, pra mim ela deveria ter ficado sabendo desde criança. — Retrucou, tomando seu chá. 

Já bastava pra mim. Eles agiam como se eu não estivesse ali, e mesmo que torcesse com todas as minhas forças para "ela" não ser eu, naquela situação pareceu muito óbvio. Essa conversa só apoiou minhas suspeitas. Sehun, Chanyeol, Jinki, Irene, Lay, a fênix, o lobo, aquela menina no dia do baile...

Eles pareciam saber de tudo, e se referir a mim como tudo. 

Um turbilhão de pensamentos juntamente com flashes vieram a tona em minha mente. Eu ri internamente pela a besteira que havia pensando. Mas eles, todos eles, principalmente o Sehun, aquele dia na árvore, aquela foto. Sim...

Respirei fundo, antes de me pronunciar em meio aquela discussão.

— Chega! — Gritei, não tão alto.

Eles direcionaram seus olhares à mim, espantados.

— Vocês acham que eu sou idiota? — Perguntei cruzando os braços.

— Eu acho. — Irene me interrompeu, jogando-se no sofá.

A ignorei, continuando:

— Desde o começo, várias coisas estranhas aconteceram comigo, eu preferi não pensar nisso por todo esse tempo, mas nesses últimos dias eu venho montando um quebra-cabeça com as peças que vocês mesmos jogaram na mesa. O Lay... me chamou de princesa naquele dia, o Sehun me mostrou uma foto dos falecidos reis da primeira linhagem, ele disse que a Irene era uma parente deles, e ela está aqui. A fênix que apareceu pra mim, e esse colar. Eu não sou tão burra assim. 

Me olharam estupefatos. 

— Mas sinto informar que vocês estão enganados. Eu não sou a pessoa que vocês acham que eu sou. — Disse me levantando.

Os três pareceram sair do transe, Jinki segurou minha mão impedindo que eu avançasse. 

— Do que você está falando? Nós temos certeza. 

Me virei arqueando a sobrancelha.

— Então realmente era isso. 

— Escuta, Roseanne, eu sei que isso parece ser uma loucura. Mas nós temos como provar. 

— Provar o quê? Isso é impossível Jinki, o mais louco aqui não é a história e sim vocês.

Ele me fez sentar novamente no sofá.

Quer dizer que durante todos esse meses eles realmente achavam que eu era uma princesa? Foi a maior tolice que eu ouvi na minha vida. Eu realmente sentia muito por o esforço que eles tiveram ter sido em vão, mas se eles houvessem me contado antes, nada disso teria acontecido. 

— Não é não, ouça-nos só por um segundo. — Lay sentou-se ao meu lado.

— Olha, eu tenho que ir embora. — Levantei e sai andando, sem dar tempo para que me segurassem. — Eu realmente queria ficar forte, mas talvez magia não seja mesmo meu forte. Vou aproveitar as férias para ficar com minha mãe e minha irmã, desculpa por ter dado trabalho a vocês. 

Abri a porta a saí, quando estava a fechando, ouvi Jinki dizer algo, que me fez paralisar. Enfiei minha cabeça para dentro da casa, na esperança de ter ouvido errado.

— Como é? 

— Sua mãe, os lupus pegaram ela. 


Notas Finais


(já resolvi sobre a outra fanfic, obrigada quem deu sugestões sz)


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