*anteriormente* — Mas o quê é isso? — Baekhyun indagou...
— Uma passagem secreta, não tá vendo? — Falei.
Baekhyun revirou os olhos.
— Você é muito chatinha viu — ele disse, fazendo uma careta. Eu já tinha ouvido coisa pior.
— Hm... Por que a gente não vai dar uma olhada?
— Tá doida? Pode ser perigoso. Pode ter criaturas das profundezas aí, ou coisa pior.
— Ou pode ter nada — falei. — Tá com medinho?
— Claro que não, eu só tô pensando na minha segurança. Se você quiser ir vai.
— Ok. — Caminhei até a passagem secreta. Estava pronta pra entrar quando Baekhyun pareceu hesitar.
— Aaaa, tá, eu vou com você.
— Então vem. — O chamei.
*** nós entramos ***
— Aqui é muito escuro. — Baekhyun falou olhando para os lados. — É melhor a gente ir embora.
— Calma... tem muita coisa pra olhar ainda.
— Mas tá escuro, inteligente.
— Pra que serve nossos poderes idiota?
— Hm...
— Anda vamo — peguei a mão dele e o puxei.
— E-espera — Baekhyun corou.
— O quê?
— Am... Olha, aqui tem uma tocha.
— Tocha? Olímpica? — Brinquei.
— Não né, uma de iluminação, não vamos gastar nossos poderes a toa.
— Ok. — Falei. Baekhyun foi até a tocha e a pegou.
Nesse mesmo momento, a passagem para o lado de fora se fechou.
— Ai meu Deus — A gente até tentou voltar , mas não somos rápidos o suficiente. Baekhyun tentou colocar a tocha de volta, mas não funcionou.
— A culpa é sua, se não tivesse inventado de entrar, não estaríamos aqui agora.
— Em primeiro lugar, eu ia entrar sozinha, você que quis entrar também.
— Pra te proteger.
— Me proteger?? Você não consegue nem si proteger, imagina me proteger.
— Cala a boca — Ele parecia irritado. — De qualquer forma, não tem mais volta. Não adianta ficar discutindo.
— Você que começou.
***
Nós passamos horas ali dentro, Baekhyun tentou achar outra saida, mas não deu em nada, até usamos nossos poderes pra tentar destruir o piso, mas nada funcionou, era anti magia.
— Não acredito nisso. — Ele falou soltando um longo e cansado suspiro.
— D-desculpa, você tinha razão, a culpa é minha, nunca deveria ter entrado aqui. — falei abaixando minha cabeça.
— Ei, eu tava nervoso, não queria coloca a culpa em você... Fica calma tá, vão sentir nossa falta, tenho certeza que já devem estar procurando.
— Só se for a sua, eu cheguei nesse colégio ontem.
— Mas você já tá nos registros, quando um aluno não aparece no prédio do colégio em 26 horas, a diretora é avisada. — Ele falou tentando me confortar. — Rose..anne.
— Rosé. — Ele sorriu. — Você acha que é já noite?
— Não, nós entramos aqui 10h, deve ser umas 13h.
— Droga.
— Você tá com fome?
— Um pouco.
— Eu também vim lanchar aqui, e com tudo isso, esqueci de comer. — Tirou um saquinho de cada bolso da calça.
— Você não acha melhor guardar? Nós não sabemos que horas vamos sair daqui.
— Você tem razão. — Ele começou a olhar a bola de fogo que eu fiz.
— Hm... — Ele se sentou ao meu lado no chão. — Seu fogo é bem ardente. — sussurrou no meu ouvido, acho que corei.
***
Passaram mais horas e horas. A gente conversou sobre assuntos aleatórios, pude conhecer baekhyun um pouco melhor. A familia dele era de alta classe, mas não quis me dizer o nome ou a descendência, não insisti, ele adora sorvete, mas odeia chocolate, tem medo de altura, ama beber bubble tea, seus animes favoritos são dragon ball, pokemon, yugioh e super onze, super onze, que fofinho, até parece uma criancinha, fofinho? não, chega Rosé.
Nós devoramos o lache dele, tínhamos certeza que já era de noite. Mesmo como o meu fogo, ficava cada vez mais frio, meus dentes tremiam. Estava quase insuportável.
— Hum... você tá com muito frio? — Baekhyun me perguntou, eu fiz sim com a cabeça. — Bom... — ele chegou maia perto de mim, e colocou seus braços em minhas costas. — Agora tá melhor?
— Aham... — Coloquei minha cabeça sobre seu peitoral. — Obrigada oppa.
— Oppa? — Ele sorrindo graciosamente foi a ultima coisa que eu vi. Nós acabamos dormindo abraçados.
*** Na manhã seguinte ***
— Baekhyunnie?
— Bom dia. Acho que é dia.
— Bom dia. — De repente ouço um barulho familiar, o da minha barriga roncando. — Argh...
— Tá com fome né? Eu tô morrendo.
— Hmm... você que acendeu o fogo?
— Sim, eu também domino o fogo.
— E quais mais?
— Agua, Ar(vento), Terra, magia mistica e celestial.
— Você é muito perigoso sabia?
— Uhum, mas não só jeito que você tá pensando.
— Seu pervertido! — Falei batendo de leve em seu braço.
— Quanto tempo você acha que a gente ainda vai ficar aqui?
— no maximo 5, acho, aguenta firme, já já vão vir nos resgatar. E você vai poder alimentar esse seu monstrinho aí. — Apontando pro meu estomago.
— Ele ficou ofendido. Peça desculpas.
— Não mesmo. — Ele falou rindo.
— Agora. — Peguei a orelha dele e puxei próximo de minha barriga.
— Tá tá, desculpa estômago da Rosé. — Rimos. — Você até que não é tão chatinha assim.
— E você até que não é tão idiota — Rio. Será que ele... é amigo do meu irmão? São da mesma casa... — Mudando de assunto.
— Diga.
— Você... conhece Park SungMin?
— Sim, é um dos nossos lideres. Por quê?
— Por nada...
— Pra falar a verdade a gente não se bica.
— Por que?
— Umas coisas que aconteceram no passado... Outro dia eu te conto. — Concordei, não gosto de insistir.
Uma coisa em seu pescoço me chamou atenção, era brilhoso, e parecia com o símbolo do reino. E... não era bijuteria, era ouro puro, com um pequeno diamante no meio.
— Esse colar...?
— Hum? Ahh... — Ele o escondeu por baixo de sua camiseta.— Não é nada, nem é verdadeiro... — Rio sem graça.
— Okk — falei um pouco desconfiada.
*** horas depois ***
Se passaram mais horas e nada, não aguentava mais.
Dou um longo suspiro.
— Mais um pouco, eu sei que estão nos procurando.
— Eu sei, Eu sei...
De repente ouvimos um baralho vindo lá de cima, a passagem que levava ao subsolo se abriu. Amém irmãos.
— Finalmente os encontramos. — Era Chanyeol, não acredito.
— AHHHA luz do sol, obrigada Senhor. — Falei correndo pra fora, Baekhyun fez o mesmo.
— Se eu fosse vocês, não comemoraria tanto... Se ferraram bonitinho. — Chanyeol falou, soltando um sorriso vitorioso.
...
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