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História A Second Chance For Severus Snape - Me perdoa


Escrita por: ROGUE1

Notas do Autor


VOLTEI

Capítulo 3 - Me perdoa


SEVERO 

Minha cabeça ainda girava.

Como poderia eu receber uma segunda chance mesmo fazendo tantas escolhas erradas na vida? Quem em sã consciência daria Severo Snape uma segunda chance? Pior ainda, qual era o sentido de reviver uma época da minha vida em que eu sofria com um pai abusivo em casa e um amor perdido?

Sem perceber eu estava rumando para as masmorras, indo em direção ao salão comunal da Sonserina. Eu agia no controle automático, deixando minhas pernas me guiar para onde minha cabeça pensava que seria mais certo e cada vez que tentava pensar em minha antiga vida as memórias me escapavam, como se estivessem sendo apagadas.

Mas não importava. Eu não precisava de memórias concretas para lembrar-me de como Tobias Snape forçava a minha mãe a realizar trabalhos domésticos sem a ajuda de sua varinha, nem quando ele me batia com tanta força que a única forma de não apanhar mais era segurar o choro. Talvez agora eu fosse capaz de impedir que a mãe sofresse na mão de Tobias, porém a ideia de voltar àquela casa conturbada não me fazia feliz.

- Isso só pode ser o inferno.

Empurrando a porta do dormitório de má vontade, procurei por minha cama enquanto analisava as outras. Todas eram muito bagunçadas, o que era normal para adolescentes de 17 anos, porém o que me interessou foi uma das escrivaninhas onde tinha a foto de Jayden com sua irmã.

Amélia abraçava o irmão enquanto ria. Por um momento desejei me lembrar do som de sua risada, pois parecia que animava qualquer pessoa. Talvez fosse por causa de sua descendência veela, mas algo dizia que não era por isso, a beleza de Amélia ia além de seu belo rosto e olhos azuis.

Colocando o porta-retratos de volta ao seu lugar, decidi deitar um pouco, pois minha cabeça não parava de dar voltas em torno da corvinal. Por que ela sentiria algo por mim? Pelo pouco tempo que estive com ela pude notar sua felicidade e eu era o oposto dela. Eu era rabugento, irônico e já havia a magoado uma vez.

“Pera, eu a magoei?”

A resposta veio em forma de lembrança, quando lembrei Amélia chorando quando me viu roubando um beijo de Lily. Quando foi aquilo? Ah, Quinto ano. Aquele ano foi um ano conturbado.

“ Deve ter sido mesmo”

Passando a mão minha nuca, desejei ter a memória dessa dimensão. Algo em meu peito dizia que eu não queria ser um idiota com Amélia novamente.

- Ainda sentindo dores na cabeça? Preciso de você em plena forma para acerta um murro na cara daquele cão sarnento do Black.

Jayden apareceu na porta do quarto trajando aquele sorriso irônico, como se dissesse: Isso que acontece quando você é lento demais, Snape.

Me levantei e encarei o rosto do meu recém-achado melhor amigo com um sorriso ladino.

- A dor ainda continua, mas não é maior que a vontade de dar um murro na cara do Black. – Disse secamente. 

Dando uma gargalhada digna de um sonserino, Jayden passou o braço por cima do  meu ombro me guiando para o salão principal. Tive que resistir para não dar uma cotovelada no rapaz para que ele me largasse, mas achei que não tinha razão para conter esse desejo afinal e, sou Severo Snape, duvido que em alguma dimensão meu comportamento mudasse. Talvez agir com um pouco de rebeldia juvenil não fizesse mal.

Executando uma cotovelada, vi Jayden botar a mão na costela atingida e rir.

- Ai! Guarda essa violência para o Black e para o Potter. - zombou Jayden. – Deixa de criancice e vamos logo comer, estou com a fome de três hipogrifos.

 De repente meu estomago embrulhou . “ Hoje depois do jantar, no corredor abandonado na torre leste”.  Lembrando-me do bilhete que Lily me deu, me perguntei se seria capaz de encarar a ruiva depois de tudo que passei, porém tudo agora era diferente.Eu estava preso em um tempo diferente, sem memória e sem ajuda.

Bem, não totalmente sem ajuda, havia Jayden.

Afinal, ele era meu melhor amigo e havia dado um soco no Potter por mim - Bem, talvez não por mim, mas sim pelo prazer de socar a cara de um grifinório – Então seria completamente normal se eu contasse certas coisas para Jayden.

- Sabe, hoje eu e Amélia encontramos Lily.

- Uhh... – estremeceu Jayden.

- É, pois é. – tentei parecer casual e recebi a resposta de Jayden como um sinal verde para continuar. – Depois das duas trocarem Crucius pelo olhar, Amélia saiu e Lily me entregou esse bilhete.

Procurando o bilhete em meu bolso,  entreguei ao Jayden que leu o bilhete e deu um suspiro longo.

- O que você vai fazer?

“Ir ver ela!” Minha mente gritou em alto e bom som.

“Isso é um erro” Outra parte em minha mente gritou, mas eu não sabia distinguir se era a parte racional ou irracional.

- Eu não sei. – respondi. – Depois desse acidente eu não me lembro de nada muito útil, esperava que você me ajudasse.

- Ah cara! Por onde começar? – Jayden começou. – Olha, eu sei que ela foi sua amiga em um momento difícil e você foi bastante babaca chamando-a de sangue-ruim contando que somos mestiços.

Disse Jayden olhando-me com cara feia, dei de ombros.

- Mas eu pedi desculpas!

- Sim. Você pediu até demais. – Repreendeu Jayden. – Você pediu desculpas, mas ela já estava nas graças de Potter que fez a cabeça dela. Depois disso ela saiu te humilhando, se exibindo com a presença do Santo Potter.

Novamente sentir dor, mas não mais na cabeça e sim no coração. Lembrei de como havia implorado para que Lily aceitasse o meu pedido de desculpas, porém ela havia se negado a me conceder perdão

- Não suficiente, quando ela brigava com Potter vinha correndo, te dando esperanças. – Continuou Jayden. – Olha, você é meu amigo e eu tenho que ser sincero em te dizer que não entendo essa culpa exagerada que você sente.

Pensei em rebater Jayden, falar que ele não entendia, porém vi que o garoto falava como um amigo que eu nunca tive. Não eram palavras de falsos amigos que tentavam arrastar-me para a causa do Lorde das Trevas, mas sim um amigo que realmente estava preocupado.

- Você pediu desculpas e pagou pelo o seu ato. Porém ninguém merece sustentar culpa por tantos anos se o pedido de desculpa já foi feito.

Sentenciando, Jayden entrou no salão principal e sentou-se a mesa da Sonserina sendo acompanhado por mim que ponderava sobre as palavras do meu amigo.

Talvez Jayden tivesse razão, ninguém merecia ficar com o peso da culpa nas costas por tantos anos e mais do que ninguém, eu sabia disso.

>>>> 

Ela não conseguia ver seus passos, estava tudo embaçado por causa das lágrimas que insistiam em cair pelo seu rosto. Por que Lily não deixava Severo em paz? Ela já não tinha o Potter? Deixasse o sonserino em paz!

Do nada o ar escapava de seus pulmões e Hogwarts parecia pequena demais. Do que adiantava ser meia-veela se Amélia não conseguia atrair a atenção de Severo? Ela jurava que estava conseguindo um espaço no coração dele, mas Lily sempre voltava o importunar e ele se deixava por algum sentimento que ela não conseguia diferenciar. Seria amor ou culpa?

Que se dane! Ela não tinha chance mesmo. O melhor a se fazer era voltar para o salão comunal da Corvinal e dormi, quem sabe engolir toda aquela dor para poder fingir que nada a afetou. Amélia tentou respirar fundo para controlar o choro, mas elas desciam sem controle fazendo a garota pensar em quão ridícula ela era por ser tão sentimental.

- Larga de ser estúpida, Amélia.

Agradecendo por todos os alunos estarem no salão principal, ela se sentou ao pé da escada que ficava perto da entrada do salão sem notar a presença do rapaz de cabelos castanhos claros.

- Nunca te achei estúpida. – Sentado alguns degraus atrás da Corvinal, Remo Lupin sorria enquanto Amélia o olhava surpresa. – Você é linda, mas não estúpida. Ahn, dá pra reparar... Não que eu fique olhando para você toda aula de feitiços nas terças feiras no segundo horário... Reparei um dia desses ai.

O garoto se embolava com as palavras e ficou corado quando viu Amélia secar as lágrimas e ria de sua confusão.

- Oi Remo, o que você está fazendo aqui?

- Fugindo dos meus amigos que estão com raiva de mim por não ter batido no seu irmão e no Snape.

Amélia sorriu, mesmo conhecendo pouco de Remo sabia que o grifinório não era de se meter nas encrencas de Thiago e Sirius.

- Que ideia genial, não?

- Sim, genial.

 Remo concordou irônico, observando os olhos azuis que deixavam a tristeza para trás. Queria perguntar o que deixava ela tão triste, mas tinha medo de lágrimas voltarem a manchar o azul intenso que era os olhos de Amélia. Se tivesse a oportunidade de andar todos os dias ao lado dela como Severo tinha, não perderia seu tempo procurando por Lily.

Vendo Amélia esboçar um sorriso e se levantar para ir para a torre de Corvinal, Remo a observou se distanciar e agora ele teria que esperar o próximo vacilo de Severo para ter mais dois minutos de conversa com ela. De repente Lupin desejou ter um terço da cara de pau de Sírius e meia coragem de Thiago, quem sabe assim ele teria coragem de chamar Amélia para passear ou quem sabe fazer dupla com ele na aula de Feitiços.

Era isso! Precisava dar o primeiro passo e chamar Amélia para ser sua dupla na aula de feitiços. Seria algo suave, oportunidade perfeita para conhecê-la melhor.

- Amélia! – Levantando-se de súbito, Lupin chegou próximo a Amélia que se virou para ele com uma interrogação no olhar. – É que amanhã vai ter aquela atividade prática na aula de DCAT e eu não sabia que era para fazer duplas. Ai queria se você já tem dupla, sabe. Porque se você não tiver pode fazer comigo ou não... Você pode escolher quem quiser para fazer dupla...

- Eu adoraria fazer dupla com você, Remo. – Disse ela, sorrindo e dando as costas para o moreno.

>>> 

Eu fiquei tenso durante todo o jantar e mal consegui encostar na comida. Estava ansioso, pensativo e tentava assimilar tudo que havia conseguido entender dessa dimensão.

Também tentava a todo custo não olhar para a mesa da Grifinória.  Não sabia se eram hormônios de minha adolescência ou minha mente entrando em um colapso nervoso, mas eu queria abafar qualquer ideia estúpida que surgia em minha cabeça sobre reconquistar Lily. Eu sabia que aquilo era impossível, pois o destino dela sempre seria juntar-se a Tiago e ter Harry Potter.

Não, a última coisa que eu deveria fazer era criar expectativas.

Tentando se distrair, entrei em uma conversa bastante interessante sobre Runas Antigas e política com Jay. Apesar de Jayden aparentar ser completamente desinteressado de um jeito que me fazia recordar Rony Weasley, Jay conseguia ir bem nas matérias e pretendia seguir carreira política no Ministério.

- O Ministério consegue ser uma bagunça até fora dos tempos de guerra. Tomam pouquíssimas providências para acabar com a guerra. – Jayden espetava uma batata e a mastigava de má vontade. – O que eles vão fazer? Deixar a guerra ser resolvida pelos civis?

- Ou por estudantes de Hogwarts.

Sugeri de imediato, lembrando-me da minha suposta morte na outra dimensão. O fim da guerra estava na mão de três adolescentes e a morte de Voldemort repousava no colo de Harry Potter.

Jayden que não havia percebido o peso da minha sugestão e riu.

- Bem capaz de deixarem mesmo.  – Jay terminou seu prato e olhou para a mesa da Grifinória. – Parece que alguém quer falar com você.

Finalmente eu pude olhar para a mesa da Grifinória e ver os olhos verdes de Lily me encarando logo depois se levantando para sair do salão.

- Boa sorte para você, meu amigo.

Desejou Jayden que deu um tapinha encorajador nas minhas costas, antes de eu me levantar.  Eu podia sentir que seu coração estava prestes a sair pela boca, mas eu mantinha uma carranca impassível.

- Hã, obrigado. Amanhã eu te conto o que aconteceu.

Dizendo isso, dei as costas enquanto pensava em quão estranha àquela frase havia soado para mim.

Eu subia as escadas para torre leste como se meu coração batesse mais forte a cada passada. Eu estava ansioso e podia-se dizer que  estava ansioso ao ver que estava preste a ficar frente a frente com Lily depois de tanto tempo.

- Você veio!

Elu ainda não tinha terminado de subir os lances de escadas quando senti os braços de Lily me abraçar.

- O que fez você achar que eu não iria vim?

A minha voz havia saído suave, quase irreconhecível, mas conseguia me lembrar que era sempre assim que eu ficava com ela.  Apesar de toda a minha vontade de abraçar a ruiva, preferi não fazê-lo. Duvidava que ia conseguir manter meu raciocínio se ousasse ceder aos charmes de Lily, sabia que a ruiva tinha seus meios de obter o que queria.

Vendo que eu não a abracei de voltar, Lily me largou e o olhou me com tédio.

- Sério que você ainda está com raiva por causa da festa do Slughorn?

Lily perguntou e mantive o meu rosto impassível como fazia quando Voldemort executava perguntas evasivas. Por experiência eu sabia que se manter em um silêncio desconfortável fazia as pessoas falaram.

- Ah Sevie, eu não podia ir com você, pois havia me esquecido que James havia me chamado. – Lily continuou. – Nem sei onde estava com a minha cabeça naquele dia para me esquecer disso.

Foi nesse momento que as peças começaram a se juntar na minha cabeça quando se lembrou do que Jayden havia lhe contado antes do jantar. Lily ainda guardava rancor por conta do erro que eu havia cometido em lhe chamar de sangue-ruim e mesmo sabendo que eu ainda nutria sentimentos por ela, Lily não parecia se importar em usar isso ao seu favor para o tortura-me.

Apesar de ter todos os motivos para ter raiva de Lily, me senti a pior pessoa do mundo por despertar esse lado dela. Agora entendia porque ela sempre pertenceu a James e nunca pertenceu a mim.

Dumbledore novamente tinha razão: Lily era apenas uma amiga e eu havia confundido seu carinho por algo mais. Lily era de James e eu não cabia no coração da ruiva romanticamente.

Uma avalanche de sentimentos me invadiu naquele momento. Me senti estúpido por tratar Lily tão mal,  burro por deixar minha vida tomar o curso que tomou sem ao menos me dar uma chance de viver um novo amor. Poderia ter vivido um amor que me corresponderia.

Eu me prendi naquele amor e na culpa que sentia por Lily por minha vida inteira, nunca havia me permitido novos amores e vivia em um luto de culpa. Havia excluído a felicidade da minha vida por achar que eu não merecia.

Perceber isso fez com que um peso enorme saísse das costas e eu começava entender que havia sabotado a minha própria vida.

- Severo, você está me ouvindo?

Lily estralava os dedos na frente dos meus olhos e se assustou quando eu agarrei sua mão de súbito.

- Não se preocupe em se desculpar Lily. – comecei com um tom arrastado, largando a mão da ruiva aos poucos e fingindo um sorriso despreocupado. – É normal namorados irem juntos a festas. Até me surpreendi quando você me chamou.

- Você se surpreendeu? – Lily franziu o cenho. – Então por que aceitou?

Dei de ombros.

- Achei que você finalmente iria me perdoar. Sabe Lily, eu estava com raiva e aposto que você ficaria se fosse humilhada como eu fui.

Expliquei e vi Lily ficar perplexa. Será que eu estava agindo tão atipicamente assim?

- Enfim, eu fui um idiota Lily, assim como seu namorado é um idiota todos os dias.

- Severo você está diferente.

Lily disse e levou as costas de sua mão para a minha testa que imediatamente a afastou. Se ela insistisse no toque era capaz de eu desistir da decisão que estava tomando ali.

- Não Lily, apenas estou cansado desse circo todo. Você gosta do Potter, eu entendo, sério mesmo. Mas eu queria que você me perdoasse por tudo de errado que eu fiz, você não sabe como o seu perdão me ajudaria.

Fui sincero. Nunca havia colocado as cartas na mesa como estava colocando agora e vi que a ruiva estava surpresa e não podia culpa-la, pois eu estava surpreso comigo mesmo. Se estava recebendo uma segunda chance o certo seria acertar as coisas com Lily e impedir sua morte. As coisas naquela segunda dimensão seriam diferentes e eu queria assegurar que Lily iria viver para cuidar de seu filho como sempre sonhou.

- Lily você me perdoa?

Eu a segurou nos ombros e ela me olhou nos olhos em busca de algo que contrariasse as minhas palavras, mas a única coisa que ela via era um mar negro de sinceridade.

- E-eu perdoo. – Ela disse contrariada.

Sorrindo, a abravro e logo depois a largou para descer as escadas, deixando-a para trás. Meu coração parecia leve e pesado ao mesmo tempo, mas a sensação de ter feito algo certo me inundava. Lily não era minha e eu precisava aceitar isso. Mesmo não sendo minha ela continuaria viva e isso me impediria de viver anos de culpa e morrer sem deixar nada de bom para trás.

Rumando para o salão comunal, vi que ninguém havia saído do salão principal e isso garantiria um tempo sozinho. Entrando no dormitório e sentando em na minha cama, peguei um pergaminho, tinta e uma pena que havia na escrivaninha.

Comecei a rabiscar furiosamente.

- Pedir perdão para Lily (Feito)

- Evitar possíveis comensais da morte.

- Perguntar ao Dumbledore qual é o plano porque obviamente ele tem um.

- Descobrir mais sobre Amélia Allen (IMEDIATAMENTE)

Sublinhando o último tópico da minha lista, me dei por satisfeito e guardei o papel no travesseira. Afrouxando sua gravata,  deitei-me na cama e suspirei. Pela primeira vez em tanto tempo eu deitava em uma cama sem a preocupação de ser um espião duplo em tempos de guerra, agora eu era apenas um adolescente complicado como qualquer um desse castelo.

- Espero que você esteja satisfeito com o meu desempenho até agora. – eu disse em voz alta.

Não sabia quem havia decidido me dar uma segunda chance, pois dificilmente havia acreditado em Deus ou em qualquer divindade. Preferi acreditar que foi apenas o Universo lhe dando um pouquinho de sorte e eu pretendia aproveitar dela de agora em diante.

 



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