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História A Secretária - Especial V - Dia dos pais.


Escrita por: catmary

Notas do Autor


Olá pessoas,

Eu trouxe esse especial em homenagem ao dia dos pais com a nova geração, para lhes agradecer todo o carinho que essa fic, a minha primeira e pela qual eu tenho um carinho todo especial, recebeu de todos vocês, somos quase 500 favoritos, e mesmo que eu não escreva pelos favoritos saber que quase 500 pessoas favoritaram, acreditaram, acompanharam e se emocionaram com uma histíoria que eu escrevi não tem preço.
Muito obrigada mesmo a todos.

Boa leitura!

Capítulo 27 - Especial V - Dia dos pais.


Fanfic / Fanfiction A Secretária - Especial V - Dia dos pais.

Nashi POV

*Meu quarto, mansão Dragneel*

               

Wendy : Está tudo perfeitamente bem com vocês, Nashi. 

Nashi: E quanto a aqueles dois lá? – Perguntei cruzando os braços, sem saber exatamente se me sentia mais preocupada ou chateada pelo susto que me deram, e ela sorriu compreensiva.

Wendy: Eles estão bem, embora acho que ainda vão demorar algum tempo pra assimilarem as novidades.

Nashi: Eu sou a única aqui que deveria ter o direito de surtar, com essa “novidade” não concorda?

Storm: A única não! – Ele ressaltou ao meu lado e quatro pares de olhos femininos irados se dirigiram a ele, fazendo o pobrezinho voltar a se calar.

Wendy: Releve priminha, homens são assim mesmo, dizem que nós mulheres somos o sexo frágil, mas eles com qualquer coisinha dão um chilique.

Storm:  Eu estou me sentindo em clara desvantagem nessa sala.

Juvia: Calado menino! Ninguém te chamou nessa conversa, aliás vá lá ver se eles já acordaram. – Ele revirou os olhos, sem que a mãe visse é claro, e me deu um beijo carinhoso no rosto.

Storm: Vou lá, se precisar de qualquer coisa me chame, sim?

Nashi: Não precisa se preocupar, a Wendy já disse que estamos bem. – Ele sorriu, assentiu e saiu.

Lucy: Você também não precisa se preocupar com nada filhinha, apenas descanse e deixe só a mamãe ter uma conversinha com o seu pai e o seu padrinho.

Juvia: Pode deixar a Juvia faz questão de trocar duas palavrinhas pessoalmente com o Gray-sama.

 

A áurea assassina que as duas emanavam estava amedrontando até a mim, imagine só quando a minha madrinha Erza chegar? Eles serão trucidados sem a menor chance de reação!

Suspirei.

 

Nashi: Não, deixe que eu mesma falarei com o meu pai, eu acho que devo isso a ele.

 

***

 

Deixe eu explicar as coisas desde o começo:

Eu me chamo Nashi Heartfilia Dragneel e hoje estou com vinte anos, minha família é incrível. Incrivelmente louca e maravilhosa!

Infelizmente não conheci nenhuma das minhas avós, que Deus as tenha. Mas meus avôs compensam em mimos e carinho,  eles brigam e disputam o tempo todo desde que eu me conheço por gente, mas quando ninguém está prestando atenção são os melhores amigos e companheiros de aventuras um do outro, a alguns anos ambos decidiram se aposentar e entregar suas respectivas empresas nas mãos de seus filhos, agora, nós recebemos regularmente  fotografias deles viajando pelos lugares mais lindos e inusitados do mundo e quando voltam as histórias são divertidíssimas!

Meu pai Natsu Dragneel é o meu herói, o primeiro homem que já amei na vida,  meu grande orgulho. Ele é lindo, carinhoso, protetor, terrivelmente ciumento, competente entre tantas outras coisas. Ele definitivamente é o cara!

É o CEO da multinacional Dragneel’s, responsável pelos enormes lucros da companhia e foi eleito por três anos consecutivos pela revista People o homem mais sexy do mundo, ou seja, trabalho escolar em grupo na minha casa com o papai de folga era simplesmente impraticável!

E o sucesso assim como o poder do cargo nunca subiu a cabeça dele, mesmo porque o meu pai tem uma subordinada que sabe colocar ele no lugar dele como ninguém, essa é a minha mãe Lucy Dragneel sua secretária, todos sabemos que ela tem competência suficiente para ocupar um cargo ainda mais importante, mas ela gosta de ser secretária dele com total controle de sua agenda, estando a par de tudo o que ele faz e sobretudo de todas mulheres que se aproximam (Quem poderia julgá-la, não é?),  ele por outro lado também gosta de manter ela por perto, mais ou menos pelos mesmos motivos (Sim, eles são extremamente possessivos um com o outro e loucamente apaixonados até os dias de hoje).

Tem sido assim desde bem antes de eu nascer salvo por alguns ano enquanto o meu irmão e eu ainda éramos muito pequenos, e como dizem por aí, em time que está ganhando não se mexe.

Tenho apenas um irmão três anos mais novo o Lucian.

A médica da família Wendy é minha prima filha do tio Laxus e da tia Mira e tem a minha idade, ela é uma fofa e super dedicada a profissão.

Também tenho outros tios, com os quais não compartilhamos laços sangüíneos  mas o amor é igualmente forte.

O tio Gajeel e a tia Levy tiveram um casal de gêmeos que são oito anos mais novos que eu, a Lisa e o Yukio, e juntos eles deixam o tio Gajeel,  todo sério e de aspecto bravo, igual a uma manteiga derretida, fazem do pai gato e sapato.

Tem o tio Jellal e a minha querida madrinha Erza, eles tiveram um garotinha chamada Rosemary que é quatro anos mais nova que eu, ela herdou um temperamento tranqüilo como o do pai na maior parte do tempo, mas não se enganem, se irritada ela consegue ser ainda mais assustadora que a mãe.

E pra completar tem o meu padrinho Gray  e a tia Juvia que são os pais do Storm meses mais velho que eu e a Sylvia um três anos mais nova que nós.

Nossas famílias estão sempre muito juntas e não sei dizer exatamente em que momento de nossas vidas eu comecei a sentir algo diferente pelo Storm, me sentia uma boba por ter me apaixonado logo por ele que era um amigo, praticamente um primo próximo e apesar de toda a implicância do meu pai com o garoto.

Então aos quinze anos na minha festa de debutante ele me levou ao jardim e me beijou, foi maravilhoso.

Apartir daí começamos a namorar escondido, já que meu pai havia levado bastante a sério uma promessa que eu nem me lembro de ter feito aos dois anos de idade na qual eu só iria namorar com trinta anos, vê se pode?

De qualquer modo, a única pessoa da família que sabia desse namoro era o Lucian meu irmão, o dia em que ele nos flagrou aos beijos durante uma comemoração de natal foi realmente tenso, ele e o Storm chegaram inclusive a trocar socos, e a relação deles ficou abalada por alguns dias, mas por uma questão puramente de lealdade fraternal ele não nos entregou, apenas ficou ainda mais ferozmente protetor, algumas vezes ele parecia bastante com o meu pai.

 Explicar os dois voltarem pra casa com olhos roxos não foi difícil como imaginei já que nossos pais são amigos de longa data e ainda vivem implicando um com o outro. A briga deles acabou rapidamente se tornando um discussão dos pais sobre qual dos filhos tinha o soco mais potente e os motivos, graças a Deus, foram simplesmente ignorados.

Lucian só voltou a falar com o Storm quando depois de uma conversa, sem a minha presença, eles se acertaram e algum tempo depois quando o Storm e eu encontramos sem querer o meu maninho com a Rosemary no jardim. Eles apenas sorriram cúmplices um pro outro e nós voltamos pra festa de modo a impedir que outros também os flagrasse, assim tem sido desde então, um casal sempre encobrindo o outro.

Aos dezoito anos depois do nosso baile de formatura o Storm e eu tivemos a nossa primeira vez e foi tudo o que eu sonhei, fugimos no meio da festa e ele me levou a um lugar lindo foi carinhoso e romântico, com direito a pétalas de rosa no colchão e tudo,  me deixando cada dia mais apaixonada.

Entramos na faculdade e continuamos juntos, estávamos decididos a conversar com nossa grande família e anunciar o nosso relacionamento, mas por uma questão de estratégia achamos melhor escolher um dia em que estivéssemos todos reunidos já que assim poderíamos contar com os reforços apaziguadores da tia Levy e o do tio Jellal e se não resolvesse, a força da minha madrinha Erza sem dúvidas resolveria, todos a temiam.

A data mais próxima era o dia dos pais que ocorreria em dois meses, pra quem esperou cinco anos o que eram dois meses não é?

Tivemos diversas desavenças e briguinhas normais de casal, sobretudo por ciúmes de ambas as partes, mas nada que abalasse o que sentimos um pelo outro. E as reconciliações... Ah, as reconciliações eram deliciosas.

E foi em uma dessas a pouco mais de um mês que aconteceu...

Afoitos depois de uma discussão vigorosa, inebriados pela paixão e desesperados pra sentir um ao outro acabamos negligenciando o uso do preservativo, foi apenas uma única vez em todos esses anos, mas foi o suficiente pra que hoje eu me encontrasse aqui.

Três semanas depois eu comecei a me sentir mal, os enjôos matinais eram terríveis , mas a pior parte mesmo era comer desesperadamente como se não houvesse um amanhã e logo em seguida correr para o banheiro e vomitar sem parar.

Meu pai estava super preocupado, e eu insistia em dizer que se tratava apenas de problemas estomacais, minha mãe por outro lado parecia bastante desconfiada e inevitavelmente acabei sendo arrastada a um laboratório onde fui submetida a uma extensa bateria de exames.

Eles levariam pelo menos quinze dias para entregar os resultados, até lá eu esperava já ter pelo menos assumido o relacionamento decentemente, já que no próximo domingo já era o dia dos pais. Preferi não contar nem mesmo ao Storm, afinal tratava-se apenas de uma suspeita minha e eu não via razão para alarmá-lo, talvez fosse só um alarme falso, não é?

A tão esperada data finalmente chegou e eu quase não me agüentava de tanta ansiedade, o Storm estava bastante nervoso também, meu pai era o melhor homem do mundo, mas pode ser assustador quando se trata de defender quem ele ama...

Só estávamos esperando a chegada da Wendy que teve uma emergência no hospital e da minha madrinha que se atrasou comprando seu amado bolo de morango para dar inicio ao almoço, então a companhia tocou, meu pai foi atender, mas invés de voltar para a sala com uma das duas, ele voltou com um envelope.

 

Natsu: Aqui está Nashi, finalmente os resultados dos seus exames chegaram. – Senti o meu sangue gelar nas veias.

Nashi: Exames? Mas... O resultado não sairia só na semana que vem?

Natsu: E deixar minha menina sofrendo todo esse tempo? De forma alguma, paguei para que agilizassem esses resultados e mandassem pra mim o quanto antes.

Nashi: Pai, eu realmente acho que esse não é o momento. – Tentei argumentar, mas ele não me deu ouvidos e passou a ler os resultados, duas paginas depois, sua expressão mudou.

Natsu: Deve ter algo errado, aqui diz que você está... – Ele me olhou e eu quis morrer na hora, ele mostrou pra minha mãe.

Lucy: Grávida!

 

Meu pai desmaiou.

Foi uma comoção, alguns corriam socorrer o meu pai, outros corriam na minha direção.

 

Storm: Está o que? – Ele parecia bastante desnorteado.

Gray: Quem foi o moleque?  – Meu padrinho perguntou bravo. -  Seja quem for vai se ver comigo.

Storm: Pai... Errr... Acho que você vai ser vovô. – Ele falou com um sorriso amarelo se colocando ao meu lado.

 

Por um instante achei que meu padrinho pularia em cima do Storm, só que não, ele desmaiou também.

Foi uma verdadeira loucura!

E quando a minha prima chegou cerca de dois minutos depois, tinha três pacientes para atender.  Os dois desmaiados e por insistência da minha mãe e da tia Juvia a mim também que tinha passado por toda essa tensão e stress.

 

***

 

Me levantei da cama e me dirigi ao quarto do meu pai, a porta estava entreaberta e pude vê-lo,  ele já estava sentado na cama com um álbum de fotografias nas mãos, que eu facilmente reconheci, eram as minhas fotos de criança.

 

Nashi: Pai... – Chamei baixinho.

 

 Ele me olhou, e eu vi nos olhos dele uma vulnerabilidade tão grande que fez o meu coração se apertar, corri e pulei na cama, nos braços dele, o meu porto seguro, como eu já havia feito tantas outras vezes, sempre que algo me assustava, e ele me acolheu naquele abraço.

 

Natsu: Minha filha, minha menininha. – A essa altura nós dois já chorávamos . – Eu sempre soube que chegaria o dia eu que acabaria te perdendo para outro homem, que se casaria e teria sua própria família, achei que estaria preparado para esse dia, mas só estava me enganando, nunca vou estar suficientemente preparado pra te perder.

Nashi: Nunca vai me perder pai, você é e vai ser sempre o homem mais importante da minha vida, ninguém nunca vai conseguir ocupar o seu lugar no meu coração, mesmo que eu me case e tenha meus próprios filhos, vou continuar me sentindo uma menina pequena nos seus braços, buscando em você força, abrigo e proteção.

Natsu: Ah Nashi eu te amo tanto.

Nashi: Também te amo papai, me perdoe se eu te decepcionei, juro que nunca foi minha intenção.

Natsu: Não decepcionou querida. – Ele fez uma careta e logo depois sorriu. -  Talvez tenha me chocado um pouco receber a noticia da forma que aconteceu, mas nunca me decepcionaria, é uma garota incrível e foi meu maior motivo de orgulho desde o dia que nasceu. Eu é que deveria me desculpar, deveria ser mais compreensivo e estar mais atento aos seus sentimentos e não forçá-la a se esconder como fiz, você já tem vinte anos, tornou-se uma linda mulher e por mais que eu desejasse não tinha o direito de ser egoísta e mantê-la só pra mim.

Nashi: Não era pra ter sido desse jeito, o Storm e eu havíamos planejado assumir nosso namoro hoje mesmo. – Falei deitando a cabeça no colo dele e recebendo um carinho gostoso nos cabelos.

Natsu: Eu nunca gostei desse garoto, mesmo sabendo que é um bom rapaz, no fundo acho que sempre soube que seria ele quem te roubaria de mim.

Nashi: Ele não poderia mesmo que quisesse, papai. Ele não te roubou uma filha, ao contrario, ele te deu um netinho ou netinha.

 

Nós rimos um pro outro e ficamos um bom tempo juntos folheando o álbum e relembrando todos os momentos felizes que passamos juntos. 

O meu padrinho e o Storm também haviam tido uma longa conversa e quando chegamos a sala o Storm se aproximou de nós e o meu pai o puxou para um abraço desfazendo a tensão que havia se formado no ar. Nesse momento todos pudemos soltar o ar que tínhamos prendido.

Minha mãe se aproximou de nós e beijou meu pai oferecendo a ele um lindo sorriso de aprovação que por si só já era um grande prêmio.

 

Gray: Bom agora que as coisas já estão resolvidas, acho que devíamos ir almoçar, minha nora precisa se alimentar bem pra que logo logo o meu neto nasça forte e saudável.

Juvia: Ou neta.

Gray: Bobagem, é obvio que será um menino, já tenho grandes planos pra ele, vai aprender a pescar com o melhor.

Natsu: Claro que vai, todos sabemos que o avô materno dele é o melhor e portanto o mais indicado para ensinar isso e outras tantas coisas.

Gray: Não vai não! Eu é que vou ensinar Dragneel.

 Natsu: Só por cima do meu cadáver Fullbuster.

 

E com mais um daqueles tão costumeiros revirar de olhos coletivo nos dirigimos a sala de jantar e deixamos eles lá discutindo amigavelmente como de costume.

 

Storm: Será que aqueles dois vão me deixar ensinar alguma coisa ao meu próprio filho? – Perguntou sorrindo divertido enquanto me abraçava por trás acariciado minha barriga ainda lisa.

Nashi: Eu não criaria muitas esperanças se fosse você.

 

Nos beijamos, dessa vez sem nenhum receio de sermos pegos e minha felicidade não poderia se maior, meu bebê é muito querido por todos e sem dúvida nenhuma será muito mimado principalmente pelos dois avôs coruja...

 

Feliz dia dos pais atrasado!!!

 

 


Notas Finais


Muito obrigada mesmo a todos e quam também acompanha "Me ensine a te enlouquecer", saibam que vou pensar em um especial bem legal pelos 500 favoritos dessa história também!

Kisses mil!!!


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