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História A Secretária - Orgulhoso!


Escrita por: catmary

Notas do Autor


Olá pessoas!
Estou aqui fugindo duma aula super chata de filosofia para postar mais um capitulo pra vocês. Gostaria de agradecer pelos 50 favoritos estou realmente muito feliz porque eu não pensei que chegaria a tanto.
Muito obrigada a todos que favoritam, comentam e até aos que só visualizam e acompanham!

Sem mais, boa leitura e até a próxima segunda!

Capítulo 9 - Orgulhoso!


Fanfic / Fanfiction A Secretária - Orgulhoso!

No dia seguinte a apresentação “brilhante do Natsu” era o comentário principal da empresa, essa manhã ao entrar no elevador ouvi alguns homens falando admirados da capacidade dele ser sucinto e preciso nas informações e me senti orgulhosa pelo feito, mas essa sensação passou imediatamente quando notei um grupinho de mulheres suspirando e o elogiando elas diziam que além de lindo, forte e sexy ele também era muito inteligente, ao me verem uma ousou dizer que eu tinha sorte de trabalhar com ele, a outra disse que trocava de lugar comigo para trabalhar com aquele deus grego sem pensar duas vezes fiquei irritada no mesmo instante,  ele é que tinha sorte de “não” trabalhar comigo e receber os méritos mesmo assim! Aff... Apenas disse que tinha trabalho a fazer e saí de lá rápido.

Eu ainda estava chateada com os comentários daquelas oferecidas quando cheguei a minha mesa e instantes depois o telefone tocou e vi que se tratava da Erza.

 

Lucy: Oi Erza!

Erza: Oi Lucy, o Sr Igneel perguntou se o Natsu já chegou.

Lucy: Como você bem sabe que ele não está aqui, mas vamos manter o plano... Diga a ele que sim!

 

Ele parecia desconfiado e sempre pedia pra Erza ligar e perguntar se o filho estava realmente trabalhando, discretamente é claro, acho que ele não queria fazer pressão vindo conferir pessoalmente, e como Erza e eu já éramos muito amigas ela sabia do que se passava e colaborava dizendo que me perguntou e eu disse que sim.

 

Erza: O problema é que ele quer vocês dois na sala dele.

Lucy: Não acredito nisso! E agora Erza o que eu vou fazer...

Erza: Olha só Lucy, tem dois fornecedores que acabaram de chegar para falar com ele e o que eu posso fazer por vocês é ganhar tempo...

Lucy: Então faça isso, por favor.

Erza: Ok! E você me deve uma!

Lucy: Juro que compro a maior torta de morango que tiver na confeitaria só pra você.

Erza: Eu vou cobrar! – Desliguei o telefone praguejando.

Lucy: Eu não acredito que vou fazer isso outra vez!

Levy: Fazer o que? – Levy tinha acabado de chegar na mesa ao lado.

Lucy: Ir atrás do desgraçado do Natsu, você inventa qualquer coisa se alguém aparecer, juro que volto logo – falei me levantando e pegando a minha bolsa.

Levy: Claro, mas vai ficar me devendo uma!

Lucy: Nossa que amigas mercenárias eu arrumei viu?

Levy: Não se preocupe, vou pensar com carinho um jeito de você me pagar. Agora corre!

 

Corri em direção da outra azulada.

 

Lucy: Juvia me diz, por favor, que sabe onde o seu irmão e o imbecil do meu chefe foram.

Juvia: Acho que o Jellal comentou sobre uma danceteria que acabou de inaugurar.

Lucy: Obrigada você me salvou!

Juvia: Você me d~

Lucy: Já sei te devo uma... Minha dívida não para de crescer.

 

E lá vou eu mais uma vez caçar o Natsu Dragneel e infelizmente não é com uma arma para matá-lo.

Cheguei na danceteria, entrei e lá está ele com outra garota no colo... Fala sério! Não dá pra elas sentarem numa cadeira não?

Fui notada pelos amigos dele que logo se aproximaram.

Xxx: Acho que lembro de você, é a Lucy não é?

Lucy: É sim, e você é o...

Xxx: Gajeel amigo do Natsu, esse aqui é o Jellal e o Gray que você já conhece.

Lucy: Prazer conhecer vocês, mas agora eu preciso mesmo levar o cabelo de algodão doce ali para a empresa e não tenho muito tempo. – Os três riram, parecem boas pessoas.

 

Chamei o Natsu como da outra vez e ele não demorou a me acompanhar, acho que o fato do Gajeel ter colocado o braço no meu ombro não tem nada a ver com isso, mas ele disse que assim seria mais rápido... Não entendi exatamente o que ele quis dizer, mas não tive tempo para perguntar!

Depois entrar no carro e explicar o motivo dele correr para a empresa outra vez, estou aqui no apartamento dele, só que eu sou dessas pessoas que aprendem com os erros cometidos, eu não vou arredar o pé da sala de jeito nenhum.

 

Natsu POV

 

Saí do banho e ela não está no quarto, eu imaginei que não estaria pelo jeito que ela ficou ontem, mas eu não resisto a provoca-la.

 

Lucy POV

 

Natsu: Luce, qual gravata vai ficar melhor?

 

Ele veio até a sala só de toalha com duas gravatas na mão... Acho que tive um sangramento nasal! Como pode ser tão gostoso? Se fosse um pouquinho feio já ajudava... Porque comigo? Não cheguei sequer a ver a cor da gravata, apenas disse a da direita e tentei firmemente me concentrar num ponto específico do tapete. Só pude o ouvir dar uma risada e sair da sala.

E em poucos minutos chegamos ao escritório graças a Deus! Durante todo o trajeto quando eu olhava pra ele eu lembrava dele de toalha e não pude evitar pensamentos pervertidos. É como se uma parte de mim quisesse socá-lo e a outra beijá-lo.

Felizmente fui retirada desses pensamentos pelo telefone tocando e a Erza querendo saber se já podemos ir encontrar o pai dele. Mais uma vez escapamos por um triz...

 

Igneel: Natsu devo dizer que estou muito impressionado com os comentários que ouvi sobre a sua apresentação, agora me fale a verdade, não foi você que fez foi?

 

Eu não podia deixar o Natsu contar a verdade para o pai, ele ainda parecia cansado não deve estar 100% e a decepção de saber que o filho é um imprestável só o faria ficar pior. Eu não me perdoaria se algo acontecesse a ele muito menos se eu pudesse evitar.

 

Lucy: Foi ele sim senhor! Eu sou testemunha e até ajudei um pouco, mas foi tudo ideia dele.

 

Respondi rápido antes do Natsu abrir a boca e ele me olhou sem entender, ele não esperava que eu dissesse isso acho que nem eu esperava. No entanto ele foi rápido em confirmar a história.

 

Natsu: O Sr me deu um cargo de confiança e eu não podia decepciona-lo.

 

Fiquei boquiaberta com a capacidade dele de mentir convincentemente e sem um pingo de arrependimento na voz. Mas valeu apena quando eu vi o rosto do Sr Igneel se iluminar num sorriso, com certeza foi a ele que o Natsu puxou.

 

Igneel: Sabe filho eu não pensei que viveria pra dizer isso, mas estou orgulhoso de você. – falou e abraçou o filho emocionado – Eu também quero ver uma apresentação sua, tem um projeto que eu tenho que criar e apresentar em três meses, é algo muito mais complexo do que o que você fez, mas sei que dará conta.

 

Natsu e eu nos olhamos assustados.

 

Natsu: Pai... Acho melhor não, não sei se consigo algo grande em tão pouco tempo.

Igneel: Claro que consegue! E de qualquer forma a Lucy vai estar lá para te ajudar, você parecem que fazem uma boa dupla. Posso contar com você pra isso não é Lucy? – Dava pra ver a empolgação nos seus olhos.

Lucy: Claro senhor!

Igneel: Ótimo! Estamos conversados.

 

Natsu POV

 

Só se passava uma palavra pela minha cabeça desde que saímos da sala do meu pai “FERROU!” eu não tenho a menor ideia do que é e como se faz o que ele quer, mas ouvir ele dizer que tem orgulho de mim foi ótimo, eu gosto muito do meu pai, só acho que não quero ser como ele quer que eu seja. Mas posso tentar o fazer ter orgulho de mim por algo que eu tenha feito de verdade. Eu devo tudo isso a ela, a Luce, mas me pergunto o porquê dela ter feito isso.

Estava tão perdido nesses pensamentos até perceber que já estávamos de volta a minha sala.

 

Luce POV

 

Natsu: Luce por quê?

Lucy: Porque o que?

Natsu: Porque não me entregou para o meu pai de uma vez, quero dizer, assim você ia se ver livre de mim e poderia até conseguir uma promoção pelo trabalho bem feito.

Lucy: Hum, eu fiz isso por ele. – Só depois que falei que percebi, eu não posso falar do mal estar dele, eu prometi, então resolvi remediar. – o seu pai não merece ter uma ameba como você por filho!

Natsu: Ok, só não precisava ofender.

Lucy: Eu sei, mas as amebas não vão reclamar. – dei de ombros e ele abriu um sorriso.

Natsu: Sabe Luce, acho que você merece um prêmio.

Lucy: Que pre~

 

Não consegui terminar a frase, porque ele me prensou contra a parede e me beijou, eu tentei empurra-lo, mas ele é forte, eu não queria corresponder, mas o beijo dele é tão bom deve ser o melhor de todos os beijos que eu já recebi e me entreguei ao momento... Não que eu tenha beijado muitos caras na vida, aliás, devo isso a ele... Peraí, eu não posso estar gostando outra vez dele nem do beijo dele eu não quero sofrer por ele outra vez.

Eu virei bruscamente o rosto desconectando nossos lábios, só que ele continuou me prendendo na parede. Ele parecia tão atordoado quanto eu.

 

Natsu: Luce, eu ainda não sei como, mas vou achar um jeito de te provar que não tive nada haver com o que te aconteceu.

 

Por um momento tudo o que eu mais quis foi acreditar nele, só que eu não posso, eu vi ele lá! Ele só esta mentindo como ele faz tão bem. Saí correndo da sala.



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