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História A Seleção de Benjamin Schreave - Apenas aja como se me amasse.


Escrita por: vvin5e

Notas do Autor


GUESS WHO'S BACK, BACK AGAIN.
Acho que os espíritos da escrita me visitaram cedo, pois aqui estou eu novamente com um novo capítulo. Já estou eu agradecendo novamente por todo o carinho que vocês me deram!! Sério, vocês são demais e eu amo muito #blessed (aqueles hahaha).

Sem mais delongas: boa leitura.

Capítulo 7 - Apenas aja como se me amasse.


Fanfic / Fanfiction A Seleção de Benjamin Schreave - Apenas aja como se me amasse.

 O CAFÉ DA MANHÃ PRECISOU ATRASAR meia hora nesse inicio de dia. O que foi bom, pois pude recuperar o sono perdido da noite anterior. Todos ainda estavam cautelosos em relação à ameaça rebelde, tomando cuidado para que a informação não chegasse aos ouvidos de nenhuma garota. Frida me enviou um bilhete de boa noite, perguntando se tudo corria bem e dizendo que enquanto ela estava no poder nada disso acontecera. Respondi na mesma hora, avisando que nada havia corrido fora dos trilhos. Menti, outra vez.

 Na sala de jantar iluminada pelo sol quente de Angeles, as garotas se serviam em silêncio. A única coisa que se ouvia era o barulho dos talheres contra os pratos e alguns murmúrios vindos de papai e Casper. Provavelmente falando sobre os rebeldes ou algo do gênero. O som dos sapatinhos das criadas também era bem audível naquele momento.

 Resolvo romper o silêncio.

 ─ Senhorita Frida?

 O olhar azul da garota vem de encontro ao meu.

 ─ O que achou de governar o país ontem?

 ─ Eu não tenho dúvidas de que poderia fazer isso pelo resto da vida – Ela diz desafiadora. – E o senhor, vossa Alteza, acha que pode fazer isso pelo resto da vida?

 Sinto o olhar de todos na sala queimarem em mim.

 ─ Faço minha as suas palavras.

 O sangue de Frida parece esfriar.

 ─ Ótima saída, Ben!

 Castiel brada, com a boca melada de cauda e a boca cheia de panquecas.

 O salão ganha vida com os risos de todas as meninas e de alguns criados. Parecendo até mais claro. Papai finge vergonha enquanto mamãe e Casper acabam por rir da situação. Preciso agradecê-lo por isso mais tarde. Em alguns segundos, o salão está calmo novamente, com apenas alguns risos baixos sendo abafados.

 ─ Foi de fato uma ótima saída, vossa Alteza – Diz uma voz delicada, porém firme. – Assim como aquela que nos deu ontem à noite, em relação ao ataque rebelde surpresa.

 Num movimento muito rápido, todos olham para mim e depois para quem disse isso. Harper.

 Dessa vez, o salão é tomado por murmúrios e até um grito de surpresa. Eu ainda não consegui tirar os olhos da garota de cabelos castanhos. Olho para meu pai, que tem uma veia saltada bem no canto da testa que agora está vermelha.

 ─ Porque não se explica melhor, vossa Alteza?

 Seus olhos castanhos e todo o resto de seu corpo pareciam me desafiar. Eu gostaria de ter uma ótima saída agora.

 ─ Claro – Engulo saliva e pisco algumas vezes. – Ontem à noite, por volta das nove horas, o palácio não sofreu um ataque rebelde. Se isso de fato tivesse acontecido, vocês seriam as primeiras a serem protegidas, pois estão sobre a minha responsabilidade.

 Ouço meu pai respirar fundo, como se fosse puxar todo o ar da sala para seus pulmões.

 ─ Nós sofremos uma ameaça fútil, nada grande. Mas mesmo sendo pouca coisa, reforçamos a segurança e a vigilância. Todos os nossos guardas estavam atentos a qualquer movimento suspeito e...

 ─ E mesmo que fossemos atacados, teríamos como nos defender, pois Illéa é um governo preparado para tudo. Nenhuma ameaça nos derrubará.

 Disse meu pai, interrompendo-me.

 ─ Agora, todos, com exceção da senhorita – Papai aponta para Harper. – Podem subir para seus aposentos. Acredito que já perdemos o apetite.

 Dois guardas abrem as portas grandes da sala de jantar e as garotas saem em uma fila apressada. Papai dispensa os criados e até mamãe, Casper e Castiel. Apenas Harper permanece sentada, com os braços cruzados sobre o peito.

 Com passos largos e pesados, papai se aproxima de Harper. Ele praticamente a cobre toda.

 ─ Como você descobriu sobre a ameaça? É uma infiltrada?

 Ele aponta o dedo para ela, ficando a centímetros de seu nariz. Harper permanece imóvel.

 ─ Eu não descobri. Eu vi.

 ─ Então está junto deles? – Ele eleva a voz, ocupando cada canto da sala.

 Coloco-me entre os dois.

 ─ Ei! – Afasto meu pai com a mão. – Mais respeito, por favor. Ela pode ser minha futura esposa.

 Ouço Harper segurar um riso e só então percebo o quão idiota isso soou.

 ─ Eu nunca me casaria com você!

 Encaro-a, clamando por silêncio.

 ─ Então trate de fingir que o ama até que eu te chute daqui – Papai diz, endireitando os ombros. – O que acredito que não durará mais do que algumas semanas.

 Papai sai apressado, deixando as palavras pairarem no ar.

 Respiro fundo, treinando um método que aprendi com Arlin. Inspira. Um, dois, três. Expira. Quatro, cinco, seis. Inspira. Um, dois, três. Expira. Quatro, cinco, seis. Olho para Harper, calmo, mas agora seu semblante passou de desafiador a preocupado.

 ─ Droga! Eu não posso ser eliminada agora.

 Fico surpreso com a maciez que essas palavras saíram de sua boca.

 ─ Então é só ficar calada.

 Harper olha em meus olhos. De cima, ela até que é bonita. Os olhos castanhos claros com cílios limpos, sem maquiagem. A boca pequena e rosada, quase não parece que dali pode sair coisas perigosas. A pele é clara e algumas sardas brotam na região abaixo dos olhos, perto do nariz pequeno.

 A garota coloca uma mecha do cabelo castanho atrás da orelha. Sento-me ao seu lado, relaxando os ombros.

 ─ Você não será eliminada agora. Ele só estava bravo e, acredite em mim, não fará nada precipitado.

 ─ Como pode ter certeza?

 Solto uma risada nasal.

 ─ Ele sabe que se chutar você às pressas, poderá contar para a mídia sobre o acontecido – Faço o sinal de aspas ao falar “chutar”. – E, no dado momento, rumores está na lista das coisas que o palácio não precisa.

 Olho na direção da garota.

 ─ Vamos fazer um trato: você finge que não me odeia e eu não te elimino da seleção tão cedo. Posso te manter aqui pelo tempo que precisar.

 Harper pondera a situação por um tempo.

 ─ Isso não significa que seremos amigos – Ela diz rapidamente. – E nem que irei me apaixonar por você!

 ─ Pode ficar tranquila. Eu também não quero que nenhuma das duas coisas aconteça.

 Harper parece relaxar. Estendo minha mão em sua direção.

 ─ De acordo?

 Ela a aperta com força.

 ─ De acordo.

 Sacudimos as nossas mãos e deixo a sala de jantar. Dou uma rápida olhada para trás, conferindo se Harper está olhando para mim, mas a garota parece mais preocupada em afanar mais um pedaço do bolo que fica em cima da mesa.

 Rio disso e sigo meu caminho.

*

 Depois do almoço, consigo relaxar. Era óbvio que mau pai não deixaria o Caso Harper morrer sem uma explicação plausível, e foi exatamente o que a garota deu a ele. Ela disse que seu quarto tem vista parcial para a entrada do palácio e que naquela noite ela estava observando a paisagem, até que viu de relance alguém largando algo nos portões. A garota disse que pensou em avisar a segurança, mas que o sujeito já havia corrido e que dois guardas já se aproximavam dali.

 Quando ela saiu de sua sala, eu resolvi não contar sobre nosso acordo, reafirmando apenas que tudo ficaria bem. Rolland passou aqui mais cedo e disse que até agora tudo corria em sua perfeita ordem e que nenhum movimento suspeito foi detectado. Papai pareceu satisfeito. Tanto que nunca mais voltou no escritório. Até agora.

 Ouço alguém bater à porta.

 ─ Com licença, querido.

 Mamãe entra com cautela na sala, como se estivesse num campo minado.

 ─ Fique a vontade, vossa Majestade.

 Ela ri, sentando-se na poltrona em frente a mim.

 ─ Como está em relação a tudo o que aconteceu hoje?

 ─ Comparando há algumas horas atrás, estou ótimo.

 Mamãe alisa rugas invisíveis em seu vestido azul turquesa.

 ─ Que bom, meu bem. Quero que saiba que sua opinião é a mais válida para nós, sempre.

 Assinto, confuso.

 ─ O que você está planejando, senhorita Mamãe?

 ─ Eu, nada. Mas você sabe como é o seu pai...

 Preparo-me para o que vem por aí.

 ─ Ele acredita que a ameaça pode chegar facilmente na mídia, mesmo que Diana tenha instruído as garotas a não contarem para ninguém. Por isso, para as revistas terem o que falar, precisamos que se encontre com uma das meninas.

 Ela espera que eu lute contra, mas permaneço calado.

 ─ Você sabe como ele preza pela imagem do reino e tudo mais. E fora que o primeiro Jornal Oficial é daqui a dois dias e precisamos de conteúdo.

 ─ Entendo – Digo. – E ele já tem em mente alguma garota em especial?

 Mamãe olha para mim como se já não fosse obvia a resposta.

 ─ Avery Summers, a atriz. Ele quase consegue ler o titulo da matéria nas capas das revistas...

 Rimos disso.

 ─ Tudo bem. Vou apenas terminar alguns relatórios sobre o novo ministro de Sonage e estarei pronto.

 ─ Como quiser, Ben.

 Ela dá a volta na mesa e deposita um beijo tenso no topo da minha cabeça, fazendo um carinho ali.

 ─ Obrigado por ser tão compreensivo com tudo. Você será um rei incrível.

 Mamãe deposita outro beijo, em minha bochecha, e deixa a sala de uma vez. Sinto-me mais relaxado ainda, porém o peso da palavra “Rei” fica sobre meus ombros.

*

 Metade do filme havia se passado, mas Avery e eu não fazíamos ideia do que se tratava. Havíamos escolhido o primeiro que vimos, apenas para preencher o silêncio da grande sala de cinema do palácio, mas não contávamos que conversaríamos tanto sobre tanta coisa. Avery contava histórias sobre vergonhas que já passou em filmagens de filmes e que era péssima em cenas tristes, tanto que só fez um filme de drama. Ao passo que eu contava sobre as tantas gafes que sofri com ministros e embaixadores de outras nações.

 Avery ria de tudo e parecia cento e um por cento atenta em tudo o que eu dizia, o que me fazia sentir quase interessante. Mas não podia ser verdade, pois nem passei em meu quarto para trocar de roupa. Tudo que eu fiz foi colocar o broche que ela me deu quando chegou ao palácio. Ao contrario dela, que estava estonteante em seu vestido vermelho vivo, com uma fenda profunda na perna esquerda.

 ─ ...E eu simplesmente caí de lá de cima, de cara no chão. Todos no estúdio me olharam preocupados, mas tudo o que eu consegui fazer naquele momento foi rir – Ela diz, rindo da lembrança. – Provavelmente de desespero.

 Sinto-me a vontade para rir alto, mais alto do que o filme.

 ─ Eu precisei ficar uma semana de repouso e uma dublê fez todas as cenas de ação por mim até o fim das filmagens. Foi horrível.

 ─ Mas que bom que sobreviveu! Se não nunca nos encontraríamos aqui hoje.

 ─ E isso seria tão horrível quanto cair de cima de uma pedra falsa...

 Seus olhos azuis acinzentados mudam de bem humorados para provocativos em segundos. A música que faz a trilha sonora do filme começa e parece se encaixar no exato instante que vivemos. Ela retira a pipoca que nos separava, apoiada no braço da poltrona, e se apoia ali. Sua mão pousa sutilmente em cima da minha e os nossos olhares se encontram.

 ─ Soube que Jasmine queimou a largada.

 Ela diz, suavemente.

 ─ Não foi nada demais. Apenas um beijo.

 ─ Que bom, pois não quero ser apenas outro beijo.

 Ela aproxima seus lábios dos meus ouvidos, me fazendo arrepiar os pelos da nuca.

 ─ Quero ser mais do que isso.

 De leve, ela se afasta do meu ouvido, mas não do meu rosto. Meus olhos parecem se fechar sem meu comando, ao passo que sinto os lábios de Avery nos meus. Não é um beijo terno, muito menos selvagem. É algo entre essas duas estações, com um toque adocicado no meio. Coloco minha mão em sua nuca enquanto seus dedos brincam pelo meu peitoral coberto pela camisa social.

 Ela se afasta por alguns segundos, sem dizer uma palavra, apena sorrindo. Antes que eu possa sorrir de volta, seus lábios já estão nos meus outra vez. Ela não hesita nem por um segundo e eu fico feliz por isso.

 E como fico feliz por isso.

*

─ Muito obrigado, Arlin. Boa noite – Digo, fechando a porta.

 Resolvi dispensar Arlin mais cedo hoje, pois Avery disse que passaria em meu quarto. Não queria ter que fazer isso em sua frente, então já tenho meio caminho andado. Paro de fronte ao espelho, analisando minhas roupas. Já estou de volta ao paletó e gravata, mas sinto que posso tornar a usar a camisa jeans que ganhei de Yan na noite anterior em breve.

 Alguém bate a porta.

 ─ Pois não?

 Uma criada entra no quarto, fazendo uma reverência curta. Ela tem uma bandeja com um papel dobrado nas mãos.

 ─ Boa noite, vossa Alteza. Eu sou Bree, a criada da senhorita Avery. Ela pediu para que eu lhe entregasse isso em mãos.

 Pego o papel e o desdobro. Uma letra cursiva delicada se faz presente ali.

Algo no jantar não me fez bem e não poderei te encontrar essa noite, sinto muito.

Ansiosa pelo nosso próximo beijo,

Avery.

 Perto de sua assinatura tem a marca de um beijo feito com batom vermelho. Dobro o papel novamente e guardo no bolso interno do blazer acinzentado que uso.

 ─ Muito obrigado, Bree. Diga a Avery que torço por sua melhora.

 A criada com bochechas gorduchas e rosadas assente e sai às pressas, murmurando licença.

 Sento-me na cama, quase aborrecido. Penso em enviar um bilhete-resposta à Avery, mas não quero incomodá-la mais. Deito a cabeça no travesseiro e encaro o dossel branco. Em alguns segundos, sinto patinhas sendo pressionadas sobre minha barriga e então em meu peito. Descuro que Saturno, o gato que ganhei de Júpiter, está passeando sobre mim. Acaricio seu pescoço e logo a ideia grita em minha cabeça.

 Levanto da cama num pulo, levando Saturno comigo nos braços. Lembro-me que prometi a Júpiter que a manteria atualizada em relação ao bichano, o que, no momento, parecia ser bastante oportuno.

 Deixo o quarto e caminho pelos corredores do palácio em direção a ala das selecionadas. Não é um caminho longo, mas demoro um pouco mais por conta de duas criadas que me pararam para acariciar Saturno. Ele se espalhou no meu colo ao receber toda aquela atenção só para si.

 Minutos depois, estou na porta que me disseram ser a de Júpiter. Dou duas batidas rápidas na mesma.

 ─ Vossa Alteza?!

 Disse a criada magricela, Hanne, acho.

 Passado o momento de surpresa, ela faz uma longa reverência e diz que avisará Júpiter que estou à porta. Fico encarando a porta entreaberta enquanto consigo ouvir Hanne dizendo a Júpiter que deveria se vestir melhor, mas falhando miseravelmente em sua missão. Antes de ser recebido no quarto, a última coisa que consigo ouvir foi “O príncipe já deve ter visto uma mulher com roupas de dormir, certo?”.

 ─ Fique a vontade, Príncipe Benjamin. A senhorita Júpiter está no terraço a sua espera.

 Guio-me até lá, com Saturno relutante a descer do meu colo. O solto de vez ao me encontrar com a garota. Ela veste roupas simples. Uma camiseta regata cinza e calças largas. Algo que foge totalmente do “padrão de pijama” do palácio.

 ─ Não restam dúvidas que ele sentia sua falta – Digo, me aproximando.

 Júpiter se agacha para acariciar as costas do gato.

 ─ Somos parceiros de Sistema Solar, criamos um laço de outro mundo.

 Rio disso e me aproximo mais.

 ─ Como está, senhorita?

 ─ Jeg savner hjemme, men jeg er fortsatt bra.

 Nesse exato momento eu provavelmente tenho uma perfeita interrogação estampada em meu rosto, o que faz Júpiter rir.

 ─ Disse que sinto falta de casa, mas que estou bem – Traduz ela.

 ─ Em qual idioma, exatamente?

 ─ Norueguês. Meu idioma oficial.

 Finjo surpresa, como se não tivesse lido em sua inscrição que a garota nasceu na Noruega.

 ─ Me mudei para Illéa aos doze, se não me engano.

 ─ E tem gostado daqui?

 ─ Sim! – Ela diz. – As coisas funcionam de uma forma diferente, mas eu gosto disso.

 ─ Pelo que eu me lembre, depois do acordo mundial, a Noruega escolheu permanecer como uma Democracia, certo? Com presidentes no lugar de reis.

 Júpiter assente, tranquila.

 ─ Sim. Lá nos podemos votar em quem irá governar...

 Dou risada, sabendo que ela fez isso para me “atacar”.

 ─ Engraçadinha.

 Ela ri disso e passa a mão pelo cabelo louro claro acima dos ombros.

 Uma brisa fria invade o local. Noto que os pelos dourados do braço da garota se arrepiam.

 ─ Podemos entrar? Essa provavelmente será uma inusitada noite fria em Angeles.

 ─ Claro.

 Júpiter vai na frente, com Saturno em seu colo. Quando estou de volta ao quarto, fecho a porta que o divide do terraço, cortando o vento.

 A menina se senta na cama e me convida para ficar ali também. No início o assunto parece não existir, mas em alguns segundos ela dispara a falar, fazendo perguntas sobre como é estar no comando tão jovem e coisas do tipo. Respondo a tudo tranquilamente. Eu praticamente sei todas as respostas de cor.

 Para mim, parece que se passaram apenas alguns minutos, mas o relógio revela que uma hora e meia se passou desde que cheguei aqui. Dou de ombros e continuo a conversa que, agora, parece fluir naturalmente.

 ─ Eu nem mesmo sabia falar inglês!

 Disse Júpiter, em relação ao seu primeiro dia de aula em Illéa.

 Em algum momento que não lembro quando, tiro os sapatos e estou deitado ao lado de Júpiter, rindo da versão norueguesa de uma clássica música infantil. O paletó eu já havia tirado há alguns minutos atrás, quando ainda estávamos sentados. Hanne aparecia vez ou outra, conferindo se precisávamos de algo, quando na verdade só queria saber o que estávamos fazendo. Rimos todas as vezes em que ela apareceu.

 A noite chegava sem qualquer alarde. O palácio estava em completo silencio e nós também já não conversávamos tanto. Minha respiração já estava mais calma e, assim como Júpiter já havia feito há um tempo, eu sentia que gradativamente estava caindo no sono também...


Notas Finais


Isso é tudo pessoal! (por favor, leiam com a voz do Perna-Longa). Continuem torcendo para que meus dedos não se calem nunca mais e, juntos, nós consigamos chegar até o fim dessa fanfic (bem discurso presidencial sim).
Obrigado por lerem!!

Nos vemos por aí,
Vin5e.


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