O Rei andava de um lado para o outro, mais um ataque no reino e todos iriam perceber que ninguém mais controlava os rebeldes, ele bate em cima da mesa com a mão e Mitchell se assusta com o gesto repentino do pai.
-Essas malditas criaturas. - ele se refere aos rebeldes.
-Calma papai. - Mitchell reprende.
-Não dá, e o que você ainda está fazendo aqui?
-Desculpe, já estou de saída. - o Príncipe se levanta e sai pelas portas enormes do palácio.
Ele anda pelos corredores cheios de quadros, e se depara em frente ao quadro com a foto de casamento de Eadlyn e Eikko, juntos a Hale e Ean, eles ajudaram Mitchell a se assumir e sempre foram bons conselheiros nesse quesito.
-Mitchell, ainda bem que te encontrei! - Nina grita para Mitchell.
-O que aconteceu? - ele pergunta assustado.
-James e Henri estão brigando.
Eles correm pelos corredores até chegarem ao salão de jogos, onde quando abrem a porta veem James e Henri em um grande pé de guerra.
-O que está acontecendo? - Mitchell separa os irmãos.
-Uau, até que para uma bicha você é forte, hein. -Luke brinca com Mitchell, que dá a língua.
-James está chapado, de novo. - Henri revira os olhos.
-James!
O garoto revira os olhos e solta seu terno preto dos braços de seu irmão, eles ficam por muito tempo discutindo, mas de nada adianta, James não é convencido a parar.
-Talvez quando você encontre o amor da sua vida ele o faça parar. - a Rainha grita, atravessando as portas do grande salão.
-Ah mamãe! Faça- me o favor de calar essa boca. - ele fala, mas sem tempo de ver é esbofeteado pela mãe.
-Você não me mande calar a boca, sua criança mimada.
Era sempre assim, James se sentia a ovelha negra da família, só porque usa drogas ou porque discorda de tudo que está a acontecer. Furioso ele sobe as escadas até o terceiro andar e chega em seu quarto.
-Caralho, por que, por que , por que? -ele grita e joga uma taça na parede.
-Você poderia se acalmar não. - Julie, uma das criadas entra se insinuando para o garoto, que recusa.
-Tem certeza. - ela abre seu vestido.
-Frida, não hoje, e nem agora, você é só uma... como posso dizer? Ah, já sei, é como uma máquina, sabe e isso faz eu querer ligar ou deligar você na hora que eu quiser, e agora é hora de desligar. - ele pisca e empurra a menina para fora do quarto, com as lágrimas caindo pelos olhos dela.
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