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História A Seleção de Francis Valois - Something To Hold On


Escrita por: gabischreave

Notas do Autor


“Me lembro de brincar com ele e com seu irmão, Sebastian, quando eu ainda não sabia as responsabilidades que tinha pela frente, e a minha única preocupação era a de que eu não podia usar calças para correr com eles, então sempre acabava perdendo por causa dos vestidos que me atrapalhavam.” – Mary Stuart.

Capítulo 1 - Something To Hold On


Fanfic / Fanfiction A Seleção de Francis Valois - Something To Hold On

França, 1558

Francis Valois

~×~

Vários momentos na vida de um príncipe podem ser cruciais para torná-lo o tipo de rei que ele será. Alguma situação na qual seu pai toma uma decisão justa, vai servir de exemplo para sempre lembrar de agir do mesmo modo quando for preciso. Ou quando ele for desnecessariamente cruel, também vou me lembrar do que eu não devo fazer. Na verdade, há mais situações onde eu quero lembrar de fazer diferente quando chegar o meu momento de subir ao trono. Forçar um filho a fazer uma Seleção para se casar é uma delas.

– Ele está enlouquecendo todo mundo pra ir atrás de você. Onde estava? – Meu irmão bastardo, Sebastian, me avisa quando me encontra próximo as escadas que dão para a sala do trono. Sei que estou atrasado e ainda estou terminando de colocar a camisa por dentro das calças, tentando parecer apresentável.

– Montando. – Bash me olha de cima a baixo, malicioso.

– Em quem? – Pergunta e nós rimos. Não tenho tempo de responder, porque um guarda aparece e chama a nossa atenção.

– Alteza, seu pai solicita sua presença imediatamente.

– É claro que ele solicita. – Eu disse, debochado.

– Boa sorte. – Bash desejou.

– Não vai entrar comigo?

– Não é a mim que ele está tentando casar!

– Bastardo sortudo! – Lhe dei um soco de brincadeira no ombro e me afastei.

Hoje está acontecendo uma reunião com os conselheiros sobre o meu futuro. Pelo menos me deixaram participar, mesmo que isso não adiante muita coisa, já que a minha opinião nunca vai contar. A Seleção vai voltar a acontecer.

Essa tradição onde o príncipe herdeiro recebe nobres de outros países afim de escolher uma esposa, e futura rainha, entre elas já estava extinta há umas 5 gerações. E logo na minha, todo mundo decide que é uma boa ideia para formar uma boa aliança através de um casamento envolvendo duas nações. Com as grandes navegações acontecendo, um novo mundo sendo descoberto, poder e proteção nunca são demais.

– Francis. Obrigado por nos honrar com a sua atrasada presença. – Meu pai, rei Henry, anuncia elevando a voz quando me vê entrar, fazendo a atenção se voltar pra mim. Mal posso contar nos dedos quantas cabeças se viraram em minha direção.

– Disponha.

– Querido! – Minha mãe, que por alguma razão não está sentada no trono ao lado dele, vem até mim e me beija na testa, agarrando meu braço e me levando até mais perto.

– Nós estamos acertando alguns detalhes da sua Seleção. Já temos o número de candidatas a serem convocadas, o prazo para a competição começar e precisamos nomear alguns nobres do palácio que serão responsáveis por cuidar das garotas quando elas chegarem. Você sugere algum nome? – Meu pai pergunta entediado.

– Ah, eu tenho esse poder?

– É a sua Seleção!

– Então eu também deveria poder escolher não fazê-la.

– Você terá que se casar um dia. Escolher uma esposa agora ou depois, tanto faz. – Minha mãe replica.

– Terá uma candidata de cada país europeu? – Tento parecer interessado.

– Só os mais promissores.

– Posso ver a lista? – Com um sinal do meu pai, um criado se aproxima com um pergaminho e me entrega.

Portugal. Alemanha. Espanha. Escócia. Itália. Passo o olho por uns dez nomes. Não noto a Inglaterra. Claro, o país tem uma rainha, sem filhos, que está quase tombando na cova, e a única herdeira considerada legítima é Mary Stuart, rainha da Escócia. Se Mary vier a minha Seleção, ela meio que representa os dois países.

– Não vai ter nenhuma candidata da própria França? – Pergunto já sabendo da resposta.

– Todas as princesas da França são suas irmãs, diga-se de passagem. – Meu pai disse.

– Mas não precisam ser princesas, até onde eu sei. Uma nobre com títulos bons o suficiente na família é considerável.

– Apenas não faz sentido uma francesa se o casamento é uma busca de alianças com outros países. – Minha mãe cortou. Pelo menos eu tentei.

Eu sabia que nunca iam aceitar uma garota da própria corte, mas pelo menos eu posso continuar me divertindo com os meus casos enquanto a Seleção durar. Eu espero.

– Mas por que o interesse em ter uma garota francesa? Mesmo que pudesse entrar alguém por quem você se afeiçoa, nunca casaria com ela. – Meu pai disse.

– Só curiosidade, está entendido. O que é isto aqui? – Perguntei vendo que o pergaminho entregue a mim antes tinha duas folhas.

– A lista de regras e deveres oficiais a serem cumpridos na Seleção. – Nostradamus, um homem de confiança da corte que possui algumas habilidades místicas que alguns desconfiam, respondeu.

– Estávamos mesmo esperando por você para a leitura oficial. Todos devem escutar porque se tratam de coisas a serem seguidas não só por você e pelas selecionadas. – Meu pai disse e um soldado se aproximou pegando o pergaminho.

– Como assim?

– Por exemplo: É proibido a qualquer homem do palácio se envolver com uma candidata, sendo punido com a morte, caso venha a ser descoberto. – Minha mãe disse em um tom ameaçador e percebi que ela olhava para a porta. Bash tinha se juntado a nós.

– Permita-me, majestade. – O soldado fez uma reverência exagerada antes de começar a ler. – Dez candidatas serão trazidas ao palácio, podendo qualquer uma delas ser eliminada em qualquer momento da competição, até começar a Elite. A Elite deve conter 3 garotas, que permanecerão na competição até o dia do anúncio do casamento com uma delas. Nenhuma eliminação deve ser feita sem a aprovação do Rei e dos conselheiros. Devem ser apresentados motivos cabíveis para a saída da selecionada. – Quase rolei os olhos. Eles ainda dizem que sou eu quem vai escolher a minha esposa entre várias garotas nas quais tenho chance de me apaixonar. Que romântico. – Todas as garotas presentes na competição devem participar obrigatoriamente das Reuniões Oficiais, assim como a família real e todos os nobres presentes na corte.

– O que são as reuniões oficiais? – Isso era uma coisa que eu ainda não tinha ouvido falar sobre a competição.

– É importante para a corte acompanhar como anda a competição. Conhecer as candidatas a sua futura rainha, para que possam inclusive ter por quem torcerem. Então, semanalmente na Seleção, ocorrem as Reuniões Oficiais. Um tipo de festividade onde nós estaremos de público para ouvir sobre as garotas, sobre o que vocês têm feito e novidades, do tipo, quem foi eliminada naquela semana, e essas coisas.

– Ninguém tinha me dito isso! – Falei um pouco emburrado quando minha mãe terminou de explicar. – Então quer dizer que além de tudo, o que acontecer entre mim e as garotas terá que se tornar público?

– É assim que funciona. – Meu pai disse secamente levando uma taça de vinho a boca. Revirei os olhos sem me policiar dessa vez.

– Mais regras? – Ordenei que o soldado continuasse.

– Envolvimentos amorosos por parte das Selecionadas com alguém que não seja o príncipe, serão punidos com a morte. Nenhuma Selecionada deve se ausentar do palácio sem a permissão da família real. Os  encontros oficiais do príncipe com as selecionadas devem ser acompanhados por soldados. É proibido que as selecionadas visitem os aposentos do príncipe sem serem oficialmente chamadas por vossa alteza. Isso é tudo.

– Obrigado, Willlys. – Meu pai o dispensou.

– Agora, vamos a lista de herdeiras e nobres selecionadas cuidadosamente por nossos conselheiros para abrilhantarem esse palácio pelos próximos meses! Lorde Narcise, por favor! – Minha mãe disse empolgada.

– Majestades, Alteza. – O homem se aproximou com uma reverência. – Os nomes já foram discutidos por todos do conselho real. Alguns foram exigências do nosso Rei, que como um sábio homem, tem consciência de que são as alianças mais fortes que podemos ter. Nós escolhemos os outros.

– Pode anunciar.

– Lady Greer Norwood, da Alemanha. Princesa Lola Fleming, de Portugal. Princesa Kira O’Brien, da Irlanda. Rainha Mary Stuart, da Escócia. – Um burburinho foi ouvido ao tocarem no nome de Mary. Eu podia apostar que seu título de rainha a fazia uma fortíssima candidata. Talvez a favorita do conselho. – Lady Anninka Pawlak, da Polônia. Princesa Aylee D’Ávila, da Espanha. Princesa Kenna De Poitiers, da Áustria. Lady Greta Hansson, da Suécia. Princesa Heidi Dorsten, da Holanda, e Lady Olivia D’amencourt, da Itália. – Meu queixo quase caiu com o último nome.

– Olivia? – Eu e minha mãe perguntamos em uníssono. Eu em tom de surpresa, ela de raiva.

– Olivia. Depois do conhecimento da desonra da moça por Francis, nos sentimos na obrigação. – Meu pai explicou entediado.

Olivia D’amencourt era uma nobre com uma família dona de metade das terras da Itália. No último verão, ela fez uma estadia duradoura na corte francesa, e nós nos envolvemos. Quando minha família e alguns nobres ficaram sabendo, mandaram a garota embora sem que eu nem me despedisse, antes que a família dela soubesse e exigisse um casamento pouco provável de acontecer.

– Terão obrigação é de fazê-la ser a primeira eliminada. Mandamos a garota embora porque Francis não se casaria com ela, e isso não vai mudar. E ela foi bem recompensada para ficar quieta e não contar a família o que houve. – Minha mãe replicou. Ela realmente odeia Olivia, e ser odiado por Catherine de Médici só não é pior do que ser amado por ela.

– Eu tenho uma última dúvida. – Tentei desviar desse assunto.

– Diga.

– A Seleção tem algum prazo? – Meu pai abriu um sorriso cínico com a minha pergunta.

– Tem. Um prazo estipulado por mim. Não importa que a noiva já tenha sido escolhida, não vai se casar até que eu diga para fazer isso.

– Então não basta que a noiva vai ser praticamente escolhida por você, a data também?

– Eu sou o rei. Você vai poder escolher o que quiser quando chegar a sua vez. A reunião está encerrada. Mandem a convocação para a Seleção Real às candidatas. Eu quero todas as garotas se apresentando nessa corte em duas semanas. Que o jogo comece! – Meu pai bradou e simplesmente se retirou da sala do trono.

As vozes inquietas dos conselheiros cochichando sobre o que estava por vir tomou conta do lugar. Bash piscou pra mim e saiu da sala também, provavelmente vai falar com nosso pai. Ele costumava se dar melhor com ele, já que nunca teve uma vida regrada com o peso de ser o próximo rei. Minha mãe veio até mim.

– Não se preocupe, querido. Não irá se casar até que eu diga para fazer isso. Sabe que sou eu que convenço o seu pai a qualquer coisa. Ou quase.

– Poderia tentar convencê-lo a parar essa merda.

– Corrigindo: eu convenço o seu pai a qualquer coisa que eu queira. Não quero que ele desista da Seleção. Isso é o melhor a ser feito pela França.

– E por mim? Não pensa no melhor pra mim?

– Você é o futuro da França, Francis. E as decisões que regem a sua vida devem ser feitas pelo país, não por paixões ou impulsos. É um sacrifício que fazemos como pessoas escolhidas pelo próprio Deus para reinar absolutamente e cuidar das pessoas.

– Às vezes eu queria ser o filho bastardo.

– Você não sabe o que diz.

– Sei da liberdade que eu teria se fosse assim. – Eu disse e ela acenou negativamente com a cabeça. Me afastei devagar e em seguida saí de lá.

Repassei na cabeça os nomes que eu ouvi ainda há pouco, tentando imaginar os rostos a quem pertenciam. Eu só conhecia Olivia e, curiosamente, Mary. Mas na verdade, não tenho ideia de como Mary Stuart estará hoje. Na última vez que nos vimos, eu tinha onze anos e ela sete. Antes de ela ir para um convento, se proteger dos ingleses enquanto esperava o seu tempo de reinar, Mary vivia na corte francesa. Agora ela já havia atingido a maioridade, e tivemos notícias de que havia retornado a Escócia, mas nenhuma visita diplomática, ou por algum outro motivo, havia acontecido para nos reencontrarmos. Até agora.

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Escócia, 1558

Mary Stuart

~×~

“Nosso amado Príncipe Francis da casa de Valois da França está entusiasmado para receber Mary Stuart, Rainha da Escócia, na corte francesa durante os próximos meses para participar de sua Seleção Real, tradicional competição francesa resgatada na sua geração para que por meio dela, o Príncipe escolha uma esposa, e futura Rainha.”

Terminei de ler a correspondência que chegara da França ainda agora. Eu havia entendido direito? Puxei mais uma folha do pesado envelope. Lista de regras. Lista de regras? O que é isso?

Passei os olhos pelo papel me deparando com algumas restrições de comportamento. Ao final, um aviso:

“Tendo aceitado o convite de Sua Alteza Real Príncipe Francis, Vossa Majestade Mary Stuart deverá comparecer ao palácio francês até o próximo dia 15.”

Juntei todos os papéis e fui imediatamente procurar pela minha mãe.

Eu fui rainha durante toda a minha vida, mas ainda não me sinto tão da realeza assim. Meu pai faleceu quando eu tinha seis dias de nascida, e além de mim, só teve um filho homem, James, que não pode herdar o trono porque é bastardo. Desse modo, eu, uma garota de 18 anos, tenho um país para carregar nas costas, agora que finalmente tenho idade para assumir o meu trono. Não faz muito tempo que saí do convento onde vivi pelos últimos 10 anos, me protegendo das ameaças da Inglaterra, então ainda estou me acostumando com tudo.

Encontrei a minha mãe na sala do trono dando ordens a alguns criados.

– Ah Mary! Que bom, eu precisava mesmo falar com você.

– Eu também. – Ela fez um sinal para dispensar os servos.

– Me deixe falar primeiro, creio que não há nada mais importante do que o que eu estou querendo saber. – Ela fez uma expressão intrigada. Eu nunca tinha ouvido falar nessa coisa de Seleção, mas minha mãe, Marie de Guise, era francesa. Se era uma tradição do seu país, ela iria saber.

– Pois bem. – Ela olhou para os papéis em minha mão. – Fale.

– O que é exatamente uma Seleção?

– Uma Seleção? – Ela ergueu uma sobrancelha. – É uma competição onde um príncipe recebe herdeiras de outras nações em sua corte para escolher uma esposa entre elas. Onde você ouviu falar sobre isso? A tradição é francesa, mas já tem várias gerações que não acontece mais.

– Eu recebi isso. – Passei a correspondência pra ela.

– Ah, meu Deus, Mary! – Ela arregalou os olhos!

– O que?

– O que? Isso! Isso é a resposta das minhas orações!

– Como assim! Essa coisa é verdade mesmo? Será que vão fazer isso de novo depois de tanto tempo?

– Claro que sim! É o selo oficial da coroa francesa. Isso é tudo que nós precisávamos!

– Não estou entendendo você!

– Filha, preste atenção! O que eu precisava falar era sobre notícias da Rainha da Inglaterra. Maria I está doente, e você está em perigo!

– Eu sempre estou.

– Com a morte dela ameaçando acontecer, isso se torna pior. Os ingleses tem Elizabeth, mesmo que para os católicos ela seja considerada uma herdeira ilegítima. E nesse momento, estamos enfraquecidos. Se a Inglaterra quiser, eles podem tomar a Escócia.

– Isso não vai acontecer. Se Elizabeth é ilegítima, vai ser só uma questão de tempo para o Vaticano tirá-la do trono e eu vou fazer a minha reivindicação.

– Acontece que os ingleses são protestantes em maioria. Eles não querem uma rainha católica, legítima ou não, Mary. Vai ser guerra.

A minha vida inteira foi assim. Precisei me esconder das ameaças inglesas contra mim, e agora que estou de volta ao meu reino, vou precisar continuar fazendo isso?

– Esse convite para a Seleção veio no momento certo. – Minha mãe continuou.

– Você não vai dizer o que eu estou pensando...

– Você vai aceitar, e vai para a França, claro.

– Mãe! Eu mal pus os pés na Escócia de novo e já vai me mandar embora? – Eu estava quase começando a chorar.

– Mal pôs os pés aqui, e se ficar, ficará enterrada a sete palmos do chão! Mary, você acha que eu gosto de fazer isso com você? Acha que eu queria me afastar de novo quando já passei a vida inteira longe da minha filha? – Ela chegou perto de mim. Nós sentamos e ela tocou meu rosto de forma doce. Senti as lágrimas começando a vir.

– Vou ter que passar minha vida inteira assim? Me escondendo?

– Essa oportunidade pode mudar tudo. Você não vai a França à passeio. Você vai competir para se casar com Francis. Esse casamento pode salvar você. A França e a Escócia aliadas são fortes o suficiente contra a Inglaterra. Isso é algo que teremos para nos segurar.

Se eu for escolhida para me casar com Francis. Também haverão herdeiras que podem dar alguma coisa a França, ao invés de querer.

– Eu sou francesa, Mary. Nossos países já ajudam um ao outro, comumente. Um casamento só tornaria isso oficial e claro.

– Então é isso. Vou à França fazer de tudo para conquistar o Príncipe e me casar, pela minha própria sobrevivência.

– E pelo seu país. Pelo seu povo. Não esqueça de que você vive por eles. – Ela me deu um beijo na testa e se afastou.

Fiquei sozinha na sala e encarei os tronos. O meu e o do rei que eu não tinha. Começo a acreditar que há alguma força conspirando contra eu reinar aqui.

Aqui, onde é o meu lugar.

Quando vou ter paz para trazer ao meu país atenção e desenvolvimento?

Eu me sento e começo a pensar no que será da minha vida de agora em diante. Eu conheço Francis Valois. Eu passei um bom tempo na corte francesa quando era criança, antes de ir para o convento. Me lembro de brincar com ele e com seu irmão, Sebastian, quando eu ainda não sabia as responsabilidades que tinha pela frente, e a minha única preocupação era a de que eu não podia usar calças para correr com eles, então sempre acabava perdendo por causa dos vestidos que me atrapalhavam.

Percebi que estava sorrindo como uma boba. Será que ele se lembra de mim? Como serão as coisas já que estaremos nos reencontrando em circunstâncias um pouco constrangedoras? Estaremos tentando a possibilidade de nos casarmos, o que poderia nos deixar mais sem graça do que isso?

Respirei fundo e tentei ficar tranquila. Francis não deve ser péssimo, e a França já foi um lar um dia.

Eu não sei se eu estou pronta para encarar isso, mas vou ficar.

Tenho que ficar.


Notas Finais


Música do capítulo: Scotland – The Lumineers
“Todos eles precisam de algo para se segurar,
Todos eles tem boas intenções,
Pague sua honra para a sociedade dando-me o inferno.
Você nunca pode sentir a minha história
É tudo o que você sabe...”
https://www.youtube.com/watch?v=MkAYEg7Zikk

AAAAAAH! Vocês não sabem como eu estou feliz de finalmente começar esse projeto. Eu espero que vocês Royals e Selecionadas gostem muito.
Me contem o que acharam do primeiro capítulo, e não esqueçam de favoritar a história.
Volto o mais rápido que eu puder, um beijão! <3

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