Pov. Eadlyn
Tomás foi eliminado. Descobrimos que ele não tinha culpa, mas foi eliminado. Seu nome verdadeiro era Burke, príncipe de Bahamas. Tinha saído do escritório do meu pai e estou andando pelos corredores indo em direção ao meu quarto. Vejo Kevin se aproximando de longe com os olhos semicerrados, achei graça e abri um sorriso.
-O que foi? - Perguntei. Quando ele chegou mais perto, pareceu que viu, a coisa que ele tanto olhava melhor, e arregalou os olhos.
-Seu braço está sangrando! -Falou Kevin preocupado. Quando olhei para meu braço esquerdo, vi uma ferida que estava sangrando muito. - Como aconteceu?
-Ah..... Longa história, mas acho que foi quando eu bati no vaso. - Respondi, ele me olhou tipo "Quê? ", mas me levou ao seu quarto e procurou alguma coisa em suas gavetas, quando achou, trouxe até a cama onde eu estava sentada. Era uma caixa de pronto-socorro. Segurei a risada enquanto olhava para ele, que me olhou com cara de tédio.
-Vai que alguém precisa? Sou previnido. - Aí eu já não aguentei mais, comecei a gargalhar, mas logo parei quando senti uma dor no meu braço, quando olhei vi que Kevin tinha colocado um algodão na ferida, fiz uma careta de dor e agora foi ele que riu.
-Pode rir,enfermeiro. - Zoei com a cara dele. Olhei para ele e ele estava sério analisando meu braço.
-Vou ter que dar pontos. - Ele falou.
-Não seria melhor ir para a enfermaria? - Perguntei, já um pouco assustada. Ele me olhou sorrindo.
-Eu não sou o enfermeiro? - Falou com um ar debochado.
-Mas você sabe fazer isso? - Perguntei.
-Deve ser a mesma coisa que costurar roupas.... - Falou mais para ele do que para mim.
-Meu Deus. - Falei. - Você não sabe fazer isso.
-Eu sei! - Falou remexendo na caixa, me olhou sorrindo. - Deve ser a mesma coisa.
-Não é! Você é louco?? Você sabe muito bem a diferença de pele para tecido! - Falei já ficando com medo que ele me matasse.
-Não vou te matar, se acalma. - Ele começou a fazer, doeu um pouco mas depois logo passou. Quando terminou, falou calmamente. - Pronto. Já acabou e você não morreu. Ao menos agora, mas pode quando você estiver dormindo ter uma infecção e ter que amputar o braço. - Brincou. Depoiso de um tempo, segui em direção ao meu quarto, mas olhei Patrick meio triste, fui até ele e perguntei :
-Tudo bem?
-Não, mas vou conseguir quando convencer seus pais nos deixarem irmos para a praia. -Respondeu.
-Eles não deixaram? - Ele negou com a cabeça, eu sorri. - Falei que eles não iam deixar tão fácil. - Mas do nada ele começou a correr indo para algum lugar. Nossa, eu só ando com loucos. Tenho que tomar cuidado.
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