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História A Seleção do Novo Herdeiro (HIATUS) - Capítulo 5


Escrita por: _MrQueen

Notas do Autor


Olá! Boa leitura! Mil agradecimentos a Gabi Marques que fez essa capa tão linda pra nossa fic!!

Capítulo 5 - Capítulo 5


Evan Schreave de Koskinen

Voltei revigorado da minha semana de folga e só uma inflamação na garganta me incomodava. Hoje estava indo para o norte com exército para levar os remédios desenvolvidos pelo tio Osten. No norte é muito mais frio, por isso estava tendo uma espécie de surto de gripe e isso estava assustando o povo, pois haviam mortes confirmadas. Baffin deveria ser a província mais fria do país e com a última campanha de agasalhos e cobertores, conseguimos um número razoável para levar aos mais necessitados de lá.

- Evan querido, não acho que é uma boa ideia essa viagem a Baffin. - mamãe me olha preocupada, minha mãe não desce para o quartel, mas quando desce pra falar comigo a coisa é séria. - Você teve febre durante a semana e com esse surto de gripe não acho que vai te fazer bem.

- Mãe, é só uma gripe e eu já estou muito bem – digo sorrindo terminando de vestir o fardamento – A senhora sabe o quanto eu gosto dessas atividades e eu não quero deixar a guarda.

- Não estou pedindo para deixar a guarda, embora você ficará cada vez menos presente – ela diz segurando meu braço – Mas você tem que cuidar melhor da sua saúde.

- Ta tudo bem mãe – respondo tentando tranquilizá-la – Eu vou ficar bem e acho importante eu continuar trabalhando com a guarda, pelo menos por enquanto.

- Evan você é tão teimoso – ela fala frustrada.

- Eu tive a quem puxar – sorrio e beijo a testa – Tenho que ir, te vejo em alguns dias.

- Boa viagem – ela diz e me abraça, saindo do vestiário.

Desci para onde os caminhões da guarda ficam estacionados e procurei o caminhão em que Luke e Calum estavam, mas um soldado me informou que eles estavam no furgão com o general Leger.

- Evan! - o general sorri ao me ver.

- General! Minha mãe pediu que ficasse de olho em mim? - brinco e ele ri.

- Claro que sim, estava doente essa semana – ele ri pelo nariz – Seu tio Osten ficou bem mais inteligente do que a gente esperava – o general Leger comenta – Conseguiu formular um remédio para o controle da bactéria em alguns meses!

- Bactéria? - fico confuso, achei que era só uma gripe bem forte.

- Sim, não leu os relatórios dessa semana? - Luke pergunta com alguns papeis na mão.

- Eu fiquei de cama – digo a eles – A febre me pegou por alguns dias.

- Por isso que a rainha não queria que você fosse – Calum fala bem sério – Mas como vcoê insistiu em vir, não temos muito o que fazer, mas se adoecer mais está suspenso das viagens por seis meses.

- Não pode me suspender – falo rindo.

- Mas eu posso e farei – o general diz bem sério e entra no furgão.

- E eu também passei a poder – Calum me lembra e então me recordo que como eu estava de cama, não pude ir a formatura de oficiais e Calum agora é tenente. - Evan, a partir do momento que passou a ser o herdeiro do trono seu papel nas forçar armadas não é mais na guarda regular infante, mas na guarda nacional real.

- Ta me dizendo que eu saí de combate? - pergunto incrédulo.

- Até se tornar rei, sim – ele me diz – Desculpe cara, mas essa é a lei para a realeza nas forças armadas.

Calum entra no furgão e Luke fica calado me olhando, ele também se graduou, agora capitão. Os dois subiram de patente rápido porque fizeram faculdade e com seus diplomas entraram em novas funções, Calum se tornou sargento e Luke tenente. Como eu tinha que estudar no castelo, não entrei no curso de oficiais para me tornar tenente, então continuo como sargento. Mas saber que saí da guarda de ação embrulhou meu estômago, eu gostava de ser ativo em algo.

- Vamos Evan, só estão esperando você pra sairmos. - Calum me chama e eu entro no furgão calado.

- Quando eu ia ser avisado disso general? - pergunto a Aspen.

- Acredite, ia ser logo – ele responde respirando fundo e olha para Calum – Uma pena ter sido Calum o porta-voz.

- Eu não to chateado com você Calum, eu só me dediquei tanto a carreira militar para ser tirado de combate no início dela. - digo meio triste – E também foi escolha minha se tornar o herdeiro. A minha mãe sabia que isso iria acontecer comigo?

- Sabia, está na constituição da guarda – general responde – Você também deveria saber, isso foi passado no curso de formação de sargentos.

- E então, o que sua mãe falou sobre o projeto? - Luke pergunta, desviando o assunto, eu não fui um bom aluno na academia de sargentos.

- Só anunciar. - falo mais satisfeito.

- O que está aprontando? - general Leger pergunta.

- Não estou aprontando nada – falo sorrindo.

- Você é igual a sua mãe – ele balança a cabeça - E a sua avó!

Não demoramos a chegar em Baffin e o frio me atingiu em cheio, Angeles era quente, porém corria muito vento, então eu não estava acostumado com o frio de trincar os dentes que corria no norte. No quartel, general Leger fez contato com o pelotão de Elliot, que estava no norte, sempre que o general falava com Elliot, tinha um brilho de orgulho em seus olhos. Elliot era um excelente estrategista e organizado como ninguém. Filho dos embaixadores sociais Hale Garner e Ean Cable, foi adotado pelo casal quando bebê e após se formar em logística, se tornou imediatamente tenente. Nos tornamos amigos quando éramos crianças, lá pelos meus 6 anos, já que dificilmente ele ia ao palácio.

- Evan, já recebemos o cronograma, você e Luke vão para a região sul e eu e o general vamos pra região norte – Calum informa.

- Tranquilo – respondo olhando para o cronograma – Serão só três dias?

- Pra você sim, a gente vai ficar mais cinco dias porque amanhã chega o carregamento de vacinas – Luke informa – Você tem que voltar por causa do aniversário do seu pai.

No outro dia saímos bem cedo, fomos ao bairro mais distante do sul primeiro. A minha recepção no geral foi boa, muitas pessoas me deram os parabéns para minha subida como herdeiro e disseram que eu seria tão maravilhoso quanto Emma.

...

Amanhã eu já voltaria para casa, então decidi que meu último dia de missão, por isso a manhã foi ótima. Por volta da tarde, chegamos em um bairro que tinha uma aparência bem diferente, a maioria das casas tinham um símbolo estranho e ninguém conhecia aquilo, eu nunca tinha visto. Batemos nas casas mas as pessoas recusaram a nos atender, na última casa uma senhora nos atendeu.

- O que vocês querem? - a senhora nos olhou com desgosto.

- Boa tarde, viemos para trazer a vacina contra a gripe e uma dose do remédio se houver alguém doente. - disse simpático.

- Eu sei quem você é! - ela me olhou mais de perto – É o Schreave que tirou o trono dos nossos reis. Eu não quero nada de vocês saiam da minha propriedade.

- Desculpe… - fiquei confuso.

- Saia daqui! - ela grita e uns homens saíram de suas casa.

- Ora se não é vossa alteza em pessoa! - um homem bem grande disse com desprezo – Veio tirar mais o que de nós?

- Nós trouxemos a vacina da gripe – Luke fica a minha frente, os outros guardas vem se aproximando.

- Nós já temos tudo o que precisamos – outro diz – Saiam daqui.

Fico confuso com a situação, isso nunca aconteceu antes. Luke segura em minha mão e vamos nos afastando devagar, até que um dos guardas corre bruscamente me atirando no chão, escuto um estalo seco. Atiraram em mim. Luke me olha desorientado, os outros guardas vieram correndo pra me proteger e saíram me arrastando, me jogaram dentro do furgão e correram para conter os outros homens que vi que estavam armados, Luke entrou no furgão.

- Vá agora! - Luke grita para o motorista.

- Não! Os outros ficaram! – falo alarmado.

- Eles não estão atacando os guardas e você sofreu um atendado – ele olha e o motorista sai disparado.

Eu estava em choque, isso nunca aconteceu, nunca. Chegamos no quartel de Baffin e Luke me arrastou quartel a dentro.

- Você vai voltar agora para Angeles – Luke diz exasperado – Vamos investigar o que foi isso, acredite, cabeças vão rolar.

Eu fui me deitar, não sei em que momento dormi, acordei com o general Leger me chamando. Ele me olhava preocupado, quando me levantei, ele me olhou por todos os lados pra ver se eu tinha me machucado.

- Eu estou bem – digo sem forças.

- O  avião vai levar você – ele diz – Luke vai te acompanhar, eu e Calum vamos investigar o que está acontecendo, você está bem mesmo?

- Eles atiraram em mim – digo querendo chorar – Tentaram me matar.

- Evan, querido, não chore – o general Leger disse firme – Todo rei passa por essas coisas. Seu bisavô foi assassinado junto com sua bisavó, seu avô e sua avó foram baleados em dois ataques rebeldes e algumas pessoas descontentes jogaram comida em sua mãe, seu tio Henri e seu tio Hale que a protegeram, quero que você entenda que isso está longe de ser perfeito, mas que nós te amamos incondicionalmente.

O general me abraçou e então eu chorei. Hoje eu passei pela situação mais assustadora da minha vida e eu estou arrasado.

- Não chore, vamos levar você ao aeroporto da guarda – ele sorri – Sua mãe está te esperando em casa.

Gemi, sabendo de tudo o que me espera. Minha mãe nervosa, meu pai tentando permanecer calmo, talvez até meus avós estivessem lá. Como eu realmente previ todos estavam lá, até Emma.

- Você se machucou? – Emma perguntou enquanto me abraçava no saguão – Você está quente, está com febre!!

- Meu filho, como isso aconteceu?? – minha mãe chorava.

- Eu to bem pessoal, um soldado me salvou – expliquei.

- Vá descansar, Evan – meu avô me puxou – Você passou por muita coisa hoje.

- Eles disseram que roubamos o trono dos Illéa – falo e todos me olham.

- Os Illéa perderam o direito de reclamar o trono a muitos anos – minha avó diz com uma expressão indecifrável – Conte a ele Maxon!

- America, você não pode se alterar assim – vovô a repreende e ela lança um olhar mortal a ele - Os avós de Veridiana eram nossos amigos e escolheram não ter o trono, eles entregaram ele a nós, os Schreave. – meu avô conta.

- Não roubamos nada de ninguém – mamãe diz indo me abraçar – O trono é nosso por direito.

- Evan, você não sai mais para missões no palácio. – papai ordena, pouquíssimas vezes isso aconteceu e isso era muito sério.

- Sim papai – abaixo a cabeça.

- Evan, não abaixe a cabeça – tio Ostem me chama – Você é o príncipe, o futuro rei e ninguém é mais poderoso que você.

Ele e mamãe sorriem cúmplices, como se tio Osten tivesse contado uma piada interna dele. Eu abraço o tio Osten, seguindo para meu quarto. Será que alguma selecionada iria tentar me matar?


Notas Finais


Olá, bem a história começou no primeiro capítulo, se você entregou a ficha e não está comentando é porque não está acompanhando, pessoal é importante que vocês participem porque se não, ela deixa de ser interativa e eu posso até cancelar a fic, já que ela não ta cumprindo com o objetivo dela.
Até o próximo cap! Mil bjs!


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