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História A Seleção (Klaus e Caroline) - Stydia: Lembre-se que Eu te Amo


Escrita por: OliverLestrange

Notas do Autor


Haaa!!! Não me esperavam tão cedo né non?
Mas eu escrevi esse capítulo, junto com a emoção de "Remember That I Love You" que não aguentei e tive que postar!
Enfim, pessoalmente eu achei fofo esse capítulo, e sim vai ser pov STILES porque Deus quer!
Boa Leitura meus bolinhos <333

Capítulo 18 - Stydia: Lembre-se que Eu te Amo


Fanfic / Fanfiction A Seleção (Klaus e Caroline) - Stydia: Lembre-se que Eu te Amo

Pov. Stiles

E lá estava ela, pela quarta vez naquele mês. Eu a amei desde o primeiro olhar.

Desde o momento em que meus olhos se encheram com aquela cabeleira cor de fogo, pele branca e lábios carnudos que me levavam aos pensamentos mais devassos.

Foi num dia simples, até chovia, quando eu a vi pela primeira vez, nem a capa de chuva escondia seus cabelos ruivos. Ela sempre comprava flores e frutas, nenhum artigo a mais, só aqueles.

Tornei a voltar sempre que podia, mas nunca a encontrava, mas então notei um padrão, somente aos sábados pela manhã ela aparecia para comprar flores e frutas. E eu, todo sábado de manhã, aparecia para ficar na barraca de relógios que ficava em frente à barraca de flores, fingindo analisar o mais fino relógio de bolso, quando na verdade, até o vendedor sabia o que eu fazia por ali.

- Vá falar com ela seu imbecil. – Isaac era meu melhor amigo, andávamos juntos desde criança e ele me seguiu na terceira vez seguida que eu vim para vê-la, descobriu tudo e desde então não para de me infernizar.

- O que faz aqui de novo? – revirei os olhos abaixando o tom de voz, receava que ela me notasse ali, parado igual um paspalho.

- Te aviso Stiles, se não for falar com ela hoje, eu irei. – o joguei um olhar de ironia, ele nunca teria coragem de fazer algo assim... Se bem que se tratando de Isaac. – Nunca teve isso de ter vergonha de garotas...

- Nenhuma garota é como ela, ela é diferente. – sorri bobo enquanto praticamente me joguei dentro da barraca de relógios ao ver que ela virou o rosto minimamente em nossa direção.

- Você está agindo como um idiota, nem quando era apaixonado por Malia era tão ridículo. – ele rolou os olhos novamente – Ela é bonita, devo confessar, mas nem é tanto assim.

- Pare de reparar nela. – falei com ciúmes, eu já estava nesse patamar?

- Terei de lhe mostrar como se faz. – ele não deu dois passos a frente até que eu o interceptasse, ele iria falar com ela, e isso sim seria minha ruína. – Vá falar com ela já disse, se não eu irei.

- Está bem, está bem! Vou falar com ela. – puxei seu braço para que ficasse atrás de mim, mas não adiantou muito, pois bastou uma meretriz que fazia compras ali passar, para ele fixar o olhar em seus atributos traseiros e a seguir.

- Idiota. – murmurei negando com a cabeça enquanto o via se afastar.

- Quem é idiota? – soltei um berro muito mais do que audível, que chamou a atenção até mesmo de Isaac, não era pra menos afinal, a dona dos meus pensamentos estava ali do meu lado, conversando comigo e olhando pra mesma direção que eu.

- N-ninguém. – pigarreei na tentativa de firmar a voz – Sou Stiles, Stiles Stilinski. A senhorita possui cabelos muitos bonitos, já te disseram isso? O que faz para deixar eles tão lindos assim? – minha língua perdeu o controle e falou sem parar, seria muito pior se eu saísse correndo agora?

- Sou Lydia, Lydia Martin. Prazer Stiles. – ela capturou minha mãe e a apertou cordialmente – Sou filha do velho Connor, o dono da taverna. – ela revirou os olhos – O louco.

- Nunca te vi por lá. – droga! Não era pra dizer a ela que eu ia na taverna!

- Temos uma casa no campo, e vivo lá com o restante da família. – ela sorriu, que sorriso lindo! – Está nervoso?

- Não? Eu? Imagina! – Stiles, cala já essa boca!

- Tem algum distúrbio de transpiração?

- Não. – respondi prontamente.

- Então você está nervoso, pois sua mão praticamente colou na minha por causa do suor. – ela gargalhou quando senti o sangue se esvair de todo o meu corpo.

- Droga! – puxei minha mão e comecei a secar na calça, porém a levei na boca ao lembrar do que meu pai disse “nunca pragueje na frente de uma dama”.

Ela percebeu isso.

- Tudo bem, esqueceu-se quem é meu pai? – ela baixou a voz e se aproximou minimamente de mim – Ele pragueja até com o vento.

- Deve saber mais palavrões que eu.

- Sem dúvidas. – ela sorriu e olhou para a cesta que levava nas mãos. – Tenho de ir, Luna deve estar me esperando nos portões do mercado.

- Espere! – como ousei segurar sua mão novamente? – Você só vem aos sábados?

- É o único dia que posso vir. – ela acariciou minha mão levemente com seu dedão – Tenho alguns irmãos, se quiser, pode aparecer qualquer dia para conversarmos. – soltei sua mão enquanto ela começava a caminhar.

- Espere! – gritei novamente, agora sem tocá-la – Onde mora?

- Perto do vale – ela gritou, já no meio do mercado, muitos olhares atentos a nossa conversa – Apareça na quarta, levo meus irmãos para a cachoeira lá perto, claro que se quiser aparecer!

- Irei.

- Então irei te esperar! Apareça depois do almoço. – e o alvoroço de mercadores que chegaram a ocultaram até que eu não vi mais nenhum rastro daqueles cabelos ruivos.

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Os dias se passaram tão vagarosamente que eu me segurei para não ir acampar aonde tínhamos marcados, e assim que o almoço foi servido, eu comi mais rápido do que um coelho e fui até o estábulo pegar Thor, o meu mais fiel cavalo.

Galopei o mais rápido que pude até chegar ao tal vale, larguei Thor pastando e me sentei embaixo de uma enorme arvore que ficava no caminho para a cachoeira, esperei, esperei e esperei. Comecei a contar e já se haviam passado duas horas.

Ela viria mesmo? Estaria ela brincando comigo certo dia? Sequer ela vinha para cá? Morava aqui perto?

Quando já me levantava para ir, ouvi vozes e gritos animados, a não ser um grito furioso de uma mulher.

- Pedro! Seu pestinha, eu vou pegar você e te colocar de cabeça para baixo! Devolva já a boneca da Marisa!

- Você não me pega, Lydi! – Lydi? Lydia.... era ela!

Me esgueirei na arvore e consegui a ver correndo atrás de um garotinho, logo atrás vinham mais cinco.

- Aqui Pedro! – um dos meninos gritou.

- Fred, você também! Estou perdida! – Lydia que estava com os cabelos soltos, tentava sem hesito fazer um coque neles – Edwart! Nem pense em entrar nessa brincadeira!

- Devolve a boneca Pe! – uma garotinha ruiva assim como Lydia pediu ao menino que aparentava ser o maior de todos.

- Peguei! – Lydia praticamente se jogou encima do garoto o derrubando – Uh! Aqui Marisa, a boneca.

- Obrigado Lydi. – ela beijou a bochecha da ruiva vermelha e ofegante.

- Meninas fiquem fora da água, meninos podem entrar, mas nada de ir pra parte funda! Lembrem-se do que papai disse! – as crianças mal deixaram que ela terminasse de falar e saíram correndo em direção ao caminho da cachoeira.

Não demorou muito para que Lydia passasse perto da árvore, estava ligeiramente suada e essas gotículas a faziam brilhar, até assim ela estava linda.

- Oi Lydia. – sai detrás da arvore.

- Ahhh! – ela gritou e por impulso me chutou onde mais dói.

Cai no chão ajoelhado e segurando as lágrimas, a dor é horrível, a pior dor de todas. Golpe baixo!

- Stiles? Ai meu Deus, é você? Perdoe-me! Você está bem? – ela agachou ao meu lado me olhando atônita.

- Uhum. – falei entre gemidos enquanto tentava parecer o mais másculo possível.

- Eu te acertei em cheio não foi? – ela mordeu o lábio – Mil perdões, você me assustou!

- Eu sei... – falei ofegante enquanto ela me ajudava a sentar-me recostado na árvore – Agora sei que você se viraria bem em situações de risco.

- Meu pai tratou de me ensinar, afinal, sou a irmã mais velha de todos. – a dor foi sumindo porque eu me concentrei nos carinhos que ela fazia em meu rosto, ela não se importou se ele estava suado, apenas alisava-o tentando me passar tranqüilidade ou algum conforto enquanto continuava a falar – Tirando que eu tive a responsabilidade de proteger meus irmãos também...

- Todos são seus irmãos.

- Bem, do meu pai eu sou filha única – ela agora puxou meus cabelos para trás pois eles recaíram em minha testa, grudando – Mas o melhor amigo de meu pai junto de sua mulher, morreram em um trágico acidente e deixaram todos os filhos para trás.

- Que horrível. – falei fitando o rosto ligeiramente sério de Lydia.

- Sim, eu fui como uma mãe para eles, afinal, minha própria mãe se foi quando nasci – ela mordeu a boca novamente e eu me perdi em seus lábios rapidamente, foca Stiles! – Fred, Anabeth e Marisa chegaram ainda bebês, eu troquei fralda e dei banhos enquanto a babá ajudava a atender Pedro, Edward e Lucia que são os mais velhos.

- Quantos anos eles tem? – engajei na conversa enquanto ela se sentava ao meu lado, deixando de lado o toque em meus rosto.

- Pedro dez, Fred nove, Lucia oito, Edward seis e as gêmeas Anabeth e Marisa cinco, foram escadinhas. – ela sorriu enquanto eu admirava aquele lindo sorriso, os dentes eram alinhados e ela tinha uma covinha mínima... – Você tem irmãos?

- Não, filho único. – falei voltando a realidade.

- Enfim, desde muito cedo tive que aprender a lidar com crianças.

- Certeza que conseguiu? – ergui a sobrancelha e ela ficou sem graça.

- Eu sei que não foi o que pareceu, mas... – juntos caímos no riso, ela derrotada e eu cheio de razão.

Foi um fim de tarde muito agradável, conversamos e fomos atrás das crianças. Ela me apresentou um por um, e eu me identifiquei mais com Pedro, apesar de arteiro e sem freio, ele se importava demais com todos, e até chegava a querer proteger Lydia, afinal fez um interrogatório inteiro sobre minha vida e sobre minhas intenções com sua irmã, quando ela não estava olhando.

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E assim se estendeu nossa história, nas quartas eu a via no vale e nos sábados no mercado. Nosso primeiro beijo ocorreu no dia em que Anabeth não queria brincar, pois alegava estar morta de sono, então pediu que contássemos uma história.

Juntos inventamos uma das mais mirabolantes histórias do universo, com dragões, princesas, hipogrifos e sereias que a fizeram dormir depressa, mas que não nos impediram de colocar um final para a mocinha e o mocinho. E foi quando os dois se beijaram na história, que eu aproximei meus lábios dos dela e a beijei.

- Pode voltar aqui à noite? – a questionei certo dia enquanto a levava até em casa junto com as crianças, que iam consideravelmente à frente, apesar de Pedro nos lançar um olhar um tanto... constrangedor.

- Não sei... Detesto andar sozinha, principalmente a noite...

- Juro que vou ficar te esperando. – segurei sua mão e lhe lancei um olhar de suplica, ela pensou três vezes antes de concordar – Maravilha, assim que o sol se for!

- Está bem. – ela sorriu assim que paramos na entrada de sua casa, que era um tanto simples.

- Lydia, já para dentro! – Pedro berrou quando viu o beijo que roubei da ruiva.

- Pedro, vá brincar com seus carrinhos. – ela falou séria, mas eu podia sentir o humor em sua voz.

- Lydia. – ele repetiu sério e ela caiu na gargalhada.

- Estarei lá. – ela disse enquanto eu beijei sua mão e a deixei ir.

Sequer voltei para a minha casa, eu faria uma surpresa para Lydia, havia levado uma mochila com alguns lampiões para que não ficássemos no breu. Quando já ouvia uma grande serenata de grilos ouvi um cavalo se aproximando e olhei desconfiado, mas vi que era Lydia, nunca havia a visto a cavalo e devo dizer que é linda, uma amazona impecável.

- Desculpe o atraso, tive que fazer Pedro ir tomar banho para que pudesse sair. – ela riu enquanto eu a ajudava a descer. – Pode deixar que eu o amarro. – ela não deixou que eu relasse em seu cavalo, ou melhor, égua.

Ela o amarrou junto a Thor enquanto eu a observava a luz dos lampiões, sem demora a ergui do chão dando vários beijos em sua boca, normalmente não podíamos fazer aquilo por causa das crianças.

- E então? – ela perguntou enquanto a devolvia para o chão.

- Vou lhe mostrar algo... E confesso que estou um pouco nervoso.

- Stiles, olha lá o que você está aprontando... – ela disse receosa apertando minha mão. – Estava quase me esquecendo – ela disse de supetão, antes que eu a levasse de frente para a surpresa – Minha prima Lola disse que meu inglês está perfeito, eu já posso embarcar! Está tudo nos conformes para que eu me infiltre... Estou me sentindo uma espiã! É tão emocionante! – ela praticamente pulava no mesmo lugar de euforia – Eu já falei com meu pai, ele não achou problema, principalmente porque vai ter dinheiro na jogada e...

- Lydia! – a parei e ela sorriu.

- Desculpe.

- Bem, lembra-se do que te ensinei?

- Respirar entre palavras?

- Também. – gargalhei – Mas é outra coisa, sobre os códigos...

- Ah claro! Você me ensinou eles.

- E agora quero que você decifre uma mensagem... – lhe levei a parte da árvore iluminada pelos lampiões, na casca havia uma mensagem codificada onde havia escrito com uma pedra lascada.

- Ainda não sou uma expert... Mas vou ler está bem? Ela respirou fundo e se arcou um pouco para enxergar melhor – Eu, eu, amo – ela respirou ainda mais fundo – Eu amo você. – ela leu e se virou, fazendo uma cara tão fofa que eu quis lhe guarda para sempre em um lugar onde apenas eu poderia lhe tocar – Também te amo Stiles.

- Prossiga.

- Está bem. – ela franziu o nariz e voltou os olhos pra casca da árvore – Você... Você – ela semicerrou os olhos e praticamente colou a testa na árvore – Q-quer...

Ela parou, se afastou, se aproximou e se afastou novamente, o semblante ficou sério porém franzido, parecia não entender nada do que estava escrito lá.

- Que foi?

- Isso está errado, ou eu estou entendendo totalmente errado, pode ler, eu não consegui...

- Leia o que entendeu.

- Está bem. – ela franziu o nariz novamente e leu – Você quer se casar comigo? – a emoção estava nítida em sua voz.

- Quer? – perguntei assim que ela se virou e antes que eu pudesse me ajoelhar ela me segurou.

- Está louco Stilinski? Não pode estar falando sério... – ela se calou assim que tirei de dentro de um colar com fecho no qual estava o anel.

- E então?

- Stiles, eu vou pros Estados Unidos, a gente combinou... Precisa entender... – ela parecia ter perdido boa parte da voz.

- Eu sei que vai, e sei que vai precisar passar um bom tempo lá, também sei que não quer se casar com Niklaus apenas esta seguindo o plano... Por isso eu quero que você seja minha esposa...

- Mas você aguentaria a distância? – sua voz estava trêmula.

- Você irá primeiro – peguei sua mão e passei delicadamente meus dedos por ela – E logo depois irei eu. – coloquei o anel em seu dedo – Foi difícil fazer você me notar, não quero nunca mais que me esqueça.

- Eu te percebi desde a primeira vez, digamos que você não é nada discreto. – ela riu contemplando o anel – Eu amo você, Stiles Stilinski.

- Eu também te amo, Lydia Martin. – lhe dei meu melhor sorriso – Não se esqueça.


Notas Finais


E ai gostaram?
ÓIA QUEM APARECEU, ISAAQUINHO *0*
adoro
Xente! Eu amei esse capítulo, fiz com todo o carinho!
Isso ocorreu antes e Lydia ir, e me baseei como sempre em Reing, puxando também a história original Stydia que é do tipo "Foi dificil você me notar" "Eu sempre te notei" "That I love You"
Enfim, espero que vocês tenham gostado, se não eu mato todos vocês.
Brincadeira
Quero chuva de review!
E o próximo capítulo vai ser Kolvina, pra encerrar esse nosso ciclo histórinha e voltarmos para KLAROLINE onde vai acontecer um tiro que cês não tão ligada!
Um beijo um queijo e até lá!


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