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História A Seleção (Klaus e Caroline) - Child or Children?


Escrita por: OliverLestrange

Notas do Autor


Quem voltou cedo dessa vez?
Eu mesma, Autora Melo.
Dedicando este capítulo as minhas gostosíssimas leitoras que comentam:
Helozinha22 / Angel_walker / Bruna2310 / BelMikaelson / Gabiiiprates / Nobody_Girl <333333333333
Agora vamos ao capítulo, espero que vocês gostem.
Boa leitura.

Capítulo 27 - Child or Children?


Estava diante de uma mesa com vários papéis, cartas para ser mais específica, após a morte da sua mãe você começa a receber milhares delas, principalmente, quando a mãe em questão era a rainha da Inglaterra.

Tirando que agora o título pertencia a mim e parcialmente ao meu irmão. Damon, ele ainda não se acostumou com a morte dela, fazem dois meses hoje e ele ainda não saiu do quarto, Elena as vezes aparece e diz que as vezes ele sorri para ela, forçado, mas pelo menos sorri. Deve estar sendo muito difícil para ele, até para mim que convivo com ela a cinco anos está sendo difícil, ela era uma mulher incrível e forte que foi derrubada pela pior das doenças, o câncer.

- Bom dia. – Enzo entrou no gabinete, desde o nosso casamento sua vestimenta se baseava em ternos escuros.

- Bom dia – lhe lancei um sorriso leve erguendo a cabeça – Adele Marshall me mandou outra carta de condolência em nome do país de Gales – bufei – Só que ela não se toca que em todas ela citou que estamos devendo exportações ao país deles, já está ficando irritante.

- Será o tipo de coisa que você tem de suportar. – ele parecia estranho.

- Aconteceu alguma coisa? – carimbei uma carta resposta e olhei novamente para Enzo.

- O irmão de Niklaus faleceu. – havia acabado de começar a escrever uma carta quando fiquei estática encarando a palavra “Olá, novamente, senhorita Adele Marshall”.

- Elijah ou Kol? – perguntei com a voz neutra, ainda encarando as palavras.

- Kol. – Enzo se endireitou na poltrona, parecia desconfortável – Foi um atentado.

- Um atentado? – minha voz saiu aguda e ergui a cabeça pigarreando – Porque o mataram? Ele sequer tinha algum título, era só uma aliança com a Itália...

- Não sabem se foram os contra-aliados ou os rebeldes, por isso querem nossa presença nos Estados Unidos, os aliados precisam unir forças, não é a primeira vez que matam gente do nosso lado.

- Você pode me representar, não é como se solicitassem mesmo minha presença – voltei a escrever escondendo o nervosismo de ter uma possibilidade de retornar aos Estados Unidos – Tirando que tenho muitas cartas para responder, entrevistas para dar e papéis para assinar.

- Caroline, você não pode faltar a essa reunião – Enzo falou sério – Sabe que não, você assumiu a responsabilidade de rainha e não pode faltar a esse tipo de coisa, Damon pode ficar no seu lugar...

- Damon está trancado no quarto! – falei um pouco exaltada e olhei atrás do ombro de Enzo, quase dei um pulo ao ver meu irmão ali.

- Não estou mais – ele tinha olheiras terríveis – É uma causa nobre e eu já passei tempo demais lá, que tipo de herdeiro inglês eu sou se agir com covardia? – ela suspirou – Pode ir Caroline, eu cuido dos afazeres por aqui, sempre cuidei.

- Está bem então – me levantei não sentindo realmente minhas pernas – Iremos fazer as malas e embarcaremos pela manhã.

- Caleb também deverá ir. – parei bruscamente assim que passava pela porta, cheguei a tombar para o lado, mas Damon me amparou.

- Está bem? – ele perguntou visivelmente preocupado – Está pálida.

- Não é nada – falei retomando a compostura – Pode nos deixar a sós? – Damon fez que sim e eu fechei a porta em minha frente. – Caleb não irá a lugar algum.

- Caroline, não é seguro que ele fique sozinho. – Enzo argumentou.

- Ele estará com Damon e Elena que eu creio serem responsáveis o suficiente para olhar um garoto de cinco anos! – me virei para ele furiosa – Ouça-me bem Enzo, Caleb não irá ultrapassar os portões deste castelo me entendeu?

- Me escute você – ele me encarou como só fazia quando se tratava de Caleb – Sabe que ele não pode ficar longe de nós, sabe que ele precisa da guarda ultra secreta, sabe que tem que passar por esse orgulho...

- Não se trata de orgulho caramba! – praguejei passando as mãos severamente por meu rosto – Ninguém pode notar a mínima semelhança... Se não estamos perdidos, e quando eu digo estamos, quero dizer todos nós!

Ao fim do primeiro mês na Inglaterra notei que eu andava diferente, no dia do casamento de Damon, por exemplo, eu me senti tão mal que precisei sair antes dos votos e fiquei o restante do dia vomitando o que já não havia em meu estômago. Em seguida notei que minhas regras estavam muito atrasadas e por fim, meu corpo apresentava mudanças estranhas: peitos inchados, fome excessiva e alguma gordura abdominal.

- Quando vai me contar sobre meu neto? – minha falecida mãe me questionou durante um chá à tarde.

- Neto? – engasguei com o chá – Mãe, não estou grávida.

- Caroline não minta pra mim. – quando eu abri a boca para uma réplica ela me interrompeu – Vou chamar doutor Watson. – e se levantou.

Mais tarde naquele dia um velho míope entrou em meu quarto e retirou meu sangue, me fez urinar em um copo e me perguntou sobre minha vida sexual. Contei que ela estava ativa, apesar de ser mentira, depois da consumação diante de Klaus eu não consegui mais... fazer. Claro que hoje em dia, eu e Enzo estamos ativos, mas naquela época havia sido tudo tão traumático.

- Parabéns senhorita Caroline, está grávida de dezessete semanas. – quatro meses?

Risquei totalmente a possibilidade de Enzo ser o pai.

Depois quase tive uma síncope ao pensar em Theo ser o pai... Mas havia sido há muito tempo, então só restava.... só restava...

Klaus.

Incrível a minha sorte não é?

Bastou uma noite com Klaus para que uma semente germinasse no meu ventre, e agora eu estava casada com um homem, fisicamente, mentalmente e sentimentalmente diferente dele. Como explicaria?

Eu contei a Enzo, era melhor jogar remédio na ferida de uma vez, hora ou outra a barriga apareceria.

Diferente do que eu pensei, Enzo demorou apenas dois dias para aceitar.

- Pai é quem cria. – ele me sorriu reconfortante enquanto eu chorava em seu colo, ele era o melhor homem do mundo.

E então, cinco meses depois, sendo confundido com um bebê prematuro (porém grande demais para ser um) Caleb Daniel St.John Mountbatten nasceu.

Os olhos vívidos e o tom de cabelo puxaram seu pai biológico enquanto ele puxou minha boca e meu nariz. Era a coisa que eu mais amava no mundo e naquele momento, quando eu o vi pela primeira vez, jurei que nunca deixaria alguém lhe fazer mal.

Nunca.

- Caroline... – Enzo implorou mais uma vez, ele amava tanto Caleb, melhor amor que alguém já poderia ter e eu admirava tanto Enzo por isso... Principalmente depois de saber que era estéreo. Enzo não poderia ter filhos, então Caleb foi uma chance para ele.

Chance na qual, Enzo amou desde o primeiro segundo.

- Está bem – suspirei o abraçando – Vamos fazer nossas malas.

Pov. Klaus.

- Lauren! – berrei – Lauren Eleonora pare já de correr! – pedi com o último fiapo de paciência para que a garotinha loira de olhos verdes parasse de correr pela sala.

- Me pega papai, me pega! – ela com sua voz angelical me instigava a correr atrás dela, quando a última coisa que eu queria era me divertir.

Meu irmão morreu. O meu irmãozinho, o que mais brincalhão e o pior de tudo, era culpa minha. Eu pedi para que ele viesse... Se tivesse acontecido alguma coisa com Davina e Andrew...

- Papai não chora... – ela pegou a minha mão com aquelas mãozinhas frágeis e sorriu para mim – Eu paro de correr, titio Kol está lá no céu junto com a mamãe... – e eu tive de sorrir, como não sorrir?

Ela era o meu bem mais precioso.

Lauren Florence O’Connel Mikaelson, nasceu no dia vinte e três de setembro as quatro da manhã no meu quarto aos gritos incessantes de Camille. Tinha os olhos e feições da mãe, mas o cabelo e jeito destemido haviam puxado de mim. Minha garotinha, minha princesa, minha herdeira.

- Cuida dela por mim. – foi o que Camille implorou depois que deu a luz a Lauren, ela teve uma hemorragia terrível e não resistiu.

Eu cumpriria aquela promessa, nem que tivesse que morrer por Lauren. Ela era a única coisa que importava para mim depois daquele dia e ninguém nunca a machucaria.

- Com sua licença majestade – após meu casamento com Camille, meus pais perderam o posto de rei e rainha e passaram a viver em nossa isolada casa de campo, apesar de minha mãe viver mais aqui do que lá com meu pai e suas dezesseis amantes – Uma carta da aliada Inglaterra.

Não pude impedir o leve acelerar de meu coração, eu sabia quem havia escrito aquela carta. Eu sabia que era a primeira vez em dois meses que ela respondia a correspondência.

- Mina – chamei a babá que estava no arco da porta – Leve Lauren para o banho, iremos jantar em meia hora.

- Sim majestade. – Mina era uma idosa de cabelos totalmente brancos que trabalhou comigo desde o dia em que Camille faleceu, eu era rei afinal, e por mais que quisesse cuidar dela, sabia que não entendia nada de crianças.

- Até mais papai. – Lauren beijou minha bochecha e subiu junto de Mina para o segundo andar.

Encarei a carta um longo tempo antes de pegar o abridor de cartas e a tirar de dentro.

Cara majestade Niklaus Mikaelson, atual rei dos Estados Unidos da América,

Eu, Kate Caroline Elizabeth Joana Johnson St. John Mountbatten, atual rainha da Inglaterra e aliada dos Estados Unidos, aviso por meio desta carta o meu comparecimento em prol da união vigente dos aliados.

Chegaremos antes do almoço de amanhã, pousando na pisa de vôo do castelo. Estarei acompanhada por meu marido Lorenzo Eduardo St. John Mountbatten e meu filho Caleb Daniel St. John Mountbatten.

Desde já desejo meus pêsames por sua perda, Kol sempre foi importante para nós.

Em breve nos falaremos,

Caroline Mountbatten.

 

Então ela tinha um filho?

Teria nascido agora? Pois nunca havia ouvido falar dele em todo este tempo, amanhã pela manhã... Eu a veria.

Amanhã pela manhã.

Porque meu coração estava acelerado daquele jeito?

Eu aprendi a me controlar, eu aprendi a esquecer, mas agora? Agora tudo mudaria, seria pra valer, eu veria aquele rosto.

Ela estaria diferente? Mais alta? Mais velha? Com rugas? Os dentes ainda seriam alinhados e brancos? Os olhos ainda mostrariam sua alma assim que eu olhasse pra eles?

- O jantar está servido majestade. – Mina me informou e então percebi que estava há muito tempo parado olhando para a carta

- Obrigado, Mina.

Ela chegaria amanhã.

Amanhã pela manhã.

Mesmo que não se tratasse estritamente de Caroline, receber o aliado mais poderoso que tínhamos era um grande motivo para ansiedade. Então prontamente às onze horas, eu, Lauren e a família de meu irmão Elijah, estávamos diante da pista de vôo. Como já havia se tornado bastante comum naqueles últimos dias, todos nós estávamos quietos, até mesmo as gêmeas Lucia e Lucinda, que ficavam de cabeça baixa. Kol sempre foi o tio favorito das crianças.

O avião pousou causando uma ventania que fez os vestidos das damas esvoaçarem junto de seus cabelos e meus olhos piscarem com mais rapidez, depois de uma momento que pra mim pareceu interminável, vários criados e guardas reais começaram a descer do castelo e falar em seus telefones.

Primeiro desceu Enzo, imponente em um terno preto, os anos lhe fizeram bem, parecia mais responsável e menos... aquele Enzo que conheci.

Depois Caroline desceu, as mãos unidas com a de um garotinho loiro e baixo, aparentava ter a mesma idade de Lauren. Ela dizia algo a ele que estava sério, ela sorria para ele, como se o incentivasse a fazer algo.

Meu olhar mirou e ficou nela por tempo demais, notei tudo, tudo o que não devia. Os anos só a deixaram mais linda, a cintura parecia ainda mais fina e o corpo mais esguio, os cabelos estavam soltos e caiam atrás de suas vestes. Estava mais madura, mais vivida, com ar Londrino que a fez tão bem... Mas de alguma maneira, ela ainda carrega a Caroline que eu me recordava consigo.

- Sejam bem vindos. – fiz uma longa reverência assim que eles se aproximaram o suficiente. – Espero que tenham feito uma ótima viagem.

- Agradecemos as boas vindas. – Enzo respondeu em um tom jovial, Lauren se aproximou de mim e capturou a ponta dos meus dedos, olhei para baixo e lhe lancei um sorriso acolhedor. – Obrigado por perguntar Rei Niklaus, fizemos sim. – “Rei Niklaus” soou como uma ironia vindo de Enzo, mas para o bem da convivência resolvi ignorar.

- Meus pêsames por seu irmão, majestade. – Caroline ainda de mão dada com o filho fez uma leve reverência à mim.

- Meus pêsames por sua mãe. – desejei lhe sorrindo caridoso, sorriso no qual ela retribuiu.

Dentre cinco anos, esse foi a primeira vez que meu coração bateu por uma mulher que não se chamasse Lauren Eleonora.

- Está é Lauren Eleonora O’Connel Mikaelson. – coloquei a pequena diante de mim, a mostrando aos três que a olharam com certa curiosidade, menos Caroline, ela tinha carinho no olhar.

- E este é Caleb Daniel St.John Mountbatten. – ela colocou o menino loiro em frente a seu corpo e por algum motivo meu coração palpitou ainda mais acelerado, ao olhar nos olhos curiosos do garoto eu percebi uma semelhança, só não sabia com o que, os traços, o jeito com que o olhava o mundo ao redor... menos o nariz, o nariz era de Caroline. – Cumprimente a dama Caleb. – Caroline deu um tapinha nas costas do garoto.

- Mãe... – ele reclamou baixinho.

- Querido, por favor. – ela abaixou o corpo e sussurrou algo em seu ouvido, algo que o fez corar.

- O-o-oi. – ele se aproximou apressado de Lauren e estendeu-lhe a mão.

- Vamos Lolo – sussurrei em seu ouvido – Cumprimente o principezinho.

- Eu também sou uma princesa. – ela ralhou.

- Ninguém contestou o contrário querida – Katherine interrompeu – Agora tenha bons modos.

- Não precisa ter medo querida – senti Lauren endireitar a coluna ao ouvir a voz amaciada de Caroline e quando a pequena começou a erguer o braço para apertar a mão de Caleb, me perguntei se Caroline era algum tipo de domadora infantil.

- Você vai se casar comigo? – ambos perguntaram ao mesmo tempo.

- Caleb. Lauren. – eu e Caroline dissemos em uníssono, propagando uma cena de filme ali no meio de todos os conhecidos. Trocamos olhares e rimos.

- Algumas coisas nunca mudam. – estendi minha mão à ela, dando um passo à frente.

- Talvez seu cabelo, ele está um pouco desbotado... – ele brincou segurando firme minha mão, senti um choque percorrer, e deve ter acontecido o mesmo com ela.

- Enfim – pigarreei dando um passo para trás – Tem um banquete esperando por vocês.

- Ótimo! Eu estou faminto! – o garotinho loiro começou a correr com o restante das meninas e eu dei um meio sorriso, talvez fosse um pouco bom a inocência e alegria infantil no meio dessa balburdia.

- Só espero que tenha providenciado uma torta de chocolate. – para todos os presentes aquilo não passou de um comentário, ou até, um capricho de rainha.

Mas para mim.

Para Caroline.

Aquilo significou muito, tanto que de repente eu me senti feliz.

Como há muito tempo não me sentia.


Notas Finais


E ai gente, gostaram? Surpresos?
SIM ELES SE TORNARAM PAIS E ANTES QUE LEVANTEM TEORIAS, SIM GENTE, LAUREN É FILHA DO KLAUS MESMO!
MAUAHAHAHAHA
Camille is dead.
Liz is dead.
Kol is dead.
Família da Caroline, cadê tu?
Família do Klaus lá na pqp.
Digamos que o king Klaus foi abençoado com dois filhos (apesar de saber apenas de um) E não gente, não vai ter incesto, tem o mesmo pai afinal! (sou doente, mas nem tanto assim)
Quando Caroline irá contar? Caroline irá contar?
E esse final, Klaroline is back?
Enzo não vai facilitar, é óbvio né monamus.
Tirando que Caroline gosta deles, note o GOSTAR e não AMAR.
Teorias? Ideias?
Tô aceitando todas!
Um beijo, um queijo e até lá!


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