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História A Sereia - Capitulo-6


Escrita por: aerinac

Notas do Autor


Oi gente Obrigada pelos 19 Favoritos, Eu ia posta ontem mais nao deumais resolvi deixa pra hoje .

Boa leitura.

Capítulo 6 - Capitulo-6


Ele era tão terno, tão
aberto, tão cheio de uma
alegria simples...

Carolina:

VIVI QUATRO DIAS NUM
MUNDO SECRETO DE ALEGRIA
ABSOLUTA.

Nem dormi, porque pela
primeira vez em muito tempo ficar acordada era bem melhor. Passei
horas à procura de receitas, tentando encontrar uma que fosse um pouco acima do que uma principiante faria, mas que não fosse complicada demais para uma cozinha de
alojamento.
Dava para sentir o peso do olhar
das minhas irmãs enquanto eu
cantarolava sozinha. Elas não
perguntaram qual era o motivo da
melhora tão repentina do meu
humor, talvez porque soubessem que eu não ia contar nada. Mas quando a animação não diminuiu depois de uns dias, comecei a me perguntar como era possível um garoto causar tanto efeito sobre mim.
Disse a mim mesma que era
totalmente normal não parar de
pensar em alguém cujo sobrenome eu sequer sabia. As pessoas se
apaixonavam por atores e músicos e celebridades que não tinham a
menor chance de conhecer na vida real. Pelo menos estava direcionando meu afeto a alguém que me
conhecia de verdade.
Eu não via a hora de o nosso
encontro chegar, e tentava dar um
tom divertido e leve à expectativa.

Mandava mensagens como: Você
fornece o forno e os utensílios e eu levo todos os ingredientes?

E ele respondia: Também levo o
estômago, porque bolo > comida de verdade. Combinado!

Eu perguntava: O que você acha
de cobertura de cream cheese?

E vinha a resposta dele: Acho
que não recebe o reconhecimento
que merece, para ser sincero.

Os dias que antecederam o
encontro foram cheios de
mensagenzinhas assim, em que uma única frase acabava virando uma hora seguida de alertas no celular. O que tornava tudo ainda melhor era que eu nem sempre precisava começar a conversa. Na quarta-feira,
as perguntas de Agustin foram mais pessoais e vieram espontaneamente.

Você cozinha faz tempo?

Parece que desde sempre.

Foi sua mãe que te ensinou?

Na verdade, fui aprendendo
sozinha.

Carinhas felizes. Ele mandava
várias. Se viessem de qualquer outra pessoa, seriam ridículas, mas eu tinha certeza de que, se ele mandava uma, era porque estava sorrindo de verdade.
Passamos a maior parte da
quinta sem nos falar, o que não me incomodou. Eu repetia a mim mesma que estava exagerando na
empolgação. O mais provável era que esse encontro seria o único, porque a nossa comunicação ia ser tão difícil que Agustin não ia querer me ver de novo. E seria o melhor. Afinal, que futuro poderíamos ter?
Era isso que eu dizia a mim
mesma quando, por volta das dez da noite, ele me mandou uma foto com uma expressão confusa e a legenda:
“Por que, matemática? Por quê?”.
Deitei na cama e comecei a rir
incontrolavelmente.

Primeiro: ele era tão, mas tão
fofo! Segundo: ele me mandou uma foto! Um garoto havia tirado uma foto só pra mim, e senti como se aquilo fosse mais importante do que qualquer coisa que tinha vivido no último século.
Ouvi uma batida rápida na porta
do quarto, mas Katja e Karol
abriram antes que eu pudesse
responder.

— Tudo bem por aqui? —
Katja perguntou, apoiando a mão
no quadril.

Respirei fundo e parei de rir.

— Sim, estou bem.
Karol deu uma olhada no
quarto. Minha TV estava desligada e não havia um livro na minha mão.

— Qual é a graça?

Mostrei o celular.

— Só uma coisa que eu vi.

— Podemos ver também? —
Katja perguntou estendendo a
mão.

Eu sabia que, provavelmente,
elas ficariam felizes por eu ter
conhecido alguém. Mas não
conseguia evitar o desejo de guardar Agustin só pra mim mais um
pouquinho.

— Acho que vocês não iam
entender — menti.

Elas se entreolharam e me
encararam desconfiadas.

— Tudo bem... Então a gente vai
embora —Karol disse, e seu olhar
se deteve em mim um pouco mais
antes de fechar a porta.

Apertei os lábios na tentativa de
não rir de pura felicidade por ter um segredo. Depois, abri a foto de Agustin de novo e sorri ao ver as
sobrancelhas caídas dele.
Procurei no celular alguma coisa
que pudesse enviar pra ele, talvez
uma foto minha num daqueles
vestidos que eu adorava. Mas me dei conta de que nunca tirava fotos de mim mesma. Tinha imagens do céu, de um pássaro, das minhas irmãs, mas nenhuma de mim.
Deitei a cabeça no travesseiro, o
que jogou quase todo o meu cabelo para cima. Parte do meu rosto estava coberta pelo edredom, mas quando vi a foto que tirei, achei que era uma representação honesta de mim.
Encarei aquela garota por um tempo, o brilho bobo no olhar, a sugestão de sorriso nas bochechas, e pensei: Sim,é assim que me sinto neste momento.

Enviei a foto para ele com a
mensagem:Agora é hora de desistir e ir pra cama. Ninguém vai querer saber das suas notas de matemática daqui a seis anos. Prometo.
Queria explicar quantos
desastres eu tinha visto desaparecer num piscar de olhos em comparação à duração do tempo.

Ele respondeu: É estranho se eu
disser que você é bonita? Você é
bonita.

Pensei em como a Água ficava
quando eu soprava bolhas nEla.
Desconfiei que era assim que meu
corpo estava por dentro naquele

,momento: leve e aerado e
borbulhando de felicidade.
Também é estranho se eu disser
que gosto de conversar com você
apesar de você não falar? Gosto de conversar com você.

Notas Finais


Eai gostaram?
De noite tem mais.
Ate o proximo.
Ah,Eu agora estou com outra fic que é essa aqui> https://spiritfanfics.com/historia/crepusculo-9961593

Agradeço ser vocês derem um passadinha por la.


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