Canções para Shirley.
Livro 1
A sereia de Meaípe... Onde nascem as lendas!
A lenda...
” Fala sobre um jovem marujo estrangeiro, que depois de naufragar na costa de Guarapari foi salvo por uma linda sereia, os dois se apaixonaram perdidamente. O amor deles era proibido pela mãe-d’água. Então o jovem marujo teve o duro castigo de ser transformar numa rocha no meio do mar, uma prisão eterna. Sua amada arrisca tudo e desafia a mãe-d’água, procura um curandeiro indígena e faz um trato, seu sangue de sereia por uma poção capaz de livrar o jovem da sua prisão. Porém, a poção não funciona. Irritada por ser enganada, a sereia bebe o restante da poção, ela se transforma numa humana. Mãe-d’água furiosa sobe a superfície montada no seu cavalo para castigar a jovem sereia que agora era uma humana. O cavalo tropeça, a mãe-d’água cai sobre a rocha que é a prisão do jovem marujo. A rocha se quebra e o rapaz é libertado. Mãe-d’água toma seu lugar presa na rocha. Agora a sereia como uma humana, se casou com o seu amado, os dois viveram felizes.”
Circunscrição emocional de escrever essa história...
Canto aos afogados.
Se não conhece a aflição de se afogar, irei com detalhes descrever.
Foste trabalhoso volver meus deprimidos dias de solidão e no fim entender.
Rasguei o véu dos meus segredos, somente assim pode ver.
Os laços da angustia e desespero, diante da farpas da razão precisará crer.
Apalear a carne do apaixonado que provaste do veneno extraído de um sonho morto.
Difícil dizer, já que a esperança forma os seixos que ladeiam o riacho da dor.
Gracejo esse da alma por amor desconhecer.
Por medo não vim me aproximar e tocar o corpo dela.
Não há sentido em tanto medo, toda vez que desviei o olhar quando ela me olhou.
Medo de não suprir as já sofridas expectativas de seu coração.
O medo dominou minha vida, por que não teria medo de amar?
Puído o coração, apologética forma que a raiva domina meu ser.
Dilacera meu espírito e por isso praguejo tudo que é belo.
Nunca venha despojar de seu amor... A sua voz fraca pelo cansaço de uma vida entre erros e acertos, olhos profundos e cabelo negro, a pele branca tão macia, os lábios de textura e cor das pétalas de rosa que morrem no inverno... Amar calado é se afogar num mar de ilusões.
A jornada vai começar!
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