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História A Sereia e o Pirata - Outros amores (extra)


Escrita por: Arthemis0

Notas do Autor


Este Capítulo Extra é para comemorar os 62 favoritos e as mais de 3.000 visualizações, era para sair mais cedo, mas bem... na época eu tinha começado a escrever, fiquei sem ideia, desisti, até que tive outra ideia e voltei a escrever.

Agora agradecimentos... Eu sei, é clichê, mas fazer o que?

Muito obrigada por lerem e comemtarem na história. Comecei a postar sem muita expectativa e olha no que deu...

Ai foram vindo cada vez mais leitores (lindos e maravilhosos, por sinal) que pediam para escrever, e elogiavam minha escrita, que, até então, só minha mãe tinha feito isso.

Das milhares de histórias que eu já tinha começado e nunca terminado, essa fanfic foi uma vitória.

Eu sei que tinha alguns capítulos que não eram tão empolgantes, e eu ficava e ainda fico preocupada se os parágrafos estão muito grandes, mas toda essa preocupação passava quando vejo um comemtário. Ah! Sim, esse capítulo ficou maior que eu esperava... Sorry... Espero que gostem.

Enfim, obrigada a todos que leram, e a todos que irão ler. Ai.... já to me vendo dá F5 na página a cada minuto depois que postar isso... E acho que não vai mudar.


Abraços e beijos.

Capítulo 25 - Outros amores (extra)


Fanfic / Fanfiction A Sereia e o Pirata - Outros amores (extra)

Adrien -on-

Voltava de outra viajem, para estabelecer um acordo com um reino vizinhos, agora não viajava com tanta frequência, mas era o suficiente, essa foi a primeira que Marinette não tinha ido junto, estava com tanta saudade.

- Calma já estamos chegando. – Nino fala colocando a mão no meu ombro, como se tivesse lido minha mente.

- Eu sei. – Falei animado. – Mal posso esperar.

- Vocês são um grude mesmo. – Alya se aproximou abraçando Nino.

- Olha quem fala, da última vez que Nino saiu você quase subiu pelas paredes de preocupação quando ele se atrasou para voltar. - Nino riu e Alya revirou os olhos.

- Eram os hormônios. – Ela rebateu. – Já está tudo bem agora.

- Sei...

- Mudando de assunto. – Alya se virou para Nino. – O nosso pestinha acordou, e eu vou precisar da sua ajuda. – E os dois saíram

Esses dois foram os primeiros a ter um filho, Tito, tem dois ano, pele morena como dos pais, os cabelos negros de Nino e os olhos esverdeados de Alya. Era a primeira viagem dele de barco, eu achei que ele iria ficar assustado, e que não iria sair do barco, mas Alya estava quase colocando uma coleira no garoto, tudo era muito novo, então, como um bom explorador, ele queira saber e descobrir tudo.

Olhei para o mar, estava um dia calmo, sem muito vento, por isso iria demorar um pouco para chegarmos em Miraculous, respirei fundo, as ondas do mar me acalmavam, olhei para o céu, vi os pássaros voando, isso me lembrou de Tikki, a passarinha que me atacou e que depois me ajudou a conversar com Marinette, e a salvar Felix.

Falando nele, meu irmãozinho se tornou um bom rei, o povo o respeita, assim como ele respeita o povo, a pobreza já não é tanta quanto no governo de meu pai, e como regente, vou cuidar para que continue desse jeito. Estava pensando no reino, no meu irmão, em Marinette, isso ajudou a passar o tempo.

Mal percebi quando chegamos no porto, e lá estava ela, My Lady, sorrindo para mim, corri e fui abraça-la. Ah! Felix e Bridgette também.

- Estava com saudade. – Disse enquanto segurava pela cintura.

- Eu também, como foi a viagem?

- Não foi tão boa, sem você lá

Ela riu.... De repente ela olhou para baixo e voltou a me encarar com um sorriso singelo.

- Tenho uma coisa importante para te falar. – Disse mais séria. – Não aqui, em casa.

Não sei porque, mas sinto um arrepio subindo pela minha coluna.

Adrien -off-

Marinette –on-

Quando não tenho nada para fazer costumo ir à biblioteca, é um lugar agradável, tinha que suprir de alguma forma a falta que as viagens e de Adrien faziam. Já faz nove anos que estou aqui na superfície, sete anos e cinco meses casada com Adrien, nós moramos aqui, no castelo, Felix queria o regente, ou melhor, o irmão, o mais perto o possível dele.

O rei e a rainha, as vezes me chamavam para audiências, como representante do regente, para certos assuntos, e sempre tenho que lembrar de como me portar, mas só quando estamos com outros na sala, pois, na verdade, somos bem amigos. É até engraçado, pois durante as audiências há troca de olhares e sorrisos velados, os conselheiros ficam irritados por isso, e eu não me importo, nenhum de nós três nos importamos.

Hoje Adrien volta para Miraculous, eu estou ansiosa, para vê-lo, para abraça-lo, beija-lo e contar o por que não pude ir na viagem com ele dessa vez.

- Ansiosa? – Bridgette, apareceu do meu lado.

- Sim, muito.... Afinal faz dois meses. – Bridgette não sabia, ninguém sabia, será que devo contar, queria que Adrien fosse o primeiro a saber.... Mas acho que não vou aguentar...

- Ainda vai demorar um pouco. Vem, vamos fazer algo para passar o tempo.

Andamos e conversamos um pouco pelo interior do castelo, em direção ao jardim, um extenso jardim romântico atrás do castelo, nos sentamos em uma mesa de metal ornamentado em uma parte coberta por trepadeiras floridas.

- E como está se sentindo agora? Você estava muito mal uns dias atrás.

- Ah! Estou bem. – Falei sem explicações. – Obrigada pela preocupação.

- Mari, somos amigas, as gêmeas que nasceram no mar e na terra. É claro que iria me preocupar com você. – Ela piscou o olho.

Bridgette brincava com isso, somos muito parecidas, quase idênticas, por isso gêmeas, e eu nasci no mar, bem, sou uma sereia afinal, e ela, uma humana.

- Então.... tenho.... uma coisa para contar para Felix, mas não sei como...

- Como não sabe?

- É que, é meio delicado, eu não sei qual será a reação dele.

- Hum... Eu até que te entendo.... Também tenho algo para contar para Adrien.

- O que faremos?

- Eu quero contar logo.

- Sim.... Ah! Olha só a hora! Acho que eles já devem estar no porto, vamos recebe-los.

- Claro.

Não demoramos para chegar no porto quando vi Adrien meu coração disparou, Deus, não sabia que era capaz de sentir tanta saudade de alguém.

Marinette-off-

Adrien-on-

- ADRIEN, QUE SAUDADE. – Gritou Felix vindo me abraçar, ele ficou meio escandaloso e sentimental depois de tudo que aconteceu.

- Meu Rei.

Me curvei antes que ele pudesse me abraçar, tive que fazer isso pois estamos em público, e como todos, devo mostrar respeito. Depois que fiz isso Felix se deu conta de que não estava em um lugar privado, ele se endireitou.

- Como foi a viagem?

- Tranquila, menos nas partes em que Tito decidia explorar o lugar onde estávamos. – Falei sorrindo

- Crianças, tem um espírito livre e são curiosas, isso é bom...- Falou brevemente. – Bom, seu aniversário está chegando.

- Sim, mas... – Tinha me esquecido completamente do meu aniversário.

- Sem mas, teremos uma festa hoje, para comemorar.

- O que? Você sabia? Teve algo haver? – Perguntei para Marinette, ela também estava chocada.

- N-não, não sabia de nada.

- Eu fiz isso em segredo. – Felix riu.

- Irmão, sem querer menosprezar o seu esforço...

- Não, sem desculpas, teremos uma festa hoje, e com uma participação especial de Chatnoir e Ladybug. – Ele sorriu para nós.

- Festa! Festa! – Gritava Tito animado saindo do navio.

- Senhor, nos ajude. – Disse Nino cansado, pensando no trabalho que iria ter para controlar o menino.

Na verdade, hoje eu queria que o resto do dia fosse tranquilo, queria curtir com a Mari, descansando, ou passeando em um lugar tranquilo. Choro internamente, mas não quero discutir com meu irmão, inda mais que está tão animado.

- Como nos velhos tempos... – Marinette disse.

- Sim.

Ela saiu para cumprimentar Alya, espera.... Ela não tinha algo para dizer? Algo importante?

Adrien-off-

Marinette -on-

Depois dos abraços e de matar as saudades foram todos para casa, ou melhor, para o castelo. Chegando lá, Felix não dava descanso pra Adrien, nem para Nino, além de conversar com ele sobre a festa, conversaram sobre os assuntos pendentes. Decidi passar o tempo com Alya e Bridgette, sabe colocar a conversa em dia, naquela mesma mesa ornamentada no jardim.

Eu dizia e explicava o que tinha descoberto nos livros aqueles meses, para ela, qualquer tipo de informação era importante e necessária, já minhas amigas não faziam muita questão de saber de tudo que estava disposta a contar, mas não me incomodei, sei que pode ser um pouco chato só falar de assuntos sérios.

Bridgette, contava sobre suas responsabilidades como rainha, o como gostava delas e ao mesmo tempo, às vezes, a fazia querer jogar tudo para cima e desistir, mas no geral, ela gostava, ela era responsável pelos assuntos sociais de Miraculous, por exemplo, foi ela que trouxe os orfanatos para o país, além de alojamentos comunitários, para aqueles sem moradia. A nobreza dizia, e muitos concordavam, que Felix era um rei tão amado, em parte, por escolher Bridgette como sua rainha.

Alya contava tudo que tinha acontecido na viagem, o que tinham feito e visto, reclamava do pequeno pestinha, que não parava quieto, mas ao mesmo tempo que dava para ver orgulho que ela tinha dele, era seu filho, e ela o amava mais que qualquer coisa. O olhar dela, sereno e protetor sempre aparecia quando olhava para Tito brincando no jardim, um olhar lindo e que, de certa forma eu invejava, sabe, não é o mesmo olhar de apaixonado, é mais bonito, e mais intenso também.

- Mas como é... A gravidez? – Bridgette perguntou.

- Bem, nos primeiros meses eu me enjoava com tudo, depois me tornei uma pervertida. – Disse Alya meio envergonhada. – E ai veio o preriodo da comilança até Tito nascer. Porque?

- Ah... Bem... Eu queria ter certeza mas, acho que estou grávida.

Alya gritou, eu gritei, nós duas gritamos.

- Sério! O MEU DEUS! ISSO É.... – Alya iria soltar um palavrão, mas lembrou que o filho estava lá. – LINDO!

- Sim, é com certeza, um principezinho ou princesinha está a caminho. – Eu ajudei no grito. Não adianta, eu não vou conseguir guardar isso para mim, decidi contar também. – Meninas. EU TAMBÉM TO GRÁVIDA.

E mais gritaria, quando nos acalmamos, continuamos a conversar.

- Mas como ter certeza Mari? – Perguntou Bridgette.

- O Mar, ele costuma proteger as sereias, principalmente mais novos, e quando uma está grávida ele tende a ficar mais calmo ao seu redor, foi isso que aconteceu comigo. Já estou de dois meses. – Disse sorrindo

- Por isso não foi na viagem? – Alya perguntou.

- Sim, muito enjoo.

- Meu Deus, vai ser uma pessoa meio sereia e meio humano. Como é isso?

- Também não sei, iremos descobrir juntos.

- Adrien já sabe? – Bridgette perguntou.

- Não, planejo contar essa noite como, presente. Mas, e você, o reino vai pirar quando souber.

- O Felix vai pirar, eu ainda não contei para ele. Eu não tenho certeza...

- Tá, sabe como eu descobri que estava grávida? – Alya se levantou e começou a andar pela mesa. Como resposta sacudimos a cabeça negativamente. – Um questionário, vou fazer algumas perguntas e você responde, seja sincera. Entendeu?

- Sim. – Respondeu Bridgette prontamente.

- Quando foi a última vez que vocês fizeram sexo?

- ALYA! – Eu repreendi. – Essa pergunta é muito intima.

- Ué, somos amigas, tudo bem, além do mais, faz parte do questionário.

- F-f-fo-foi antes de ontem.

- Vocês fazem com que frequência? Quantas no mês passado?

Bridgette ficou muito vermelha, ela poderia se fantasiar de pimenta, e todos iriam achar que era uma pimenta gigante ambulante.

- Ok, pela sua cara posso imaginar. Garota, não vou te enganar não, depois de ter filho esse número cai, tipo, despenca. Mas voltando para as perguntas.

E Alya continuou, algumas perguntas eram indecentes, outras estranhas, e ainda as sem noção, enfim a conclusão foi que sim, Bridgette estava grávida.

Gritamos de novo, e Tito gritou junto.

Marinette-off-

Adrien-on-

Já havíamos discutido todos os assuntos mais importantes e relevantes naquela sala. Agora Felix falava todo animado da festa, e eu só pensava em dormir, eu e Nino, na verdade ele precisava mais do que eu.

- Cara, suas olheiras estão enormes. – Falo baixinho para ele.

- Sim, tente cuidar da administração de um reino e cuidar de um filho de 1 ano, na verdade, o reino é fácil, tente cuidar da criança. – Falou Nino bocejando.

- Do que estão falando? – Felix para de falar da festa e presta atenção e nos dois

- De Tito. – Falei. – Nino acha mais fácil cuidar da administração do que dele.

- Não acho, é mais fácil, só estou vivo graças a Alya. Acho que é coisa de mãe, ela sempre está disposta quando se trata dele, se o menino fala um A ela já sabe o que ele quer, se é fome, dor, ou sono, eu demorei um tempo para diferenciar. Quando Tito era menor ela acordava dois minutos antes dele chorar, um dia ela teve que sair para verificar as mercadorias que chegavam no porto e eu não sabia o que fazer com o garoto, quando ela chegou, além de me xingar por ter bagunçado o quarto todo pegou Tito e ele imediatamente se acalmou. Além de muitas outras histórias.

- Nossa, você faz parecer não valer a pena. – Felix parecia triste ao saber disso.

- Eu não disse isso. – Nino olhou estranho. – Tito, foi a melhor coisa que me aconteceu, ele e Alya, parece meio estranho falando, mas quando o vi e o pequei pela primeira vez pensei que poderia enfrentar dez frotas de navios só para protege-lo, me senti tão bem, sabia que tudo iria ser diferente, mas tudo iria valer a pena, porque, eu tinha meu filho. É um amor tão incondicional e repentino que você até se assusta, mas por Tito, pelo filho, vale apena. Desculpa, mas vocês só vão entender e sentir isso, quando tiverem um filho

Estava admirado com a explicação de Nino, apesar do cansaço ele falava tudo com um brilho no olhar, que era de se assustar ao mesmo tempo admirar, ele era realmente capaz de fazer tudo pelo filho, e muito mais. Felix o olhava admirado e aliviado. Mas eu.... Nunca pensei em ter uma família, para mim, estar com Marinette e meus amigos já era o suficiente, ficava receoso com essa questão, nunca tive amor de pai, não sei o que é ser pai, Senhor Fu.... Eu o considerava um pai, mas enquanto ao meu pai? Ele nunca me mostrou como ele se sentia.

Olhando para minha mão lembrei do dia que o enfrentei na torre do castelo e da força descomunal que ele criou para me puxar para cima quando eu estava quase caindo, é isso que é ser pai? Se sacrificar? Tinha meus receios, eu seria um bom pai?

Gritos me despertaram dos meus pensamentos sobre paternidade.

- De onde veio isso? – Felix se levantou da cadeira, procurando pelo quarto de onde veio o grito.

- Veio... do jardim? – Presumi.

- Esse grito me é familiar. – Disse Nino encarando a janela.

- Concordo. Bom, se for algo, logo saberemos. – Felix se sentou de novo.

- Espera, as meninas não estão no jardim? – Perguntei.

Nós ficamos em silencio, esperando algo acontecer, meio preocupados, pois, não era estranho alguém insatisfeito com a realeza invadir o castelo, claro que a segurança é sempre reforçada quando isso acontece, mas de alguma forma, rebeldes invadem. Não demorou muito para ouvirmos gritos de novo.

Corremos para o jardim e nos deparamos com Alya, Marinette Bridgette e Tito completamente histéricos e felizes. O menino correu até Nino, ele o pegou no colo.

- Papa, mama guita. – Diz o Tito com as mãozinhas nas orelhas.

- Eu ouvi filho. – Diz cansado. – Vocês deram um susto no papai.

- Diculpa. – Diz o menininho abraçando o pescoço do pai. – Mama loca.

- Sim. – Nino concorda com um sorriso. – Espero que não seja hereditário.

- Eu ouvi isso. – Alya se aproxima. – Ah! Nino, você está péssimo.

- Ah! Obrigado, amor.

- Não sério. – Ela se virou para nós. – Vamos dormir um pouco até a festa. Até.

- Tchau. – Todos disseram.

- Acho que vamos descansar também, não é Adrien? – Marinette se aproximou e pegou minha mão.

- Sim, seria ótimo. – Na verdade estava louco por isso.

- Então tá, nos vemos na festa. – Marinette se vira e pisca para Bridgette

Adrien-off-

Autora-on-

O salão estava arrumado, uma decoração esverdeada e dourada, as luzes deixavam os tecidos dourados brilhando, e assim os convidados foram entrando no salão, olhavam admirados, a cada festa a família real se superava.

Adrien, já descansado, e Marinette entrar, ele estava com um terno fino preto, e ela com um vestido elegante rosa claro. Alguns vieram cumprimentar, desejar parabéns e felicidades. O rei e a rainha entraram e todos se curvaram, eles pareciam mais radiantes que o normal.

- Obrigado pela vinda de todos, é com grande honra que os recebo hoje para comemorar o aniversário de 27 anos de meu irmão e também regente, Adrien. – Felix pronunciava as palavras com clareza, quando terminou todos aplaudiram. – Mas, eu também queria aproveitar o momento para fazer um comunicado oficial. – Cada convidado, olhou em silencio para o rei, esperando algo. – Minha esposa, a rainha, está grávida.

Todos aplaudiram novamente, dessa vez com mais empolgação.

- Sério, Bridgette está grávida? – Adrien encarou Marinette surpreso.

- É o que você ouviu. – Marinette riu e aplaudia o casal.

"Quer dizer que meu irmãozinho também vai virar pai? E Nino já é pai. E eu? Nunca pensei em construir uma família" Adrien encarava sua esposa "Encontrar Marinette já me deu felicidade extrema, será que ela já pensou em construir uma família? Seja o que for, ela com certeza seria uma ótima mãe. E eu? Seria um bom pai?" Ele desviou o olhar para a mão, a mão que o seu pai tinha puxado para salva-lo.

- Adrien? – Ele foi tirado de seus pensamentos novamente, dessa vez por Marinette. – Está tudo bem?

- Ah! Sim, sim, claro... Ah! M'Lady, você não tinha algo para me dizer?

- Ah! Sim, mas depois da festa, pode ser? – Adrien concorda.

A festa foi como qualquer outra, muita bebida, comida, música e pessoas rindo e dançando. Um tempo passou e já era a hora de Chatnoir e Ladybug fazerem sua apresentação.

Chatnoir apareceu com uma calça preta que tinha o cós alto e por dentro uma camisa social verde escura que estava meia aberta, deixando aparecer um pouco do peitoral do loiro e sapados sócias pretos. Ladybug estava com um vestido vermelho com bolinhas pretas, que ia até a metade da coxa, não mostrava muita coisa, mas deixava a desejar, pois, apesar de grávida Mari ainda não tinha barriga, e isso fez o vestido cair muito bem em suas curvas, uma meia que ia um pouco a cima do joelho e salto preto de 4 cm. E, é claro os dois de máscara.

Todos olharam para eles, como antes, os dois chamavam a atenção, alguns cochichavam, outros olhavam assustados, nunca ficou realmente esclarecido se os dois roubavam ou não. A música começou, Chat segurou o corpo de sua Lady, os dois começaram a dançar a salsa que a música pedia, com direito a giros e toques no corpo que deixariam qualquer um derreter.

Para o casal, que já deviam ter se acostumado com o toque um do outro, cada vez que faziam um passo se sentiam jovens piratas de novo, e aquilo os excitava. Todos davam espaço para a dança dos dois, impressionados com a ligação daquele casal. Quando a música acabou todos aplaudiram, assoviavam e comemoravam, aquele casal era extraordinário. E assim como antes, sem ninguém se dar conta, os dois sumiram.

- Ufa! Parece que não perdemos o jeito.

Marinette comemorava no jardim interno do castelo, um lugar com uma grande árvore florida, arbustos e bem no meio um banco de cimento. Os dois se sentaram.

- Estávamos incríveis!

- Você está incrível nesse vestido My Lady. – Adrien a puxou para um abraço e tirou a máscara dela, logo depois a sua. – Eu vi os olhares para você.

- Eu também vi olhares para você, espertinho. – Riu Marinette.

- Mas meus olhos só vão para você. – Adrien a roubou um beijo calmo e carinhoso, como só ele saberia dar nela, na falta de ar se afastaram. – Me diga Marinette, você já pensou em ter uma família?

A sereia se surpreendeu com a pergunta, eles nunca haviam falado de família, e era por isso que ela estava receosa em falar que estava grávida.

- B-be-bem.... Ultimamente... – Tentou falar.

- Eu nunca pensei, acho que... por mais que eu tente... não seria um bom pai.

Aquelas palavras fizeram Marinette desmoronar, ela tentou se controlar para não chorar.

- P-p-por-porque acha isso?

- Meu pai... – Adrien olhou para a mão. – Ele....

- Ele te salvou.

- Sim, mas eu nunca tive um exemplo de pai, um que queria seguir. – Marinette se partiu um pouco mais, estava ficando irritada.

- Mas e Felix? Vocês tiveram o mesmo pai. – Marinette saiu bruscamente dos braços de Adrien

- Que agia de forma diferente comigo e com ele. – Adrien disse um pouco grosso. – Desculpe, mas depois do que Nino disse, quando ele se tornou pai, mudou tudo, ele disse que pelo filho poderia fazer tudo, isso me lembrou meu pai. – Adrien suspirou. – O que tenho medo é de não conseguir ser assim...

- O que mais Nino falou?

- Que só iria me sentir assim mesmo quando tivesse um filho... – Marinette respirou mais calma, já sabia o que fazer.

- Sabe eu também tenho medo de ser mãe, será que serei uma boa mãe? Será que meus filhos irão gostar de mim? Como será que eles serão? Será que vou aguentar tudo? – Adrien pegou nas mãos dela.

- Mas é claro, você é uma pessoa maravilhosa e gentil, coloca as necessidades dos outros a cima da sua, é claro que sereia uma boa mãe.

- Nunca se sabe Adrien, mas sabe, quem diria que Alya seria uma mãe super protetora? E Nino um pai tão tranquilo? – Ela respirou fundo. – Você nunca sabe os sentimentos de um pai até ser um, esses sentimentos afloram junto com o filho, e os pais vão amadurecendo junto com eles também. Adrien, eu sei que você seria um bom pai porque se importa muito com quem você gosta e ama, você no fim, não desistiu de seu irmão, nem de seu pai, por mais que você ache que sim, estava disposto a se sacrificar por eles – Marinette estava prestes a chorar. – Sei que seria um bom pai pois me apaixonei por você. – Ela pegou a mão dele e colocou na barriga. – Podemos nos apaixonar de novo.

Nessa hora a sereia já estava chorando, segurando firme a mão de seu pirata.

- Mari... Você está? – Ela concordou com a cabeça.

Adrien a abraços da forma mais carinhosa e forte que podia.

- Sim vamos nos apaixonar de novo. - Ele disse começando a chorar também

Meses depois....

O quarto estava movimentado, muitas empregadas saindo e entrando, Adrien estava do lado da cama segurando as mãos de Marinette com força.

- São dois! – Anunciou a parteira. – Um menino e uma menina.

Depois que as duas crianças vieram ao mundo foram entregues um a mãe e o outro ao pai.

- Emma. – Adrien olhou para a menina de cabelinhos azulados que logo abriu os olhos esmeralda.

- Luis. – Marinette admirava o menino de cabelos loiros que demorou para abrir os olhos, mas eles eram de safira.

E agora os novos pais entenderam o sentimento de o que era ser aquilo, e o quão bom era, claro eles sabiam que não seria fácil, mas por mais misterioso e incrível que pareça eles sabiam que ficaria tudo bem, por que, tinham os seus filhos e de uma coisa tinham certeza, eles seriam muito amados. Eram outros amores para eles, amor que duraria para sempre.

- FIM -



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