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História A Sereia - Capitulo-7


Escrita por: aerinac

Notas do Autor


Oii Pessoass Tudo bem?
Assistiram Sou luna Omtem?
É.

Boa leitura.

Capítulo 7 - Capitulo-7


Fanfic / Fanfiction A Sereia - Capitulo-7

Carolina:

 

— Aonde você vai? — Karol perguntou assim que a minha mão tocou a maçaneta na noite seguinte.
Eu tinha chegado a pensar que seria capaz de sair sem que elas percebessem. A música de katja ressoava do quarto dela, e as duas tinham passado os últimos vinte minutos numa conversa séria sobre vestidos.
— Só vou caminhar um pouco. Talvez passe no mercado. Quer alguma coisa?
Ela me encarou bem, examinando meu visual. Eu gostava de usar macacões confortáveis ou moletons em casa, e se a minha saída era casual, provavelmente iria com essas mesmas roupas. A saia que eu estava usando – eu sabia que talvez fosse um pouco demais para a ocasião, mas fazia eu me sentir tão bem por fora quanto me sentia por dentro – já me entregava um pouco.
— Não. Não ouvi falar de nada que valesse a pena comer ultimamente.
Assenti.
— A gente devia ir para um estado novo logo. Ou um país novo. Às vezes o cheiro de um lugar diferente me faz querer comer, sabia?
— É verdade! Precisamos planejar nosso próximo destino. Às vezes as mudanças são improvisadas demais para o meu gosto.
— É — eu disse, ajeitando a bolsa. — Seria bom ter um plano.

Karol sorriu e olhou de novo para a minha roupa.
— Bom, a gente pode conversar sobre um monte de coisas quando você voltar.
Não disse nada, mas tive certeza de que meu sorriso me entregou tanto quanto a saia. Bom, paciência. O segredo já era.
Comprei os ingredientes e levei tudo para o alojamento de Agustin. Me atrasei um pouco porque não podia entrar no prédio sozinha. A universidade exigia a carteirinha de estudante de quem entrasse depois das seis, e como eu não era aluna de verdade, precisei esperar outra pessoa aparecer e passar o cartão para entrar logo atrás.
— Você precisa de ajuda? — um garoto perguntou, os olhos fixos na minha boca.
Fiz que não com a cabeça.
— Ah, deixa disso! Isso aí é pesado demais pra você.
Ele se aproximou e mais uma vez odiei a atração natural que exercíamos sobre as pessoas. Provavelmente eu não estava correndo nenhum risco, mas nem por isso era confortável passar por esse tipo de situação. Fiz que não com a cabeça de novo.
— Não, sério, em que andar você está? Posso...
— Oi,Carolina!
Levantei os olhos e vi Agustin atravessando o corredor. Ainda que usasse uma camiseta cinza por baixo, fiquei encantada por ele ter escolhido uma camisa de botão. — Estava ficando preocupado — ele continuou. — Oi, Michael.
— Oi.
O garoto olhou torto para Agustin e saiu em direção à escadaria; seu desgosto pela chegada de Agustin era evidente. Fiquei bem mais animada. Naquele momento, começava oficialmente meu primeiro encontro.
— Deixa que eu levo uma dessas — agustin disse, pegando uma sacola da minha mão e indo em direção ao elevador. — A cozinha é lá em cima. E, bom, pratiquei um pouco hoje de manhã — ele disse, orgulhoso.
Arqueei as sobrancelhas.
— É verdade. Fritei ovos. Ficaram horríveis.
Segurei o riso. O sinal da chegada do elevador soou e as portas demoraram um momento para abrir.
— Acho que o problema é que não tive supervisão, então as coisas devem sair bem melhores agora.
Entramos na pequena cozinha e vi que Agustin tinha feito alguns preparativos.
Um fouet e uma tigela já estavam no balcão, bem como duas assadeiras circulares de tamanhos diferentes. Ele então pôs a sacola ali e pegou outra coisa.
— Arranquei isto da porta. Meu colega de quarto encheu o saco, mas se você precisar dizer alguma coisa é só escrever aqui.
Ele me entregou um quadro branco já meio surrado, apesar de serem os primeiros meses de aula. Foi um gesto tão gentil que quase chorei.
Eu o observei tirar com cuidado os ovos, o açúcar e a farinha das sacolas e os enfileirar no balcão do fundo, para que tivéssemos espaço para cozinhar.
— Isto aqui é essência de amêndoas? Que chique. Só pra lembrar, estraguei a comida hoje, então você vai precisar me guiar passo a passo.
Sem palavras, saquei a receita impressa e a deixei do lado da tigela.
— Lá vamos nós — ele disse ao pegar o papel. Correu os olhos pelas instruções, e sua expressão ficava cada vez mais preocupada à medida que avançava a leitura. No fim, ele se recompôs e me lançou um olhar de súplica por cima do papel. — Muito bem, Carolina. Me ensine a cozinhar!

 


Notas Finais


GOSTARAM OU NÃO?
Mais tarde eu posto outro.
Tchau..


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