História A soldado do oceano (Lapidot) - Doce som do oceano

Essa série fora mais curta, tinha apenas duas temporadas, portanto elas já haviam terminado de ver em poucos dias. Peridot já se espreguiçava se esticando do colo da amada. Ela ia até a ponta do carro e olhava em volta.
-Acho que devíamos organizar o celeiro. Redecorar, dá pra trazer mais coisas de metal, e fazer uma fortaleza.
A verde já parecia animada com a ideia.
-Gostei da ideia. Mas antes..
Lápis se levantava, vindo até o lado da soldado, derrubando ela do carro, logo começava a rir. Dot dessa vez caia de pé, olhava pra cima rindo junto com ela.
-Essa mania é contagiante.
Dizia olhando para a comida do gato, logo pegava o saco e colocava mais ração. A verde ia até a porta do celeiro.
-Será que é uma boa ideia trazer umas brocas e plantar no quintal como árvores? Se for invadido posso usar o metal pra furar os oponentes.
-E a mim também.
Dizia Lazuli de forma brincalhona. Ela pousava ao lado da amada, imaginando algumas brocas no local.
-Acho que dava pra colocar mais água.
A azulada entregava uma pá para a outra, insinuando que ela cavasse mais para ampliar a piscina.
-Nem vem. Vamos arrumar umas brocas, posso usar meus poderes de metal pra fazer elas furar um buraco maior.
-Boa ideia, só esqueceu de um detalhe.
-Qual?
-Não consegue fazer isso.
Ambas começavam a rir, Dot estava um tanto sem graça pois a amada tinha razão.
-Acho que vc consegue fazer. Vamos nos fundir novamente.
Os olhos verdes de Peridot brilhavam, enquanto ela segurava a mão da amada. Um tímido sorriso estava aparente em seus lábios.
-Pode ser.
A azulada deixava a verde a conduzir. Era puxada para a mesma, arqueando um pouco as costas. Com um tocar de lábios elas se fundiam, erguendo-se e olhando para a piscina.
-Para o Jardim de Infância.
Ela corria até o transportador, indo até o local. Enquanto caminhava focava os olhos em algumas brocas, fazendo elas se desprenderem dos injetores. Elas flutuavam atrás dela, porém eram muitas, era difícil organizar todas no transportador. Assim que conseguia voltava para o celeiro. Fincando algumas ao chão, o visual era meio bizarro, porém afastaria inimigos. Usava uma das brocas para fazer uma piscina maior.
-Está perfeito.
 A fusão tocava na água, estava tudo conforme o planejado. O som do mar era ouvido batendo nas pedras lá embaixo. Sua audição estava melhor. Ela logo corria para a beira do penhasco, logo abaixo havia o mar. Era relaxante ouvir aquele som, principalmente para Lápis.
-O mar é tão agitado e calmo ao mesmo tempo. Me identifico com ele.
Logo abaixo as cristal gens lutavam contra um ser pontiagudo. Parecia perigoso. A fusão olhava para o lado esticando a mão para uma das brocas, que se erguia e voava até a praia, perfurando a criatura, fazendo a mesma voltar a ser joia. As asas apareciam as costas, ela logo voava para perto das cristal gens. Os olhos de Steven brilhavam como estrelas, Garnet colocava um sorriso ao rosto, Pearl parecia intrigada e Amethyst estava em silêncio.
-Estão juntas novamente. Parece que gostaram.
Garnet dizia animada.
-Nos entendemos na verdade. Fica tudo mais equilibrado quando estamos juntas, poder, equilíbrio..
-E amor..
Garnet as interrompia.
-Pode ser. Acho que somos como vc.
-Perfeito.
A fusões batiam na mão uma da outra, como forma de cumprimento.
-Ficaram bem forte.
Comentava Steven.
-Tanto faz.
Pearl parecia não gostar da ideia.
-Quero me fundir também.
Amethyst dizia animada.
-Nada disso Amethyst.
Resmungava Pearl.
-Olha, estamos só de passagem, temos que terminar de arrumar o celeiro.
Ela voava de volta para o local de origem.
-A Pearl parecia estranha.
Comentava a fusão para si. Em pouco tempo ela arrumava o celeiro.
-Além de forte, seu corpo é ágil, não é a toa que não estoura fácil. Seu ponto mais forte é sua resistência e não poderes. Na verdade, agora é nosso ponto forte. Em pouco tempo conseguimos fazer tanta coisa, não seríamos tão rápidas separadas. As vezes penso que falo sozinha, mas sei que estou falando com vc. O que é estranho.
Ela mexia no óculos que Dot usava.
-O que podemos fazer juntas ainda?
A fusão voava ao redor do quintal, estava tudo organizado, o celeiro também. Já deixou tudo em ordem.
-E tão bom ser eu, mas é bom ser nós.
Ela não conseguia se decidir se iriam se manter fundidas ou não. Ela logo adentrava ao celeiro. Via o controle do vídeo game, logo pousando em cima do carro. Pegava o controle, iniciando o jogo. Era a vez de jogar juntas. Elas podiam ser duas, mas se sentiam como uma. Cada uma sentia como se fosse única. Aqueles poderes, poder sentir o que é ser a outra, todo aquele relacionamento. A fusão para elas significava muito, Lápis superou o trauma, Dot se sentia confiante.

O corpo é um, a mente é duas e o equilíbrio é perfeito.
Memorizando essa frase que a fusão era desfeita, Peridot com um enorme sorriso ao rosto de Lápis um tanto sem graça. O jogo estava nos créditos finais, haviam acabado de zerar.
-Nem acredito que conseguimos terminar o jogo. Também não acredito que ficamos tampo tempo juntas.
 A verde engatinhava para próximo da amada. A mesma estava abraçando os joelhos, estava pensativa.
-Sua resistência é impressionante.
-Seus poderes também. Juntas somos perfeitas.
-Acha que um dia seremos como a Garnet, juntas pra sempre?
-Não.
Peridot respondia de imediato, o que fazia Lazuli olhar para ela.
-Não?
-Vc mesmo disse, fusão só em momentos especiais. Ficamos juntas mas separadas e as vezes fundidas. Não seremos iguais, apenas seremos do nosso jeito.
Lápis não conseguia evitar de deixar um sorriso bobo no rosto. Peridot se aproximava aos poucos, ficando de joelhos em frente a ela.
-Não sei como dizer isso mas... Te amo..
O rosto da soldado ficava um verde mais intenso, era o jeito que ela ruborizava. Lazuli não podia dizer nada, pois seu rosto estava em um azul mais escuro que o comum.
-Eu também.
A verde empurrava a amada, fazendo ela deitar, facilitando seu alcance aos lábios dela. Dot estava de quatro por cima dela, tocando seus lábios aos da azul. A beijando calmamente. Lápis leva as mãos as costas da amada, puxando ela para si, que um tanto desequilibrada, caia em cima da tal, ficando deitada por cima. Elas apenas fechavam os olhos, deixando o beijo continuar, era uma sensação tão boa. Os lábios de Lápis eram um tanto frios, os de Peridot mais quentes. Aqueles doces suspiros vindos de Lazuli, apenas deixavam a verde mais sem graça, e dava mais vontade de continuar o beijo, pois sabia que ela estava gostando, pois até entrelaçava os dedos em seus cabelos.