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História A Sombra da Lua - Capitulo 13


Escrita por: Insanidade

Notas do Autor


Oláaa leitores! Então, esse capitulo ficou grande, mas é muito importante para continuidade da nossa história! Eu espero que vocês gostem! Boa leitura :)

Capítulo 13 - Capitulo 13


Konohagakure, cinco dias após a guerra.

POV Shikamaru Nara.

 

Minha cabeça doía, abri meus olhos com certa dificuldade. O quarto estava claro, deveria ser quase meio dia, sentei na cama e apesar do meu corpo relutar de todo jeito possível, me levantei.

Fui até o banheiro e entrei debaixo da água quente.

A noite passada foi cansativa. Chegamos em Konoha por volta de uma da manhã, a chuva caia forte, e encontrar minha mãe foi um alivio e uma dor imensa ao mesmo tempo.

Nos despedimos de Kurenai e Mirai, e logo chegamos em casa. A minha casa nunca pareceu tão grande e tão fria quanto parecia agora.

Minha mãe chorava muito, eu levei ela para o quarto dela e do meu pai, ela se agarrou ao travesseiro dele, e ficava dizendo baixinho o quanto o amava, naquele momento eu pensei se eu iria viver um amor daqueles.

Desci as escadas e fui até a cozinha, fiz um chá para ela, e enquanto a água esquentava eu olhava a floresta do nosso clã pela janela. A chuva estava intensa, mas tinha uma paz ali.

Meu pai uma vez me disse que nada substituía a paz do lar, e era por isso que cuidamos e protegemos o nosso com tudo o que somos e temos.

Levei o chá até ela, e ela tomou ele devagar, logo ela se deitou e eu fiquei segurando a sua mão.

-Shikamaru, me conte sobre a guerra.

-Tem certeza?

-Por favor...

Então eu contei para ela, como tínhamos feito tudo. A organização, as ideias brilhantes do meu pai, a forma como lutamos, o que o inimigo queria e o que ele fez, ai contei sobre o Naruto e o Sasuke. Ela disse que sabia que o Naruto seria um grande ninja, então eu falei para ela sobre os meus planos de ajudar ele e ser seu conselheiro, ela pareceu feliz com isso.

Ai contei sobre o meu pai, como ele e o tio Inochi morreram, as palavras que ele me disse, e como eu prossegui depois.

-Você e seu pai são grandes homens, sabem como resolver os problemas e salvar a todos nós.

As lagrimas dela molhavam o travesseiro, enquanto as minhas deixavam a minha voz embasada e me faziam soluçar enquanto contava tudo.  

Então falei para ela sobre a Mia, e ela ficou intrigada. Minha mãe era uma mulher curiosa e o fato de não ter mais informações sobre a garota que salvou a minha vida e nos ajudou a derrotar o inimigo a deixou frustrada.

-Mas como que ela é?

-Ah mãe... Ela é uma garota, o que mais você quer saber?

-Ela é bonita?

-Sim... bem, o Kiba disse que ela é muito bonita...

-Não quero saber o que o Kiba disse, quero saber de você.

-Ela é diferente mãe, é bonita sim, mas é mais do que isso, ela é forte, inteligente...

Ela riu.

-Qual a graça?

-Acho que é a primeira vez que vejo você falar bem de uma mulher sem dizer que ela é problemática.

-Mas com certeza ela é problemática, quer dizer, eu não conheço ela...

-Mas você quer?

Demorei para responder, não sabia o que dizer ao certo. Mia mexia comigo, me deixava curioso, intrigado, motivado e preocupado. Eu não sabia dizer se isso era bom ou ruim.

Minha mãe então se sentou na cama de frente para mim. Ela sorriu e limpou as lagrimas que ainda caiam.

-Eu sei que você e o seu pai sempre agiam por razão, mas as vezes meu filho você tem que deixar a razão de lado e ouvir o que o seu coração diz.

-Por que está me dizendo isso?

Ela esticou o dedo indicador e tocou a ponta do meu nariz. Um gesto que ela nunca tinha feito, mas que me pareceu familiar.

-Porque era o que o seu pai diria para você, afinal foi isso que ele disse para mim quando me pediu em casamento e eu perguntei o porquê.

Eu a abracei com toda a força que eu tinha, e ficamos assim por um momento, até que ela volto a se deitar e adormeceu.

Eu não quis me levantar da cama, e acabei pegando no sono ali mesmo.

Agora a pouco quanto tinha levantando, ela já não estava mais na cama.

Sai do banheiro enrolado na toalha e fui até o meu quarto vestir roupas limpas. Foi estranho entrar lá, minha mãe deixou as coisas exatamente como estavam, e isso me deu uma certa nostalgia. Então eu me lembrei da caixa de madeira que o meu pai tinha pedido para que eu escondesse da minha mãe, vesti uma roupa e voltei para o quarto deles para pegar o que tivesse dentro da caixa na prateleira.

Levei a caixa para o meu quarto e joguei tudo o que tinha lá dentro em cima da minha cama.

Não pude evitar de rir daquela situação.

Dentro da caixa tinha vários cartões de dia dos namorados, revistas que falavam sobre amor, e cartas escritas pela metade. Eram daquelas revistas que ele tirava as palavras bonitas que dizia para a minha mãe nas cartas que escrevia para ela quando ela estava muito brava.

-Seu segredo está a salvo comigo pai.

Realmente se a minha mãe encontrasse aquilo ela iria ficar muito chateada por saber que nem tudo ele tirava do coração, mas mesmo não sendo palavras diretamente dele, era bonito o que ele fazia pra deixar ela bem, ele amava ela e procurava dar o seu melhor para isso.

Fui colocando as coisas dentro da caixa quando encontrei uma foto nossa debaixo de uma revista.

Eu era muito pequeno quando tiramos aquela foto, não me lembrava do dia, mas aquela era provavelmente a única foto que eu já tinha visto em que o meu pai estava sorrindo.

Coloquei ela em um porta retrato ao lado da minha cama. E escondi a caixa do meu pai dentro do meu guarda roupa.

Estava com saudade.

-Shikamaru, já acordou?

-Já sim mãe! Estou descendo.

Desci a escadas sem pressa e me dirigi para a cozinha.

Kurenai estava sentada a mesa tomando hidromel do clã Senju, enquanto minha mãe cozinhava algo e Mirai brincava no chão.

-Boa tarde Shikamaru!

-Boa tarde?

-Sim, já passou do meio dia.

Suspirei, eu tinha dormido muito, mas parecia tão pouco.

Me sentei ao lado de Kurenai que me serviu um pouco de hidromel.

-Então, Kiba me contou sobre o que aconteceu depois da guerra entre você e a Temari.

Eu sabia que tinha que ter batido no Kiba.

-Não foi nada demais...

-COMO ASSIM NÃO FOI NADA DEMAIS SHIKAMARU NARA! VOCÊ BEIJOU UMA GAROTA E NÃO CONTOU PARA A SUA MÃE!

Minha mãe estava em pé na minha frente com uma colher de pau na mão, e pra variar, estava brava. Eu já estava vendo a colher voar em minha direção.

-Calma Yoshino! Não precisa se estressar!

Kurenai ria da situação enquanto tentava acalmar a minha mãe, o que parece que surgiu efeito quando ela voltar a cozinhar.

-Kiba também disse que a Ino conversou com você e que você não está apaixonado pela Temari.

Kurenai disse pegando Mirai no colo.

-Pode contar o que aconteceu pra mim Shikamaru?!

-Sim mãe...

Suspirei, e contei para ela o que tinha acontecido entre Temari e eu. Falei sobre o beijo e sobre a nossa conversa depois.

-Então, você não ama ela?

-Não... Eu gosto dela, mas não é algo que eu imagino como amor.

Minha mãe suspirou, e Kurenai sorriu pra mim.

-Você vai saber quando for pra ser, lembre-se do que o seu pai me disse.

Então pudemos ouvir alguém bater na porta. Me levantei e fui atender.

-Boa tarde, Shikamaru.

-Boa tarde, Daen.

-Vim te informa que o clã vai se reunir em uma hora para decidir a nossa situação sem o Shikaku.

-Certo, te encontro lá.

Fechei a porta.

-Quem era Shikamaru?

-Dean Nara, vai ter uma reunião daqui uma hora.

-Está pronto para isso?

-Estou, só não achei que ia ter que lidar com isso tão cedo.

-Cedo?! Já passou do meio dia!

-Cedo para mim mãe.

Ela suspirou.

-Vem, vamos comer.

Após o almoço peguei Mirai no colo.

-Ela está bem mais pesada e muito mais parecida com você.

-Sim, ela está crescendo rápido, mas o sorriso é o mesmo do Asuma.

Mirai então sorriu, e era a mesma coisa que ter o Asuma com a gente.

Levei ela até a varanda da frente, e ficamos sentados olhando os cervos comendo a grama da floresta que estava a poucos metros de nós.

Ela se divertia com o vento que batia no seu rosto.

-Eu vou ajudar meus amigos e juntos vamos construir um mundo sem guerras para você. Eu vou te proteger, eu prometo.

Mirai levantou os bracinhos e agarrou meu pescoço, foi o abraço mais engraçado que já tinha visto.

-Filho, temos que ir.

-Certo.

Entreguei Mirai para Kurenai e sai com a minha mãe para a cede do clã Nara que ficava perto das montanhas depois da floresta.

Durante todo o caminho eu pensava e analisava tudo o que podia acontecer. Segundo as normas do clã eu deveria assumir como chefe devido a morte do meu pai, porém eu só tinha 18 anos, então era muito novo para assumir tal cargo. O chefe mais novo que o clã Nara já teve assumiu com 20 anos, era a idade mínima para tal.

-Shikamaru, eu sei que você está preocupado quanto ser o chefe, sei que você vai ter muitas responsabilidades agora, mas eu sei mais do que todo mundo o quanto você é capaz. Não é por que eu sou sua mãe, mas é porque eu estive observando você durante todos esses 18 anos, e você é mais do que capaz, seu pai sabia disso.

Chegamos e todos os membros do clã já estavam lá.

-Vamos começar.

Ensui Nara começou a reunião e todos estavam atentos as palavras dele.

-Shikaku foi um grande líder, tinha uma determinação enorme, era forte e guiava a todos nós e a Konoha da forma mais correta possível, isso é inegável. Porém perdemos ele, assim como outros irmãos, Maen Nara e Kusuga Nara.

Todos fizeram um minuto de silencio em respeito a eles. Suzaku Nara continuou a reunião.

-Agora temos uma decisão para tomar. Segundo as tradições do clã Nara, o filho mais velho do antigo chefe deve assumir seu lugar assim que ele morrer. Shikamaru é o único filho de Shikaku, por tanto ele deve ser o nosso novo líder, porém Shikamaru tem apenas 18 anos, então temos que analisar se essa será a melhor solução a ser tomada agora.

Todos olharam para mim, e minha mãe se colocou a frente.

-Eu entendo a posição do clã, não falo como mãe ou como esposa do Shikaku, falo como membro desse clã. Meu pai serviu o clã Nara por várias gerações e quando eu me casei com Shikaku eu comecei a participar das reuniões. Sempre tomávamos uma decisão clara, direta e sensata. Eu entendo a preocupação, mas Shikaku sabia disso. Shikamaru cresceu no meio do clã, observando os passos do seu pai e participando de cada momento junto do clã. Ele guiou vocês na guerra durante vários momentos, não tem ninguém mais apto do que ele para liderar o clã assim como representar a aliança shinobi e ajudar o Hokage a guiar Konoha. Ele pode ser novo, mas ele está pronto.

Suspirei, que problemático.

-Mãe, eu posso falar por mim mesmo. A questão é o seguinte, meu pai confiou a mim esse clã desde que eu nasci, mas a verdade é que eu nunca quis isso.

Ninguém pareceu surpreso com isso, então continuei.

-Muitos falam que eu estou preparado para isso, mas seria injusto com o clã assumir esse papel sem ter o apoio de todos. Sei que sou muito novo, mas eu também sei que eu posso fazer isso. Eu quero ser conselheiro do Hokage, quero estar trabalhando para que o mundo se mantenha em paz, e quero cuidar daquilo que o meu pai deixou para mim, acho que a minha idade não interfere nisso, porém eu entende e respeito as tradições do clã, dessa forma eu tenho uma proposta.

Todos estavam atentos ao que eu dizia.

-Sugiro colocar Yoshino Nara como chefe temporariamente do clã até que eu complete 20 anos e assim possa assumir como os antigos líderes fizeram.

Minha mãe ficou sem reação, olhava para mim assustada, enquanto todos mantinham as mesma expressão serias de costume.

-Vamos votar. Quem concorda com Shikamaru como chefe levanta a mão.

Várias pessoas levantaram as mãos.

-Agora quem concorda com Yoshino como chefe temporária, levante a mão.

Eu levantei minha mão, e outras pessoas também. Minha mãe continuou sem reação.

-Então está decido, até que Shikamaru complete 20 anos, Yoshino Nara assumira a liderança do clã.

Eu sorri e minha mãe pareceu preocupada.

-Eu não sei o que fazer Shikamaru.

-Como não? Você liderava o meu pai e eu desde sempre, não vai ser diferente.

Ela suspirou, mas pareceu concordar.

-Vamos mãe, temos que ir para a cerimônia.

Todos se dirigiam para a vila. A cerimônia em memória dos falecidos na guerra ia começar em breve. Passamos em casa para colocar nossa roupa de luto, antes de irmos.

Entrei no meu quarto, abri o guarda roupa e a roupa preta estava lá. Segurei ela nas mãos, sentindo o seu tecido macio. Todas as vezes que eu colocava essa roupa meu mundo desabava um pouco. Toda a dor que envolvia uma simples peça de roupa era algo que eu não sabia como lidar.

Vesti ela e fiquei me olhando no espelho do banheiro.

Minha mãe tinha razão, eu me parecia com o meu pai.

Fui até o quarto dela e vi ela sentada na cama. Já estava vestida de preto, e seu rosto molhado pelas lagrimas. Estendi minhas mãos para ela e ela as segurou. Juntos saímos de casa e fomos em direção ao memorial que foi construído hoje no centro de Konoha.

Várias pessoas seguiam o mesmo caminho usando o mesmo traje de luto. Ino e Chouji estavam esperando por mim e pela minha mãe junto das suas mães. Kurenai já estava no lugar do memorial junto de Mirai.

O sol estava se pondo bem na nossa frente. Os raios de luz ultrapassavam o memorial com o nome de cada shinobi que morreu pelo seu país, pelo seu mundo, pelo seu companheiro e pelo futuro de todos nós.

Minha mãe segurava forte a minha mão, Ino e Chouji abraçavam suas mães e choravam junto com elas. Tsunade se colocou a frente e fez o seu discurso.

-Ser um ninja é uma grande honra que escolhemos ter. Com essa honra vem sempre o peso da responsabilidade e do risco. A dor acompanha cada um de nós, mas o amor é o nosso aliado que nos torna fortes para vencer qualquer obstáculo. Cada ninja cultiva em si talentos, força, determinação, sonhos, esperança e anseios, que nos motivam a lutar por aquilo que amamos. Protegemos uns aos outros, protegemos o nosso mundo, as nossas famílias e as gerações futuras com tudo o que somos e temos dentro de nós. Nada pode se comparar a essa honra. A dor da morte é algo inegável em todos, mas a honra de ter tido aquela pessoa conosco é imensurável. Hoje nós honramos a memorias daqueles que são mais do que dignos dessa honra, daqueles que escolheram viver com a dor e com o amor em si para que a honra viesse deles para todos nós. Aos shinobis que lutaram bravamente dando tudo de si, o nosso adeus e eterno agradecimento por seu amor. Sejam eternamente honrados.

Ela então começou a dizer o nome de todos aqueles que morreram durante a guerra, assim cada familiar e amigo da pessoa que tinha o nome dito jogava uma flor no memorial para representar o amor que sente por ele.

-Shikaku Nara.

Escutar o nome do meu pai foi como se sentir perdido, como se sentir sozinho, desesperado, sem chão, sem rumo, sem nada. Um frio percorreu o meu corpo, eu apertei a mão da minha mãe e juntos fomos jogar as flores no memorial. As lagrimas caiam pelo meu rosto, como se pesassem uma tonelada. Cada membro do clã jogou a sua flor, Ino, Chouji, Kurenai, e outros ninjas também fizeram o mesmo.

Eu voltei com a minha mãe para onde estávamos e mal conseguia me manter em pé.

Eu tinha medo de nunca mais me sentir feliz de novo, tinha medo de nunca mais me sentir em paz. Tinha medo do meu lar não ser mais o meu conforto, de nada mais fazer sentido para mim. Tinha medo da dor me consumir a tal ponto que nada mais me fizesse sorrir para as fotos, como o meu pai. Tinha medo de perder minha mãe, de perder o meu abrigo, de perder as esperanças, de me perder.

A guerra tinha passado, o mundo estava caminhando para a paz e união, mas os ninjas ocultos ameaçavam isso. Eles podem estar aqui agora, e isso poderia ser mais um caos que passaríamos sem ter a escolha.

Eu sabia que o amor que eu tinha em mim era forte o suficiente para não desistir. Eu tinha que cumprir as minhas promessas, tinham pessoas que precisavam de mim. Mas a dor nunca foi tão real como estava sendo agora.

Suspirei.

-Eu amo você meu filho.

-Eu também amo você mãe.

Depois de algumas horas a cerimonia acabou, me sentei em um banco mais afastado das pessoas e acendi um cigarro.

Minha mãe estava conversando com a mãe da Ino e a mãe do Chouji. Os dois estavam brincando com Mirai, enquanto Kurenai conversava com a Shizune.

-Shikamaru.

-Tsunade-sama.

-Vim lhe dar notícias. O Kazekage respondeu a nossa carta.

-O que ele disse?

Ela se sentou ao meu lado.

-Disse que apenas Temari, Kankuro e ele tem acesso a biblioteca restrita de Suna. Que confiava fielmente nos dois, e que não houve registro de alguma invasão, mas que ele estaria investigando pessoalmente, principalmente a sua guarda que fica o tempo todo próximo a biblioteca. Ele também falou que existem vários registros de kekkei genkai na biblioteca, porém fazendo uma análise ele encontrou algo que pode parecer sugestivo a que os ninjas ocultos desejam. O kekkei genkai conhecido como Liberação da Escuridão, que dá a habilidade de absorver, manipular e liberar o chakra do oponente, existe apenas um ninja que possui esse poder, porém segundo os registros do Kazegake e os nossos que encontramos aqui a respeito disso, esse ninja roubou o kekkei genkai de outra pessoa, e como ele não era adaptado para tal poder o seu corpo modificou o kekkei genkai original fazendo ele se tornar o kekkei genkai Liberação da Escuridão.

-Então existe um kekkei genkai que deu a origem a Liberação da Escuridão que esse shinobi possui.

-Sim, e segundo os registro, esse kekkei genkai original é mais poderoso do que a Liberação da Escuridão, suas características são inúmeras, e pode facilmente dar aos ninjas ocultos qualquer poder que eles queiram possuir.

-Mas se os ninjas encontrarem esse kekkei genkai original e roubarem ele, ele vai se tornar a Liberação da Escuridão?

-É possível que sim, mas também é possível que não. Dependendo da técnica que eles usarem para extrair o kekkei genkai pode ser que eles consigam manter na forma original. O ninja que possui a Liberação da Escuridão criou um jutsu para extrair o kekkei genkai que não resultou na forma desejada alterando o poder original. De qualquer jeito, tanto o original como a Liberação da Escuridão são preocupantes em mãos erradas.

-E tem algum registro sobre o kekkei genkai original?

-Sim, Kakashi está analisando ele agora, daqui uma semana eu nomearei Kakashi Hatake como o sexto Hokage e ele assumirá o caso dos ninjas ocultos e também a aliança shinobi e Konoha. Enquanto isso eu vou viajar pelo mundo tentando encontrar algo a mais sobre os ninjas ocultos e sobre o shinobi que possui a Liberação da Escuridão, da mesma forma Sasuke Uchiha fará uma jornada para se redimir dos seus crimes e ajudar Konoha com informações secretas. Sendo assim eu venho lhe fazer um pedido.

-Sim?

-Quero que você e Shizune auxiliem Kakashi como Hokage, além de que quero que você se torne o representante de Konoha na aliança shinobi. Assim que Kakashi assumir o posto de Hokage, ele escreverá tratados de paz que você irá levar para outras vilas, é importante conservarmos a paz entre os cinco países e auxiliarmos os países menores, você é quem está mais apto para isso. Utilize a sua entrada em todos os países para poder investigar mais sobre os ninjas ocultos também, e assim monte estratégias junto com os Kages e a aliança shinobi para parar eles, essa é a sua missão Shikamaru Nara.

-Entendi, não vou decepcionar.

-Kakashi irá te passar mais informações em breve, Shizune estará junto com Sakura no controle do hospital, mas ela está apta a aconselhar e auxiliar você e o Kakashi. Naruto estará em missões, ele é um dos motivos da nossa paz, então o oriente também no que ele precisar. Ele ainda é muito novo para ser Hokage, mas em breve ele será e precisará de você.

-Entendi.

Ela se levantou do banco.

-Sei que é muita responsabilidade e muito trabalho, mas jamais te entregaria essa missão de trabalhar com o Hogake, com a aliança shinobi e contra os ninjas ocultos se eu não tivesse certeza de que você é capaz disso Shikamaru.

-Tcs, muito trabalho mesmo.

Ela sorriu.

-Uma última coisa Shikamaru.

-Hum?

-O clã do kekkei genkai original se chama Hokaku, e é do país da Lua.

... Mia.


Notas Finais


Então é isso! Por favor comente! Quero muito saber o que estão achando e o que desejam que aconteça! Vejo vocês em breve!


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