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História A Song To Everything - Regras? Onde?


Escrita por: mjwjb

Notas do Autor


Eu sei, sei que me atrasei, então obrigada quem esperou.
Boa leitura

Capítulo 5 - Regras? Onde?


Fanfic / Fanfiction A Song To Everything - Regras? Onde?

 Ainda estava na parte do Lysandre, ele não parecia muito feliz, ouvimos o barulho da porta sendo aberta, e depois uma pancada, que indicava que ela tinha batido na parede. A minha irmã estava parada na porta, respirando muito rápido, e ela encarava Caio como se fosse atirá-lo de cima de uma ponte.
  – CAIO! O que infernos, de onde você veio, está fazendo com a minha irmã? – ela caminhou decididamente até ele, que permanecia com o olhar de superioridade – Vamos! – gritou ela, olhando pra mim. Desci do palco obedientemente.
  – Ela está no horário de aula. – rebateu Caio.
  – Essa não é uma das aulas que ela vai participar! – respondeu a minha irmã, me puxando para fora. Todos os garotos que conheci mais cedo me encaravam com uma cara de pena misturada com confusão.

 

  – O que raios você pensou que estava fazendo?! – disse ela, enquanto me arrastava pelos corredores.
  – O mesmo que você quando ajudou papai e mamãe a destruir a minha carreira. Obedecendo. – ela se virou para me encarar.
  – Eu não queria destruir a sua carreira.
  – Não, você só queria salvar a sua própria pele. – vi seus olhos se arregalando. – Eu sei o que você fez. – ela gaguejou um pouco.
  – E-e-eu n-não sei d-do que você está falando.
  – Sabe sim. Mas eu não vou te fazer admitir algo assim. Eu não preciso. – eu segui em frente. Deixando-a parada ali, atônita.

 

Faziam alguns bons minutos que eu estava vagando pelos corredores sem saber o que fazer. Minha mente estava a milhão, e eu não sabia o que fazer para me livrar dessa sensação desagradável de perda, como se uma parte inteira da minha vida estivesse passando sem o meu consentimento.
  – Nada nunca tem o meu consentimento mesmo. – disse pra mim mesma, no telhado. Tinha aberto a porta com dois dos grampos de cabelo da minha irmã.
  – Concordo. – Castomate. Como é que aquela praga está aqui, é pior que ácaro.

 Ao ouvir aquela voz, me levantei rápido demais do meu confortável solo, acho que eu poderia ter quebrado uma costela. O meu arquinho estava jogado do meu lado, e meu cabelo bem bagunçado.
  – Parece que um corvo te achou e pensou que você fosse um amontoado de galhos... – comentou ele entre risos. Eu o fuzilei com os olhos.
  – Como é que você subiu aqui?! – resolvi questionar.
  – Eu poderia fazer a mesma pergunta, mas, eu não quero que você gaste saliva comigo como gastou com os garotos, eles confiam no que você diz, eu não. – fiz cara de indignada. Ele riu. – Ah, qual é? Aquela história cola menos do que adesivo usado!
  – Ninguém pediu a sua opinião, Castomate. – disse eu, me deitando de novo.
  – Dá pra parar de me chamar assim? – perguntou ele, me fazendo me virar para encará-lo.
  – Por que eu faria isso? – respondi, com uma pergunta e um sorriso torto.
  – Tsc. Você não tem jeito mesmo né, rena?
  – Rena?
  – Apelido para Sereny: Reny, mas, eu não sou gentil, então vou te chamar de rena, e cuidado, pois eu posso mudar pra Rena de Natal.
  – Idiota! – exclamei. – Como é que eu vim parar nesse fim de mundo? – resmunguei pra mim mesma. Ouvi um barulho, mas estava com preguiça demais de tirar o braço da frente dos olhos para ver alguma coisa.
  – Concordo. – A voz do Castomate soava mais perto agora, deduzi que ele tinha se sentado do meu lado. – Aquela garota, a que invadiu a aula de música, ela era a garota naquelas fotos, né? – fiquei surpresa, achei que ninguém nunca tinha notado aquilo além de mim.
  – Co-como... Por que você acha isso? – perguntei.
  – Ela usa uma pulseira de ouro, igualzinha a daquela garota na foto, é ela, não é? – me pus de pé em uma velocidade que eu não achei que fosse possível, e me encaminhei até a porta que dava pra dentro da escola.
  – Até mais, Cas.. – me vi presa entre o garoto com cabelo de menstruação e uma porta trancada.
  – Eu não vou te deixar sair daqui antes de você me responder. E, se me chamar de “Castomate” mais uma vez...
  – O que vai fazer? – eu o encarei nos olhos. Me perguntando secretamente se era possível ele ser ruim à ponto de me bater. – Eu não vou te dizer nada, não sou obrigada!
  – Então não vai sair daqui. – os olhos dele estavam firmes, não conseguia enxergar um blefe. – Não vai adiantar me olhar com cara de cãozinho abandonado... me fale a verdade e saia, caso contrário...
  – Você adoraria que eu estivesse desesperada, não é? Pois... – comecei, desaparecendo com o pouquíssimo espaço que ainda havia entre nós e o encarando de baixo – eu tenho meu próprio jeito de conseguir as coisas. – e o beijei. Com a surpresa, ele fraquejou, e eu puxei a porta, descendo rápido, acho que a única outra vez que eu corri tão rápido foi quando o meu pai disse que eu iria ficar em casa se não saísse logo, eu tinha 6 anos.

 

 Quando cheguei em casa o céu já estava escuro. Entrei em casa ignorando os protestos da minha mãe e disse a ela que eu tinha tido uma reunião com um clube em que eu tinha entrado (o que por sinal, eu teria no dia seguinte, eu ainda nem sabia disso), não que ela tenha se interessado por isso. Quando estava seguindo para o meu quarto minha irmã me segurou pelo braço.
  – Eu te tirei das aulas de música... e você esta no clube do comitê disciplinar. Afinal, você e eu somos algumas das únicas pessoas na escola formadas em karatê e artes marciais. – eu me soltei do aperto dela bruscamente.
  – Eu não quero o Comitê Disciplinar.
  – Eu não ligo! – exclamou ela. – Mas acho que, você não ficaria muito satisfeita se tivesse que estudar em um reformatório.
  – Ah, Claro, porque, magicamente, você sabe de tudo que eu penso, e tudo o que eu quero. Acho que não, mas disso você sabia. Assim como sabia que a minha vida era cantar. – caminhei para o meu quarto, pisando duro.

 

 Eu olhava para um céu diferente, esse tinha estrelas, e muitas, parecia um pisca-pisca no modo “sem piscar”. Meus olhos estavam pesando, mas eu não podia dormir ainda. Minha mãe entrou no meu quarto, ela me encarou, estirada na cama.
  – Por que você é assim? – ela perguntou, eu a encarei com o olhar de “ essa pergunta é séria mesmo?”.
  – Ah, não sei, quem sabe, porque me “mataram”, fizeram meu namorado se suicidar, e claro, será que é por que me arrancaram da minha vida?! – exclamei, ela nunca tinha ouvido isso, ela nunca me perguntou como eu me sentia. Desde que me arrancaram da minha vida meu pai a deixava o mais longe possível de mim, porque nós dois sabíamos, ela podia parecer forte e se fazer de forte em público ou na frente da minha irmã, mas ela é bem mais sensível do que eu sou “terrível”.

 

 Minha mãe me deixou dez minutos depois, com lágrimas nos olhos, eu não fui boa, admito. Uma pedra atingiu a minha janela. E meu coração deu uma cambalhota. Vi um vulto parado lá a baixo, abri a janela, e este me fez um sinal para descer. Olhei no relógio ao meu lado 12:45, abri a porta do meu quarto e sai silenciosamente pegando um casaco em cima da mesinha. Eu não sabia quem era, ou o que queria, estava saindo simplesmente pra quebrar as regras. Sai pela entrada de serviço, evitando o porteiro.
  – Você?!


Notas Finais


kkkk, eu sou maligna!!
Comentem os seus palpites! Ou comentem qualquer coisa, nem que sejam pensamentos sem ordem ou noção!
Bjs, até o próximo ep


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