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História A sós - No sofá


Escrita por: LiannaLemon

Notas do Autor


Essa é minha primeira fanfic - literalmente a primeira de toda minha vida - e sinceramente espero que gostem. Críticas construtivas são sempre bem vindas. ^^

Capítulo 1 - No sofá


Fanfic / Fanfiction A sós - No sofá

A porta do apartamento se fechou com a saída de Clare, Jace, Isabelle e Simon para a corte Seelie, deixando Magnus e Alec sozinhos. Não que esta fosse a primeira vez que ficavam a sós no loft do feiticeiro, mas a ideia de que Alec não poderia sair assustado à hora que bem entendesse, já que estava substituindo Jace com “prisioneiro”, era no mínimo interessante. Magnus teve de admitir a si mesmo que, de fato, esta deve ter sido a melhor ideia que tivera em décadas.

 

- Enfim, sós! – disse Magnus, com os olhos fixos de Alec e um sorriso nos lábios. O outro não pôde deixar de corar levemente e desviar o olhar, sua mente correndo em busca de algo sobre o que falar.

 

- Então...esse tal de Gilligan’s Island, de que falou, é o que?

 

- Não conhece? – perguntou o mais velho – Bom, basicamente é uma série de comédia dos anos 60 sobre sete personagens, incrivelmente estereotipados, tentando sobreviver em uma ilha deserta após um naufrágio. Quer assistir?

 

- Hum, eu preferiria alguma coisa com mais ação, lutas e armas...

 

- Humpf! É claro que preferiria! – zombou Magnus, com um sorriso no canto da boca. – Vejamos o que tenho aqui. – Ele atravessa a sala em direção à estante de DVDs, roçando em Alec propositalmente ao passar, sem deixar de lhe causar um leve arrepio.

 

Alec observou Magnus se inclinar para olhar justamente os DVDs das últimas prateleiras da estante. A visão o fez corar violentamente, e ele desconfiou se o feiticeiro não estaria demorando de propósito para escolher um.

 

- Hum, que tal “O último samurai”? - perguntou o mais velho, com a expressão mais inocente do mundo. – Um filme que mostra justamente a dualidade entre armas tradicionais e modernas.

 

- Parece bom! – disse Alec, respirando aliviado pelo outro ter finalmente saído daquela posição.

 

- Ótimo! Sente aqui, então. – disse Magnus, se sentando no sofá roxo berrante e dando tapinhas no acento ao seu lado.

 

Alec se sentou e o feiticeiro colocou o DVD e fez a aparelhagem funcionar por mágica, dando início ao filme e se recostando levemente no mais novo. Eles começaram assistindo ao filme em silêncio, mas este não durou muito tempo. 

 

 - Pipoca? – perguntou Magnus, fazendo um pacote de pipocas recém-preparadas aparecer no colo de Alec.

 

- Hã, claro. – disse o outro, surpreso – E você? Não querer?

 

- Ora, certamente que quero, Alexander. – disse Magnus abrindo a boca, mas sem fazer menção de pegar a pipoca.

 

Alec corou quando percebeu o que ele queria. Mesmo assim, pegou uma pipoca e ofereceu a Magnus, que a abocanhou junto com dois dedos do caçador. Alec observou, de boca aberta, o feiticeiro chupar seus dedos lentamente, da base até o topo, com os olhos fixos nos dele. Aquilo provocou uma pulsação no volume de suas calças, deixando-as subitamente mais apertadas. Ele desviou os olhos para a TV, engolindo em seco. Tentou verdadeiramente prestar atenção ao filme, mas as mãos do outro estavam fazendo dessa uma tarefa difícil. Um dos braços do feiticeiro estava apoiado no encosto do sofá, fazendo um arco por trás de Alec e acariciando seu pescoço com as pontas dos dedos, enquanto a outra mão acariciava sua coxa.

 

Magnus sabia estar usando os truques mais velhos e descarados do mundo, mas as reações de Alec eram simplesmente deliciosas de se observar. O menino estava tenso ao seu lado, com o rosto corado, o olhar o mais fixo possível na TV, embora os pelos de sua nuca se arrepiassem a cada toque seu. Alec estava plenamente consciente dos dedos do feiticeiro acariciando seu pescoço, descendo pelo osso da clavícula em direção ao seu peito, se enfiando por baixo da camisa e subindo novamente. Os dedos da outra mão migravam para a parte interna da coxa, subindo para uma área decididamente perigosa.

 

- Ma-Magnus...não... – tentou dizer Alec, prendendo a mão que avançava pela coxa.

 

- Ora, Alexander. Não vai tentar me convencer de que não está gostando, vai? – disse o outro, roçando o nariz em sua nuca, respirando em seu pescoço – Porque esse arrepio no seu corpo e o volume nas suas calças me dizem o contrário – disse ele, dando uma pequena mordida no lóbulo da orelha e fazendo o caçador estremecer.

 

- A-A ideia não era vermos o filme? – gaguejou, tentando controlar a respiração.

 

- Oh, desculpe. O que faço te atrapalha? – perguntou o feiticeiro com a foz mais inocente do mundo, mas estava claramente se divertindo, roçando os lábios e dando pequenos beijos no pescoço e atrás da orelha do caçador.

 

- U-Um pouco... – admitiu Alec, enquanto arrepios desciam por sua coluna.

 

- Quer que eu pare? - sussurrou Magnus, migrando os lábios para a mandíbula e queixo do outro, alternando pequenos beijos com mordidas, até alcançar o canto da boca.

 

- Ah, bem, e-eu... – quando abriu a boca para tentar falar, sentiu esta ser invadida pela língua do feiticeiro e não conseguiu ter outra reação se não corresponder àquele beijo.

 

Os lábios de Magnus eram macios em sua boca, a língua levemente áspera como a de um gato, explorando o espaço por todos os cantos. Sua respiração já estava ofegante àquela altura e, quando desgrudou os lábios dos do feiticeiro em busca de ar, este continuou pontuando beijos, mordidas e chupões por todo seu pescoço. Sentiu seu corpo ser inclinado para trás no sofá, sob o peso do corpo de Magnus, a pipoca rolado de seu colo para o chão, sem que qualquer um dos dois se importasse com isso.

 

Magnus estava pressionando o corpo de Alec sob o seu, apoiando parte de seu corpo sobre um cotovelo e roçando sua coxa no espaço entre as pernas do caçador, sentindo-o ficar cada vez mais duro. Sabia que deveria estar sendo mais paciente com o menino, deveria tentar manter seu autocontrole para não assusta-lo, mas a verdade é que simplesmente não conseguia se importar com nada disso no momento. Não quando o outro estava respondendo de forma tão adorável ao seu toque. Assim, continuou explorando seu corpo com a boca e as mãos, atento às suas reações e aprendendo sobre seus pontos fracos.

 

Alec sentia as mãos de Magnus tocando sua pele, levantando sua camisa e explorando seu abdômen e dorso. Sua boca estava sendo tomada de todas as formas possíveis, tornando difícil respirar, e aquela fricção entre suas pernas já estava deixando seu pau dolorosamente rígido. Era simplesmente muita coisa para se absorver de uma só vez e, quando deu por si, já estava permitindo que Magnus puxasse sua camisa pela cabeça, deixando-a cair no chão. Estava com a parte de cima do corpo totalmente exposta, se sentindo subitamente vulnerável, o que só o deixava ainda mais quente. Os lábios do feiticeiro desciam em beijos pelo pescoço, descendo pela clavícula e percorrendo seu peito pela extensão do externo.

 

- Ahh! – exclamou o caçador, deixando um gemido escapar pela garganta quando sentiu uma língua circundar seu mamilo, seguida por uma leve mordida. Tentou cerrar os lábios, respirando apenas pelo nariz, na tentativa de não emitir mais nenhum som, ficando cada vez mais vermelho.

 

- Não, não suprima sua voz. Ela é linda. – murmurou o feiticeiro, com a boca contra os lábios de Alec, sua língua pedindo passagem.

 

- Ôhhh... – exclamou Alec através do beijo, quando sentiu a mão de Magnus apertar seu pau pelo tecido da calça.

 

- Ma-Magnus, é-é melhor nós não, ahh... – tentou dizer Alec, mas foi interrompido quando o outro abocanhou seu outro mamilo.

 

O mais novo sentiu a mão do feiticeiro deslizar pela sua cintura até seu quadril, alcançando o cós da calça. Quando percebeu que a mão desabotoava habilmente sua calça, seu coração acelerou e foi tomado por um súbito sentimento de pânico.

 

- Ma-Magnus, é sério, para! – disse Alec, segurando o pulso do outro da melhor maneira que pôde, considerando que estava com o corpo tremendo. – Po-por favor, Magnus, eu não acho que esteja pronto pra isso. Por favor. – E Magnus pôde ver medo e apreensão por trás do desejo, naqueles grandes olhos azuis.

 

-Shhh, calma, meu pequeno. – se apressou em dizer o feiticeiro, acariciando seu cabelo atrás da orelha, tocando a própria testa na dele e olhando em seus olhos para acalma-lo. – Eu não esperava transar com você hoje e, de qualquer forma, eu nunca faria nada que você não quisesse. São só uns amassos no sofá, querido. Calma. 

Alec começou a relaxar, tentando fazer sua respiração voltar ao normal.

 

- Seus “amassos no sofá” são sempre assim, é? – perguntou ele, ofegante.

 

- Bem, quando meu acompanhante tem reações tão irresistivelmente adoráveis quanto às suas, fica difícil não querer...agrada-lo. – disse Magnus, sua expressão dividida entre diversão e preocupação, observando Alec ficar vermelho como um tomate.

 

- Você só sabe brincar com tudo! – exclamou o caçador, ainda com a voz fraca, virando o rosto para o lado para evitar encara-lo.

 

- Ei! Estou sendo honesto. – disse o feiticeiro, acariciando seu rosto. E completou em voz baixa, virando o rosto do outro para encara-lo: - Sabe, muitas das confissões mais sérias da vida são ditas sob a forma de brincadeira, na esperança de que pareçam menos sérias do que realmente são.

 

Alec não sabia como responder àquilo, apenas encarar aqueles olhos verdes em forma de fenda que, pela primeira vez, não apresentavam qualquer traço de brincadeira, deboche ou escárnio, apenas a nua e crua honestidade.

 

Aproveitando-se do silêncio do outro, Magnus encostou seus lábios nos dele, iniciando um beijo mais calmo, que foi gradualmente aumentando em ritmo. Conforme o beijo foi se aprofundando, ficaram novamente ofegantes, com seus corpos aquecendo um ao outro.

 

- Tem certeza de que quer que eu pare? – sussurrou o feiticeiro, migrando seus beijos para o pescoço, as mãos passeando por todo o abdômen e tórax, os dedos brincando com os mamilos, estimulando o outro de todas as formas que podia, para se certificar de que a resposta seria “não”.

 

- Sa-São só amassos, né? – conseguiu dizer Alec, com novos arrepios percorrendo seu corpo.

 

- Só amassos. Prometo. – sussurrou o feiticeiro, tomando os lábios do outro e invadindo sua boca com a língua.

 

Alec se sentia estremecer a cada toque e percorreu suas mãos pelas costas do feiticeiro, deslizando os dedos da base da coluna até encima, por baixo da camisa. Sentiu pelos se arrepiarem sob seus dedos e ouviu Magnus inspirar profundamente pelo nariz, passando a abocanhar seu pescoço com mais afinco. Saber que ele também podia causar reações no outro deixou-o subitamente mais confiante. De repente, não lhe parecia justo que fosse o único ali sem camisa, de modo que começou a puxar a do outro para cima, tirando-a pela cabeça. O corpo de Magnus era mais magro que o seu, mas cada músculo era firme sob a pele morena e macia. Não fazia ideia de onde vinha aquele desejo, aquela confiança, se é que se importava, só sabia que queria tocar Magnus o máximo que pudesse. Quando percebeu, estava deslizando uma das mãos para dentro da calça do feiticeiro, agarrando sua bunda.

 

Isso parece ter despertado alguma coisa em Magnus. Seus beijos mudaram de direção, descendo pelo peito, passando pelo abdômen definido e terminou em uma mordida no osso sobressalente do quadril.

 

- Ahhh...Ôhhhww... – Alec deixou escapar gemidos estrangulados, com arrepios subindo por sua coluna, quando sentiu a língua do outro em seu baixo ventre, deslizando um pouco por dentro da calça. Quando olhou para baixo, viu um par de olhos verdes, com pupilas dilatadas em forma de fendas, encarando-o fixamente, enquanto Magnus abra seu zíper com os dentes.

 

Um arrepio subiu pela coluna de Alec, fazendo-o arquear as costas, jogando a cabeça para trás quando os dentes do feiticeiro pressionaram de leve seu pau através da cueca. Só o que o caçador conseguiu fazer foi entrelaçar seus dedos nos cabelos do outro, tentando absorver todas aquelas sensações.

 

Magnus deslizou lentamente a cueca de Alec para baixo, revelando sua ereção já claramente dolorosa. Ele sabia que o outro não ia durar muito tempo, ainda mais sendo tão inexperiente, mas isso só fez o feiticeiro deseja-lo ainda mais.

 

A mente de Alec girou ao sentir a boca quente de Alec em seu pau, arrepios e pequenos espasmos percorrendo todo seu corpo. Aquela era, sem dúvida, a melhor sensação que já tivera em toda sua vida. O feiticeiro sabia muito bem o que estava fazendo, é claro. Deixava sua boca se encher de saliva, chupando o outro com movimentos firmes, porém extremamente lentos. Deslizava a língua áspera por toda a extensão do membro, girando-a na ponta e saboreando cada centímetro. Era uma verdadeira tortura.

 

- Ma-Magnus...Por favor... – Alec mal conseguia formar as palavras. Queria mais. Tentou mover os quadris para aumentar o ritmo, mas o feiticeiro mantinha-os firmes no sofá, prosseguindo com seu ritmo lento. Aquilo estava enlouquecendo-o. – Po-Por favor, Ma-Magnus, mais rápido. – conseguiu dizer por fim, com a voz rouca e quase desesperada.

 

Magnus pretendia prolongar aquele momento o máximo possível, mas não conseguiu mais resistir àqueles olhos azuis suplicantes. Aumentou aos poucos o ritmo e a intensidade, vendo Alec se contorcer conforme chegava cada vez mais perto do orgasmo.

 

- Ma-Magnus...Ahhh... – as palavras transformadas em gemidos escaparam de sua boca quando sua mente ficou em branco. Não conseguia mais pensar enquanto espasmos incontroláveis dominavam seu corpo, as costas arqueadas e a cabeça jogada para trás conforme o orgasmo o atingia e ele se deixava derramar na boca do feiticeiro. Era a melhor e mais louca sensação de toda a sua vida. Sem dúvida muito melhor que qualquer masturbação solitária na calada da noite.

 

Alec sentia o corpo extremamente relaxado e pesado, enquanto sua mente voltava ao normal e seus espasmos diminuíam e sessavam. Baixou o olhar para Magnus e observou, de olhos arregalados, o outro engolir seu gozo com a expressão de extrema satisfação, os olhos verdes brilhantes fixos nos dele.

 

- Vo-Você engoliu...?! – perguntou ele com a voz fraca, os olhos arregalados em assombro e admiração.

 

- E por que eu iria desperdiçar? Tudo que vem de você é delicioso. – disse o feiticeiro com um sorriso safado, mas, vendo o mais novo ficar ainda mais vermelho do que parecia ser possível, apiedou-se dele e completou, dando de ombros: - Bom, existe o motivo prático também, é claro. Engolir faz menos sujeira. – disse isso como se fosse a coisa mais simples e óbvia do mundo, enquanto colocava a cueca e as calças do outro no lugar, já que este ainda não parecia ser capaz de se mexer.

 

Alec pensou que aquilo devia fazer algum sentido. Realmente, parecia a coisa mais prática a se fazer naquele tipo de situação, mas ainda assim a ideia não deixava de ser perturbadoramente sexy. Depois, pensou se não deveria fazer algo em troca para o feiticeiro. Essas coisas costumavam ser uma via de mão dupla, não? Percebeu que ele realmente gostaria de retribuir o outro de alguma forma e que esse pensamento o excitava, mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, foi interrompido por uma pergunta:

 

- Está com fome?


Notas Finais


Obrigada por terem lido e espero que tenham gostado. Vou procurar escrever e postar logo uma continuação para esta história, embora ela provavelmente será curta, com apenas mais um ou dois capítulos.


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