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História A Story of Teenage Love - If I Love You, What I Will Do?


Escrita por: Bibi_Santos

Notas do Autor


Hi guys! Primeiramente: desculpa a demora pra postar é que eu estou com tipo um... Sei lá, bloqueio criativo talvez.... Segundo: foi mal a história desse capitulo.
Boa leitura!

Capítulo 4 - If I Love You, What I Will Do?


Fanfic / Fanfiction A Story of Teenage Love - If I Love You, What I Will Do?

Rafael (Cellbit) P.O.V

(8h00min – Quarto do Hotel – Dia da BGS)

  Acordei com a Marina na cabeça, tomei um banho com a Marina na cabeça, estou fazendo café com a Marina na cabeça. Como ela é bonita... E o cheiro dela... Cheiro de Dama da Noite. Eu amo essa flor. E aquele beijo, foi acidental, mas foram os melhores 2 segundos da minha vida...

  Ouço alguém bater na porta tirando-me de meus pensamentos e me assustando fazendo com que derrubasse meu café em minha blusa  azul.

  - Droga. – Reclamo baixinho. – Entra. A porta está aberta. – Gritei para a pessoa atrás da porta. – Vou ter que trocar. – Digo baixinho me referindo a blusa deixando o café em cima da bancada e indo até minha mala ao lado da cama no outro cômodo do “quarto” do hotel.

  Pego minha blusa vermelha de pano fino de manga longa, mas as puxei para perto do cotovelo.

  - Você deixa a porta aberta? – Disse a voz dela. Fui até a cozinha vendo que realmente era ela. – Alguém pode entrar aqui e... Sei lá... Te matar. – Ela disse sem me olhar, apenas virada de costas fechando a porta.

  Travei por alguns segundos ao olhar pra Marina, mas digo logo em seguida:

  - Nunca tinha pensado nisso. – Digo já imaginando minha possível morte asfixiado por um travesseiro na minha cara. Fui até a bancada pegando minha xícara de café e tomando um bom gole.

  - Sua blusa combina com seu tênis. – Ela diz depois de me olhar rapidamente. Olhei pra baixo vendo que estava usando meu velho par de All Stars vermelhos. Murmurei concordando.

  - Quer café? – Pergunto olhando-a.

  - Claro. – Ela sorri.

  Virei-me pegando uma xícara e coloquei café. Coloquei a mesma em cima da bancada na frente de Marina.

  - Vou pegar o açúcar. – Anunciei me virando.

  - Não precisa. – Ela disse carinhosamente. Confesso que meu coração derreteu nessa hora. – Eu tomo sem. – A olhei e ela sorria de um jeito tão confortador.

  - Sem leite? – Tentei adivinhar.

  - Uhum. – Disse ela tomando um gole do café. – Sem leite e sem açúcar. – Ela sorriu e eu sorri de volta.

  - Uma coisa em comum. – Digo sorrindo e tomo um pouco de café.

  - É... – Ela disse e tomou um gole do café também. Logo em seguida murmurou algo que eu não consegui ouvir.

  - O quê? – Perguntei curioso.

  - Nada. – Disse um pouco nervosa. Dei de ombros e voltei a tomar meu café.

  Tomamos café em silêncio. Estávamos um de frente para o outro sem dizer uma palavra. Era um silêncio bem constrangedor, acho que nós dois ficamos assim por causa do beijo acidental de ontem... Eu não queria ter feito aquilo. Foi muito sem querer...

  - Bem, não foi pra isso que eu vim aqui. – Ela diz se levantando da cadeira em minha frente. – Vim te avisar que vão vir te buscar as onze horas da manhã, ok? – Ela diz pegando as coisas na cadeira ao lado sem me olhar uma vez sequer.

  - Tudo bem. – Digo.

  - Se alguma coisa der errado eu venho te buscar, mas de qualquer forma peço que desça quinze minutos antes tudo bem? – Ela continua falando sem me olhar.

  - Ok...

  A cozinha do quarto do hotel tinha uma abertura que dava na porta de entrada. Marina estava indo em direção a mesma, sem me cumprimentar e sem me olhar, apenas em silêncio de cabeça baixa. Ela pegou na maçaneta, mas antes que pudesse virá-la seguro sua mão e digo:

  - Por que está assim comigo? – Pergunto só pra ter certeza que foi o beijo.

  - A-assim como? – Ela gagueja ainda de cabeça baixa.

  - Estranha comigo. – Ainda seguro sua mão.

  - E-eu não, não estou estranha com você. – Gagueja.

  - Está sim! – A viro pra mim a fazendo-a me olhar com seus olhos castanhos lindos.

  - É que... eu... – Tenta bolar uma desculpa. – Desculpa... – Diz por fim abaixando a cabeça.

  - Foi por causa do beijo acidental de ontem? – Pergunto me abaixando um pouco fazendo-a voltar seu olhar pra mim.

  - Eu não sei... Acho, acho que sim... – Ela suspira e morde o lábio com força. Solto ela.

  - Me desculpe, foi sem querer. Sério. Minha intenção não era essa... Desculpa, é que... – Ela me interrompe.

  - Tá tudo bem. Foi acidental, eu entendo. Também não era minha intenção ter te beijado... – Ela diz carinhosamente e o silêncio paira entre nós, mas ela o quebra. – Eu tenho mesmo que ir agora, tchau. – Ela diz abrindo a porta e saindo.

  Encosto-me e na porta e apoio minha cabeça nela. Confesso que o beijo mexeu comigo, ela mexeu comigo, mas eu não posso me apaixonar. Não denovo. Depois de Caroline, depois de tudo que ela fez comigo, não posso voltar a sentir o que sentia por ela. É errado! É muito errado! Eu não posso! Não posso mais soar frio quando estou perto dela... Não posso ficar me lembrando do beijo. Não posso!

  Enfim, é melhor começar a me arrumar para o evento afinal já são 10h00min A.M.

  Desencostei-me da porta e fui em direção a minha mala que estava numa mesa ao lado da cama. Peguei a roupa que já havia separado, minha toalha e meu sabonete. Não gosto de usar os sabonetes dos hotéis. Fui até o banheiro, me despi e liguei o chuveiro e adentrei o box. Deixei a água quente descer sobre meu corpo enquanto pensava, mais uma vez, nela.

Marina P.O.V

  Sai do quarto do Rafael e fui em direção ao elevador. Apertei o botão várias vezes como se ele fosse vir mais rápido. Tentava segurar o choro. Agora é umas das horas que você pergunta: por que caralhas essa garota está chorando de novo?! Estou tentando não chorar porque já passei por isso antes! O mesmo frio na barriga, a mesma gagueira, e os mesmos sorrisos bobos, o mesmo jeito de meu coração acelerar quando o vejo.

  O elevador abre e vejo que não ficaria sozinha dentro dele, mas nem dei muita atenção, apenas adentrei e continuei segurando o choro tentando fazer com que a outra pessoa não percebesse que estava a ponto de chorar. Se a pessoa falasse alguma coisa, qualquer coisa, não aguentaria, choraria feito uma criança. Mas foi em vão.

  - Com licença, mas... Você está bem? – A pessoa de voz familiar perguntou e eu não me aguentei. A primeira coisa que fiz inconscientemente foi abraçar a pessoa e começar a chorar compulsivamente. A pessoa ficou sem reação e gaguejou algumas coisas das quais eu nem me importei, mas no fim a pessoa me abraçou também.

  Depois de dois minutos no elevador chorando no abraço de um desconhecido, me recupero e o olho. Era... Era ele. Era o Lucas... Aí meu Deus. O que fazer? O que pensar?

  - Ér... De-desculpa pelo meu ataque de choro... – Digo nervosa tentando disfarçar.

  - Tudo bem, mas, desculpe a intromissão, aconteceu alguma coisa? – Ele solta aquele sorriso. O sorriso que conforta qualquer fã.

  - Bem... – Digo pensando numa explicação. – Digamos que eu conheci um garoto pela internet que, desde o começo mexia, comigo e agora que o conheci pessoalmente, rolou um beijo e mexeu comigo mais ainda, só que eu não posso me apaixonar porque da ultima vez que eu fiz isso deu uma merda tão grande que até antes desse bendito garoto aparecer meu coração era gélido como gelo seco, e... – Falei tudo muito rápido, mas parei porque não sabia mais como me explicar. Solto um suspiro e abaixo a cabeça.

  - Pelo o que eu entendi você já gosta dele, mas não aceita esse sentimento. Bem... Eu acho que você devia dar tempo ao tempo sabe? Tipo, com o tempo você vai aprender a lidar com esse sentimento e nem vai chorar na blusa dos outros. – Ele sorri e olha pra blusa molhada com minhas lágrimas e metade do meu rímel em sua blusa.

  - Desculpa. – Solto um sorriso me desculpando. – Bem, eu vou indo. Até a BGS. – Rio e saio do elevador no hall do hotel deixando o Lucas no elevador sem entender muita coisa sobre a BGS.

  Chego ao carro me sentando no banco do motorista e me olho pelo retrovisor.

  - Olha essa maquiagem! Pra quê chorar Marina? Pra quê? – Bufo e reviro os olhos abrindo minha bolsa e pegando meu nécessaire onde havia maquiagem. Retoco a mesma e saio com o carro indo para o trabalho.

Rafael (Cellbit) P.O.V

  Saio do banheiro já vestido e saio do quarto do hotel indo andar um pouco. No meio do corredor esbarro em alguém.

  - Eita, desculpa. – Digo olhando para a pessoa vendo que era o T3ddy.

  - Que desculpa o que cara? Você anda por aí esbarra na pessoa e se sente no direito de pedir desculpa? Não é assim que as coisas funcionam cara. Vamos ter que sair no soco! – Ele diz rindo em posição de luta. Rio junto, mas logo fico sério de novo. –Ei, o que aconteceu?  - Ele pergunta percebendo que não estava muito bem.

  - Ah, cara é que eu conheci uma garota e desde o momento que a vi senti uma coisa diferente... Sei lá, meu coração começou a bater mais forte, achei que ele ia sair pela boca. Daí rolou um beijo, foi acidental, mas foi tão bom... –Solto um suspiro. – Ah... Sei lá...

  - Essa história se parece com a da garota do elevador. – Ele responde pensativo.

  - Ué, que garota? – Pergunto já tendo uma hipótese na cabeça.

  - Sei lá... Só sei que era ruiva. – Ele responde me olhando.

  - Marina... – Digo baixinho.

  - Ela deixou até a marca dela na minha blusa, olha. – Diz ele mostrando a marca das lágrimas da Marina.

  - Marina... – Soltei um pequeno riso lembrando de ontem, quando ela teve o ataque de choro.

  Depois de uma conversa sobre a Marina com o T3ddy, voltei para meu quarto pegando as coisas necessárias que levaria para a BGS, ou seja, meu celular.

(11h45min –Em frente ao hotel)

  Estava lá, na frente do hotel a espera da van ou da Marina... Como ela conseguiu mexer tanto comigo em apenas dois dias? Ela tem um efeito em mim que nem a Caroline tinha, e olha que eu era meio que capacho dela... Será que eu estou apaixonado pela Marina? E se eu estiver, o que eu vou fazer?


Notas Finais


Obrigada por ler!


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