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História A Supernatural High School - Inception


Escrita por: LullababyGirl

Notas do Autor


TÔ ATRASADINHA, SORRY.
Mas, ta aí, mais um capítulo remasterizado.

Capítulo 6 - Inception


Fanfic / Fanfiction A Supernatural High School - Inception

Chegamos no refeitório e estava tão cheio que eu literalmente me assustei. Haviam varias mesas com várias cadeiras, separadas. Grupinhos de 6 sentavam-se juntos, os alunos mais novinhos riam alto, como se aquele fosse o melhor lugar pra se tomar café da manhã. Eu olhei em volta e a escola toda estava ali, incluindo as meninas do meu quarto.

- Quantos alunos tem aqui? - Perguntei, e Sam me olhou pela primeira vez sem malícia.

- 280. - Meu queixo caiu.

Algumas meninas olhavam pra Dean querendo arrancar as roupas dele. Outras olhavam pra Sam, o que me incomodou mas não aceitei o sentimento de ciúmes. Muito menos de Sam.

Eu estava com ciúmes de Sam?

- É ela? - Enquanto nós íamos para uma mesa, eu ouvi uma das garotas sussurrar e olhar pra mim.

Me perguntei se era realmente comigo. A mesma menina olhou de novo e fez cara de "your can't sit with us", meio Regina George e depois se levantou passando na frente de Sam (se esfregando em Sam), ela e as meninas ao redor dela tinham o uniforme branco.

Me sentei numa mesa afastada e lotada e Dean se sentou comigo, Sam foi pegar nosso café. Algumas das pessoas ainda olhavam pra mim.

- Por que o uniforme delas são de cor diferente? - Tinha uns meninos de preto, umas garotas de vermelho, outros de cinza escuro e outras de branco.

- São os Estados Mentais. Quanto mais escura sua alma for, mais escuro seu uniforme.

- Ah, sim, por isso Castiel olhou minha alma ontem?. - Sam voltou com uma bandeja e distribuiu o café, bacon e ovos e umas panquecas.

- Sim, por isso que seu uniforme é preto, sua alma ficou escura, né? - Dean disse e eu concordei.

- O primeiro andar, Branco. "White Soul". Não são ruins, eles nunca tiveram as experiências sobrenaturais, portanto a alma deles não é afetada. - Sam começou a explicar.

Balancei a cabeça mostrando que estava prestando atenção, enquanto enfiava uma generosa quantidade de panqueca com calda de amora da boca.

- Segundo andar, cinza.
"Grey Soul". Tiveram algumas experiências, mas nada de mais, nenhuma morte ou mutilação.

- Que bom, não? - Eu disse com a boca cheia, mais sarcástica do que solidária.

- Terceiro andar, vermelho.
"Red Soul" Coisas bizarras como os espíritos vingativos e morte nas famílias. - Sam disse me olhando, era estranho, mas Sam nunca comia, enquanto Dean olhava pra seu ovo com bacon como se fosse uma garota nua.

- Quarto andar, preto.
"Black Soul". Possessão, morte, pacto, sangue, carnificina e peso na consciência. Trevas, pra ser mais exato. - Dean disse sem me olhar.

- Mas... Por que eu estou no último andar, nem sou tão perturbada assim. Eu acho. - Eu disse essa última parte mais para mim do que para eles..

- Castiel avaliou cada aluno, duas vezes. Ele viu a aura de todos. A sua estava escura, e clara ao mesmo tempo, então ele decidiu te colocar na cor que mais puxou sua alma. O escuro.

...

Cheguei atrasada na sala de aula. Aparentemente Dean não sabia qual era e me atrasou junto com ele. Ele bateu na porta e Rufus abriu.

Eles seriam os professores de algumas aulas, Sam e Dean. Isso ia ser patético. Eu já estava pronta para rir. E minha primeira era com Sam.

Nossa, tô tão feliz.

Sentei no único lugar vago. Que era infelizmente na frente da garota que estava falando de mim no refeitório, a prótese de Regina George. Ela devia ter a mesma idade que eu. Rebecca estava mais ao lado e sorriu pra mim, a ruiva rude estava do meu lado direito.

Rufus saiu da sala reclamando com Sam, e o mesmo se sentou e olhou as pernas das meninas da frente, disfarçadamente, depois olhou para a classe.

- Vocês pelo menos sabem o que são experiências sobrenaturais?

Um bom dia iria bem, né, Sam?

- Aparentemente seu trabalho é esse. - Eu disse baixo, mas ele ouviu.

- Não entendi o que disse, Srta. Singer. Pode repetir? - Sam me olhou junto com a sala toda. Eu o olhei não acreditando no que ele fazia, chamando toda a atenção para mim.

- Hã, esse é o se trabalho, né? Dizer o que são as experiências sobrenaturais. Você que é o "professor" - Alguns meninos riram e outros assobiaram.

Regina George (vai ser o apelido dela agora) bufou e riu da minha cara.

- Continuando. Vários de vocês poderiam me dizes que no mundo sobrenatural só existem vampiros, lobisomens e alguns fantasmas. - Sam disse me ignorando.

- E não é só isso? - Rebecca perguntou com a caneta na boca, ela já tinha escrito várias coisas no caderno.

Isso é o que eu chamo de entusiasmo.

- Não, existem mais de centenas de coisas sobrenaturais. Tipo, deuses, demônios, anjos, ghouls, djins e muito mais. Nós vamos ensinar como se defender, rastrear, matar e mutilar essas coisas. - Apoiei meu queixo na mão e bufei. - Os outros professores irão ensinar as matérias normais aos que não acabaram os estudos.

- Como assim? - Perguntou um menino de olho azul do meu lado.

- Aqueles que tiverem menos de 17 vão ter as matérias normais, junto com a matéria sobrenatural e os que são maiores só terão a matéria sobrenatural. Entendeu? - Eu ouvi um tom de impaciência na voz dele, e sorri. Pelo menos ele não era grosso só comigo.

- Entendi, mas, quando vocês não tiverem mais o que ensinar o que acontece? - O garoto tornou a perguntar.

- Como é seu nome? - Sam perguntou com tédio, eu fechei os olhos, sentindo que ia vomitar.

Mas abri logo em seguida, olhei para Sam, que olhava para o tal garoto esperando ele falar o nome dele. Eu queria muito sair dessa sala, não porque e queria vomitar, mas porque estava me sentindo mal. Como se estivesse sendo obrigada

- Nash Grier. - o garoto replicou.

- Sr. Grier, isso é uma escola, quando acabarem os estudos poderão se formar e fazer uma universidade, como uma pessoa normal. - Sam ficou em pé. - Só que vocês terão aprendido uma matéria a mais. Como se fosse um curso extracurricular.

Fechei os olhos e deitei minha cabeça sobre os braços. Lentamente o sono foi me levando e acabei adormecendo na aula.

Gritos agudos no fundo da minha cabeça. Uma escuridão. Grito, tiros, sangue.

Era minha mãe gritando meu nome na noite que ela morreu. Gritos e mais gritos agudos, como pessoas sendo torturadas.
Castiel e eu no meu quarto. Eu flutuava em cima da cama, gritos e sangue nos lençóis.
Uma luz branca. Sangue. Castiel morto ao meu lado. Escuridão e mais gritos. Tudo acontecia em segundos. Segundos doloridos.
Luz branca. Castiel. Sangue. Luz branca. Eu cai na cama entrando numa escuridão profunda. Uma dor de milhares de facas perfurando meu cérebro.


Gritos.


- NÃO!! - Levantei a cabeça e olhei pra Sam que se assustou com meu grito, olhei pro resto da sala e eles me olhavam como se eu fosse louca.

Eu estava completamente fora de mim, escorria um suor frio pela minha testa, e eu sentia o vômito subindo pela minha garganta.

Me levantei da cadeira e senti a tontura me pegar, cambaleei até a porta e vacilei. Tentei abrir ela mas eu não tinha força, meu joelho fraquejou e Sam me segurou.

Ele foi a última coisa que eu vi.


Notas Finais


Até o próximo capítulo meus queridos, comentem o que vocês acharam desse capítulo, favoritem a fic, caso não tenha feito. E muito obrigada.


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