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História A Supernatural High School - Gingerbread man


Escrita por: LullababyGirl

Notas do Autor


Oláááááááááá
Como é q vocês tá????

Capítulo 12 - Gingerbread man


Fanfic / Fanfiction A Supernatural High School - Gingerbread man

-  Anneliese? - Dean me sacudia pra lá e pra cá. - Acorda, hora do café da manhã. - Eu abri os olhos sentindo a luz do sol invadir todo o meu ser. Não de um jeito bom. Odeio ser acordada com luz na minha cara.

Olhei ao redor e encontrei-me deitada na cama, minha cama, meu quarto, minha casa.

- Já estamos em Dakota? Eu não estava no carro? Que horas são? Cadê o Sam? - Dean sentou na cama ao meu lado e tocou minha mão, me fazendo calar a boca.

- Chegamos em Dakota ao amanhecer como Sam disse. Eu te trouxe no colo quando nós chegamos, não queria te acordar. São exatamente oito da manhã. - Ele disse olhando no seu relógio de pulso. - E Sam está lá embaixo fazendo pesquisas.

- OK, desculpa. É... Eu preciso tomar banho, e depois eu vou tomar café. - Dean me ajudou a levantar e já ia saindo do quarto. - Não coma sem mim. - Eu quase ri da cara de fome que ele fez, mas concordou.

Entrei no meu banheiro e fechei a porta. Fiquei ali me encarando no espelho e novamente eu me encontrava com meu reflexo pálido e frágil.

Eu estava acabada.

Meu olhos estavam fundos, meu cabelo cheirava a suor e eu tinha sangue nas mãos. Me despi e entrei no chuveiro, gelado pra poder acordar do sono maligno.

Enquanto a água caía, o chão ficava rosado por causa das minhas mãos. Eu estava pensando em Nora, quando me lembrei de uma coisa que ela me disse cerca de 1 semana atrás.

Desliguei o chuveiro e me cobri com a toalha, desci as escadas correndo até onde Sam e Dean estavam e eles me encararam como se eu estivesse pirada.

Provavelmente eu estou mesmo.

- Eu achei que pessoas civilizadas usassem roupas. Aparentemente estou enganado.

- Cala a boca, Sam. Dean, é possível uma pessoa morrer de choque cerebral, né? - Eu cheguei correndo na sala onde ele estavam e me segurei pra não escorregar.

- Isso é coisa da Nora? Por que se for eu não sei de nada que cau...

- Responde a droga da pergunta. - Eu andei até ele e segurei seu ombro com minha mão molhada. 
- Sim, é possível, morte cerebral se chama AVC no mundo normal, Anneliese. - Sam disse, levantou e foi até a cozinha.

- Mas no mundo sobrenatural, uma pessoa que já teve a mente usada por um demônio, quer dizer o que? Quero dizer, se Nora estivesse tend...

- Onde é que você quer chegar com isso? - Dean me encarou com certo interesse.

-Nora pode ter tido algum tipo de lembrança de quando estava possuída e ai entrado em choque. - Sam passou do meu lado com um copo de whisky e eu tirei da mão dele e bebi num gole só. Ele me encarou com raiva e saiu de perto.

- Uma lembrança do tipo, proibida? - Dean disse seguindo minha linha de pensamento meio coisada. Wibbly wobbly, pra ser mais exata.

(Se você não sabe o que Wibbly Wobbly significa, volte no tempo e assista Doctor Who. Grata)

- Sim, exatamente, e se, quando ela estava possuída, o demônio dentro dela deixou escapar os planos do inferno, que seja, e ela acabou se lembrando enquanto falava comigo? - Dean agora tinha o rosto de quem pensava.

- Se isso fosse possível, o que ela estava falando no momento do choque? - Sam passou pela gente, mas afastado com medo de que eu pegasse o copo dele de novo, eu o olhei e me sentei no sofá, ainda escorrendo água pelo corpo.

- Eu estava falando pra ela que eu, provavelmente, estava tendo alucinações, por causa do sangue que eu via e os desmaios.

Sam parou para ouvir e prestar atenção, Dean olhava pro meu peito quase à mostra. Acho que algo de errado não está certo.

- Ela começou a chorar quando eu disse isso, eu perguntei o que tinha de errado e ela perguntou se eu era a "Garota Escolhida". - Eu disse frenética e fiz aspas com os dedos e Sam riu.

- Como assim? - Dean subiu seus olhos para os meus, atordoado sobre aquele assunto.

- Eu nem sabia do que diabos ela estava falando, ela simplesmente mandou eu procurar ajuda de Castiel e de mais pessoas que eu poderia ter ajuda. E ai... Ela meio que começou a ficar psicótica, foi quando eu chamei as meninas e Nora começou a sangrar pela boca, pelo nariz... - Eu parei de falar, se não iria chorar.

- Só foi ela dizer isso? Esse foi o motivo? - Sam disse como se precisasse de mais algo pra ser dramático.

- É, Sam. Ela disse isso e morreu, caso você não saiba isso é grave. Idiota. - Ele revirou os olhos e eu revirei de volta.

- Você sabe alguma coisa sobre isso, Anne? - Eu o olhei confusa.

- Não, Dean, eu achei que vocês saberiam. Achei que vocês tinham feitiços e qualquer coisa pra poder explicar. Eu não sou caçadora.

- Está prestes a virar uma. Vá se vestir, tome café, porque vamos nos ocupar a tarde toda fazendo pesquisas.

- O que? - Revirei os olhos e ele sorriu. Levantei e subi as escadas correndo e acabei tropeçando em algo.

- Sr. Yoda. - Gritei e peguei o gato no colo. - Quem trouxe o Yoda? - Eu voltei ao pé da escada e Sam sorriu sem vontade.

- Eu lembrei dele quando fui buscar suas roupas com a Lauren, e coloquei ele numa bolsa pra cachorro. E coloquei ele no banco da frente comigo na viagem pra cá.

- Sério? - Eu andei até ele e ele parou de sorrir. Eu comecei a sorrir de diversão, eu achei que as pessoas sem a alma não se importassem para emoções, mas Sam agiu ao contrário. - Olha,  obrigada, eu não vou te zuar nem nada, OK?

Ele sorriu de novo.

- DEAN, O SAM TÁ SORRINDO. - Eu me virei para o olhar pra Dean mas ele não estava mais na sala.

Eu comecei a pular de alegria, e o Sam sorriu, e posso te garantir que foi um sorriso sincero.

Eu continuei pulando e acabei escorregando com a água que escorria de mim, mas Sam me segurou. E começou a rir da minha cara.

- Você é tão estúpida. - Ele disse me colocando em pé.

- Pelo menos eu te fiz rir. Me sinto especial. - Ele ia falar algo. Provavelmente ia me xingar ou dizer que eu não era especial, mas eu o cortei. - Cala boca e  aceita, Samanta. - Ele me olhou com cara de tédio e eu ainda sorria.

- Vai colocar uma roupa garota. - Ele disse olhando para a área protegida pela toalha.

- Olhos aqui em cima. - Eu botei a mão na cintura e o encarei, ele subiu o olhos dos meus seios para meus olhos. Ele era muito pervertido, mas de um jeito bom, ele não tinha nada em relação a sentimentos, e saber que eu desperto algum nele é muito bom.

Talvez seja engraçado despertar algo em Sam, provocar alguém do tamanho dele e aguentar as consequências seguintes me parece desafiador.

E sim, estou falando de sexo.

Eu só estive com um cara, uma vez. Nós na escola chamávamos ele de Thriller, porque ele era fã do Michael Jackson.

Eu namorei com ele escondido, obviamente, se Bobby descorisse ele o mataria e tacaria fogo. Eu perdi minha virgindade com ele, e não tenho muito com o que comparar porque eu só fiz sexo duas vezes e nas duas vezes foram com ele, mas eu descobri agora que quero o Sam como comparativo.

De todos os jeitos. Eu quero o Sam porque ele me instiga algo novo, ele me desperta de um jeito estranho, eu deveria odiar ele, mas eu não odeio.

E ele me olha de um jeito bom, malicioso, mas bom. E não irei negar que Sam é muito gostoso. Mais velho do que eu. Mas eu não ligo. De um jeito muito estranho parecia certo.

Não, eu não estou apaixonada por Sam, eu só preciso dele de um jeito não convencional.

Subi para colocar uma roupa e minha mente acabou entrando em devaneio. De novo. Acabei demorando mais de meia hora para poder parar de chorar e descer para a sala. Dean me encontrou no meio do corredor enquanto eu limpava as lágrimas e sorria.

"Não é nada, Dean".


Notas Finais


Até dia 1
Beijo.


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