História A Supernatural High School - Soulless Sam

Acordei com dor de cabeça, acordei antes de todas as garotas, e mais uma vez estou de mau humor. E ainda eram 7:30 da manhã.

Levantei da cama e decidi tomar um banho demorado. Depois de uns 20 minutos eu saí do quarto, coloquei uma meia calça pra não ficar muito vulgar por causa da saia. Andei pelo gramado e aquela Regina George estava no banco que eu estava com Cass no outro dia. Eu não entendia o por que ela me olhou daquele jeito ontem. Ela parece tão legal.

Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás, fazendo meu rosto ficar contra o sol.

- Madrugou, princesinha Singer?

- É, não dormi pensando em você. - Abri os olhos e vi Dean que segurando um copo de café e vindo na minha direção.

- Eu sei. - Ele riu sarcástico e me ofereceu o café.

Peguei o copo da sua mão e percebi que o líquido estava frio, e nada parecido com café puro. Era metade café e metade whisky.

- É meio cedo pra beber, não acha? - Devolvi o copo e fechei os olhos sentindo a luz do sol no meu rosto novamente.

Dean tocou minha bochecha me fazendo abrir os olhos assustada.
- Dean, o que tá fazendo?. - Ele me ignorou completamente e me puxou para perto, me beijando em seguida. Eu fechei meus olhos e retribui o beijo quente.
- Você tá bêbado? - Eu perguntei quando ele me soltou, ainda com os olhos fechados. Ele me deu um selinho. E mais um.

Meus olhos ainda estavam fechados e meus pensamentos estavam a milhão. Parecia que era uma guerra, eu estava no meio do tiroteio e estava sem munição.

- Você pode abrir os olhos? Está me assustando. - Ele disse eu abri, encarando seus olhos verdes. Eu sorri completamente envergonhada.

- Eu... Hã, tenho ir para a aula, a primeira aula do dia. E é sua. - Ele sorria comigo engasgando as palavras. - Eu vou buscar minha bolsa... Hã, é. Tchau.

Saí do gramado vazio, correndo. Até meu armário, a única coisa que me veio na cabeça foi, Dean. E meu pai falando de Dean e seu comportamento com as garotas.

Peguei minha bolsa e encontrei com Rebeca, Nora e Gabriella, Erica vinha na direção oposta até nós.

- Alô. - Ela disse mas eu não prestei atenção, estava ocupada procurando o caderno no armário vazio, disfarçando minha vergonha por ter beijado Dean.

- Realmente, além do mais já temos dois trabalhos daquele professor novo, o Garth. Eu nem comecei, e você Anneliese?

Todas olhavam para mim agora e eu nem sabia do que elas falavam.

- É, sim. Também acho. - Elas se olharam confusas. - Vamos para aula, né? Se não vamos nós atrasar.

Fomos até a sala do lado de fora do castelo, onde ficavam todas as classes, o campo de futebol e a piscina, que eu descobri ontem, graças a dois garotos que quase morreram afogados.

...

Após 50 minutos de Dean falando sobre os tipos de armas e proteções, finalmente a aula acabou.

Ele olhou pra mim quando o sinal bateu e todos saíram para o intervalo.

- Srta. Singer? Posso falar com você? - Dean levantou enquanto todos saiam.

- Que foi? O que eu fiz? - Levantei quase derrubando os cadernos. E ele riu.

Eu não gostei.

- Nada, é só uma desculpa pra ficar sozinho com você. - Ele disse simples e fofo, eu ri, ele era persistente.

- Dean, não é que eu não queira, mas você sabe que meu pai me fala sobre você e Sam. - Eu falei e me lembrei depois. - Bem, não tudo. Mas eu sei que você fica com qualquer uma, aliás todas.

Ele ficou quieto, ele era muito gato, e um amor, mas eu nem o conheço direito. Não iria me apaixonar por ele e depois ele me esquecer e eu me ferrar, como sempre acontecia.

Sem contar que é o segundo dia de aula, eu não faço a menor ideia do que fazer da vida e realmente eu nem o conheço direito.

Saí da sala e deixei o material no armário. Subi pro castelo sem nada pra fazer, a não ser ler um livro que Nora me emprestou.

Até as 15:00 pra próxima aula.

Abri a porta do quarto e todas estavam lá, Rebecca, Gabriella, Érica e Nora.

- Anneliese, oi. Está melhor? - A loira me perguntou, ela estava sentada no chão, ao lado da sua cama, Gabriella estava escondida atrás de um grosso livro de possessão, Nora e Érica estavam discutindo sobre o melhor álbum da Beyoncé.

- Sim, Rebecca, obrigada pela preocupação. - Tirei uma das caixas de livro debaixo da cama e coloquei na cama, comecei a tirar os livros e arruma-los nas prateleiras quase cheias acima da minha cama.

- Gostei da sua bota. - Gabriella disse pela primeira vez sem ser grossa. Agradeci e continuei a arrumar num modo útil.

- Anneliese? Já foi pra fora do país? - Nora perguntou, ela segurava um livro que dizia "Países Para Ponhecer Antes de Morrer'' eu ri com o título do livro.

- Só fui a Inglaterra uma vez. Mas só. - Eu não entendi a pegunta mas respondi.

- Bem, eu gostaria de viajar nas férias mas não sei para onde.

- Ouvi dizer que o Afeganistão é bom nessa época do ano. - Érica disse e fez todas rir, até a ruiva.

- A gente devia é mandar aquela Chloe nojenta Smith. - Levantei a cabeça e comecei a prestar atenção na conversa.

- Quem é essa? - Meu interesse por fofoca aumentou desde que eu cheguei aqui.

- Aquela garota do White Soul, ela é loira e metida. Nojenta. - Nora disse e elas riram. Será que era a Regina George?

- A Regina George? Que senta atrás de mim? - Eu me sentei na cama virada pra elas, Érica e Nora sacudiram a cabeça em concordância.

- Ela disse que foi a única que foi aceita na casa errada. Ela disse na aula do Prof. Winchester que ela já sofreu muito quando era criança. Só pro professor ficar com pena dela e fazer ela ficar na sala com ele depois da aula.

- Mentira? - Eu gritei e elas olharam pra mim. - Qual Winchester?

- O Sam. Por que? - Gabriella disse e riu do meu espanto.

- É, porque? O que tem a ver o Sam com ela? - Rebecca perguntou mais confusa do que todas.

- Digamos que ela não é um bom exemplo, muito menos Sam. - Levantei da cama e saí do quarto procurando por Dean, eu não vou deixar essas meninas atiradas ficarem aproveitando de Sam e muito menos Sam delas.

Corri a procura dele, pelo castelo todo, mas acabei encontrando o próprio problema no caminho.

- Sam, Sammy. É Sam de Samuel? - Perguntei olhando nos seus olhos, segurando seu braço pra não fugir.

- Não, Sam de Raymond. O que é que você quer? - Ele respondeu sarcástico, e rude ao mesmo tempo.

- Eu vejo uma Samanta em você. - Sorri e ele fechou a cara. - Mas não é isso que eu quero falar.

Ele sorriu sarcástico mais uma vez e malicioso, de verdade, eu quis bater nele.

- Sam, olha, isso aqui é uma escola. - Eu disse balançando os braços indicando as salas de aula - Você é maior de idade e metade das alunas não. Você não pode dar em cima delas nem namorar elas. - Ele me ignorou totalmente e saiu andando me deixando pra trás.

Corri atrás dele e segurei seu braço, em vão, por que ele era claramente mais forte que eu e acabou me arrastando até parar e me ouvir.

- Sammy é sério - Eu acabei de chamar ele de Sammy? Credo. - Você pode ser expulso se os outros professores descobrem, ou até preso. ISSO É CRIME, SAMANTA...

- Eu sei, não tenho culpa se elas dão em cima de mim. - Bufei e deixei ele lá falando sozinho, era como falar com uma porta. Mas voltei, porque parecia a coisa certa.

- Olha, você parece uma pessoa adorável, Sam, mas por favor, para. Se alguem descobrir que você ficou de papo com a Chloe, Regina George ou sei lá o que, eles podem te prender por assédio ou algo assim.

- Isso é ciúmes, Anneliese? - Ele sorriu.

Eu gostaria muito de conhecer Sam com a alma, ia ser ótimo falar e ele olhar nos meus olhos, não nos meus peitos.

...

Um mês se passou depois da conversa com Sam. Um mês de tortura, porque os professores passavam muita lição de casa, e eu só tinha uma matéria, imagina as crianças que tinham várias.
Eu costumava a dizer pro meu pai que odiava a escola porque lá todos me zoavam porque eu não era da turminha. Hoje eu odeio a escola por que... é uma merda.
Sam continua dando nota pras vagabundas da escola, Dean se afastou depois que eu dei o fora nele, meu pai quase não vejo, nem Rufus. Nada de sonhos bizarros essas semanas.

Graças a Yoda.