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História A surpresa do destino - Help me...


Escrita por: bootata

Notas do Autor


Demorei mas cheguei, antes tarde do que nunca não é mesmo? Gsjekekebbeoskp. Se tiverem qualquer dúvida em relação aos pensamentos ou sentimentos da Julie, estarei esclarecendo-os melhor nas notas finais. Boa leituraaaaaa!

Capítulo 11 - Help me...


- Qual é o nome dela?

- Iara.

Iara?

- Eu tenho uma tia chamada Iara, mas ela é bem afastada da família, não sei o motivo.

- Tem tantas Iaras por aí, não deve ser sua tia.

- Pois é! - Quando terminei de falar, o telefone de Lavínia toca ela olha para o celular e atende.

Ela ficou conversando no celular e depois desligou, acho que era o pai dela, ou a madrasta.

- Era meu pai falando que vinha me buscar, aí falei o endereço para ele. - Disse colocando o celular no bolso.

- Pohans, um Iphone!

- Fique com inveja! - Falou rindo e jogando o cabelo.

- Ow, lembrei de um negócio aqui.

- Fala logo disgrama!

- Eu tava numa balada com a Rosalya, o namorado dela e o Alexy neh, aí depois que eu tinha bebido umas eu encontrei meu colega da escola, aí ele também tava bêbado e agente ficou se beijando lá.

- Pohans! - Ela se levantou e começou a bater palmas, aí começamos a rir.

- E ele beija muito bem séloko!

Escutamos algumas batidas na porta, deve ser o pai de Lavínia. Fomos até lá e eu abri, sim, era ele. Será que ele escutou?

-Tchau migs, volta outro dia! - Nos abraçamos.

- Vou voltar sim! Beijo! - Falou entrando no carro e fechando a porta.

- Tchau! - O pai dela falou.

- Tchau! - Falei.

E eles se foram, entrei para dentro de casa e fechei a porta. Comecei a lembrar do beijo que Kentin me deu, nós estávamos bêbados, então neh, acho que tem nenhum sentimento envolvido... Até porque nós somos amigos! Nossa, mas só de pensar que eu vou ver ele na escola amanhã dá uma vergonhazinha. De repente meu olhar se direciona para uma foto do meu irmão desaparecido bebê, na foto estava meu pai e minha mãe segurando-o. Na foto eles estavam tão alegres. Ah... Como gostaria de ter meu irmão aqui do meu lado, o que será que está acontecendo com ele agora? Muita gente reclama de ter um irmão, mas tudo que eu mais quero é poder tê-lo comigo, para brincarmos, tomarmos toddynhos escondidos antes do almoço e malinar bastante. Para mim, não tem coisa mais linda que amor de irmão, pois mesmo com brigas eles se amam, os sorrisos, os abraços e beijos entre dois irmãos, tudo isso me faz desejar muito mais a presença do meu irmão. Meus pais nunca me contaram o nome dele, e também nunca achei nada sobre. Ele foi sequestrado ainda bebê e nunca o achamos, eu nem tinha nascido na época. Depois de uns meses que ele nasceu minha mãe engravidou, mas antes de eu nascer ele já havia sido sequestrado. Tenho muita vontade de encontrá-lo! Vou pedir meu pai para me dizer o nome dele, não sei se ele vai me contar mais não custar tentar de novo. Meu pai está no hospital, tenho entrar em contato com minha tia logo, será que eu acho o número em algum lugar aqui? Já está tarde, amanhã vejo isso, mas só de pensar no meu pai com câncer na cama do hospital me parte o coração. Uma lágrima cai sobe o porta retrato que eu ainda estava segurando, as três pessoas mais importantes para mim estão longe. Minha mãe.... Quanta saudade eu tenho de receber um cafuné dela e de tudo que ela fazia por mim, vontade de voltar atrás e aproveitar cada segundo. Meu pai.... Doente em cima da cama do hospital, sinto falta, de quando me dava conselhos e me ajudava em qualquer coisa que precisava. E meu irmão, nem se fala, nem pude o encontrar alguma vez! Que crueldade! Quem o pegou deve ter o maltratado! Quero saber o que se passa em sua cabeça, seus pensamentos, ele deve ter sofrido, ainda mais sem a presença dos pais, se ele sabe que tem pais. Começo a passar meu polegar pelo rosto de todos na foto do porta retrato e acabo de desmanchando em lágrimas, nesse momento não tem ninguém para me abraçar, me reconfortar, me ajudar. Sento no chão e me encolho abraçando minhas pernas deixando minha cabeça encostada nos joelhos.

- Eu não vou me cortar! Eu não vou me cortar! Eu não vou me cortar! - Dizia baixo para mim mesma.

Continuei chorando do mesmo jeito. Amanhã vou visitar meu pai, não vou perder um momento perto dele, cada segundo é pouco! Eu preciso ouvir suas palavras, aproveitar bastante. Mas calma, ele vai ficar bem! Ele vai se recuperar e nós vamos viver felizes novamente, espero. Parei de chorar e enxuguei minhas últimas lágrimas que deslizaram no meu rosto.

~ Quebra de tempo ~

[06:00]

Acordei pelo despertador e estava chovendo bastante, me arrumei colocando uma calça jeans branca, uma sapatilha azul marinho e a blusa da escola. Fiz um coque frouxo e escovei os dentes, sai de casa sem comer mesmo pois estava sem fome. Talvez seja pelo meu emocional? Sim, mas não estava querendo comer mesmo. Fiquei esperando o ônibus escolar sentada na calçada da minha casa, (eu já tinha agendado ontem) e fiquei olhando pro nada. Meus olhos estavam ardendo e eu estava com muito sono, mas fazer o que neh? Talvez eu possa aproveitar uns minutinhos para dormir no ônibus. Se passaram uns 5 minutos e o ônibus chegou, eu entrei e fui procurando um assento, e quando eu olho para o única assento vazio que tinha achado, quem estava sentado lá? Kentin estava sentado lá. Ele olhou para mim e sorriu, ai que vergonha...

Julie Off - Kentin On

Eu estava olhando para janela do ônibus quando vejo Julie chegando, ela estava tão fofa! Para Kentin! Dei um sorriso e ela se sentou do meu lado. Agora lembrei de quando nos beijamos na balada, que afinal foi ótimo! O ônibus voltou a andar e voltei a observar a janela, olhei para Julie de novo e como uma bela coincidência ela olhou para mim ao mesmo tempo.

- Então... - Falamos na mesma hora, depois começamos a rir.

- Primeiro as damas. - Falei e ela assentiu e começou a falar.

- Bem, naquele dia, ér, podemos apagar as memórias? Estávamos bêbados e, você é meu amigo... - Disse meio envergonhada.

- Podemos. - Respondi e ela abriu um sorriso, depois sorri também.

- Obrigada Kentin! - Voltei a observar a janela

De repente sinto algo encostar no meu ombro, olho e era Julie com a cabeça encostada. Olhei para seu rosto e ela estava dormindo, dei uma risada leve, ela dormiu tão rápido.

Kentin Off - Julie On

Fui abrindo os olhos lentamente e ouvi Kentin chamando para saírmos do ônibus, porque tínhamos chegado na escola. Pera, eu dormi no ombro dele? Bsheuisvahwi. Sai do ônibus e fui andando praticamente do lado dele e avisto Alexy conversando com seu irmão, Armin. Alexy me vê e logo abre um sorriso malicioso, não entendi, mas continuei andando até ele.

- Hello! - Falei abraçando Alexy e depois Armin.

- Mas menina! Tu ta que ta em? Cada dia é um boy! - Alexy diz com a cara maliciosa e rindo. Ata, entendi.

- Bom, então eu to saindo, vou jogar. Tchau! - Armin falou acenando e saiu de perto de nós.

- Já vai tarde.... - Alexy grita e depois começa a rir, dou um tapa fraco no braço dele e depois começamos a rir. Só ele para me alegrar agora.

- Alexy, porque a da cara maliciosa?

- Você acha que eu não vi você dormindo no ombro dele Kiridan?

- Aquilo não foi nada demais... - Encostei a cabeça no ombro dele e fechei os olhos.

- Ué, o que foi? Aconteceu alguma coisa?

Eu falo ou não?... Ah, não quero encher ele com meus problemas, mas ele é meu melhor amigo...

- Depois eu te conto.

- Aham.... Vamos para a sala. - Me puxou pelo pulso e fomos correndo.

* Duas semanas depois *

Bem, nessas duas semanas que se passaram aconteceram várias coisas. Eu contei para Alexy e Rosalya que meu pai estava com câncer, eles ficaram assustados e estavam me ajudando a não me abalar muito com isso.

Eu tentei entrar em contato com a minha tia, Iara, mas ela disse que estava ocupada e que não podia ajudar em nada. Não sei o que vou fazer, vou tentar arrumar um jeito de ir para a cidade dos meus parentes para conversar e até passar um tempo junto com eles.

O estado do meu pai está pior, e a cada dia fico mais preocupada e cansada. Não estou me alimentando direito, nessas duas semanas emagreci 4 quilos. Meus amigos falam que eu estou muito fraca e insistem em me ajudar, mas eu não quero enche-los com meus problemas. Para piorar estou na semana de provas e as que já foram devolvidas não tirei notas boas, como de costume.

Estou indo todo dia de ônibus por eu estar muito cansada para caminhar até a escola e acabo encontrando Kentin todo dia. Nós conversamos e ele disse que está preocupado por eu estar desanimada e triste todo dia, mas eu insisto dizendo que estou bem. Eu acabo dormindo no ombro dele quase todos os dias mas o bom é que ele não reclama, porque é tão bom.

Rosa e Leigh fizeram uma festinha meio atrasada de namoro e chamaram os amigos mais próximos, Alexy não foi pois a mãe dele não deixou pelas notas baixas que havia tirado. Fiquei conversando com Lysandre, e até que ele não não é tão fechado e tímido como eu achava. Ele é bem gente boa e escreve uns poemas lindos.

Hoje vai ter uma prova de matemática e eu não estudei nada, acabei bebendo quase uma garrafa de vinho ontem a noite e estou com dor de cabeça. Acabei não comendo nada hoje de manhã de novo.

Estava no começo da prova, peguei minha caneta e coloquei no papel, minha mão estava tremendo, mal mal conseguia segurar. Respirei fundo e tentei escrever novamente para que pelo menos o professor entendesse. Acho melhor eu ir passar uma água gelada no rosto, assim eu relaxo mais. Levanto a mão e logo o professor Faraize vem.

- O que foi... - Ele deu uma pausa e sua reação era de espanto - Nossa! Você está pálida, vai passar uma água no rosto. Tirou as palavras da minha boca. Assento e saio da sala.

Vou andando lentamente me segurando no armário e entro no banheiro, abro a torneira e jogo água gelada no meu rosto com as mãos. Eu estava realmente pálida. Fechei a torneira e voltei a caminhar em direção a sala. Minhas pernas começam a bambear e sinto que vou cair, me seguro no armário e respiro fundo fechando os olhos. Isso já está passando do limite, vou a enfermaria. De repente uma dor de cabeça forte bate, coloco as mãos na cabeça e me encolho no chão do corredor.

- Alguém me ajuda.. - Minhas palavras saíram como um sussurro, tudo em minha volta escurece de repente.


Notas Finais


Primeiramente: Como a Julie ainda é de menor, ela está procurando alguém da família dela que possa assumir a responsabilidade e cuidar do pai dela. Por isso ela estava tentando falar com a tia.

Segundamente: A Julie está muito cansada e triste com o acontecido, mesmo em algumas partes ela estando mais animada e as vezes rindo, por dentro ela está bem mal, só não quer demonstrar para não preocupar os amigos. Mesmo ela sabendo que os amigos ajudam, apoiam e tudo mais ela pensa que eles não precisam carregar o peso dela e talz.

Então era isso, beijinhos açucarados para vocês! ❤💋


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