História A Surprise - Um Elevador

            Mais um dia comum de uma quarta feira, o sol estava no alto fazendo o seu trabalho como sempre. Era mais ou menos três e quarenta da tarde. Uma das horas onde o calor está de matar, mas se estiver abrigado em um local fresco, ira ficar bem. Em um prédio, em frente a um imenso terreno vazio, porém murado, um jovem de aparentemente vinte anos, estava sentado em um corredor que dava à uma clínica. Mexendo em seu celular, sem pensamentos ou devaneios. Ignorando o barulho de duas garotas, que não conseguiam ficar com a boca fechada.

            Em um local, um pouco distante do prédio. Um garoto de estatura média saia de casa, com sua mochila nas costas começou por olhar à subida. Depois de um longo suspiro, deu seu primeiro passo para sua caminhada extensa. Ao ir em direção ao seu destino, seus pensamentos não saiam de um certo ser com barba e uma risada que sempre o deixava feliz. Mas entre um pensamento o outro, o desejo de ter aqueles lábios ao seus era grande, e que crescia a cada dia que se passava. Ao ter certo pensamento, parou e limpou sua mente, pois acarretaria em ficar excitado por pensar no garoto.

            Já era umas quatro e dez, quando um ser de cabelos castanhos longos chegou e sentou ao lado do jovem barbado. Com a mesma cara de quem estava triste, ou desesperado para dar um grito. Ao perceber a presença de alguém ao seu lado, logo se virou e com um sorriso largo disse um "Oi" bem longo e acolhedor. Com a mesma cara de tristeza, respondeu ao outro. Não satisfeito com a infelicidade do amigo, logo puxou um assunto qualquer, para ver se tirava aquela cara de tristeza. Mas nem uma boa ação, vem sem perdão. Logo, o menino de óculos perguntou:

- E seus pensamentos no Thiago? Vai me dizer que não pensa nele? - Com um enorme tom de deboche e malícia, retrucou o amigo. Ficando totalmente vermelho pelo questionamento. Decidiu por si, acabar totalmente com aquele assunto desconfortante.

            Na mente de Pedro, estava as famosas frases "Eu não sou gay", "Isso é loucura", "Isso não pode estar acontecendo" sendo repetidas várias vezes. Mas logo, para sua surpresa, o garoto de cabelos castanhos claros chega e para em sua frente. Trajando as tradicionais blusas azuis do curso de inglês, no qual os dois faziam juntos, e seu short branco. Ao perceber que o estava encarando, desviou o olhar e corou. Isso não passou despercebido pelo garoto ao seu lado, que logo comentou:

- Nossa, só foi o Thiago chegar que o Pedro ficou vermelho. - Falou e caiu a gargalhar. Os dois coraram bastante, fazendo semelhança ao vermelho de um tomate. Não aguentando ficar calado, retrucou.

- Cala a boca Orleans, você que é super afim do Pedro. Vive dando encima dele. - Falou tentando safar sua pele. Mas o outro percebeu uma falha, aproveitou e usou a seu favor.

- E alguém falou em dar encima? Só falei que ele ficou vermelho.

- Meu senhor Deus! Agora eu virei um imã para atrair gays. - Por fim, falou o maior. Tentando forçar um tom de indignação. Mas o comentário, não agradou nada ao que estava de pé observando os dois sentados. Para cutucar mais a ferida, Orleans chegou mais perto de Pedro e falou com uma voz sacana.

- Eu sei que você me ama querido, pode assumir. - Ao ouvir aquilo, o pobre Thiago não aguentou. Se virou e saiu daquele local, pois teria uma crise enorme de ciúmes.

            Ao descer as escadas, parou e se encostou na pilastra em frente. Respirou fundo, tentando se acalmar para não matar um certo alguém. Mas minutos depois, desce o ser que ele menos esperava. E a pergunta na qual ele não queria ouvir, veio com todo as letras. Não aguentou mais aquele aperto na sua garganta, então praticamente cuspiu as palavras para o outro. A única reação que o jovem de barba teve, foi prensar o outro e selar seus lábios. Não ligando para qualquer pessoa que estivesse ali. Por algum impulso, foi levando o outro para o elevador, apertou qualquer botão para que fechasse e sem quebrar o beijo.

            Por destino ou sabotagem, o elevador travou entre o térreo e o primeiro andar. Os dois seres que estavam lá dentro, nem se importaram. Continuaram com os beijos, que logo foram evoluindo foram evoluindo para mordidas no pescoço. Tudo fluía muito rápido e constante. Ao mesmo tempo que estava sentido o gosto adorável da boca do castanho, logo estava mordendo e deixando marcas no pescoço. Foi uma surpresa, quando o mesmo se ajoelhou-se e abriu sua calça. Quando o menor beijou a extensão de seu membro, mesmo por cima da cueca, uma sensação enorme subiu e tomou conta de todo seu ser. Sentiu vontade de gemer, mas se segurou. Mas não conseguiu aguentar, quando mãos adentraram sua cueca e pegaram seu membro rígido. Gemeu um pouco baixo. Logo depois de sentir a boca quente engolir metade de seu amigo, foi ai que gemeu alto.

            Depois de algumas sucções e lambidas, não aguentaria nem mais um minuto. Virou o garoto, abaixou seu short, com a cueca junto, começou a roçar na entrada do menor. Ele sabia que não poderia colocar de uma vez sem nenhum preparo, mas não aguentaria mais tempo. Depois de lambuzar um dedo com saliva, introduziu bem devagar no garoto. Que gemeu por ser sua primeira vez. Depois de alguns minutos, introduziu mais um. Alguns minutos depois, já estava colocando em posição a cabeça de seu membro. Graças ao rápido preparo com os dedos, Thiago não sentiu muita dor. Quando percebeu, já estava com suas mãos na boca para abafar os gemidos. Pedro fazia movimentos de vai e vem, rítmicos. Mas logo aumentou a velocidade, pois ouviu palavras sussurradas dizendo "mais rápido e forte". Sem demorar, obedeceu aos pedidos do garoto. Mais tarde, já estaria se desmanchando dentro do garoto.

            Minutos depois, o elevador volta à funcionar e os dois saem lá de dentro. Ai saírem, veem uma garota de cabelo encaracolado e volumoso, comentado algo e dizendo algo sobre ter ouvido gemidos. Os dois se entreolharam, suspiraram, deram as mãos e seguiram em frente.