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História A Surprisingly Amazing Love || L3ddy. - Capítulo 48: Férias Da Vida!


Escrita por: Viih_Scott

Capítulo 48 - Capítulo 48: Férias Da Vida!


~ PVO T3ddy: On.

Depois do suicídio da Kéfera (que foi a uma semana atrás), Lucas ficou se sentindo muito mal.. Ela era sua melhor amiga, e tinha feito algo de errado sim, mas acima de tudo, ele a amava, e  por algum motivo, ele se sentia culpado.

Hoje seria o funeral dela, e nós não iremos, não vou levar o Luba nessas condições que ele se encontra, e nem as crianças, elas são muito novas para passarem por essas coisas ainda.

Eu tive que dar alguns calmantes a ele, pois ele não conseguia dormir de jeito nenhum. Ele apenas chorava e dizia que era tudo culpa dele, e isso acabava me machucava bastante.

Eu deixei as crianças deitadas ao seu lado da cama, que dormiam também. Esses dias eu não dormi nada por conta dele, que acordava de noite chorando, ou nem dormia, apenas pergunta o que tinha feito de tão errado para aquilo acontecer com ele.

Fui até o quarto e, calmamente, abri a porta, suspirei aliviado, pois ele estava dormindo calmamente com Júlia e Vinny deitados em seu peito. Sorri fraco, fechei a porta e fui até o quarto de hospedes e me deitei na cama, deixando meu corpo descansar.

[...] Quando acordei, senti um peso mediano em cima do meu corpo, quando vi, era Júlia dormindo. Estranhei, já que ela estava deitada na nossa cama dormindo.

Eu: Amor.. Ei, princesa, acorda. *acariciei sua cabeça.

Juuh: Oi, papai? *disse, me olhando sonolenta.

Eu: O que faz aqui? Você não estava com o papai? *ela assentiu.

Juuh: Sim, mas ele acordou e me pediu para vir te procurar..*se aconchegou, sorri.

Eu: Deixa eu levantar, amor.. * ela fez bico, me levantei e a deitei, dei um beijo em sua cabeça e ela continuou dormindo.

Desci e fui até a cozinha e vi Luba olhando para o nada, mais pensativo do que o normal, me aproximei por trás dele e beijei seu ombro. Ele nem se mexeu.

Eu: Ei, amor.. O que houve? *o balancei fraco.

Luba: Como faz pra isso parar, amor? *ele suspirou.* Essa culpa enorme e ridícula? Nem fomos no funeral dela, Lucas.. *eu o virei de frente pra mim.

Suas olheiras estava visíveis, seu cabelo bagunçado (coisa que já é de se estranhar, já que o Lucas tem certo tic com esse cabelo), seus olhos inchados e vermelhos, e suas bochechas coradas.

Eu: Ei, olha pra mim.. Você lembra o que sua carta estava escrito? *acariciei seu pescoço, ele relaxou um pouco, assentindo.* Então, não tenta se por pra baixo. *me aproximei, selando-o.

Luba: Amor.. *disse contra o beijo, se distanciando* Eu não estou com pique.

Eu: Lucas.. Amor.. Já faz uma semana que você não me dar um beijo sequer. * o olhei, ele me fitou, tedioso.* Ok, Feuerschütte, obrigado pela consideração.

Luba: Eu já falei.. Não me chama assim, odeio quando você faz isso..*me distanciei, revirando os olhos.

Eu: Eu estava tentando te ajudar, na verdade, desde que a Kéf morreu eu estou tentando fazer isso.. Mas deu pra perceber que não deu certo! —disse, irônico.

Luba: Você está jogando na minha cara agora? —se aproximou.—  Eu perdi minha amiga, Lucas! Tenha mais coração! *disse alto.

Eu: Mais coração? Ah, ok. *ri irônico* se eu não tivesse, eu nem iria ligar pra você, Lucas! Eu estou a uma semana sem dormir! Por que? Por que eu fico preocupado com você, achando que você vai fazer alguma besteira, e então eu fico acordado contigo. Quantas vezes, Lucas, quantas vezes eu tive que ficar com você, abraçado, pra você não se sentir sozinho? E suas crises? Você ainda quer dizer que eu não tenho a porra de um coração? *gritei, olhei para a escada, e as portas dos quartos estavam fechadas, suspirei aliviado.

Luba: Eu não pedi pra você fazer isso por mim.. *virou de costas, cruzando os braços.

Eu: Ah, então é assim? Ok, Lucas! Faça o que te der na telha! Só não demore muito para se arrepender, pode ser tarde demais. E eu sinceramente espero que isso seja só uma briguinha besta! Espero de verdade, por que eu te amo pra caralho! Mas não vou te pedir desculpas, por que eu estou certo. E você sabe disso. *fui até a sala, me sentando no sofá, enfiando meu rosto em minhas mãos, respirando fundo. 

Ouvi lances de choro vindos da cozinha, engoli em seco, eu odeio o ver/ouvir chorar, odeio de verdade. Mas ele tem que reconhecer um erro próprio, não é por que a amiga dele morreu, que ele tenha que parar de viver também.

Ele tem dois filhos, e ele tem a mim também, então ele não pode parar assim. Ele tem que entender que é vida pra frente.

Suspirei fundo e vi Vinny descendo as escadas e correndo a cozinha, ele perguntava se o pai estava bem e tal, por um momento achei que ele tinha se machucado, foi quando Vinnícius veio até mim. 

Vinny: O que houve com o papai Luba, papai? *me olhou, suspirei e o peguei no colo.

Eu: Nada, querido. Ele só quer ficar sozinho. *beijei sua testa.

Vinny: Vocês brigaram, não é? *olhou pro chão.

Eu: S-sim.. Mas não foi nada demais.. O papai está muito frio comigo, e eu só falei isso a ele, ele foi um pouco grosso e pediu pra ficar sozinho, e eu o fiz.

Vinny: Tudo bem..

Eu: Faz um favor pra mim? *ele assentiu.* Deita lá no quarto de hospedes com sua irmã e cuida dela pra mim?

Vinny: Tudo bem, papai. *ele se levantou.

Eu: Vinny.. *o chamei, ele me olhou.*veu te amo, pequeno. *ele sorriu grandemente.

Vinny: Eu também te amo, papai. *olhou para a escada e subiu, até o quarto de hospedes.

De longe, vi Luba pelo balcão, seu rosto estava vermelho e seus olhos mais inchados do que antes, ele provavelmente foi ao banheiro lavar o rosto, e ficou lá por alguns minutos, respirei fundo, eu sabia que ele viria à sala.

Me ajeitei no sofá e ele veio logo em seguida, sentando ao meu lado.. E ficando quieto. Umedeci meus lábios olhando a TV, e ele, de canto de olho, me olhava, eu estava quase falando algo quando ele abriu a boca.

Luba: Ta, eu sei que eu agi errado, eu admito. *olhou para mim, mas eu continuei a olhar a televisão.* Eu me senti sujo, ok? Principalmente quando ela disse que ainda te amava naquela carta, você sabe como eu me senti? Eu me senti como se.. Ela te merecesse.

Eu: Eu.. *ele me interrompi.

Luba: Espera, deixa eu terminar.. *assenti lentamente.* Eu não consegui mais te beijar, eu me senti ruim com isso, me desculpa. Me desculpa. *ele se segurou para não chorar* nossa vida, do nada, mudou de cabeça para baixo. E eu.. Eu te amo, amor. Eu te amo, não queria te machucar com isso, mas acabei fazendo.

Eu: Assim não dá, Lucas! Você errar, pede desculpas e estar tudo bem! *me levantei, o olhando.* Parece que você encontra um probleminha minimo, que podemos resolver com um diálogo normal, e você transforma aquilo num furacão de problemas. *mexi em meu cabelo, aflito.*  Não é por que ela se foi, que você precisa parar de viver sua vida também, Lucas.

Luba: Eu sei, eu sei, eu sei.. *se levantou, ficando de frente pra mim.* Você está certo.. Eu não queria..

Eu: Lucas.. Por favor.. * mordi o lábio, aflito.

Luba: Eu sou tão idiota.. Mas.. *sua mãos pararam em meus ombros, acariciando.* Amor.. Eu não quero você longe, desculpa.. *me olhou nos olhos.

Eu: Quando vamos poder viver normalmente como antes? *sussurrei, ele se aproximou ainda mais.

Luba: Agora.. Agora mesmo, eu prometi que ia te fazer feliz mesmo nos momentos ruins, não disse? *roçou nossos lábios, assenti.* E eu vou, eu juro. *ele me selou calmo e lento.

À uma semana sem o beijo dele, e, puta merda, que saudade. Pedi passagem e ele cedeu, me distanciei lentamente, vendo-o ainda de olhos fechados. Sorri e beijei sua testa, ele abraçou meu corpo e beijou meu queixo.

Eu: Eu te amo, só não deixa isso se repetir.. *pedi, e ele assentiu apertando o abraço.

Luba: Eu juro, eu só fiquei com o pensamento pesado por conta da Kéf.. Sinto a falta dela, sinto falta da minha amiga..

Eu: Tá amor, não se machuque pensando nisso.. Mas.. Pra você ficar feliz, vamos viajar amanhã? À casa de praia dos seus pais? As crianças já estão de férias.. *ele me olhou, sorrindo.

Luba: Tudo bem, por mim seria incrível. *me selou.* Vamos arrumar as coisas? Estava sentindo a falta de ficar um pouco fora disso tudo..

Eu: Vem.. Vamos..

[...] Rapidamente arrumamos as coisas em duas malas e as das crianças, elas ainda dormiam, então não resolvemos acorda-las. Deixamos as malas no canto do quarto e Lucas ligou aos pais, convidando-os, mas eles, por algum motivo, não puderam ir. Mas mesmo assim, deram permissão de nós irmos.

Espero realmente que Luba não haja com estranhamento, tenho medo da sua crise voltar assim do nada, ele é forte, mas é sempre melhor prestar bastante atenção na atitude dele.

~ No dia seguinte. ~

Luba: Vamos crianças, já estamos indo. *gritou pela porta da frente.

Eu já tinha guardado as malas no carro, e já estava dentro do mesmo, vendo minhas redes sociais. Pelo retrovisor, vi Luba e as crianças se aproximarem, coloquei o sinto de segurança, e pedi para as crianças fazerem o mesmo. Sorri para Luba e liguei o carro, dirigindo até o local.

[...] 2 horas depois chegamos na casa de praia, estacionei e saímos do carro, esperando os mesmos saírem também.

Luba: Vou falar com o caseiro, já volto pra te ajudar, ok? *assenti.* Vamos comigo, Juuh? *ele estendeu a mão à menina, ela assentiu e se foi.

Vinny: Pai, você não pretende esperar o Papai Luba voltar, né? *o olhei, rimos.

Eu: Não mesmo, me ajuda? *abri o porta malas.

Vinny: Claro.

Pegamos as malas (dei uma das menores ao Vinnícius), fechei o porta malas e fomos andando até a porta de entrada da casa. Luba ainda estava conversando com o tal caseiro, que no caso, estava muito soltinho no diálogo com o Lucas, posso dizer que fiquei com certo ciúmes? O cara era novo, mas era casado, tinha filhos, eu sei, mas.. Sei lá! Todo cuidado com homens para cima dele, é pouco.

Eu: Amor.. *me intrometi na conversa, ele me olhou sorridente.* já pegou as chaves?

Luba: Ah, amor.. Lembra do Paulo? O caseiro? *ele me olhou, reprovativo, provavelmente por não ter falado com o cara.

Eu: Ah, e ai, cara? Tudo bom? *dei meu sorriso mais falso, ele segurou minha mão, apertando-a.

Paulo: Tudo bem sim, cara. *ele assentiu, também sorrindo.* Ah, as chaves.. *deu-a a Luba.

Luba: Obrigado. *sorriu pequeno, e me entregou.* como vai as crianças?

Ok, ele simplesmente poderia andar até a porta da frente, abrir a porta e acabar com essa conversa, mas não, ele resolveu prolonga-la..

Eu: Não vai me ajudar a arrumar as malas, amor? *dei ênfase em "amor", apertando a pegador da mala com força.

Luba: Vou sim, entra la, já estou indo.

Revirei os olhos discretamente, e caminhei até a porta, abrindo-a com brutalidade.

Vinny: Papai, cuidado. Você pode quebrar os vidros da porta.. *disse, me olhando.

Eu: Desculpe, pequeno. *disse, emburrado.

Vinny: O que foi? *entrou, deixando as malas na sala.

Eu: Nada, cadê a Juuh?

Vinny: Brincando com o filho do caseiro, papai. *assenti.* quer ajuda para arrumar as malas?

Eu: Não, Vinny. Vai lá fora e chama o papai para me ajudar com as malas, depois pode ir brincar. *ele sorriu, assentindo.

Vinny: Ok, te amo, pai. *ele saiu correndo porta fora.

Levei as malas até o quarto maior, deixei-as no canto da cama, terminei por abrir a minha e tirar uma roupa dela, partindo para um banho.

[...] 20 minutos depois.

Depois de tomar banho e me trocar, percebi que as malas não se encontravam no mesmo lugar, abri o guarda roupa e as mesmas estavam os, dobradas e/ou penduradas. Fui até a cozinha e vi Luba sentado, assistindo algo em seu celular, abri a geladeira sem falar nada e percebi que não tinha comida alguma, peguei as chaves do carro de volta e fui caminhando até a porta..

Luba: Fingindo que não me vê, Lucas? *disse, parei em frente a porta.

Eu: Só estou indo comprar comida, ue. *dei de ombros, senti seus braços me envolvendo por trás.

Luba: Era só dizer, "amor, estou indo comprar comida, ok? Volto daqui a pouco.." *beijou lentamente minha nuca.* hm..?

Eu: Você estava tão atrativo nesse celular, não quis atrapalhar, como a conversa que você teve com o caseiro lá fora.. *soltei, dando novamente de ombros.

Luba: Ah, então foi isso? *ele riu.* Eu sabia que tinha algo de errado. *ele ficou de frente pra mim.

Eu: Não tem nada de errado.

Luba: Uhum, sei. Essa sua cara emburrada já te entrega, Lucas. *ele riu, me selando lentamente..* Vai.. *dissee, me distanciando* para de ser bobo, eu só queria ser simpático.

Eu: Não precisava me ignorar daquele jeito.*cruzei os braços.

Luba: Affe, T3ddy. Mal chegamos aqui e você já está nessa Neura de ciúmes? Você diz pra eu confiar em você e tudo mais, mas confiar em mim que é bom, nada né?

Eu: Ok, ok. *o olhei, desfazendo dos braços cruzados.* Mas não quero você de muita conversa com ele.. *ele riu.

Luba: Tão fofo. *rimos.* Ok, agora vai comprar comida, estou morrendo de fome e esta quase na hora do lanche das crianças. *ele me selou rápido.

Eu: Folgado.*rimos.

Deixei a casa e fui direto ao supermercado.

...


Notas Finais


Eu sei, demorei bastante, mas eu não tive tempo nem criatividade para fazer um capítulo legal para vocês, mas enfim, se gostarem, comentem, viu? Eu não desisti da fic, juro! ❤❤

Leia minha segunda fic (posto quase todos os dias, as vezes, dois capítulos num dia só): https://spiritfanfics.com/historia/i-love-you-but-i-hate-you-l3ddy-6561110 ❤❤
Amo vocês.


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