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História A Sweet Disaster - Capítulo 15 - Shut up and love me!


Escrita por: LovelyJustemi

Notas do Autor


Meu Deus, acho que me animei e escrevi um pouquinho demais HAHAHAH mas esta recheado de amor e carinho pra vocês minhas leitoras maravilhosas! Espero que gostem.

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Shut up and love me!


Ele me olhava com tanta tristeza, e seus olhos avermelhados não me negavam que ele esteve chorando assim como eu, ele sentia a minha falta, como foi mesmo que chegamos até isso? Eu só queria poder abraça-lo, e vê-lo assim tão frágil e pela segunda vez no dia entrar no banheiro feminino por mim, estava me torturando, eu queria ter seus lábios nos meus, sentir seus lábios macios colados ao meu. Eu me endireitei e o olhei superiormente, parei meu choro subitamente e me aproximei dele, ele ofegava e seus olhos marejados, traziam dor. Justin estava com uma cara tão meiga, tão neném, eu me sentia dona daquele homem. Mas antes que eu pudesse abraça-lo e arrancar de seu peito e do meu, toda nossa dor com um beijo, a querida Sra. Boulevard, a inspetora, entrou no banheiro puxando Justin pelo braço e com sua voz esganiçada começou suas regras como sempre.

– Sr. Bieber, se foi feito um banheiro para homens, por que ousa entrar no banheiro feminino? Vamos, quero o senhor fora daqui em dois segundos. – ela agarrou seu braço com mais força, percebendo que Justin me olhava esperando que eu tomasse alguma atitude.
– Eu já estou saindo. – sua voz saiu embargada, abalada, chorosa.
– Não devia ter entrado, vamos, ande, saia já daqui, se não sair imediatamente serei obrigada a lhe mandar para a diretoria por justa causa.
– Eu já estou saindo caralho, não esta vendo que estou saindo? – estava demorando para que explodisse com aquela pequena mulher, magrela e rabugenta.
– E o senhor me respeite, Bieber. Sempre dando problemas, um garoto tão bonito, fazendo esse papel. – ele saiu do banheiro e Sra. Boulevard foi com ele e sua voz diminuindo gradativamente se misturando ao barulho do intervalo.
– Você esta bem? – Marissa tocou o meu ombro, sorria quando a olhei.
– Eu não sei, eu acho que sim. – sorri fraco, ver Justin daquela maneira havia me abalado demais, e agora eu já não sabia o que sentir, sentimentos abalados.
– Quer que eu pegue uma agua para você? Esta meio pálida. – foi então que percebi que tudo rodava.
– Eu só estou muito nervosa com tudo, meio tonta, não estou me sentindo bem. – apoiei na pia esperando o chão parar de rodar em minha volta.
– Quer que eu chame alguém Demi? Você esta quase transparente amiga. – neguei com a cabeça, tudo estava se acalmando, voltando as coisas para seus lugares. – Faz quanto que você não come?
– Eu não tomei café da manhã, vim para o campus cedo e ... – eu não consegui dizer mais nada, uma ânsia muito grande subiu pela minha garganta.
– Demi, eu vou procurar ajuda. – Marissa se aproximou da porta e eu segurei seu braço, e agora tudo o que antes rodava agora se apagava, meu campo de visão começou a diminuir e uma escuridão de me arrepiar tomou conta de minha visão, eu só ouvi Marissa me chamar e depois não ouvi mais nada.

Meu corpo tremia, eu sentia que tremia. Os calafrios se tornavam cada vez mais intensos, era tudo muito sombrio, flores caídas cobertas por um preto carbonizado, como se tudo que estivesse ali tivesse pegado fogo e agora uma nevoa intensa e fria cobria as flores negras. Eu me levantei levemente tonta e toquei minha cabeça que doía muito, meu cabelo pingava, estava tão molhado que pesava e alguns fios grudavam em meu rosto, eu não conhecia a roupa que estava usando, um vestido que antes devia ser do mais bonito rosa, mas que agora era só algo cinza queimado com um rosa bem fraco, eu caminhei a procura de algo que conhecesse, como eu havia parado ali? Quem me levou ali? Foi só então que me dei conta do penhasco há mais ou menos 50 metros de distancia, havia alguém na ponta, mas a nevoa não permitia que eu visse quem era. Me aproximei balançando os braços para conseguir ver quem estava ali, “Quem esta ai?” – gritei – mas não obtive resposta, então falei novamente e novamente não tive resposta, “Você sabe onde estamos? Pode me ajudar?” – eu falava serena, estava próxima o suficiente para que não precisasse gritar – mas a pessoa permaneceu imóvel, quando estava há poucos centímetros percebi que a pessoa que estava me ignorando era Justin. Seu semblante era de um medo esquisito, ele olhava através de mim, então uma lágrima densa escorreu pelo seu rosto, eu me aproximei para lhe arrancar o medo e secar a lágrima, mas seu corpo pendeu para trás e como um boneco jogado ao vento, Justin caiu pelo penhasco. Um grito sombrio e fino arrebentou a minha garganta e então tudo se apagou.

– Demi, calma, já está tudo bem. – minha mãe tocou a minha cabeça, eu me ergui na cama. Minha garganta doía, então o grito tinha sido real, será que tudo tinha sido real?
– Mãe o Justin, ele... – eu não conseguia dizer, doía demais.
– Ele esta em casa querida, mas eu já liguei para ele, disse que viria logo, já faz um tempo então já deve estar por perto. – ela me deitou calmamente, olhei para o lado e havia um suporte com soro pendurado, foi então que me dei conta que estava em um quarto de hospital.
– Não mãe, Justin caiu no penhasco, eu vi. Ele foi caindo e caindo e eu não pude segurar. – ela me silenciou.
– Filha, foi só um sonho, quer dizer, um pesadelo no caso. Você desmaiou no banheiro da escola e Marissa ligou para a emergência desesperada, quando chegaram à escola, ela me ligou e procurou por Justin, mas ele estava na sala do diretor e em seguida foi embora. – a primeira noticia boa desde que acordei, foi apenas um sonho.
– Ah mãe, ele descobriu sobre meu beijo com Joe. Eu não sei como ele soube, só sei que chegou me crucificando e eu não tive a oportunidade de me explicar, porque quando vi ele beijando Natalie, eu também não lhe dei chances.
– Calma filha, tudo vai se resolver. – ela afagou meu cabelo e puxou minha bochecha levemente.
– Eu tenho medo de perde-lo mãe, como no sonho, muito medo. – ela sorriu para mim.
– Filha, você esta amando esse rapaz. Quem diria, justo Justin Bieber o garoto que você odiava tanto, só faltava encontrar atrás de sua porta a foto dele num alvo de dardos. – ri imaginando a cena.
– Eu acho que finalmente encontrei o garoto certo, mãe. Acho que ele é o garoto que eu esperava chegar, só não esperava ser ele. – alguém bateu à porta e então um rapaz alto, bonito e loiro entrou no quarto, ele estava todo de branco, com um estetoscópio pendurado em seu pescoço e uma prancheta, para um médico, ele era perfeito.
– Finalmente acordou Srta. Lovato e aparentemente melhor, quando chegou aqui estava branca. – espere um pouco, há quanto tempo eu estou nesse lugar? Só então fiz essa pergunta a mim mesma, pareceram horas.
– Faz tanto tempo assim? – olhei para minha mãe, ela sorriu e negou com a cabeça.
– Não faz mais de 30 minutos que estamos aqui esperando você acordar, você não se alimentou querida e pelo o que me contou a grande tensão que passou fez com que desmaiasse. – outra batida na porta e Marissa entrou.
– Ah amiga, finalmente acordou. – ela veio me abraçar toda desengonçada, pressionando um pouco a mão com o soro, gemi baixo e ela pediu desculpas. – Eu estava tão preocupada com você, de repente você apagou e nossa, nunca mais faça isso comigo sua idiota, Hanna e Matthew ficaram super preocupados com você.
– Eu não quis assustar ninguém, eu juro me alimentar antes de sair de casa agora, mesmo. – ela riu e me abraçou novamente.
– Doutor, ela já pode sair? – minha mãe perguntou em um tom diferente para o médico bonitão, vamos com calma dona Dianna, tem um cara lá em casa te esperando, Eddie não gostaria saber disso.
– Eu estou vendo o exame dela aqui e você não tem nada, só foi a falta de alimentação mesmo e me contaram que você brigou com seu namorado. – olhei para Marissa e ela sorriu. – Só foi uma queda de pressão por conta da adrenalina, eu vou indo e já peço para alguma enfermeira vir aqui trazer as papeladas para sua dispensa. – ele assentiu e saiu, o celular de Marissa e ela saiu junto com o médico.
– Pronto, logo você estará na sua cama e não nessa que deve ser extremamente desconfortável.
– Minhas costas estão doloridas, mas só um pouco, acho que o remédio fez efeito rápido, só minhas costas que incomodam. – a porta foi aberta revelando Justin com seu estilo badboy, calça caída e bem larga e a camiseta colada dando volume aos seus gomos, o típico jeito badboy que me fazia enlouquecer.
– Eu vou deixar vocês dois sozinhos para que possam conversar tranquilos. – eu assenti para minha mãe e Justin abriu a porta de forma educada para ela, fechou e puxou uma cadeira perto da porta se aproximando de mim e sentando.
– Você esta melhor? – seu tom de voz, não era o Justin que conheço, ele parecia tão duro, eu o olhava, mas seus olhos estavam impenetráveis, ele ainda estava magoado.
– Sim, eu acho pelo menos. – seu semblante ficou confuso. – Fisicamente, eu estou ótima, posso dar piruetas e cambalhotas, mas aqui – apontei meu coração – esta tudo remexido e doendo, como se estivesse em pedaços.
– Quanta dramatização, não exagera. – ele parou de me olhar e fitou a janela. – Você terá alta quando?
– Logo, o médico já esta trazendo a papelada para que eu possa sair daqui.
– E vamos poder conversar de forma educada e adulta. – assenti e baixei o olhar para meus pés, eu não queria que as coisas ficassem ruins entre nós.
– Justin, eu posso me explicar, eu não beijei Joe, ele que me beijou. Eu não queria aquele beijo, não foi atoa que o empurrei, eu pensei em você. – tentei tocá-lo, mas ele afastou sua mão e as lágrimas começaram a embaçar a minha visão.
– Quando você sair daqui nós podemos conversar e decidir nossa vida. – ele olhou para cima e passou as mãos rapidamente pelos olhos, afastando as suas lágrimas.
– Eu tive um sonho em que você chorava e depois caia de um penhasco, eu até tentei te segurar, mas era como se você escapasse pelos meus dedos. – apoiei a cabeça em minhas mãos. – Justin eu te amo, por favor não me deixa.
– Quando sair, poderemos conversar sobre tudo isso, mas você não pode se exaltar agora, pode desmaiar novamente, fica calma, quando sair, vamos para algum lugar e conversamos, ok? – ele estava decidido disso e eu parei de contestar.
– Tudo bem, quando sair daqui, vou contigo para algum lugar para conversar.
– Acha que aquela cafeteria famosa seria uma boa? – Cafeteria me levou para Joe o que me deu uma resposta imediata.
– Não, não estou com vontade de tomar um café. Prefiro aquela loja de cupcake na rua de trás da minha casa. – ele sorriu e me deu tchau, antes de sair veio em minha direção e aproximou seus lábios dos meus, eu comecei a formar um biquinho para um selinho, mas eu estava errada, ele beijou minha testa e saiu, e volta dona Dianna.
– Se resolveram?
– Não, ele não queria fazer isso aqui. Disse que prefere ir para algum lugar, eu chorei na frente dele umas quatro vezes hoje e nem assim ele ficou bonzinho comigo, ele chorou também, mas nada demais.
– Vocês vão se resolver, já assinei a papelada, vamos para casa? – ela me ajudou a me sentar e me levantar, meu pé tremeu tocando o chão gelado. – Ah, sua sapatilha, tome. – minha mãe esticou as sapatilhas em minha direção e eu as coloquei, arrumei minha roupa e fui para fora.
– Mãe, eu vou com Justin, precisamos ter aquela conversa. – ela sorriu e permitiu que eu fosse. – Eu ligo quando conseguir.

Me despedi de minha mãe e de Marissa que ficou indignada de não ir para casa. Justin apontou seu carro e eu entrei, me ajeitando no banco, quando fui colocar a mão no radio, sua mão esbarrou com a minha e uma pequena onda de calor passou de sua mão para minha, o que me fez olhá-lo imediatamente e ele fazia o mesmo, me olhava. Nós estávamos tão ligados, erámos como um só. Mas eu esperava que nos beijássemos agora como nos seriados que eu vejo, mas não, isso é a vida real baby, não é tudo tão fácil assim e ele só ignorou e deu partida no carro e fomos para a loja de cupcakes. Eu fiquei do lado de fora numa das mesinhas da parte exterior, ele entrou sozinho na loja e comprou alguns cupcakes, voltando com um pratinho e dois para cada.

– Acho que agora podemos conversar e logo trarão uma agua, não quero que fique mal novamente. – ele disse todo preocupado.
– Eu estou bem, agora Justin, se explique. Eu já me expliquei uma dúzia de vezes, mas não deixei que você fizesse isso.
– Natalie e eu já ficamos algumas vezes e bem, uma ou duas vezes a coisa esquentou e você sabe. – eu o encarava, mas ele não, continuou fitando o seu cupcake. – Hoje quando estava te procurando, Natalie se aproximou de mim e antes que eu pudesse dizer não, ela me beijou e foi tudo muito rápido, eu só vi você nos olhando e você correndo. Eu fiquei atordoado, mas ai Ryan me contou que viram você beijando o tal do Joe e fiquei tão confuso, pensando em porque você não me contou. E bem, estamos aqui agora.
– Justin me desculpa, por tudo. Eu não quis beijá-lo, do mesmo jeito que não quis beijar Natalie, mesmo sabendo que as coisas sempre esquentam entre vocês.
– Não esquentam sempre, foram duas vezes.
– Ela é uma piranha e você era o pegador da escola, se não tivesse levado aquela garota para a cama, eu teria duvidas da sua masculinidade.
– Tudo bem, vamos com calma. – um trovão abafou sua voz, fazendo-o aumentar o tom de voz para que eu pudesse ouvi-lo.
– Eu estou calma Justin, mas você não precisava falar que transou com aquela garota, eu me contentava em saber apenas a história do beijo. – ele revirou os olhos e de repente uma chuva forte desatou a cair, os carros começaram a sumir com a chuva e a voz de Justin cada vez mais baixa.
– Você gostaria de saber do que aconteceu e eu expliquei, não teria conveniência nenhuma se eu simplesmente falasse que ela me beijou.
– Eu tento esquecer essa sua fase idiota e você tem que me lembrar. – me levantei e olhei o último cupcake que me faltava estava encharcado, droga, era tão lindo e parecia apetitoso, sai andando procurando pelo seu carro.
– Ei, onde você vai? Não íamos conversar que nem adultos? – ele veio atrás de mim e segurou o meu braço.
– Eu até tentei senhor garanhão. – tentei andar mas ele continuava me segurando, eu já estava toda encharcada e Justin me segurando, só estava piorando. – Eu te amo seu idiota.
– Dá pra você parar de reclamar dona patricinha e fazer o que eu quero? – o olhei confusa.
– E o que exatamente você quer?
– Eu quero isso.

Ele me puxou brutalmente e me beijou, de longe nosso melhor beijo. Era calmo, cheio de amor, mas era intenso e molhado, a chuva deu um sabor diferenciado ao nosso beijo, mas eu queria mais e mais, não queria que parasse, eu poderia ficar ali o beijando por mais um tempo. Seu beijo foi ficando mais intenso e ele me empurrou contra um carro, agarrou meus fios molhados dando leves puxões e eu aproximei seu corpo de mim. Como eu desejava aquele homem. 


Notas Finais


Eai? gostaram? Justemi aqui é outro nível HAHAHA perdoem minhas leitoras que gostam de Jemi. Aguardo os comentários, beijos. Até terça...


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