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História A Sweet Disaster - Capítulo 17 - Frio como gelo!


Escrita por: LovelyJustemi

Notas do Autor


Olá meus amores. Bem, espero que não me odeiem depois desse capítulo, ou odeie o Justin. O fato é que eu estava lendo a fanfic aqui sozinha e percebi que eu estava fugindo totalmente do roteiro que tinha criado na minha cabeça quando comecei a escrever a fanfic. Quando comecei, o que eu queria passar era que Justin era um verdadeiro filha da puta, e eu estava tornando-o em um príncipe que toda garota sonhou, e não era isso que eu queria. Então nesse capítulo, esta ai o nosso querido e filho da puta Justin Bieber.

Capítulo 17 - Capítulo 17 - Frio como gelo!


P.O.V Justin Bieber

Olhei para Demi e meu coração estava em paz, eu estava bem comigo mesmo. O que eu desejei em anos, eu havia conseguido, além de beijá-la, eu tinha conseguido ir pra cama com Demi Lovato. O mais engraçado era que isso não me parecia mais como um prêmio, não me parecia mais a vitória que eu queria em anos. Era como simplesmente, eu tivesse encontrado a minha metade. Ela se virou e adormeceu, estava exausta com certeza, eu havia dado trabalho, mas ela fora ótima, não pareceu que fosse sua primeira vez, me pareceu uma ótima noite. Mas eu estava tão apaixonado, que nem eu me reconhecia, quem era aquele Justin? Preso por uma mulher, eu nunca fui assim, é quase estranho. Comecei a fitar o teto, vendo minha expressão refletida no teto, me levantei, coloquei minha roupa e olhei no relógio, já era tarde, um pouco tarde. Depois de me arrumar, acordei Demi.

– Acorda, temos que ir. – ela rolou na cama e continuou de olhos fechados
– Só mais um pouquinho. – então ela abriu os olhos e viu que estava nua debaixo do lençol. – Ai meu Deus, foi real. – começou a rir que nem uma boba. – Eu pensei que tinha sido um sonho, ou sei lá, imaginação.
– Não, foi real. Você aceitou o que eu queria há anos. – sua expressão se fechou como se eu tivesse falado algo de errado e então ri para descontrair e ela abriu um pequeno sorriso envergonhado.
– Eu vou me arrumar e já vamos, tudo bem? – concordei com a cabeça, me sentei na cama esperando ela levantar para se arrumar, mas ela continuou me olhando.
– O que foi criatura?
– Não pode ir pra lá ou sei lá, fechar os olhos? – olhei-a incrédulo com o que disse.
– Tá falando sério? – ela concordou com a cabeça – Demi, você sabe o que fizemos agora pouco? Eu te vi pelada, sei como é cada detalhe do seu corpo sem roupa, acha que tenho mesmo que me virar ou fechar os olhos?
– Ah, tudo bem. – ela se levantou toda rabugenta e foi se arrumar, colocou a roupa rápido, penteou os cabelos e fomos embora.

Grande parte do tempo no carro, Demi ficou de olhos fechados ou me olhando, as vezes olhava para a janela do carro, mas não demorava para fechar os olhos novamente. Parei na frente de sua casa e ela desceu.

P.O.V Demi Lovato

Desci do carro e dei a volta para me despedir de Justin, me aproximei de seu rosto para lhe dar um selinho, mas na mesma hora ele se virou e meu beijo acertou sua bochecha, aquilo me pareceu estranho, mas ele me retribuiu com um sorriso e se foi. Entrei em casa quase pulando de tanta alegria, aquilo era esquisito, eu estava me sentindo tão bem. Minha mãe me encontrou na sala e ficou me observando enquanto eu ia até Maddie e lhe rodopiava.

– Que bicho te mordeu? – minha mãe perguntou rindo de minha situação.
– O amor. – ela riu ainda mais e me abraçou. – Quero te contar uma coisa mãe, vem.
– Tudo bem, só vou terminar o que estava fazendo.
– Não mãe, você tem que vir agora. – lhe dei um puxão e ela subiu comigo para o quarto, fechei a porta. – Eu e Justin nos perdoamos e foi lindo, nos beijamos na chuva e não tem coisa melhor, ai as coisas começaram a esquentar e ele foi tão lindo dizendo que minha primeira vez tinha que ser perfeita, não dentro do carro, ai me levou num quarto perfeito e aconteceu mãe, foi quando eu me senti totalmente dele.
– Ah minha filha, agora é definitivo?
– O que? Minha virgindade? Sim, mas estou feliz, eu estava ciente, eu amo o cara que estava comigo e foi perfeito.
– Se foi tão bom como diz filha, fico feliz por você. Só tenha os devidos cuidados, aquela coisa clichê de camisinha, pode parecer chato para vocês jovens, mas é importante. – eu me congelei toda, não me lembro de Justin ter colocado. – Mas quero conversar com Justin, saber qual é a dele.
– Fala sério né mãe. Se fosse o Eddie eu até entendia, agora você? Isso não é conversa de mulher. – comecei a rir e ela também.

A conversa não foi tão longe depois disso, ela beijou o topo de minha cabeça e saiu do quarto. Eu estava extremamente feliz, muito feliz. Não sei como será amanhã, eu simplesmente estava elétrica de felicidade. Mal conseguia dormir novamente, mas eu precisava descansar. Então eu me joguei na minha cama, olhei meu celular e não vi mais nada. Acordei no dia seguinte um pouco antes do despertador, fui tomar banho e fiquei refletindo durante um longo tempo. Era como se meu mundo estivesse completo, como se o passado tivesse sido apagado e nada mais pudesse me impedir de ficar com ele, eu tinha encontrado meu futuro em Justin e não conseguia ver um futuro sem Justin, apenas nós dois nos amando e sendo o que nós somos. Quando minha mãe bateu à porta avisando que Marissa estava na porta de casa a minha espera, dei uma acelerada e fui embora. Quando entrei no carro estava com um sorriso de orelha a orelha e Marissa riu quando me viu daquele jeito.

– O que você tem amiga?
– Eu e Justin, nós transamos.
– Tá explicado, existe um documentário falando da taxa de pessoas que ficam extremamente felizes depois do sexo e que pessoas mal-humoradas normalmente, não tem a vida ativa.
– Ai que idiota você. Mas sério amiga, ele foi tão fofo.
– Eu não acreditaria se me dissessem, vocês não pareciam tão bem ontem. De choro e tristeza para sexo, é algo bem distante. – eu ri com aquela idiota.
– Foi mais ou menos isso, mas eu fico feliz de ter encontrado meu futuro nele.
– Que profundo.
– É o amor querida. – Marissa parou o carro no estacionamento e descemos, vi Justin conversar com seus amigos. – Amiga, vou indo lá.
– Vou começar a marcar hora para falar contigo e pedir para Justin desaparecer quando estiver por perto. – sorri para Marissa e ela revirou os olhos, aquela menina era muito ciumenta.
– Oi meu amor. – toquei o braço de Justin e ele me olhou bravo, me afastou de seus amigos. – Qual o problema?
– Já disse pra você que meus amigos te acham muito bonita, eles cobiçam, não gosto disso, então, quando eu estiver perto deles me espera ir até você.
– Tudo bem. Não chego mais perto dos seus amigos, ciumento.- me estiquei para lhe dar um beijo, mas ele não retribuiu, foi constrangedor, um selinho que ele não respondeu. – Qual é? Já disse que não vou mais chegar perto dos seu amigos.
– O que seja. – ele se afastou e tive que dar passos longos para conseguir acompanha-lo.

Quando chegamos na sala, me sentei ao seu lado e ele ficou daquele jeito largado dele na cadeira. Rodei o lápis no dedo e comecei a esboçar uma música, nada sério, só algo bobo do momento. Não prestei muito a atenção na primeira aula, e quando terminei estiquei a música para Justin ler, ele passou os olhos pela música e jogou o caderno novamente na minha mesa, sem ao menos dizer o que achou da letra, tinha algo de errado.

– Não vai falar o que achou?
– É bonita e interessante, como todas as outras meu amor – ele disse sem ao menos me olhar nos olhos.
– Eu me inspirei no nosso momento. – sussurrei em seu ouvido, coloquei minha mão sobre a sua, mas como um reflexo quando toca o fogo, Justin tirou sua mão. – Qual é o seu problema?
– O dele eu não sei, mas você terá um grande problema se não se calar srta. Lovato. – o professor me repreendeu e eu me calei, meus olhos encheram de lágrimas, de novo, chorando por ele.

...

Desci para o intervalo e Justin veio atrás, sendo obrigado a segurar a minha mão para que nenhum garoto me encarasse ou desse em cima de mim. Aquilo estava muito esquisito, indo para o intervalo tentei lhe dar mais um beijo e a mesma coisa, não retribuiu, eu parei no meio do corredor e o empurrei para o canto que me levou quando queria me “consolar” depois do lance com Alex.

– Qual é a sua? Você esta sendo infantil. – lhe dei um empurrão surpreendendo até a mim com a atitude.
– Não é nada, estou normal. – ri daquela piada, com certeza foi uma piada.
– Normal como? Como todos os dias é, ou normal de como é depois de come uma de suas vadias? Depois que leva uma garota pra cama você fica assim? Estupido, idiota, rude.
– Você não fala assim comigo ok? Eu já disse que estou normal, encanou com essa agora? – ele abaixou a cabeça para não ter que me olhar.
– Eu não entendo, você conseguiu o que queria não é? Todo esse papo de me amar, de estar feliz ao meu lado e todo aquele blá blá blá era só pra me levar para cama e agora que conseguiu finalmente o que queria, pode me dispensar não é? – ele me puxou e me deu um beijo, mas aquilo era forçado, era como se beijasse com nojo, então eu o empurrei.
– O que foi agora? Quando mostro que estou normal você me empurra.
– Justin, você é um ridículo. Beijar? Chama isso aqui de beijo? Mais forçado não existe, eu não sei como pude ser idiota de acreditar que estivesse mudando ou pelo menos apaixonado por mim.
– Eu te amo ok? E eu não estava mentindo sobre te amar, é só que... – eu cruzei meus braços.
– O que? O que te impede agora? Você sempre tem que colocar alguma coisa entre nós dois, já percebeu? Mas me diz de uma vez por todas, eu só fui mais uma não é? – ele me olhou e não respondeu, aquilo me causou um arrepio imenso pelo corpo e meus olhos se encheram, não de lágrimas, mas de raiva. – Vou entender isso como um sim.

Saiu dali como um furacão, ele iria pagar por isso. 


Notas Finais


Fiquem calmos, não saia daqui odiando Justin, vou fazer de tudo para postar terça-feira e não quarta. O que eu quero é que Justin seja um odiado amado, contradizente? sim, mas é que o badboy Justin tem um coração, deu pra entender? kkkkkk amo vocês e espero que tenham gostado, beijos.


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