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História A Sweet Disaster - Capítulo 23 - Eu vou sempre me lembrar de você!


Escrita por: LovelyJustemi

Notas do Autor


Tá meus amores, mais um capítulo para vocês, eu ainda não sei se a tragédia é boa ou não, vocês decidem kkkkk vão descendo e leia a vontade.

Capítulo 23 - Capítulo 23 - Eu vou sempre me lembrar de você!


Meus olhos brilharam e eu sorri, foi como um flash em minha cabeça e parecia que tudo voltava, tudo voltou, nossos momentos, nossos beijos, a nossa primeira vez, os momentos de tristeza que nos separaram, mas que nos tornaram ainda mais unidos. Eu me lembrava daquele garoto que me arrancava um sorriso ao sorrir e que me encantava com seu jeito badboy mesmo que antes estivesse sempre me irritando.

– Como eu poderia me esquecer? – sorri e ele selou nossos lábios novamente, um beijo calmo e cheio de amor, mas junto com as lembranças de Justin, vieram às lembranças daquele dia, Alex, foi ele. Separei nossos lábios e o olhei com cautela. – Foi Alex não foi?
– Justin, ela precisa saber. – Justin abaixou a cabeça e cobriu o rosto de um jeito irritado.
– Não preciso saber, eu sei. Alex enfiou aquela faca, eu estou aqui por ele e porque salvei Justin. – minha mãe ficou desconfortável e Marissa entrou dando um grande sorriso.
– Oi maravilhosa, que saudade de você. – ela me abraçou meio sem jeito por conta daqueles cabos no meu corpo.
– Também senti sua falta.
– Sonhou comigo não é? Porque pra dormir uma semana e meia é porque estava tendo um sonho maravilhoso, o que automaticamente me inclui. – ri com Marissa e todos no quarto, aquela garota sabia como animar o ambiente.
– Com certeza eu devo ter sonhado em algum momento boba. – ela olhou para Justin que sorria, mas era evidente que estava tenso.
– O que foi cabritinho? – Marissa disse para Justin
– Ele não quer me falar sobre Alex, mas eu já disse que sei de tudo.
– Demi, Alex esta a beira da morte. – eu arregalei meus olhos, claro, os meninos batendo em Alex, como pude me esquecer disso, sua tola.
– Eu quero vê-lo. – Justin olhou para mim assustado.
– O que? Não, você não vai.
– Filha, eu mesmo fui vê-lo, a imagem não é lá muito bonita, ele esta terrível, sua aparência esta irreconhecível, todo inchado e com machucado por todo o corpo, você não gostaria de vê-lo.
– Mãe, eu vou vê-lo e Justin, você não manda nas minhas atitudes, eu quero ver Alex e eu vou, não me atrapalhe. – me levantei com cautela, mas eu sentia meu corpo pesando e uma tontura grande, cambaleei e minha mãe chamou o médico.
– Ela quer ir visitar um outro paciente.
– Claro, qual o número do quarto? – ele tirou alguns dos aparelhos que estava conectado em mim, deixando apenas o soro.
– É sr. Richard. – o médico estranhou e me olhou
– Certeza de que quer visita-lo? Foi ele que te deixou nesse lugar, sabe disso não sabe? Ou você não se lembra.
– Eu não me lembrava, mas veio tudo de repente na minha cabeça, e eu sinto que preciso vê-lo.
– Ela é teimosa assim mesmo, não vai desistir enquanto não ver o idiota. – o médico olhou compreensivo para mim e me deu um sorriso.
– Vou leva-la até lá. – Justin tinha esperanças do médico por juízo em mim, mas eu não desistiria.

Paramos em frente a um quarto na UTI, olhei para os lados e não tinha ninguém além de nos no corredor, o médico abriu a porta e me colocou na frente para que eu entrasse, eu olhei para a maca e eu não reconhecia o garoto que estava ali. Alex estava completamente deformado, com um galo enorme de um lado da testa e seu olho estava incrivelmente roxo e o outro estava inchado e não era mais um roxo, estava preto como se tivesse sido carbonizado, suas mãos estão cheia de feridas, algumas já cobertas e outras completamente expostas e seus dedos estavam inchados, não se separavam e roxos, uma unha estava rachada ao meio e em outro dedo nem unha tinha. Seus pés estavam cobertos, mas eu levantei devagar a coberta para ver seus pés, não se diferenciava de seus braços, a perna inchada e com feridas enormes se misturando com roxos profundos. Seus lábios ainda estavam mais inchados e um corte feio partia seu lábio inferior. Quando minha mãe disse que a imagem era ruim, eu deveria ter aceitado e não ter ido, mas eu estava ali agora e tinha o visto, esse foi o preço por querer arruinar a alegria de pessoas e saber o quão sozinho é, seus amigos não fizeram nada, apenas observaram ele apanhar até o último fio e agora estar aqui, quase morrendo. Um murmúrio saiu por sua boca, mas eu não entendi nada, olhei para o médico e ele já chamava outros médicos par que te ajudassem.

– Alex, se estiver me ouvindo, fale algo novamente. – o médico disse ao seu lado, aumentando o fluxo das gotas do soro, era tanta coisa ligada a ele, tubos no nariz, no peito, na mão e ainda outro tubo que ia para baixo do pano na direção de seu braço que eu não sabia para o que era. – Alex, você pode me ouvir?
– Alex, sou eu, Demi, eu estou aqui para te dizer uma coisa. – outro murmúrio saiu de seus lábios e dois médicos entraram porta adentro. – Eu estou aqui pra lhe dizer que você me deu motivos suficientes para te odiar, para eu querer sua morte e de querer presenciar novamente você apanhar, mas isso é muito cruel, é algo que não vem de meus princípios e se você esta esperando algo para poder descansar, é que eu te perdoo, eu perdoo você por toda a dor que me causou, fisicamente, psicologicamente e tudo, eu vou te perdoar para que você não precise levar isso pra sempre.
– Senhorita, se afaste por favor. – o médico quem e trouxe me colocou para trás e eu fiquei olhando as tentativas deles de tentarem entender o que ele dizia, então todos fizeram silencio e só se ouvia o barulho da máquina que media os batimentos cardíacos de Alex.
– Obri... – eu entendi Alex dizer e parecia a força máxima que conseguia fazer. - ...gado. – Aquilo foi para mim, eu sabia que tinha sido, ele me ouviu perdoa-lo, então a máquina dos batimentos cardíacos se acelerou, o barulho que emitia aceleraram e ficaram mais altos e de repente o pipipi se tornou um pi só, e uma linha reta apareceu no visor, ele se foi.

Uma lágrima brotou em meus olhos, de tristeza? Não, era mais para uma liberdade que encheu o meu peito, eu senti que as barreiras foram quebradas e que a felicidade voltaria ao seu lugar, um equilíbrio novamente. Alex se fora e como seus familiares veriam isso eu não fazia ideia, mas eu sabia que com certeza alguns de meus amigos não se dariam bem, a policia estava na porta do hospital quando olhei pela janela e levava Matthew, Ryan, Chaz, Chris e 2 outros amigos de Justin. Meu coração acelerou, estavam levando meu melhor amigo para dentro de uma viatura, eu fui para o meu quarto correndo puxando o suporte com o soro e quando entrei todos estavam rindo e me olharam surpresos.

– Estão prendendo os garotos, mãe, faz alguma coisa.
– Como assim? Como você sabe?
– Eu vi pela janela do quarto de Alex e bem, ele morreu. – todos me olharam surpresos, ainda mais surpresos pelo fato de que Alex tinha partido e minha preocupação maior era meu melhor amigo sendo preso.

Justin saiu correndo de meu quarto até portaria onde seus amigos estariam sendo presos, mas foi surpreendido com a família de Alex entrando correndo no quarto onde tinha acabado de sair, e alguns de seus amigos, em seguida um choro alto e estridente invadiu o corredor do hospital, era mãe de Alex.

– Assassinos, vocês mataram o meu garotinho. – olhei pela porta do quarto e ela gritava na direção de Justin, como ele não ligava se era mulher ou não, retrucou.
– Ele fez minha namorada acreditar que eles tinham transado depois dele encher ela de álcool, ele enfiou uma faca na barriga da minha namorada só pelo fato dela não querer ele e ter me escolhido. – ela se calou e arregalou os olhos.
– Não, esse não é o Alex, esse nunca será Alex, mas do que adianta, agora ele esta morto e você com sua vingança completa.
– Eu não me vinguei de ninguém, meus amigos viram o que ele fez e já era um ódio de tempos, ele vinha atrapalhando nossa vida faz tempo.
– Nenhum ser humano merece sofrer.
– Você só esta olhando para seu filho, mas e Demi? Ela sofreu bastante também, ela ficou uma semana e meia desacordada, com uma facada na barriga, teve hemorragia interna e quando acordou não se lembrava de mim, eu pensei ter perdido o amor da minha vida, eu te entendo senhora, perdeu um filho, e eu vou respeitá-la, mas seu filho estava longe de ser um anjo.
– Justin, meu filho, pare com isso, respeite. – Pattie saiu e puxou Justin, mas ele se soltou. – Me desculpe pelo meu filho, não se derruba quem já esta caído Justin, isso é covardia.
– Mãe, ela estava dizendo que a culpa é nossa.
– Vamos com calma, meu filho não tem culpa total nisso, Alex procurou e teve o que procurou.
– O que seja, esses assassinos pagarão pelo o que fizeram ao meu filho.
– Justin, eu não estou me sentindo bem. – meu corpo tremeu e eu cambaleei.
– Calma, Demi, o que esta sentindo? – ele me segurou em seus braços e eu o olhei.
– Eu sabia que você me seguraria, pare com essa briga, vamos respeitar esse momento, eu estou ótima.
– Tudo bem, o que você quiser. – ele me pôs de pé e desceu para ver seus amigos, se é que já não foram.

Lize apareceu na porta do quarto, seu rosto estava inchado pelas lágrimas, eu me aproximei e a abracei, ela não retribuiu por um tempo, devia ter ficado surpresa com a minha atitude, não nos falávamos a bastante tempo. Seu abraço era apertado e ela sussurrou em meu ouvido “me desculpa” e eu não poderia discordar, ela não tinha motivos para se desculpar, eu me afastei, tinha jogado os atos de seu irmão também em suas costas e então eu beijei sua testa.

– Eu que me desculpo, ficará tudo bem meu amor. 


Notas Finais


Eai? gostaram? Porque tipo assim, não tem como eu reviver um personagem, e bem, com a morte desse meu "vilão" venho anunciar que estamos nos aproximando dos últimos capítulos dessa história! DDDDD: se terá segunda temporada? Quem sabe futuramente, porque a Demi e Justin ainda tem muito o que viver para escrever um casamento, ou o que seja, então é isso, AMO VOCÊS!


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