História A Sweet Disaster - Capítulo 25 - A sweet disaster

Ao sairmos da frente do Tribunal, Justin se tornou misterioso e quando todos foram para um lado, ele me levou para outro, seguimos de carro durante um tempo e a cidade foi ficando para trás, dando o lugar há um cenário calmo e de uma paisagem incrível, foi quando que a cidade acabava e uma imensidão azul tomou conta de todo aquele cenário, dando o complemento que faltava para que aquilo se tornasse perfeito. Descemos do carro e me dei conta de uma pequena lancha parada na encosta da praia, ele abriu o porta-malas e tirou uma bolsa de lá, jogou os ombros e me deu as mãos.

– Você esta sendo bem misterioso me levando para aquela lancha. – ele me olhou e sorriu.
– Só quero que esse dia se torne inesquecível pra você, pra mim. – ele voltou a olhar a lancha e caminhamos até ela, ele entrou e depois me ajudou a entrar.
– Você sabe pilotar isso ai?
– Meu pai me ensinou faz um tempo, quero te levar em um lugar que meu pai levou minha mãe.
– Que romântico. – sorri e ele retribuiu. Justin deu a partida na lancha e nos levou até uma pequena ilha que não ficava muito distante, era bem próxima a praia, e era bem pequenina, em 20 minutos seria possível dar a volta nela completa, as arvores cobriam todos os cantos.
– Vou arrumar nossas coisas aqui.
– Pretende dormir aqui? – olhei em volta vendo a quantidade de mosquitos e eu estava com os braços de fora, se dormíssemos ali, acordaria pelo menos com 15 deles sugando meu sangue.
– Depende de como as coisas andaram, mas se o que te incomoda é os bichos. – Justin vasculhou a bolsa e tirou um repelente me entregando, na mesma hora abri e espalhei uma grande quantidade pelo meu corpo.
– Você pensou em tudo, vai tirar uma barraca dai também? – ri sendo irônica e foi então que me surpreendi, ele tirou varetas e cantos de barracas de dentro daquela bolsa, eu não citei que a bolsa era média não é? Eu fiquei surpresa de ter tanta coisa ali dentro, ele montou a barraca rapidinho e tirou um colchonete de dentro da lancha esticando dentro da barraca. – É, nós vamos dormir aqui. – revirei os olhos.
– Dá pra parar de ser marrenta e curtir o momento, estou tentando ser romântico e você esta tornando isso difícil.
– Tudo bem, vou ficar aqui esperando. – caminhei até a agua e joguei um pouco da agua em meu rosto, queria me sentar, mas não naquela areia então arrisquei entrar na lancha que balançou e me fez cair com vontade na agua, me levantei da agua toda ensopada e olhei para Justin, ele me olhava preocupado e quando viu minha situação desatou a rir. – Você ri ao invés de me ajudar né seu idiota.
– Desculpa querida, mas esta muito engraçada. – eu bufei e ele me esticou uma toalha e eu nem preciso dizer de onde ele pegou não é?
– Você esta engraçadinho não é? – sequei meu cabelo razoavelmente com a toalha e me enxuguei por completo, eu estava toda molhada, ele então tirou uma troca de roupa da bolsa, eu olhei e estiquei para pegar, mas ele tirou de meu alcance.
– Acredite, vai se arrepender se trocar agora, melhor trocar depois.
– É bom que tenha remédio dentro dessa bolsa também, porque vou acabar pegando uma pneumonia molhada desse jeito. – ele riu e terminou de arrumar a  barraca, olhei para ele afim de saber qual seria sua próxima iniciativa. – O que quer fazer agora?
– Tomar um banho de mar, quer me acompanhar? – ele sorriu malicioso e eu já tinha entendido tudo.
– Claro, seria ótimo uma transa no mar com areia entrando em tudo. Você nunca ouviu falar de bactérias que tem na agua que entram por lugares nada legais? – seu sorriso sumiu e tornou uma expressão de tédio.
– Você não vai querer bancar a garota prevenção agora não é? – eu revirei os olhos e entrei na barraca, Justin tirou sua roupa e caminhou lentamente para a agua, ele queria me tentar, isso sim, me fazia olhar aquela sua bundinha arrebitada e redondinha, era perfeita, mas ele não iria conseguir fazer aquilo.

Fechei a porta da barraca, mas não demorou para que eu voltasse a abri-la. Olhei para o mar e ele estava parado na frente da agua, apenas seus pés sendo banhados, ele olhou pra trás e piscou para mim, eu vou matar esse idiota, mas não deixei ser tão fácil assim. Tirei minha roupa ficando apenas de calcinha e sutiã, que estavam quase secos, eu não acredito que vou entrar na agua novamente. Ele havia caminhado mais um pouco e a agua batia em sua cintura, fiquei ao seu lado apenas fitando o horizonte de onde tínhamos vindo, não era possível ver os prédios, carros e toda aquela barulheira, não se via a civilização e por um momento me senti feliz de estar tão em paz, Justin me olhou e seu sorriso ainda estava pregado em seus lábios.

– É lindo não é?
– Muito bonito. – concordei.
– Meu pai trouxe minha mãe aqui e ficaram dois dias, eles voltariam no mesmo dia, mas simplesmente não viam motivo para voltar, era tudo muito perfeito e conseguiam ser um para o outro completamente, sem a intervenção de outras pessoas. – eu o olhei e sorri, ele fitou meus lábios e voltou para os meus olhos. – foi por isso que te trouxe aqui.
– Me desculpa se desde que chegamos aqui eu só soube reclamar, eu só nunca fiz uma viagem assim para uma ilha, mas eu entendo sua iniciativa e eu adorei. – entrelacei meus braços em seu pescoço e ficamos de frente um para o outro. – Eu te amo.
– Eu achei que eu nunca diria isso pra alguém, mas desde que te conheci, essa frase sai tão facilmente pela minha boca que chega a ser estranho. – Talvez você só estivesse esperando a pessoa certa e olha, ela apareceu. – disse convencida.
– Metidinha, sempre vai ser assim não é? – ele riu e selou nossos lábios, me dando um beijo sufocante, não teríamos parado se o ar não tivesse faltado, mas não foi por muito tempo, retomamos o beijo dessa vez com muita calma.

 Justin passou suas mãos pela minha cintura e colou nossos corpos, me fazendo sentir seu membro colado ao meu corpo, confesso que aquilo foi extremamente excitante, mas eu ainda não tinha me convencido que faria aquilo no mar. Cortei o beijo e o olhei, sorri e permiti que ele tirasse meu sutiã. Não vi onde caiu, só sei que ele tentou jogar o mais longe possível para que não caísse no mar, ele apertou o esquerdo e beijava meu pescoço, tombei a cabeça para trás para que tivesse melhor acesso ao meu pescoço. Ele desceu a mão de meu seio para a beira de minha calcinha e então eu toquei seus dedos batendo levemente para que não tirasse-a. Ele me olhou e ficou confuso.

– Eu disse que não iria rolar no mar. – ele revirou os olhos
– Então vamos logo praquela barraca por que o grande Jerry já esta apontando pro céu. – dei uma grande gargalhada de como se referiu ao seu membro e correu para a barraca, corri atrás dele o passando e entrei na barraca me deitando, ele praticamente se jogou em cima de mim.
– Ai seu gordo, vai com calma né? – ele riu, se virou e fechou a barraca e começou a me beijar, desceu seus lábios de minha boca para meu seio e o sugando completamente, enquanto apertava de leve meu outro seio.

Desceu a mão que tocava meio seio para a baia de minha calcinha, abaixando-a devagar. Quando se livrou dela sorriu e me olhou, pegou uma camisinha num compartimento da barraca, abriu e colocou em seu membro ereto. Ele ficou fazendo um pouco de graça colocando apenas a cabeça e tirando rapidamente, então eu lhe dei um tapa no braço e ele colocou com vontade, ficou no ritmo de vai-vem enquanto beijava meu pescoço dando leves chupadinhas, ele sabia que eu não gostava de roxos em meu pescoço, uma sensação percorreu meu corpo e a dor prazerosa que vinha de nosso movimento me fez cravar as unhas em suas costas, desci as unhas deixando com toda certeza marcas e tombei minha cabeça para trás, ele continuou movimentando e para que melhorasse nossa conexão eu comecei a me movimentar junto com ele, o que foi perfeito. Justin odiava ser dominado, mas com uma força bruta eu o virei e tomei o lado de cima, ele tentou voltar, mas eu o segurei.

– Agora é a minha vez de ficar no controle, baby. – sussurrei em seu ouvido e ele riu se rendendo.

Me posicionei melhor sobre seu membro que ainda estava dentro de mim e comecei a rebolar, jogando o corpo para trás, enquanto Justin mordia o lábio inferior e deixava alguns gemidos escaparem, então eu me escorei sobre seu corpo o encarando no fundo de seus olhos, apoiei minhas mãos em seu peito e comecei a dar pequenos pulinhos, o que o levou a loucura, meus gemidos passaram de sussurros para berros, eu poderia dizer que estava completamente no controle da situação. Me debrucei um pouco mais para lhe dar um beijo e começamos a nos beijar, Justin explorava cada canto de minha boca com sua língua, do mesmo jeito que eu fazia. Então ele me virou, fazendo minhas costas chocarem bruscamente com o chão da barraca, tomando o seu lugar novamente como gostava, se movimentou mais um pouco tirou, eu fiquei confusa e então ele começou a se abaixar indo em direção a minha intimidade, foi ai que me dei conta do que ele faria.

– Posso?
– À vontade. – ele sorriu e continuou a descer, minhas pernas estavam completamente bambas, então Justin as abriu um pouco mais com certa brutalidade.

Posicionou sua boca em minha intimidade e começou apenas com a língua dentro de mim, depois ele começou a sugar, eu já estava completamente molhada, sentia que meu ápice estava para chegar, eu me contorcia de prazer, eu gemia alto, eu deixava-os escapar de minha boca sem me conter, senti o liquido escorrer dentro de mim e Justin chupar tudo o que veio. Ele sessou e voltou para minha boca, sorrindo e sussurrou em meu ouvido “você é deliciosa”, colocou novamente seu membro na minha entrada, entocou fundo e agora ele estava mais selvagem, fazia mais rápido e seu ritmo estava mais acelerado, eu gemia consecutivamente até que gozamos juntos, avisando que chegamos ao nosso ápice. Ele caiu pro meu lado e cruzou os braços atrás da cabeça.

– Foi bom. – ele disse ofegante.
– Foi muito bom, uma das melhores. – eu também estava ofegante, eu olhei para ele buscando desesperadamente pelo ar que parecia não preencher meu pulmão.
– Acho que esta na hora. – ele pegou seu celular que estava sem área, então eu estranhei, olhou o horário, pegou um conjunto de biquíni e me entregou e uma blusinha que ia até o meio da minha coxa, eu coloquei e ele vestiu uma bermuda, estava sendo extremamente misterioso. – Vem aqui. – ele me puxou.
– Já vamos embora? – eu disse me entregando ao lugar que me tomara por completo, ele puxou uma esteira na areia e me colocou sentada lá.
– Já esta na hora da minha surpresa.

Eu olhei ele ir dentro da barraca, pegou um repelente e me entregou, eu já nem me incomodava mais com os insetos, estava tudo perfeito. Justin se sentou ao meu lado e fitou o horizonte, pediu para que eu olhasse também e então percebi o que ele queria que eu visse, o pôr-do-sol. Era lindo, o céu se banhava de um alaranjado e o sol dali parecia estar ainda maior, eu fiquei olhando aquilo boquiaberta, era tanta beleza e me perguntava de como eu nunca parei para ver isso, o modo como o sol se punha, parecia que tocava as montanhas na direção de onde viemos e conforme foi se deitando se aproximava do mar, ficamos ali olhando o tempo todo, sem tirar os olhos daquela beleza, então o sol tocou o mar e deixou com seu reflexo a agua do mesmo tom que o céu, fazendo que se parecesse um só, unidos por aquela bola enorme, eu fiquei encantada, fitei Justin e seu sorriso era enorme, chegava a enrugar seus olhos. O seu rosto estava na mesma tom que o sol pelo incrível brilho que o sol transmitia naquela pequena ilha, Justin era perfeito, eu simplesmente não conseguia parar de olha-lo e eu nunca tivera tanta certeza de que ele era o garoto que eu esperei a minha vida até agora, somos uma tragédia juntos, mas nosso amor é açucarado, como um doce desastre.  

FIM