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História A Thousand Hands - Airport


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


hallooooo friends!!!
se vocês acharem esse capítulo confuso, se preparem para o próximo!
boa leitura. 💕

Capítulo 21 - Airport


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - Airport

Acordei 11h25, Vero dormia do meu lado, ontem tínhamos subido pra cozinha com as meninas, bebemos um pouco, nos conhecemos melhor, dinah foi pro quarto com Mani e Ally pro dela, então nos pegamos bastante no sofá, mas não passou disso, deu umas 2h da manhã e resolvemos dormir, não tinha onde ela dormir então a trouxe pro meu quarto, a gente deitou, nos beijamos mais e pegamos no sono. Agora que estava acordada, comecei a pensar em como seria as coisas com Lauren depois de ontem, como seria o Natal e as coisas com meus pais, que merda! Me mexi um pouco e acordei Vero sem querer.

 – Olá Mila. — ela disse deitada de bruços.

 – Vero. — eu disse rindo.

 – São que horas?

 – Ahn.. — olhei o celular – São 11h33.

 – Meu deus! Eu estou atrasada!

 – Pra que? 

 – Eu tenho que gravar alguns vídeos promocionais com umas amigas. — ela disse se sentando na cama.

 – Ah sim, então eu acho melhor você ir.

 – Sim, é...

 – Você quer tomar banho?

 – Nossa, isso seria ótimo, posso mesmo? 

 – Claro que pode, vem aqui, vou te mostrar onde é o banheiro. — eu disse levantando e pegando uma toalha.

 – Muito obrigada mesmo, Mila.

 – Não tem porque agradecer. — eu disse.

Sai na frente dela, a puxando pelas mãos, entrei no banheiro, liguei a luz, coloquei o chuveiro pro quente já que estava nevando e muito frio, abri o mesmo, abri o armário da pia e peguei um sabonete pra ela, quando me virei pra sair, ela tinha fechado a porta e tirava a blusa me olhando, nossa, começou a abrir a calça, e deixou ela cair até o pé, eu fiquei ali parada, olhando aquilo, ela tinha um corpo lindo, ela sorriu pra mim satisfeita com o resultado, eu caminhei até ela rapidamente e a agarrei, fazendo um barulho quando as costas dela bateu na porta, eu a beijava e sentia o sorriso dela na minha boca.

 – Nossa... — ela disse com a boca na minha.

 – O que? 

 – Você beija muito bem...

 – Meu deus Vero! — eu disse rindo e me separando dela.

 – Ah, ficou vermelhinha! — passou o dedo na minha maçã do rosto.

 – Para Vero! — eu disse dando um tapa na mão dela e rindo.

 – Eu vou pro banho logo.

Ela caminhou pro chuveiro tirando o sutiã e a calcinha, eu estava paralisada olhando aquela bunda, meu Deus...

 – Eu... Eu, uau, meu... Eu vou lá pra cozinha, o-ok? — eu disse apontando pra porta e saindo de costas enquanto ela ria.

Fui pra cozinha ainda na lua, coloquei água pra ferver e fiz o café, estava muito tarde e com certeza as outras já tinham comido, resolvi fritar uns ovos já que Vero ia sair daqui e sabe-se lá quando ia comer, coloquei dois pratos na mesa e joguei os ovos nos mesmos, enchei duas canecas de café e coloquei do lado dos pratos. Me sentei e bebi um gole do café, vi Vero saindo do banheiro secando o cabelo, já devidamente vestida, vindo na minha direção.

 – Nossa, o cheiro tá bom.

 – É, eu fiz algo pra você comer antes de sair, não quero você caindo de fome por aí no trabalho... E também né, você bebeu muito ontem, precisa de um café.

 – Que atenciosa, entendi porque Lauren gosta de você. — ela disse endireitando o cabelo.

 – Ela não gosta de mim. 

 – Para de falar besteira, Mila. — disse me olhando nos olhos.

 – Vero, eu te contei tudo ontem.

 – Você sabe muito bem que se ela não gostasse, não agiria daquele jeito ontem.

 – Eu sinceramente não sei de nada.

 – Tudo bem, então não vamos falar mais dela. — ela disse se espreguiçando na cadeira.

 – Certo.

 – Então, eu te dei o meu número, não dei? Peguei o seu? — perguntou.

 – Ahnn, eu creio que sim. — respondi.

 – Pode verificar enquanto eu engulo essa belezura que você preparou pra mim? — perguntou pegando no garfo.

 – Claro.

Dei mais um gole no meu café e levantei, indo pro meu quarto, peguei meu celular em cima da cama e voltei pra cozinha olhando pro celular, passei por Vero e acariciei o ombro dela, fazendo ela olhar pra mim e sorrir. Me sentei na cadeira e comecei a rolar a minha agenda telefônica, procurando pelo nome dela, achei o contato e virei o celular pra ela, mostrando que tinha salvo.

 – Está aqui.

 – Maravilha, me manda mensagem mais tarde, caso eu não mande.

 – Tudo bem então.

 – Mila, eu vou lá.

 – Ah.

 – Eu estou atrasada.

 – Tudo bem.

 – Então tá bom. — ela disse me olhando.

 – Vou te acompanhar.

 – Perfeito então, vamos.

 – Vamos.

Nos levantamos e descemos as escadas, ela pegou as chaves do carro dela que estava na mesa de centro da sala e eu sai de casa com ela.

 – Bom, então tchau. — ela disse colocando a mão na minha cintura.

 – Tchau, Vero. 

 – Espero te ver em breve.

 – Eu também.

Ela chegou perto e me deu um beijo rápido, virou as costas e foi caminhando até perto do playground, onde o carro dela estava estacionado, entrou no mesmo e partiu. Eu fiquei um tempo ali olhando pro nada, depois me virei pra casa da Cara e fiquei imaginando o que ela fez com Lauren ontem, que merda Camila, que merda! No que você foi se meter hein?!

Estava de noite, eram 21h00 e eu não sabia diferenciar se a tempestade que acontecia lá fora era de chuva normal ou de neve. Eu estava na na sala encostava na porta de vidro dos fundos e conversando com a Dinah, que estava sentada no sofá, e escutei a campainha tocando, fui abrir a porta e vi uma Lauren parada no hall, com uma cara que não era o normal dela, uma calça cinza, uma blusa aparentemente de frio preta e um blaser lindo branco por cima.

 – Boa noite. — ela disse me olhando nos olhos.

 – Oi. 

 – Ahn... Temos que buscar seus pais.

 – Meu deus! — eu gritei – Eu tinha me esquecido completamente!

 – Daqui a pouco eles estão desembarcando.

 – Certo, certo... Eu vou lá em cima me arrumar.

 – Tudo bem, eu te espero. — ela ainda me olhava nos olhos – Será que posso entrar? — disse apontando pra sala.

 – Claro, claro, entra. — eu abri mais a porta e dei espaço.

 – Licença. — disse batendo os pés antes de entrar.

 – Fique à vontade. 

 – Obrigada. — ela se sentou perto de Dinah – Oi, mãe Diná.

 – Nossa, que engraçada! — Dinah cutucou ela – Boa noite, Lauren.

Eu balancei a cabeça e fechei a porta, comecei a subir as escadas, corri pro meu quarto, não ia tomar banho, tomei fazia um tempo e meus pais já estavam pra chegar, eu não podia deixar eles esperando. Abri o closet e peguei o primeiro jeans que vi na minha frente, era um bem clarinho e surrado, o vesti depois de arrancar minha roupa toda, coloquei uma blusa branca de manga e um sobretudo preto, nos pés coloquei um coturno, já que estava nevando muito. Desci correndo e olhei pra Lauren, que ria muito de algo que Dinah disse, quando ela me viu, parou de rir na hora, se endireitou no sofá e pigarreou, me olhando intensamente.

 – Está pronta? — perguntou piscando os olhos.

 – Estou sim, vamos?

 – Cla-claro.. Vamos sim. — se levantou do sofá.

 – Ótimo.

 – Depois de você.

Passei na frente dela e fui pro hall, ela se despediu da Dinah, saiu fechando a porta da frente, caminhou pra perto do balanço da entrada e pegou um guarda-chuva, o abrindo e colocando em cima da minha cabeça, segurou ele pra mim até eu entrar no carro, andou pro outro lado do veículo e entrou, se sentando no banco do motorista, colocando o guarda-chuva no chão atrás do banco dela, virou pra mim e disse:

 – Você está ansiosa?

 – Pra que?

 – Ver seus pais, Camila.

 – Ah, verdade, claro que estou, Lauren.

 – Eu estou nervosa, muito, pra conhecê-los. — disse mordendo a boca.

 – Não sei porque está tão nervosa assim. — eu disse olhando pra ela.

 – Por que será?

 – Eu não sei Lauren, acabei de dizer que não sei.

 – Ah Camila, sério? Deve ser porque eu vou conhecer os pais da garota que eu... — ela parou.

 – Que você o que?! — eu disse suave, mas num quase grito.

 – Da garota que me fez ter interesse em mulheres.

 – O que? — eu ri – Eu te fiz ter interesse em mulheres?

 – Vai dizer que não sabia? Eu só beijei garotas depois que te conheci.. — parou de novo, batendo levemente no volante.

 – Fala Lauren. — eu disse desviando o olhar dela.

 – Não, nada. A gente precisa ir ou eles vão esperar muito.

 – Tudo bem então.

Ela me encarou por um tempo, respirou fundo e deu partida no carro. A gente pegou um pouco de trânsito na Broadway por conta da neve, mas conseguimos chegar no aeroporto em mais ou menos 20 minutos. Não falamos nada durante esse tempo todo, só curtimos a música que ela tinha colocado e que tocava suavemente. Ela parou o carro no estacionamento do aeroporto, a gente desceu do veículo e começamos a procurar a porta de desembarque do vôo dos meus pais.

 – O que você vai fazer quando ver eles? — ela me perguntou olhando pra frente enquanto andávamos.

 – Eu não sei, acho que abraçá-los por tempo indeterminado.

 – Acho que não é pecado inveja-los, né?

 – Por que você os invejaria? 

 – Esse abraço por tempo indeterminado, eu queria tê-lo.

 – Queria? — eu perguntei parando em frente à porta de desembarque.

 – Muito, Camila.

 – Então porque você não me pede?

 – Você está linda demais com essa roupa, eu mencionei isso?

 – Não, você não mencionou.

 – Pois agora estou mencio...

Ela parou de falar e olhou pra porta, onde as pessoas começavam a sair, eu me virei também e vi a minha família, meu peito se encheu de alegria e meus olhos de lágrimas, eu fiquei por um tempo sem conseguir me mexer, eu tava com tanta saudade deles, Sofi tinha crescido tanto! Eu comecei a andar na direção deles com a vontade de abraçá-los só aumentando no meu coração...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, meus amores! ❤️


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