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História A Thousand Hands - It's Not From Work


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallooooo friends!! Não demorei pra atualizar dessa vez, hein?! Esse capítulo é totalmente diferente do último, que foi todo ousado. Espero que gostem.

Capítulo 27 - It's Not From Work


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - It's Not From Work

 

       Era sábado à tarde e eu estava no meu escritório, abotoava minha camisa enquanto observava a neve cair na linda New York. Véspera de Natal. Uma colega de trabalho de Louise veio no lugar dela preparar a ceia, mas Sinu estava ajudando a moça. Fechei meu notebook, peguei uma cerveja no frigobar e sai do escritório.

 

  — Eu tô vendo você, hein Lauren Jauregui!

 

  — Eu estou bem na sua frente.

 

  — Isso é maravilhoso.

 

  — Eu também acho, Camila.  — disse dando um passo em sua direção e beijando sua testa  — O que você quer fazer hoje, senhorita? 

 

  — Não sei, estava pensando em ajudar mama. 

 

  — Primeiramente, você já almoçou, senhorita Cabello?

 

  — Ahn...  — ela abaixou a cabeça. 

 

  — Não? 

 

  — Não.  — respondeu olhando pros dedos. 

 

  — Então vamos agora. 

 

  — Vamos onde?  — perguntou.

 

  — Você verá.  — disse sorrindo pra ela e esticando minha mão pra que pudesse a conduzir. 

 

Descemos as escadas, Camila foi avisar Sinu que iria almoçar fora comigo. Alguns minutos depois me encontrou na porta, à espera do elevador. Ela usava um suéter e uma jaqueta jeans por cima, e me trouxe um sobretudo, já que nevava lá fora. Vesti meu sobretudo enquanto ela me observava com certa admiração e me deixava levemente corada. O elevador chegou e entramos naquela caixa metálica. Ela é tão linda que eu poderia ficar só olhando pra ela, cada detalhe latino. Encostei-me na quina do elevador, ficando longe o suficiente pra admira-lá. Ela me olhou com expressão confusa, até que percebeu a minha intenção e ficou vermelha na mesma hora, abaixando o olhar. Soltei um riso nasal, o que fez ela levantar o olhar e me fuzilar com o mesmo. Chegando no estacionamento, caminhamos lado a lado sem dizer uma palavra, até que chegamos no meu Audi R8 branco. Destravei as portas e abri a porta do carona pra Camz, que entrou imediatamente. Dei a volta por trás do carro, entrando no carro também. Vi de relance Camila esfregando as mãos umas nas outras. 

 

  — Está com frio? Quer que eu ligue o aquecedor?  — perguntei. 

 

  — Hmm, quero sim, Lauren, obrigada. 

 

  — De nada.  — estiquei os dedos e liguei o aquecedor  — Música? 

 

  — Por favor.  — disse.

 

  — Como quiser, senhorita. 

 

  — Será que eu posso escolher? 

 

  — Hmm, sim. 

 

  — Obrigada, senhora Jauregui. 

 

  — Só não garanto que minhas músicas te agradem.  — sorri fraco pra ela. 

 

  — Deixe-me procurar. 

 

Ela rolou e rolou a lista de músicas que eu tinha no meu iPod enquanto eu observava suas feições. Quando estava quase chegando ao final da playlist, ela levantou as sobrancelhas levemente e deu um meio sorriso, clicou na música desejada e a voz de The Weeknd invadiu o lugar, com a canção "Often". Nós nos entreolhamos e sorrimos, sabendo o que a letra viria a dizer em breve. Liguei o motor e sai rapidamente dali. Pra começar o Natal bem, comendo besteira, decidi ir ao Frying Pan, próximo aos píer de New York. Andamos de mãos dadas olhando o mar e New Jersey. Chegamos no restaurante/bar, um lugar bem decorado com bandeiras de vários países, luzes de LED, mesas redondas de metal cercadas por cadeiras de ferro pretas, o chão de metal preto também. Pegamos uma mesa na parte mais quente dali. Camila se sentou de frente pra entrada, e eu sentei quase ao seu lado, de costas pra New Jersey. Um garçom veio: 

 

  — Boa tarde, senhoritas. Bem-vindas ao Frying Pan. No que poderia ajudar? 

 

  — Boa tarde.  — disse ao rapaz e em seguida me dirigi à Camila  — O que você vai querer?

 

  — Hm...  — ela pensou. 

 

  — Você está com muita fome?

 

  — Não muita, na verdade eu nem queria comer...  — disse. 

 

  — Certo.  — ignorei a última frase de Camila e me virei para o garçom, que sorria gentilmente  — Vamos querer fritas com frangos, um pote extra de Ketchup e Barbecue, por gentileza.  — ele anotou tudo. 

 

  — Bebidas, senhora?  — perguntou ele, levantando o olhar pra mim. 

 

  — Hmm...  — olhei pra Camila, que me olhava impassível, sei bem o que vai tirar essa carinha de chata  — Vamos querer dois Shakes de Tutti-Frutti. 

 

O garçom se retirou, deixando nós duas ali, sem nos falar e evitando olhares. Ela só tava tímida e irritada por eu ter ficado olhando pra ela no elevador. Abri a boca pra começar uma conversa mas senti meu celular vibrar no bolso do meu sobretudo. Peguei o aparelho e dei uma checada na tela de bloqueio, mensagem da Lucy. Destravei a tela. 

 

Lucy Vives: Hey Lauren, é Natal! Tem uma festa foda hoje, vai ter muita cachaça, mulher, guerra de bola de neve e maconha! O que você me diz, hein?! 

 

Antes que eu pudesse responder, chegou outra mensagem dela. 

 

Lucy Vives: Sem falar que estou com saudade de você... Dos seus beijos. 

 

Respirei fundo e olhei pra Camila, que se distraia com alguma coisa no outro lado da cidade. Pensei em ignorar a mensagem, mas decidi responder. 

 

Lauren Jauregui: Hey Lucy. Desculpe, mas não vai dar. Estou com Camila, vou passar o Natal com a família dela. Desculpa mesmo. 

 

Bloqueei o celular e o depositei de volta ao bolso do meu sobretudo. Camila me flagrou, me olhando com uma cara de confusão. 

 

  — Era alguém do trabalho? 

 

  — Não, não era. Por que?  — perguntei pois sua cara havia ficado mais confusa. 

 

  — Você não está com uma boa cara. 

 

  — Você também não está. Você não gostou de quando eu fiquei admirando sua beleza? 

 

  — Não me importo que me olhe. 

 

  — Então o que foi?  — ela olhou pro lado respirando fundo  — Fala. 

 

  — Não sei, você... 

 

  — O que tem eu? O que eu fiz?  — perguntei rápido demais, quase cortando letras. 

 

  — Não, você não fez nada. 

 

  — Então me diz o que...  — fui atrapalhada pelo garçom, que pediu licença enquanto colocava os pratos na mesa. 

 

Decidi deixar esse assunto pra lá por enquanto. Estávamos quase terminando de comer quando percebi que fiz a maior burrada pedindo Shake pra Camila, nesse frio, ela podia pegar uma gripe. A cara dela melhorava a medida que ela mergulhava as batatas no Ketchup e as comia. Quando terminamos, chamei o garçom e pedi a conta. Meu celular vibro novamente enquanto aguardava a conta. Destravei a tela. 

 

Lucy Vives: Camila? Aquela que você fugia? Passar Natal com ela e a família? Uau, Lauren... Você realmente me surpreendeu agora. Pensei que não teria nada sério com mulheres, principalmente com essa aí. 

 

Essa aí? Quem ela pensa que é?! 

 

Lauren Jauregui: Eu realmente não queria nada sério com mulheres, e se serve de conforto pra você, não tenho nada sério com ela. Vamos só passar o Natal juntas. 

 

Lucy Vives: Você devia era passar o Natal comigo. Eu, que fui sua primeira foda. 

 

Lauren Jauregui: Você definitivamente não foi a minha primeira foda. Eu já tinha fodido quando praticamos coito. 

 

Lucy Vives: Você nunca tinha transado com uma mulher, e eu aposto que fodo melhor do que essa aí, afinal, o que ela tem que eu não tenho? Ah, eu também fui seu primeiro beijo lésbico. 

 

O que deu nessa louca? Pra não ficar mais puta do que já estava, decidi parar de responder por enquanto, depois eu resolveria isso. O garçom chegou com a conta, eu paguei e deixei uma generosa gorjeta pra ele. Caminhei ao lado de Camila mas ela não tocou em mim, parecia estar mais chateada do que antes. Quando estávamos pra chegar no meu carro, vi uma coisa que me animou. Parei e dei uma puxada em Camila. 

 

  — O que foi, Lauren?  — perguntou me olhando um pouco assustada. 

 

  — Preciso fazer uma coisa agora e bem aqui. 

 

  — O que? 

 

  — Isso. 

 

A puxei pra perto, prendendo o corpo dela no meu e dei um beijo um tanto longo e delicado em sua boca. Ela se entregou ao beijo e parecia presa a mim. Quando paramos, de uma forma que ficou bem claro que eu não queria parar, eu enfiei minha cara em seu pescoço, ou no cabelo né, já que eu só consegui depositar beijos em seus fios de cabelos. 

 

  — Por que isso do nada?  — perguntou e eu pude sentir um sorriso em meu ombro. 

 

  — Olha pra cima, baby.  — disse ainda com o rosto enterrado em seu pescoço. 

 

  — Hmm...  — senti ela levantando a cabeça  — Ah meu Deus, Lauren! É um visco!

 

  — Sim baby. Eu nunca beijei ninguém em baixo do visco. 

 

  — Nem eu. 

 

Me soltei de seu abraço e dei um selinho rápido em seus lábios macios. Segurei sua mão e caminhei junto a ela até a porta do carona do carro, abrindo a mesma pra ela entrar. Não havia maneira melhor que ajeitar as coisas do que com um beijo desses. Me endireitei no banco, coloquei o cinto de segurança e mandei Camila fazer o mesmo. Acelerei à caminho de casa enquanto Camz colocava "All The Time" do Jeremih com Lil Wayne pra tocar. Essa mulher gostava de umas músicas explícitas, né?!

 

Notas Finais


Um beijo no coração de vcs.


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