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História A Thousand Hands - You Need Privacity


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallo friends. Espero que gostem desse cap.

Capítulo 30 - You Need Privacity


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - You Need Privacity

Com todos sentados na mesa, eu entre Camila, que conversava calorosamente com Normani, e Dinah, que conversava comigo. Já era tarde, quase meia noite. Ouvi um barulhinho estridente vindo do meu lado, era Camila batendo levemente o garfo na taça de vinho, para que todos nós prestássemos atenção nela. 

 

 — Gente, está na hora de abrir os presentes. — disse.

 

 — Certo. 

 

 — Mas... — Dinah começou — A gente não comprou nada.

 

 — Ah, Dinah, tudo bem, a culpa não é de vocês... — Camila disse. 

 

 — Comprei presente para todas, então venham. — foi a vez de Sinu falar. 

 

Saímos da sala de jantar em rumo a sala de estar. Quando chegamos lá, todos ficaram espantados com o número de presentes que havia aparecido sem mais e sem menos em baixo e ao redor da árvore de Natal, que estava montada ao lado do meu piano de cauda. Eu passei na frente deles, pegando o presente de Sinu primeiro, o colar de diamantes. Fiquei diante deles, que me olhavam confusos, suspirei em meio um leve pigarro. 

 

 — Comprei presentes para vocês essa tarde, e como essa é minha casa, eu começo a entregar. E ah, não aceito desfeita. — disse antes que eles tentassem não aceitar. 

 

 — Lauren, não precisava. — Camila disse. 

 

 — Este é para senhora. — disse entregando a sacola pra Sinu — Espero que lhe agrade, se não, podemos trocar amanhã. 

 

Antes que ela pudesse abrir, peguei o de Alejandro. 

 

 — Senhor Cabello. — entrei a caixa preta do relógio em suas mãos. 

 

Também não dei tempo para que ele abrisse e me virei para pegar o de Sofi. 

 

 — O seu foi mais difícil de escolher. — balancei o papel pardo onde o iMac estava guardadinho e vi Sofi sorrir. 

 

 — É o que eu estou pensando? 

 

 — Hm, se o que você está pensando é um...

 

 — IMac?! — gritou e eu ri. 

 

Ela correu na minha direção, esticando as mãos, eu entreguei o embrulho pra criança e me virei pra pegar o de Ally. Entreguei os presentes, deixando o melhor pro final, os de Camila. Peguei primeiro o livro, batucando levemente "Girls" do The 1975 na capa do mesmo. 

 

 — Espero que você goste de A Ilha do Dr. Moreau. 

 

 — Mentira? 

 

 — Você não gosta? 

 

 — Eu amo! Mas nunca tive dinheiro pra comprar um original, que é o meu sonho. 

 

 — Bom, agora você tem uma das primeiras edições. 

 

 — Você não fez isso. 

 

 — Não foi nada, baby. 

 

 — Eu não quero nem imaginar quanto foi. 

 

 — Não imagine. — eu disse dando um passo a frente.

 

 — Posso recusar? — perguntou. 

 

 — De jeito nenhum. Venha pegar. 

 

 — Meu Deus... — caminhou na minha direção e pegou. 

 

 — E eu tenho mais uma coisinha pra você... — disse me virando. 

 

 — Ah, não Lauren, chega. 

 

 — Quieta. — disse, jã que todos estavam longe. 

 

 — O que é isso? — perguntou vendo o tamanho do presente — Pelo amor de Jeová... 

 

 — Espero que você goste. 

 

Ela se ajoelhou, colocando o teclado no chão. Começou a desembrulhar, mostrando partes da caixa. Ela parou e olhou pra mim, boquiaberta. Sorri, ela negou com a cabeça e voltou a atenção pro que estava fazendo. Fiquei olhando Camila daquele jeito, ajoelhada diante de mim... Gostei disso, e ia fazer algo mais tarde, com certeza. 

 

 — Quero você nessa posição, mais tarde. 

 

 — Que?

 

 — Você, ajoelhada na minha frente. 

 

 — Amor, meus pais estão aqui. — ela disse olhando pra trás. 

 

 — O que tem? Eles não estão ouvindo. — ela riu. 

 

Deixei ela brincando com seu teclado novo e fui na cozinha pegar algumas bebidas. Coloquei três garrafas em cada mão, indo me sentar com o resto das pessoas no sofá. Deixei todas as garrafas na mesa de centro. Os Cabello começaram a contar histórias engraçadas que já havia acontecido com eles, e eu nunca ri tanto, disfarçando ao máximo ao mesmo tempo. Camila se juntou a nós, pegando uma garrafa de cerveja e se sentando no chão, ao lado de minhas pernas. A segurei pelo ombro, fazendo ela se arrastar pro meio das minhas pernas, para que eu pudesse lhe fazer carinho. As histórias continuaram ao longo da noite. 

 

(...)

 

Eu estava bêbada, sentada na cadeira do meu quarto, sozinha no escuro, quase dormindo. Camila entrou, fechando a porta e caminhando pra perto de mim. 

 

 — Amor, você tá bem? — perguntou. 

 

 — Ahn...

 

 — Você sabia que fica mais linda assim? 

 

 — Assim como? — tentei tirar meu cordão, sem sucesso — Ah! 

 

 — Bêbada. — ela virou o rosto — Quer ajuda? 

 

 — Use suas mãos, por favor. — eu abaixei a cabeça, rindo. 

 

Ela veio até minhas costas, senti seus dedos na minha nuca e instantes depois seus lábios molhados. Levantei a cabeça, tentando manter meus olhos focados. Ela colocou a boca na minha orelha e começou a falar muito baixinho. 

 

 — Você me quer aqui? 

 

 — Quero. 

 

 — E aqui? — colocou a mão no meu sexo. 

 

 — Mais ainda, você sabe. 

 

 — Eu também quero, muito, mas não hoje.

 

 — Por que?

 

 — Você está muito bêbada. 

 

Não tentei discutir, só sorri por ela ter se preocupado com isso. Escutei meu celular apitar, provavelmente mensagem, mas não tinha condições nenhuma de ver alguma mensagem agora, então só ignorei. Me levantei da cadeira e me rastejei feito uma zumbi pra cama, me jogando na mesma. Camila se sentou perto de minhas pernas, pude sentir seu peso abaixando a cama. Ela começou a falar de novo: 

 

 — Eu acho que vou pra casa. 

 

 — Que?

 

 — Com as meninas. 

 

 — Não! — me sentei. 

 

 — Eu tô muito tempo aqui, essa é sua casa. 

 

 — Não importa, é pra você ficar aqui! — gritei — Você e todos. 

 

 — Você precisa de privacidade. 

 

 — Camila, não. Vem, deita. 

 

Ela se ajoelhou na minha frente, esticou o braço e abriu a gaveta do lado da cama, olhou procurando algo que não achou, então fechou a mesma. Voltou pra posição anterior e ficou me encarando, bem nos olhos, enquanto eu tentava fortemente me manter focada nos dela. Ficamos nessa por bastante tempo. Pra mim pareceram meia hora, mas talvez tivesse sido menos e era só um efeito do álcool. Depois desse tempo todo, ela pegou o celular dela na cama e começou a discar números, levou o aparelho pro ouvido e esperou. 

 

 — Oi, quando vocês vão embora? — esperou a resposta — Ok, eu não vou mais, falo com vocês depois. 

 

 — Ei. — eu disse — Quem era? 

 

 — Ally. 

 

 — Por que você quer ir?

 

 — Nada. 

 

 — Houve alguma coisa? Eu te entristeci? 

 

 — Não.

 

 — Me diz. 

 

 — Eu acho que te perdoei muito rápido. 

 

 — Como assim? 

 

 — Sobre quando você disse com todas as letras que não me ama. 

 

 — Desculpa, de verdade, Camila. 

 

 — Você já me pediu isso, e eu aceitei. 

 

 — Eu sei. 

 

 — Então pronto. 

 

 — Isso te magoou? 

 

 — Você está mesmo me perguntando isso? 

 

 — Desculpa de novo, não quis dizer isso. 

 

 — O que você quis dizer? 

 

 — Por que isso te magoou? 

 

 — Porque... Porque... — suspirou. 

 

 — Você me ama?

 

 — Eu... Lauren, eu...

 

 — Você me ama, Camila?

 

 — Eu... Eu te amo, Lauren. Eu amo. 

 

 — Ótimo. 

 

 — Que? Sério? Eu não acredi...

 

 — Porque eu também te amo. Eu te amo. E eu não estou falando isso porque estou bêbada, eu realmente te amo, Camila. 


Notas Finais


Um beijo pra quem quiser e até a próxima. :)


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