1. Spirit Fanfics >
  2. A Thousand Hands >
  3. Camila's Job

História A Thousand Hands - Camila's Job


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallooo friends. Desculpa a demora, mas aqui está.

Capítulo 32 - Camila's Job


 

 —Lauren? — escutei uma voz distante.

 

Ainda inconsciente, voltei a dormir. Senti uma pegada forte no meu bíceps e mais uma vez: 

 

 — Lauren? Acorda. 

 

 — Me deixa dormir. — falei tão sonolenta que quase nem ouvi minha voz.

 

 — Tem um sócio seu com um cliente na recepção do Beatrice te esperando, o porteiro interfonou. 

 

 — Então sem sexo matinal? 

 

 — Lauren!

 

 — Ai... — disse, levantando calmamente — São que horas? 

 

 — São 05h40.

 

 — Meu Deus, eu não mereço. 

 

Levantei da cama, fui me arrastando até a cozinha, onde o interfone do meu apartamento ficava, disquei o número da portaria e esperei. 

 

 — Sim? — o porteiro disse. 

 

 — Chris, por favor, me diga nomes. 

 

 — Dos senhores que lhe aguardam? 

 

 — Exato. 

 

 — Só um momento. — a voz dele se afastou — Com licença, senhores, mas a senhora Jauregui quer saber os seus respectivos nomes. 

 

 — Eu sou sócio dela, Henry Cavill, e estou com um provável cliente, Chris Evans. 

 

 — Ok, só um instante. — a voz de Chris ficou próxima de novo — Senhora Jauregui...

 

 — Eu ouvi, Chris. — atrapalhei ele — Muito obrigada e bom dia. 

 

 — Igualmente. — desligou.

 

O que Henry estava pensando quando decidiu vim na minha casa sem me avisar e as 5h da manhã. Entendo que Evans é um puta cliente, mas ele deveria ter me ligado. Voltei pro quarto e não encontrei Camila, mas pelo barulho no closet, ela devia estar lá. Peguei meu iPhone na cabeceira e me sentei na ponta da cama. Procurei o número de Henry na agenda e liguei. 

 

 — Senhora Jauregui. — ele disse. 

 

 —Henry, vá para Jauregui Enterprises e me espere com Evans lá. Em mais ou menos 40 minutos estarei chegando. Te vejo em breve. 

 

 — Okay. — ele disse meio invocado e desligou.

 

(...)

 

 — Você está linda. — digo pra Camila ao chegar no estacionamento, ela vestia uma camisa de meia manga e gola v preta, uma calça jeans escura e o cabelo solto, com as franjas caindo no rosto. 

 

 — Você está mais, como sempre. — eu vestia quase a mesma roupa que ela, a unica diferença era que a minha camisa era de manga comprida e minha calça era clara.

 

 — Obrigada, baby. — digo ao abrir a porta do carro. 

 

 — Você acha que eu consigo esse emprego, amor?

 

 — Claro, você é excelente quando se trata de música. 

 

 — Não precisa disso. 

 

 — Eu estou falando sério.

 

 — Certo. Agora vamos logo que eu não aguento mais. 

 

Eu pisei fundo no acelerador, sem correr muito, é óbvio. Depois de uns 20 minutos, cheguei na empresa cujo Camila faria uma entrevista. Lhe desejei boa sorte e ela saltou do carro. Quando ela saiu, conectei o iPod e corri pro Jauregui Enterprises. 

 

(...)

 

Fim de tarde, estava chegando perto do True Sounds, onde Camila começaria a trabalhar, pra buscar a mesma. Estacionei meu carro alemão na frente do prédio e a esperei. Ela apareceu na porta toda sorridente, aparentemente conseguiu o trabalho de fato. Parou do meu lado meio sem jeito, parecia querer me abraçar mas por algum motivo não fez. 

 

 — Como foi? — perguntei olhando o sorriso dela.

 

 — Perfeito! Consegui o trabalho e estou muito empolgada. — disse com um sorriso enorme. 

 

 — Fico muito feliz por você, baby. 

 

 — Obrigada. Podemos ir pra casa? 

 

 — Ahn... Então, eu vou me encontrar com Demi, lembra? — perguntei sem jeito — É daqui a pouco. 

 

 — Ah, claro. — disse meio decepcionada — Divirta-se.

 

 — Não. — disse — Eu quero que você vá comigo, você quer? — perguntei. 

 

 — Hmm, não sei. Não, eu acho que não. 

 

 — Tudo bem, então vamos que eu vou te deixar em casa. 

 

Abri a porta do carona pra ela entrar, dei a volta no carro e me sentei no banco. Chegamos em casa 20 minutos depois. Subi com ela, preparei um lanchezinho e a deixei comendo enquanto ia pro banho. Comecei a me arrumar, vesti uma calça jeans clara, uma camisa de meia manga azul marinho e uma jaqueta college, nos pés coloquei um coturno e sai do quarto. 

 

 — Você tem certeza que não quer ir? — perguntei chegando perto dela.

 

 — Não quero ficar longe de você, mas também... — parou.

 

 —Mas também...? — perguntei, confusa. 

 

 — Não quero me meter nas suas amizades.

 

 — Mas você não vai se meter, oras. Você só vai conhece-lá. 

 

 — Não, não hoje pelo menos. 

 

 — Certo, então vamos fazer assim, quando eu tiver voltando te mando mensagem, você se arruma e a gente sai.

 

 — Que? Não!

 

 — Sim, e está decidido. Até menos, baby. 

 

Peguei a Broadway, seguindo pra casa da Demi. Mais uma vez, estacionei e desci do carro, tocando o interfone que ela atendeu segundos depois, anunciou que estava descendo e eu a aguardei encostada no meu querido carro alemão. Ela estava linda, com aquele sorriso tímido de sempre, vestindo uma calça preta bem colada nas pernas, uma camiseta branca e um sobretudo azul por cima. 

 

 — Ei, senhorita. — disse indo na direção dela.

 

 — Oi, senhora Jauregui. — ela disse. 

 

 — Vamos?

 

 — Vamos pra onde? — perguntou sorrindo, endireitou o sobretudo no corpo.

 

 — Você quer tomar café?

 

 — Pode ser, você manda. 

 

 — Certo, vamos tomar um café perto da Times. 

 

 — Ok.

 

Abri a porta do carona pra ela, entrei no carro e conectei o iPod, deixando um som ambiente tocando "For However Long" do Bryson Tiller. 

 

 — Você gosta desse tipo de música? 

 

 — Mais ou menos. Eu sou amante da música, né? Qualquer tipo de música é bom, só existe momentos certos para certas músicas.

 

 — E esse tipo de música é certa para esse momento? — perguntou, ansiosa. 

 

 Eu não respondi, só dei uma olhada de relance pra ela e um meio sorriso. Rihanna invadiu o carro com a música seguinte, Demi aumentou o volume e começou a gritar a música, fazendo gestos com a mão e me fazendo rir também. Chegamos na Times, estava procurando algum lugar pra estacionar. 

 

 — Meu Deus, Nova Iorque é insuportável. 

 

 — Nossa, você realmente acha isso? — Demi me perguntou, olhando assustada. 

 

 — Não, não acho. 

 

 — Você não se decide, hein. — ela disse. 

 

 — Sou muito bem decidida. É só que nessa época essa cidade fica muito insuportável. Muita gente na rua, muitos turistas, mais trânsito do que o normal, muitos carros ocupando espaços. 

 

 — Calma, Lauren. — ela disse passando a mão na minha coxa e me olhando nos olhos profundamente. 

 


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...