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História A Thousand Hands - Club Night


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallooo friends. Demorei muito? Eu não sei se vocês estão gostando, então tô pensando em dar um pausa, não sei. Enfim, enjoy your cap.

Capítulo 33 - Club Night


 

             Demi ainda me olhava profundamente nos olhos e eu fazia o mesmo, até que algum carro buzinou atrás da gente e ela retirou a mão da minha coxa rapidamente, virando o rosto pro outro lado e pigarreando. Acelerei, procurando por algum espaço pra estacionar em silêncio. 

 

 — Finalmente! — eu disse, entrando com o carro na vaga, Demi soltou uma risada nasal. 

 

 — Você continua estressadinha. 

 

 — Eu não sou estressadinha. 

 

 — Você sabe que é, Jauregui. — ela disse piscando lentamente — Você precisa relaxar. Sua garota não te relaxa? 

 

 — Hmm... — constrangedor. 

 

 — Não?

 

 — Olha, Demetria, você conseguiu me constranger. Mas sim, ela me relaxa. Bom, vamos sair do carro? 

 

 — Claro. 

 

Entramos na cafeteria, estava mais ou menos cheia, fizemos nosso pedido e sentamos no fundo do estabelecimento. Demi me contou como estava sua vida, os estudos, o trabalho, a vida social, amorosa... Contou que umas semanas antes da minha ligação pra ela, havia terminado o namoro com um lutado brasileiro. 

 

 — Por que você terminou com ele? — perguntei. 

 

 — Ah, Lauren, é complicado. 

 

 — Não quer falar sobre?

 

 — Não, não é isso. É só...

 

 — Tudo bem, vamos falar de outra coisa então. 

 

 — Não, tudo bem. Ele me fazia muito bem, mas, hm, não sei, não era exatamente o que eu gostava. 

 

 — Como assim? — perguntei. 

 

 — Ahn, não sei. 

 

Ela mudou de assunto na hora que eu ia fazer mais perguntas. Terminamos o café e as rosquinhas. Já havia se passado 1 hora desde que chegamos e ela achou melhor ir embora. A gente discutiu brevemente sobre quem pagaria a conta, até que eu usei toda a minha autoridade, a fazendo ficar sentada enquanto eu ia no caixa pagar. Voltei pra perto dela, esticando a mão pra que ela pudesse levantar e me acompanhar. Caminhamos de braços dados até o carro, enquanto ela tagarelava sobre futuros projetos. Chegamos no meu carro alemão, eu abri a porta pra ela e dei a volta em seguida, entrando no veículo. 

 

 — Posso escolher a música? — ela perguntou quando liguei o rádio. 

 

 — Claro, fique à vontade. — entreguei meu iPod na mão dela. 

 

 — Vamos ver quais você tem. 

 

 — Tem uma variedade e tanto. 

 

 — Estou vendo. — ela disse deslizando a tela. 

 

 — Você quer ir em algum lugar? 

 

 — Como assim? — ela perguntou, parando de mexer no iPod.

 

 — Antes de ir pra casa. 

 

 — Não, não. Direto pra casa. Inclusive, se quiser entrar... 

 

 — Hmm, não sei...

 

 — Tudo bem, não tem problema. 

 

 — Não é nada, querida. É só que eu tenho coisas a fazer. 

 

 — Certo. Outro dia então. — disse, e eu fiz que sim com a cabeça. 

 

Demi escolheu "Living On The Outside", do brasileiro Bruno Martini pra tocar. Eu adorava essa música, era muito boa mesmo. A volta não estava com muito trânsito, então levou menos de 25 minutos pra chegarmos. Eu desci rapidamente do carro depois de estacionar em frente ao prédio de Demi, abri a porta pra ela e a acompanhei até a fachada do edifício. Paramos uma de frente pra outra e ela ficou me olhando, passou-se alguns segundos e ela respirou fundo, sorrindo. 

 

 — Era disso que eu tava falando. 

 

 — Disso o que? 

 

 — Quando eu olho pra você, é totalmente do que eu sentia quando eu olhava pra ele.

 

Eu encaro o chão, dando um meio sorriso. Depois de um tempo, levanto o olhar e ela está vermelha. Passo a mão levemente no ombro dela, sem tirar meus olhos dos dela e a puxo pra um abraço. Um abraço cheio de lembranças e planos de ambas não concluídos, que inclusive, provavelmente não seriam concluídos nunca. Ela me soltou e acariciou minha bochecha com o polegar, me deu um beijinho no mesmo lugar e se despediu. 

 

 — Vê se me liga mais, aparece mais. — ela falou entrando no prédio. 

 

 — Você também, querida. — disse a observando. 

 

Me viro pro carro, pegando meu iPhone no bolso, disco o número de Camila, que já sei de cor. Ela atende: 

 

 — Oi, amor. — diz em meio a um bocejo. 

 

 — Ei, princess. Estava dormindo? — me encosto no carro. 

 

 — Cochilando. Sem você aqui, esse apartamento é chato. 

 

 — Digo o mesmo quando ele está sem você. 

 

 — Talvez ele não precise, nem você. 

 

 — De que? — pergunto. 

 

 — Ficar sem mim. — diz baixo. 

 

 — Eu quero que você venha morar comigo. 

 

 — O que? — pergunta, perplexa — Sério? 

 

 — Muito sério. Estou pra te falar isso faz dias, mas não sabia como. 

 

 — Isso... Uau, Lauren...

 

 — Olha, vamos fazer assim. Se arruma, daqui 25 minutos eu chego ai. Vou te levar pra comemorar seu novo emprego. Dai a gente aproveita e conversa sobre você vir morar comigo.

 

 — Certo. Até logo, amor. 

 

Entrei na minha Bugatti Veyron azul escura, conectei o iPod no rádio e arranquei. Cheguei rapidamente no Belatrice, liguei pra Camila, avisei que tinha chegado e a aguardei dentro do carro. Uns 3 minutos depois, vi o elevador se abrir e lá estava ela, mais linda do que nunca: uma meia calça um pouco transparente e com glitter, eu acho, uma camisa jeans de botão maior do que ela, indo até seu joelho, e nos pés um coturno com saltinho. Pulo pra fora do carro e ando em sua direção. Quando ela me vê, abre um lindo sorriso, anda um pouco mais rápido, chegando perto e jogando os braços em volta do meu pescoço, me dando um abraço perfeito. A gente se solta, eu acaricio o rosto dela enquanto ela me olha nos olhos, com um sorriso maior nos lábios e eu não consigo resistir, a puxo pela cintura, colo minha boca na dela ali mesmo, logo nossas línguas estão numa briga harmônica, se acariciando, se embolando. Me desvencilho dela, ofegante. 

 

 — Você está linda, Camila. — digo. 

 

 — Você não precisa de muito pra isso. 

 

 — Ahn... — fico corada — Vamos? — digo andando até meu carro. 

 

 — Pra onde vamos? 

 

 — Surpresa. — digo sorrindo pra ela. 

 

 — Ah Lauren... 

 

 — Você vai gostar, e não vamos demorar lá. 

 

Fecho a porta do carro depois que ela entra e dou a volta. Me sento ao lado de Camila, rodo a chave, acelerando. 

 

 — Você não vai mesmo me dizer pra onde a gente vai? 

 

 — Vamos pra um clube, tá bem? Meu clube. — digo, normalmente. 

 

 — O que?! Você tem um clube? 

 

Ela ficou boquiaberta. Eu apenas ri e continuei dirigindo. Meu clube ficava próximo do Hudson River Park. Depois de uns 35 minutos chegamos no American Village Club, não tinha muitas pessoas essa noite, para nossa sorte, poderíamos conversar tranquilas. Entramos no local, não tinha mudado muita coisa desde a última vez que vim fazer negócios com meu sócio daqui. Havia mesas de madeira com quatro cadeiras de madeira também em cada, com algumas pessoas sentadas nelas e jantando, do lado da entrada tinha uma cabine toda em preto e dourado, que era onde as pessoas compravam as entradas, logo ao fundo havia um palco com alguns instrumentos, um cara tocando violoncelo, outro piano e outro sax; algumas pessoas sentadas em mesas simples, mas com cara de bar, em volta do palco bebiam cerveja e curtiam o show; as paredes eram todas de prata brilhante, com algumas linhas de espelhos diagonais formando desenhos; o lugar todo refletia a iluminação do palco, um tom meio azulado. A frente do palco, à esquerda, tinha um reservado, com uma elevação no chão pra diferenciar. Aquele lugar estava completamente vazio, e como eu era dona daqui, fui direto pra lá. Me sentei com Camila na mesa do canto do reservado, meio segundo depois chegou um garçom: 

 

 — Senhora Jauregui. 

 

 — Olá. Poderia nos servir o seu melhor vinho? — perguntei, revisando meu olhar entre ele e Camila. 

 

 — Claro. Logo trarei suas taças. — se retirou. 

 

 — E então, pronta pra conversa dos tempos? — perguntei pra Camila, dando um meio sorriso. 

 

Notas Finais


Espero que tenham gostado. <3


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