POV Lauren
Eu tinha preparado essa surpresa de fim de ano pra Camila de uma hora pra outra. Quando ela saiu pra encontrar seus amigos e minha ida a Portland foi cancelada, eu me vi nesse quarto que só tinha a escrivaninha e os armários na parede. Aqui era meu antigo escritório até eu construir o outro ao lado. Liguei pra Big Rob e fui em algumas lojas atrás de equipamentos e instrumentos, comprei dois iMacs novos e em menos de 2h esse estúdio improvisado estava pronto. Eu espero muito que ela goste. Ela ainda estava de costas pra mim, e eu estava com um boque de rosas nas mãos. Ela finalmente se virou pra mim e a expressão dela era inelegível, era uma surpresa misturado com felicidade e alívio? Ela deu um passo torto pra trás e sorriu seu sorriso mais lindo colocando a mão esquerda na cabeça.
— Lauren... — disse.
— Sim? — eu corei.
— Isso... — gesticulou em voltas pro quarto — É incrível!
— Isso quer dizer que você gostou? — eu perguntei nitidamente aliviada — Por favor, seja sincera, se não gostou, eu posso refazer ou fazer qualquer coisa que você...
— Não!... — ela caminhava muito rápido na minha direção — Lauren... — ela me agarrou pelo pescoço, me beijando forte e amassando as flores.
— Amor... — falei na boca dela tentando empurra-lá — As flores!
— Amor?! — ela disse rindo e tirando as flores da minha mão, jogando na escrivaninha.
Ela agarrou meu pescoço de novo e me beijou com mais vontade ainda, me empurrando pra porta e a fechando atrás de mim, sem parar de me beijar. Ela me encostou na porta, fazendo um estrondo, pegou minha mão e a colocou na bunda dela, mordia meus lábios, começou a colocar as mãos dentro da minha camisa e eu não conseguia ter nenhuma reação a não ser deixar ela fazer tudo o que estava fazendo, e eu estava gostando muito.
— Eu quero foder com você nessa mesa. — ela disse na minha boca, me fazendo gemer.
— Eu vou te foder. É minha recompensa pelo presente. O que você acha? — eu digo abrindo os olhos e fitando aquele mar de chocolate.
— Faz mais. Fale menos. — ela diz colocando o dedo na minha boca.
— Você vai se arrepender de dizer isso.
Eu a viro, e inclino seu corpo pra frente, fazendo sua bunda ficar roçando no meu sexo enquanto eu a empurro até a escrivaninha. Ela me ajuda a empurrar os equipamentos pro lado e então eu levanto seu corpo rapidamente, só pra abrir seu jeans e ela tenta colocar os braços em volta da minha nuca, mas eu a empurro novamente, fazendo seus seios e seu rosto bater levemente na escrivaninha. Eu me abaixo conforme vou tirando o jeans e a calcinha dela, deixando seu sexo livre e na direção do meu rosto, me aproximo dele, sentindo seu cheiro gostoso. Minha respiração tão perto faz ela se remexer e soltar um gemido do fundo da garganta, abafado. Eu passo meu indicador levemente em seu clitoris e ela está completamente molhada. Sorrio com aquilo e me levanto.
— Sempre pronta.
Ela me olha por cima do ombro e posso ver seu sorriso de safada com a língua entre os dentes. Aquilo me deixa louca e dou um tapa bem forte na bunda dela, a fazendo ir com o corpo um pouco pra frente e gemer alto. Ela não reclama então assumo que gostou. Dou outro tapa e ela geme mais. Mais um tapa. Mais outro. Uma sessão de tapas e ela não para de gemer, até que:
— Lauren, pelo amor de Deus, me fode, eu não aguento mais.
E sem falar nada, puxo seu cabelo com a mão esquerda e com a outra, penetro meus dois dedos rapidamente e ela gritou, gemi em resposta e comecei um movimento de vai-vem com meus dedos, a princípio numa velocidade mediana, e ao fim, rápido o suficiente pra fazer barulho toda vez que meus dedos penetram. E então ela goza. Jogando a cabeça pra trás, fica uns 15 segundos gemendo e desfrutando o orgasmo. Tiro meus dedos de dentro dela e quando ela virou pra mim, coloco meus dedos na minha boca e chupo os mesmo.
— Você vai me deixar louca, Lauren.
— Você deveria escrever uma música sobre essa foda, bem ali. — aponto pra cadeira giratória.
— Nossa... Pode deixar.
— Você é maravilhosa. — digo, a puxando pra um abraço.
— Vamos dormir? Amanhã é ano novo.
— É, é verdade. Precisamos estar bem acordadas. Vou te levar pra casa dos meus pais.
— Seus pais?
— Sim. Você é minha namorada agora, está na hora de conhecer eles.
— Namorada? — ela perguntou me afastando.
— Não é?
— Lauren, eu não sei! — disse gargalhando, com um sorriso lindo.
— Você quer? Ser minha namorada?
— Que? Como assim...?
— Hm? Quer?
— Quero!
— Então. Tenho que apresentar minha namorada pra minha família.
— Por que você não me falou isso antes? Amanhã...?
— Eu deveria ter falado antes? Me desculpa.
— É, eu não estou preparada.
— Meus pais são amorosos.
— Mas meu psicológico não tá preparado.
— Calma, eles vão amar você.
— Certo. Meu Deus, eu nem tenho roupa.
— Amanhã cedinho você e Austin vão comprar algo pra você, okay?
— Ei, não precisa! — ela disse arregalando os olhos.
— Não, você vai comprar sim. Compre o que quiser. Quero você mais do que linda amanhã. E não precisa ser nada chique. Ah, e mamãe já sabe que eu sinto atração por mulheres, já que naquele dia você ficou com medo disso.
— Ah.
— Amanhã a gente fala mais sobre isso.
— Tudo bem.
— Vamos pra cama agora?
— Claro. Me leva no colo?
— Sério? — gargalhei.
— Sim, amor. — ela disse fazendo dengo.
— Tá bom. — eu ri.
— Vem. — ela falou esticando os braços.
— Vamos. — coloquei um braço em volta da sua cintura e outro na perna.
Ela passou os braços no meu pescoço, sai daquele mini estúdio e ela fechou a porta por mim. Caminhei até a escada, parei no topo dela e me virei, ficando na diagonal, pra que a cabeça de Camila não batesse no corrimão ou na parede. Chegando no primeiro andar do apartamento, virei a direita, passando pela porta que dava ao extenso corredor e, por fim, entrei no meu quarto. Parei no pé da cama e coloquei Camila no chão.
— O que você acha da gente viajar depois do ano novo? — perguntei, com uma ideia repentina.
— O que? Do nada?
— Sim.
— Mulher, você é muito repentina.
— Sim. — eu ri fechando os olhos — Eu sou.
— Amanhã a gente conversa sobre isso?
— Promete que vai pensar na nossa viagem? — perguntei a puxando pra um abraço.
— Prometo. — ela disse e me deu um selinho rápido, colocando a mão na minha cara e se afastando.
— Você está com sono? — perguntei observando ela caminhar até seu, agora já determinado, lado da cama e tirar sua roupa ali mesmo — Tem certeza que quer dormir?
— Quero.
— Ah... — falei, um tanto desapontada — Certo, então vamos dormir. — disse respirando fundo e caminhando até o lado da minha cabeceira.
— Vamos, amor.
Ela deitou em nossa cama e se cobriu, encolhendo o corpo enquanto me olhava. Tirei meu relógio do pulso, mantendo meus olhos nos dela, tirei meu sobretudo e o deixei cair no chão, comecei a desabotoar minha camisa azul lentamente, e Camila mordeu o lábio ainda me olhando, deixei a camisa cair em cima do sobretudo, pisei na parte de trás dos meus coturnos, tirando-os rapidamente, e por fim de deitei ao lado de minha linda namorada.
— Vai dormir de calça? — ela me perguntou, colocando sua cabeça no meu ombro.
— Hm, vou sim. Está frio, né? E eu to com preguiça de trocar as calças. Sem falar que, se você me quiser sem ela, é só tirar.
— Você está querendo transar, senhora Jauregui?
— Ah, com certeza estou, senhorita Cabello. — eu disse a puxando mais pra mim — Mas você está com sono, então vamos dormir.
— Vamos.
— Dá aqui um beijo. — disse.
— Claro, amor. — ela disse me dando um selinho prolongado — Boa noite.
— Ahn... — eu comecei enquanto ela já estava de olhos fechados — Camila?
— Oi? — respondeu toda sonolenta, sem nem abrir os olhos — Diga.
— Você pensou... Ahn... Se vai morar comigo ou não? — perguntei receosa.
— Ah, isso... — suspirou.
— É. — eu suspirei também.
— Claro. — falou só isso e eu não entendi, então fiquei quieta esperando mais e ela compreendeu meu silêncio, completando — Claro que venho morar com a minha namorada.
Eu sorri, e um sentimento de paz me atingiu. Dei um beijo em sua testa, a aninhei mais em mim e peguei no sono com minha garota em meus braços.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.