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História A Thousand Hands - Tequila


Escrita por: lorijauregui

Capítulo 4 - Tequila


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - Tequila

Fui ao encontro do Shaun, mas sem tirar Camila da cabeça por um segundo sequer. O que essa garota tinha? Por que eu pensava tanto nela? Será que eu... Não, não posso ser! Eu nunca me interessei por mulher nenhuma...

 – Lauren! – alguém bateu na janela do meu carro.

 – Que foi, porra?! – gritei.

 – Sou eu, Shaun. Abre logo essa janela.

 – Sai da porta pra eu poder sair do carro, seu idiota. – disse soltando um risinho.

Ele saiu da porta, eu coloquei o celular no bolso da frente da calça e sai com as chaves do carro na mão.

 – Qual o problema, Shaun?

 – Nada cara, vamos beber! – quando olhei pra trás dele, tinha um bar cheio de gente bebada e dançando.

 – Você sabe que eu não bebo. – sorri pra ele.

 – Só hoje Lauren, você anda muito séria, vem pegar umas doses de tequila...

Ele me levou pra dentro do bar, pediu duas doses de tequila pra mim, e fez uma coisa super estranha... Ele chamou uma mulher, consideravelmente gostosa e passou sal no pescoço dela.

 – Você  sabe Lauren..sal, tequila, limão.

E eu fiz sem pensar muito, peguei a garota pela nuca e lambi o pescoço dela, tomei uma dose de tequila e... Cadê o limão? Merda, tava na boca dela. Olhei pro Shaun.

 – Limão Lauren. – ele disse com sorriso nos olhos.

Minha boca foi até a dela e eu suguei o limão, mas ela se livrou dele, me beijando, e que beijo... A língua dela era suave e a boca delicada, não era como beijar um cara, era totalmente diferente... Ela pegava na minha nuca, me deixando sem opção, o que me fez colocar as mãos na bunda dela, e que maravilha... Ela parou e me olhou. 

 – Uau. – ela disse com um sorriso.

 – De nada, Lauren. – Shaun saiu de perto sorrindo.

 – Hmm... Uau digo eu. – eu disse tentando me recompor.

 – Bom, pelo visto seu nome é Lauren...

 – Sim. 

 – O meu é Lucy.

 – Nome lindo, grande prazer Lucy. - estiquei a mão direita pra ela.

 – Digo o mesmo, Lauren. - ela pegou minha mão.

 – Lucy... O que aconteceu agora...

 – Você não curte mulheres né?

 – Não, mas eu... Bom, eu curti demais isso aqui. – peguei um cartão no meu blaser – Se puder, me liga?

 – Claro que ligo, quando eu quiser?

 – A hora que você quiser. – eu pisquei pra ela.

 – Ótimo. – ela me deu um selinho e saiu.

Uau... Que mulher. Eu bebi a outra dose de tequila que ainda me esperava na mesa e sai daquele bar, sem ao menos dar tchau pro Shaun. Dirigi até meu apartamento pensando que talvez eu me interessasse por mulheres sim. Cheguei na garagem, estacionei o carro e peguei o elevador. Entrei em casa e fui rastejando até o meu quarto, larguei minhas roupas no chão e me joguei na cama.

Acordei com uns raios de sol na minha cara. Levantei e fui até meu banheiro, lavei o rosto, escovei os dentes e desci.

 – Senhora Jauregui. – disse Louise.

 – Tudo bem? – disse esfregando os olhos.

 – Claro. – ela colocou o café da manhã na mesa.

 – Nossa, obrigada Louise.

 – De nada. – ela riu.

Eu comi tudo o que ela me fez e depois fui tomar banho. Me arrumei e desci pra saguão do prédio, ficando à espera do meu motorista.

 – Bom dia, senhora Jauregui.

 – Bom dia, Austin. 

 – Vamos pro seu escritório, senhora?

 – Não, vamos passar numa loja primeiro.

Estava pensando em comprar um presente pra Camila, talvez um violão, então pedi para que Austin me levasse até a melhor loja de música da cidade. Pedi pra ele me esperar no carro e entrei na loja. Estava olhando alguns violões quando uma vendedora me rendeu.

 – Bom dia, posso ajudar? 

 – Ah sim, eu gostaria de comprar... - me virei e, nossa, era a Lucy - Lucy

– Lauren? – ela sorriu pra mim.

 – Uau, como... Você tá... Tudo bem?

 – Tudo sim, e com você?

 – Ah, eu to bem sim. Então, você poderia me ajudar? Quero o melhor violão que você tiver, por favor. – disse sem parar de sorrir.

 – Claro, vem aqui. – ela atravessou a loja e me mostrou um violão cor de madeira – Esse é o melhor, e lindo também.

 – Ótimo. Vou levar esse. Pode me dar tudo o que eu preciso pra tocar ele bem, também.

 – Tudo bem, vamos pro caixa. – ela andou na minha frente – São pra você?

 – Não, não... É pra uma amiga. – ela me olhou desconfiada e riu.

Ela pegou três saquinhos com cordas novas, três palhetas, um afinador, uma capotaste e uma capa pro violão. Passou tudo no caixa, me disse o valor e eu passei o cartão de crédito. 

 – Só isso? 

 – Não. Eu quero seu número também, só você tem o meu.

 – Claro. – ela sorriu e anotou o número dela num papelzinho – Toma, pode ligar a hora que quiser.

 – Eu vou ligar. 

Entrei no carro e escrevi um bilhete pedindo desculpas pra Camila. Austin me deixou no prédio da minha empresa e eu o mandei até a casa de Camila para lhe entregar o meu presente.



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