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História A Thousand Hands - Old Room


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallooooo friends! Quis deixar um climão nesse capítulo, mas achei um pouco repetitivo, então se tiver ruim ou repetitivo me avisem pfv.

Capítulo 40 - Old Room


Christopher ficou um pouco que... Assustado? Arregalou os olhos, revezando o olhar entre Lauren, Taylor e eu. Eu encaro minha namorada do meu lado, que mantém os olhos fixo em seu irmão, levantando suas sobrancelhas, à espera da resposta do rapaz. Ela solta uma risadinha fraca e irônica, se levantando e parando do lado de Chris, colocando uma mão em seu ombro e outra em seu peito. 


 — É que o meu irmãozinho, Christopher aqui, tem uma mania... 


 — Para Lauren, eu não tenho mania nenhuma. — ele disse. 


 — Ah, tem sim. Uma mania muito, muito feia. — Lauren deu um tapa no peito dele. 


 — Foi só uma vez. 


 — Toda conhecida que eu levo pra casa, Chris tenta pegar. 


Eu soltei uma gargalhada silenciosa, estava achando engraçado os dois, mas o fato de Lauren dizer "todas conhecidas que eu levo pra casa", me deixou um pouco puta e enciumada. Lauren tirou as mãos dele, dando um último tapinha em suas costas. 


 — Mas essa aqui não. — apontou pra mim. 


 — Que? Eu não quero Camila. Não que... — me olhou, tímido pela primeira vez — Não que ela não seja linda. 


 — Se Camila te quisesse, você não ia pra cima? — Lauren perguntou. 


 — Ahn... Eu to aqui, viu Lauren? Eu acho que não precisa disso tudo... — eu dei de ombros. 


Lauren me olhou, entendendo o que eu tava falando e suspirou. Já Chris me olhou confuso, virou pra Lauren, voltou o olhar pra mim e por fim deu de ombros. Lauren voltou pro meu lado no sofá, passando o braço atrás de mim, ela disse: 


 — Me desculpa, amor. — falou bem baixinho, só pra mim.


 — Tudo bem... É só que... É desconfortável. — mantive o mesmo tom que o dela.


 — Também é totalmente desconfortável meu irmão dar em cima da minha mulher. — ela disse, encolhendo os ombros. 


 — Mas ele não estava dando. 


 — Ah, mas ele vai dar... 


 — Fala pra ele que você namora comigo. 


 — Não, não... Vamos dar corda pra ver até onde ele vai. 


(...) 


Estávamos no gramado, em baixo de tendas já que ainda nevava pouquíssimo. Na mesa estava toda a família Jauregui, Lauren e eu. Vez ou outra, Lauren passava a mão na minha coxa, onde tinha o decote do vestido, por de baixo da mesa. 


 — Se você continuar, vamos ter que sair daqui. — eu falei baixo, só pra que ela escutasse. 


 — Eu não vejo problemas nisso. 


 — Seus pais desconfiariam. E seus irmãos também. 


 — Meus pais já sabem da gente. 


 — E porque seus irmãos não? 


 — Pedi para que meus pais não contassem. 


 — Mas porque? 


 — Porque eu sempre tive uma relação muito próxima com eles. — suspirou e continuou baixo — Prefiro que eu conte. 


Lauren pegou uma garrafa de uísque, colocou perto da gente na mesa e encheu um copo pra ela. Suspirou fundo e deu um bom gole, fechando os olhos forte e passando a língua nos lábios. 


 — Desse jeito vou fazer com que seus irmãos saibam antes que conte. 


 — Quer dar uma volta? Tem muito da casa que não viu. 


 — Qual lugar exatamente você quer me mostrar? — perguntei, fazendo uma carinha de safada. 


 — Meu antigo quarto. Que inclusive, é onde vamos dormir hoje. — ela disse se levantando — Vamos? 


Ela me esperou levantar, disse ao seus pais e irmãos que me mostraria onde fica o banheiro, fazendo seus pais se entreolharem. Lauren começou a andar na frente, me fazendo a seguir. A gente entrou na casa pela porta do lado. Subimos a escada, saindo de frente pra um corredor. Ela virou à direita, entrando em outro corredor e entrou na terceira porta à esquerda. 


 — Bem vinda. — ela disse abrindo a porta. 


O quarto era todo de um branco gelo. Bem de frente pra porta tinha uma cama box de casal, com acostador de almofada atrás e cortinas aos lados. Tinham duas espécies de puffs altos na cor branca na frente da cama, duas cabeceiras em madeira preta dos dois lados da cama, com velas em cima. No lado esquerdo da cama tinha uma poltrona azul clara com uma almofada da mesma cor em cima. Tinham uns quadros decorativos na cor preta em cima da cama e do lado direito da cama, tinha uma porta de vidro moldada por madeira escura, dando pra uma pequena varanda. Dava pra ver que tinha um sofazinho branco na varanda e o cercado dela era todo de madeira. 


 — Só isso? 


 — O que? Como assim? 


 — Sem fotos da infância? 


 — Ah! Quando eu morava aqui tinha. 


 — Cadê então? 


 — Quando eu me mudei, pedi pra mamãe tirar tudo. 


 — Mas eu quero ver suas fotos quando criança. 


 — Deve tá tudo guardado com mamãe. 


 — Qualquer dia você pega com ela? 


 — Pra te mostrar?


 — Isso, amor. Eu quero ver você pequena. 


 — Então, claro que pego. 


 — Perfeito. Mas... Por que você me trouxe aqui? 


 — Bom... Tava meio complicado continuar lá. 


 — Como assim? 


 — Eu não estava conseguindo manter minhas mãos longe de você. 


Ela fechou a porta atrás dela delicadamente, veio caminhando pra perto de mim, daquele jeito sexy que só ela sabe, parou diante de mim e me pegou pela nuca, me puxando pra sua boca. Ela começou a me beijar de língua, nem delicada nem com presa, me empurrando pra sua cama. 


 — Amor, o que você tá fazendo? Seus pais... — eu ri. 


 — Eles também transam, não transam? — ela falou na minha boca, finalmente caindo em cima de mim na cama — Transam tanto que eu e mais dois estão no mundo. 


 — Amor! Por favor! 


 — Mas não é verdade? 


 — É, eu acho que é né. — eu disse, relaxando na cama quando ela voltou a me beijar. 


(...)


Dessa vez eu estava indo no banheiro de verdade, já que Lauren me mostrou onde era quando saímos do quarto dela. Inclusive, demos uma rapidinha, e com rapidinha quero dizer que ela me chupou. Entrei no banheiro, fiz minhas necessidades, lavei minhas mãos, enxuguei as mesmas e abri a porta pra sair. 


 — Opa! Camila!? — era Chris. 


 — Opa. 


 — Desculpa. 


 — Pelo que? 


 — Primeiramente pelo climão hoje mais cedo. 


 — Ah, não, tá tudo bem, Chris. Não foi nada demais. — passei a mão no cabelo. 


 — Okay, então. Mas... Você é linda, sabia, Camila? 


 — Ahn... Obrigada, Chris. Você também não é nada mau. 


Ele olhou pra grande janela no final do corredor, que estava quase completamente coberta por neve. Eu suspirei, desconfortável com aquela situação e dei menção de que ia sair dali. Quando ele percebeu meu movimento, me olhou rápido, chegando pro lado. 


 — Já vai? Por que tanta pressa? Sou desagradável? — ele deu um sorriso. 


 — Oh, não, claro que não. É só que... Lauren deve estar esperando. — eu disse coçando a nuca. 


 — E o que tem? Ela pode esperar, não pode? 


 — Bom... Conhecendo Lauren, posso dizer que ela não curte muito esperar, não é? — eu disse rindo, e ele sorriu. 


 — Verdade. 


Ele deu um passo pra trás e suspirou, e quando eu pensei que poderia sair dali, ele avançou mais três passos na minha direção, passando levemente a mão no meu rosto, me fazendo ter calafrios pelo toque completamente inesperado e sem sentido. 


 — O que você está fazendo, Christopher? — perguntei. 


E antes que ele pudesse responder, uma voz invadiu o corredor... 


 — Eu que pergunto! — olhei pro lado e vi Lauren completamente séria — O que porra você está fazendo, Christopher Jauregui?! 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. :/


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