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História A Thousand Hands - Hospital


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallo friends! Peço desculpas pela demora.

Capítulo 41 - Hospital


Eu fiquei paralisada, não conseguia mexer nenhum músculo, apesar de saber que eu não tinha feito nada. Chris virou na hora pra Lauren, parecendo mais assustado do que nunca. Por que ele tinha tanto medo dela? Ela intimidava até o irmão. Ela encarava ele feito um leão encarando a caça. 


 — Por que você tá fazendo isso? 


 — Eu só estava... 


 — Você só estava nada. 


 — Lauren... 


 — O que você tem na cabeça? 


 — Eu... Ah, qual foi, Lauren? 


 — Qual foi o que, Christopher? Você não pode ver um rabo de saia. — disse olhando bem séria pra ele. 


 — Por que você se importa? 


 — Eu não me importo! Eu trago todas as minhas amigas pra você... 


 — Então qual é?! 


Ela riu abaixando e negando com a cabeça, passou a mão desesperadamente no cabelo. Veio caminhando em nossa direção, passou por trás do Chris, parando do meu lado, soltando mais um risinho. Ela levantou o olhar triunfante pro irmão. 


 — Ah, Chris... 


 — Qual é, Lauren? 


 — Você quer mesmo saber? 


 — Estou esperando até agora. 


 — Tudo bem, então. Você quem pediu. Não queria que soubesse assim... 


 — Soubesse de que? — disse virando o rosto, desconfiado. 


 — Disso. — ela me puxou. 


 — Mas o quê...?!?! 


Eu só pude ouvir Chris falando isso antes que a boca da Lauren impactasse na minha. Ela me beijava e me apertava contra ela, apertando minha cintura. O beijo era intenso e cheio de triunfo, eu podia sentir o sorriso dela nos lábios enquanto ela me beijava. Ela finalizou com umas leves mordidas no meu lábio inferior e dois selinhos. Nos separou um pouco, quando abri os olhos, ela já me olhava com aquele meio sorriso lindo e sexy. Ela nos separou mais, me virando de costas pra ela, me puxou, me abraçando pela cintura. Quando levantei meu olhar pra Chris, ele estava completamente perdido, passava a mão várias vezes no cabelo. 


 — Por que essa cara, irmãozinho? Você está bem? 


 — Eu...   


 — Você quer que eu pegue água pra você? — Lauren perguntou. 


 — Não, eu só... 


 — Tá bem, então eu vou descer com Camila enquanto você assimila as coisas. — ela disse se colocando ao meu lado. 


 — Não, calma. — ele suspirou — Como assim? Me explica isso direito, Lauren. Você e... — ele me olhou e negou com a cabeça — O que foi isso que eu acabei de ver? — perguntou, por fim. 


 — Você acabou de ver um beijo, oras. Um beijo que você gostaria de ter, não é? — ela falou com sarcasmo — Mas que nunca vai ter. 


 — Ah... — ele riu batendo a mão na testa — Lauren... Isso tudo é só pra... 


 — Isso tudo o que? 


 — Essa cena toda aí... Esse beijo. 


 — Não tem cena nenhuma, moleque. Você tá pirando? 


 — Ah, claro que tem. 


 — Christopher...! 


 — Lauren, eu só quero conversar com Camila e...


 — Deixa de ser criança! 


 — Eu não sou criança. Sério, eu só quero...


 — Aí, chega. — eu disse por fim, me virando rapidamente pra Lauren e a empurrando pra parede. 


Eu só vi os olhos dela completamente arregalados antes das costas dela bater na porta. Eu peguei a minha mulher com a maior ferocidade do mundo, beijado forte, apertando forte, puxando cabelo, lábio... Me separei dela rápido e com raiva. 


 — Porra! — eu disse olhando pra Christopher — Porra! 


 — Camila, você... 


 — Se você ainda não entendeu... 


 — Não, e-eu... Eu ach... 


 — Eu sou mulher da Lauren! Sabe, mulher? Eu fodo com ela...


 — Todo dia. — ela completou com a voz rouca. 


 — Você ouviu minha namorada, todo dia. 


Ele ficou olhando pra gente boquiaberto, gesticulou pra gente sem falar nada e, por fim, olhou pro teto como quem ta tentando achar algo pra falar. Depois de um tempo, voltou o olhar pra gente, e mexeu a boca, querendo dizer que entendeu ou que não ligava pra isso. 


 — Espero que... 


 — Você nunca mais chegue perto de Camila. — Lauren disse séria.


 — Eu não vou. 


 — Ótimo. — ela disse. 


 — Voltando ao que eu dizia... Espero que vocês sejam felizes. — ele disse dando um sorriso falso. 


 — Nós seremos. — eu disse puxando a Lauren. 


 — Bom... Então é isso. Desculpa incomodar, Camila. 


 — Pode chamar de Camz, se você quiser. 


 — Não, a chame de Mila. —Lauren falou na hora. 


(...) 


Eu estava perto do enorme e lindo chafariz do gramado com os pais de Lauren. Ela tinha entrado pra pegar o champanhe pra estourar quando fizesse meia noite em ponto. Estávamos todos esperando os fogos e ela, até que... 


 — Puta merda!! Socorro! 


 — É a Lauren! — eu disse pra mãe dela, já correndo — Lauren?! Lauren?! Cadê você?! — eu gritava. 


 — Eu to na cozinha, Camz! Meu Deus, alguém me ajuda! — a voz dela começou a ficar abafada — Camila! Eu...


 — Lauren! Pelo amor de Deus, eu to chegando! 


 — Cadê ela!? 


Escutei a voz do Austin um pouco atrás de mim quando eu finalmente entrei na cozinha. Lauren estava no chão, tendo uma leve convulsão, tinha vidro pelo chão, em volta e embaixo dela. Eu corri até ela, me ajoelhando ao seu lado. Ela pegou minha mão e a levou até sua cabeça. 


 — O que houve? 


 — Alguém... — ela disse — Alguém bateu... — ela parou. 


 — Fala, amor. — eu não quis nem saber quem estava por volta. 


 — Eu estava sozinha aqui... Pegando a champanhe... E alguém... 


 — Fez o que? Fala logo, eu preciso saber. — eu disse passando a mão em sua testa e cabelo — Nós precisamos saber. 


 — Alguém deu uma garrafada na minha cabeça... — disse colocando a mão no lugar da pancada — E levou meu anel de ouro, meu relógio, meu cordão e um colar de pérolas que eu tinha comprado pra dona Clara. 


Ela dizia e eu só conseguia sentir raiva desse filho da puta. Olhei pra Austin e Big Rob parados na porta da cozinha, eles entenderam o recado, saindo na mesma hora. Me ajeitei e tentei sentar Lauren no chão, o que não foi muito difícil. Ela me olhou e passou a mão no meu rosto. Me levantei e a apoiei em meu ombro, a levantando também. Eu tinha que a levar pro hospital, então comecei a caminhar pro lado de fora da casa, com os pais e irmãos dela em meus calcanhares. Abri o carro em que tinha vindo pra cá, coloquei Lauren no banco de trás com cuidado e ia saindo quando ela segurou meu braço. 


 — Por favor, não me deixa sozinha. Não vá onde quer que esteja indo. 


 — Ei, calma. Eu estava indomado banco do motorista. 


 — Não, não vá. Não fica longe de mim, por favor. — ela olhou por cima do meu ombro e falou tão baixo que quase não ouvi — Eu estou com medo. 


 — Calma. Eu vou estar ali na frente. Pode segurar minha mão durante todo o caminho. 


 — Você promete? — ela perguntou passando a mão onde tinha levado à pancada de novo. 


 — Claro que prometo, meu amor. Agora eu tenho que ir, você precisa ir ao médico. 


Dei um beijo rápido em sua mão e sai do banco de trás, batendo a porta do carro e correndo pro banco do motorista. Tirei meus saltos rapidamente, os jogando atrás do banco. Antes que eu pudesse arrancar com o carro dali, a mãe de Lauren abriu a porta do carona, se sentando no banco. Eu a olhei sem entender, "Você precisa saber onde tem um hospital por aqui, não é?", ela respondeu minha pergunta silenciosa, me fazendo pisar fundo. Quando deixei o manete na marcha certa, já que o carro era automático, joguei meu braço pra trás. 


 — Lauren? Aqui, amor. Segure minha mão. — eu disse sem tirar os olhos da estrada. 


 — Obrigada, Camz. Mas... Eu não preciso ir ao hospital. — ela disse pegando minha mão. 


 — Mas é claro que você precisa! — foi a vez de Clara abrir a boca. 


 — Mãe...? Não, eu não... 


 — Você levou uma garrafada na cabeça, Lauren. — eu a interrompi. 


 — Mas eu to bem. Só estou me sentindo um pouco tonta. — apertou minha mão. 


 — Exatamente por isso você tem que ir ao médico. 


 — Gente! — ela se sentou. 


 — Fim de papo, Lauren! Estamos a caminho do hospital e não há nada que você possa fazer. 


Olhei rapidamente pra Clara, que acabara de explodir com a filha, a fazendo ficar quieta. Lauren agora estava sentada, com a cabeça quase no meu ombro, encostada no banco. Ela segurava minha mão como se eu estivesse caindo de um precipício. Clara me guiou até a frente de um prédio, Southampton Hospital. Estacionei o carro quase na esquina do hospital, descendo rapidamente pra ajudar Lauren. Clara saiu do carro, olhando pros meus pés descalços, mas eu pouco me importava. Lauren não teve muita dificuldade em sair do veículo, mas sua tontura não a permitia ficar em pé sozinha. 


 — Vem aqui, amor, se apoia em mim. Vem, eu te ajudo. — a encorajei a passar o braço ao redor do meu pescoço — Muito bem, essa é a minha garota. — eu disse, um pouco séria e um pouco sarcástica. 


 — Se você continuar de gracinha, você vai ver só, senhorita Cabello. — ela disse. 


 — Nem nesse estado você deixa de ser mandona. — eu falei divertida. 


 — Eu não estou em estado nenhum. Só um pouco tonta. 


 — Você não se mantém em pé. 


 — Deve ser porque eu levei uma garrafada na cabeça. — olhei pra ela enquanto chegávamos na recepção e ela revirou os olhos — Eu não devia nem estar aqui. — levou a mão a cabeça. 


 — Fique aqui com ela, eu vou falar com a recepcionista. — Clara disse e se afastou. 


Olhei para o lado, vendo um monte de cadeiras e decidi me sentar ali com Lauren. Ela ficou com a cabeça encostada na cadeira da frente, mesmo eu dizendo que desse jeito a tontura pioraria. Observei a mãe dela tentando arrumar um médico disponível na noite de ano novo. Ouvi um leve barulho de algo vibrando e vi Lauren se mexendo pra pegar algo no bolso. 


 — Ele não levou o celular? Estranho. Me dá aqui, você não está em condições de olhar nada. 


 — Só não olhe minhas coisas pessoais, eu odeio isso. — ela disse me entregando o celular. 


 — Eu só vou atender seu telefone, Lauren. — respirei fundo deslizando o dedo pra direita — Alô? Camila Cabello falando. — eu disse. 


 — Oi, senhorita Cabello. É o Austin


 — Sim, Austin, pode falar comigo, Lauren não pode. — ela me olhou torto e eu cocei em cima do nariz. 


 — Achamos o cara. 


 — Jura?! Isso é ótimo! 


 — Sim. Ele disse que lhe conhecia. 


 — Como disse? Quem é esse cara? Mas eu... — me levantei. 


 — Ele disse que não queria nenhum dos pertences. E que seu nome era Mendes. Shawn Mendes


Notas Finais


Espero que tenham gostado. E friends, quando eu peço um feedback pra vocês, é porque eu preciso de respostas pra melhorar o conteúdo por vocês, então por favor, não me deixem no vácuo.


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