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História A Thousand Hands - Cocaine


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


Hallo friends. Mesmo esquema do capítulo anterior.

Capítulo 58 - Cocaine



Lauren POV 


O elevador se enchia com um silêncio entre Camila, Momoa, Jennifer Nicole, uma de minhas secretárias, e eu. Estávamos no vigésimo segundo andar do prédio da Jauregui Enterprises. Momoa queria fazer uma reunião com Camila e eu, mas como essa semana as coisas estavam completamente loucas na empresa e eu não poderia sair daqui por um segundo. 


Entramos na sala de reuniões. Me sentei na ponta da mesa, com Camila em pé ao meu lado, Momoa sentado no centro da mesa, Jennifer Nicole estava em pé próximo da porta enquanto Ariana entrava com café e se retirava no mesmo instante.


 — Senhora Jauregui, temos um problema. 


 — Qual? O que houve? 


 — Então... 


 — Por que eu estou aqui? — Camila perguntou. 


 — O problema é relacionado a você. 


 — O que? Como assim? — Camila perguntou incrédula. 


 — Alguém mandou uma carta para o New York Post dizendo que vocês estão juntas. 


 — Como é?! 


 — Sim. A carta não está escrita, é com letras recortadas. 


 — Porra! 


 — Eu dei um jeito de segurar a matéria, mas... 


 — Resolva. 


 — Eu estou tentando, senhora, mas está difícil. 


 — Não importa. Resolva. 


 — Senhora, é uma matéria de ouro. 


 — Os subornem então. Faça o que for necessário. 


 — Tudo bem. 


 — Okay, Momoa. Me procure quando estiver resolvido. 


[...] 


Parei na frente da casa das meninas, encostada no corrimão da escada de entrada, com Chris ao meu lado. Camila brincava com Dinah na rua e eu a admirava, como sempre, e tenho quase certeza que Chris fazia o mesmo. Ao pensar nisso, revirei os olhos. Camila correu na minha direção um pouco ofegante e passou os braços na minha cintura, girando pra trás de mim, se escondendo da Dinah. A loira correu pra cima de mim, "Sai da frente, Jauregui!", ela gritou, mas eu não sai. Mal percebi e os braços de Dinah estavam ao redor do meu pescoço, me apertando. 


 — Me solta! 


 — Eu mandei você sair da frente! 


 — Dinah, me solta! Eu vou te matar! 


 — Solta ela! — Camila gritou. 


 — Aí, isso é satisfatório. 


 — Dinah, eu vou te socar. 


 — Duvidei, Jauregui. — ela riu. 


 — Beleza! — acertei um soco na barriga dela. 


 — Porra, Lauren! — ela me soltou. 


 — Eu avisei, Jane! — passei a mão em meu pescoço. 


 — Quanta brutalidade. — Chris falou. 


 — Não sei mete, Christopher! — eu e as duas mulheres falamos ao mesmo tempo. 


 — Meu Deus, acho que não sou bem-vindo. 


 — Nada contra você. — Dinah falou. 


 — Estou vendo. — ele suspirou. 


 — Sem drama. — falei. 


 — Ih! Vejam bem, vou embora. 


 — Até logo, Chris. — Camila disse, passando os braços no meu pescoço. 


 — Até, Mila. Tchau, Dinah. Lauren. 


Ele andou até seu carro e logo partiu com o mesmo. 


[...] 


2 semanas depois...


Sinu e Michael, claro que Sofi também, estavam pra vir pra New York na próxima semana. Eles queriam morar aqui, já que depois de me conhecer, Camila provavelmente não voltaria pra Miami. 


O vento estava bagunçando meu cabelo enquanto eu esperava Camila sair de seu trabalho, sentada no outro lado da rua. Não demorou muito e ela saiu do prédio acompanhada por um cara. Ele era um pouco maior do que ela, e quase da mesma cor também. Tinha uma barba bem feita, sobrancelhas grossas e pouco falhas, cabelo raspado aos lados e atrás, e um topete rosa desbotado. Ele tinha um brinco prata na orelha direita, onde um fone descansava. Usava uma camisa preta com botões no colo, uma jaqueta de couro preta por cima, uma calça jeans preta e coturnos da mesma cor. 


Ele conversava com Camila com uma cara séria, quase de sofrido, enquanto a menina sorria de seja lá o que estivessem falando. 


Ela estava linda como sempre. Vestia um vestido preto, sem mangas, mas na parte do colo ele tinha uma telinha transparente com alguns cortes. Seus cabelos estavam soltos, ela jogava os fios pro seu ombro esquerdo. Sua boca estava num rosa pouco fechado, seus olhos com delineador e rímel, dando destaque ao seu olhar de matar. 


Quando me viu, ela parou de falar e entreabriu a boca, me dando um meio sorriso e um olhar intimidador. 


 — Pensei que tinha dito pra você não vir me buscar no meu trabalho. — ela disse quando se aproximou. 


 — Me desculpe, eu estava com saudades. E preocupada. 


 — Tudo bem. — ela sorriu — Já que estamos aqui... — olhou pro rapaz, que ficou distante. 


 — É... Quem é ele? — perguntei. 


 — Já te apresento. — cutucou o rapaz, que tirou a atenção do celular. 


 — Oi, Mila. — ele disse, dando um sorrisinho. 


 — Vem aqui, quero te apresentar uma pessoa. Mas...! — ela suspirou — Você tem que me prometer que não vai falar pra ninguém. 


 — Opa! — ele juntou as sobrancelhas, fazendo um bico — Segredos! 


 — Isso. Vem logo. — ela puxou ele pra perto de mim. 


 — Mas Mila... — ele me encarou. 


 — O que? — Camila perguntou, me olhando. 


 — Eu sei quem ela é. Lauren Jauregui. 


 — Prazer. E você, quem é? — disse, esticando o braço. 


 — Zayn Malik. Mas me chame só de Zayn. 


 — Zayn. — repeti — Prazer. 


 — O prazer é todo meu. Mas Mila...? 


 — Aí, Zayn, você é lerdo. 


 — Me respeite, Cabello! — ele disse revirando os olhos. 


 — Continuem, está muito divertido. — eu falei, rindo. 


 — Eu estou achando confuso. — Zayn me encarou — Camila, qual o segredo em você conhecer Lauren Jauregui? Todo mundo conhece ela. Quem não conhece, obviamente vive em outro mundo. — ele disse revirando os olhos, como se fosse a coisa mais idiota do mundo. 


Eu não pude segurar, e gargalhei. Camila me olhou de rabo de olho, fazendo carão, o que me fez rir mais ainda, e consequentemente fez Zayn me olhar assustado, mas com um certo ar divertido e boquiaberto. 


 — Vai me explicar ou não, Cabello? Anda, não tenho a noite toda. 


 — É um segredo, seu idiota, porque eu namoro com ela. — Camila disse. 


 — O que?! — ele gritou. 


 — Cala a boca, seu maconheiro! 


 — Ow, olha o preconceito. — eu disse. 


 — Ah, perdoa, senhora Jauregui, esqueci que você tem esse mau hábito. 


 — Calma. É demais pra mim. — Zayn disse — Eu acabei de descobrir que uma das maiores empresárias de New York é lésbica, e namora minha colega de trabalho, e ainda por cima fuma uns verde. Uau. — ele inclinou a cabeça pra direita — Que dia! 


[...] 


Zayn morava numa casa incrível. Um quintal todo gramado, num verde lindo, com uma fonte toda trabalhada no meio. Ele tinha nos chamado pra passar o resto da tarde com ele. Estávamos na sua enorme sala de estar. Três paredes eram brancas e uma era rosa, com um quadro de um macaco pintado à mão no centro. Haviam três janelas em madeira escura em uma das paredes brancas, com cortinas amarelas. Duas poltronas de couro meio vinho de costas pra porta da varanda e um tapete vermelho com detalhes pretos no meio. Um sofá relativamente grande de frente pras poltronas, cor de gelo, com várias almofadas amarelas. 


Deixei Camila na sala com Zayn, enquanto subi pro segundo andar, procurando o banheiro. Não demorei muito e voltei pra minha garota, encontrando ela sentada no sofá gelo ao lado do Zayn. Eles conversavam muito próximos e Camila tinha o rosto vermelho. 


 — O que está acontecendo aqui? — eu perguntei, soltando um risinho nasal. 


 — A gente deu uma cheiradinha. 


 — O que, Camila? 


 — Ahn, cocaína. 


 — Eu não acredito. — disse, revirando os olhos. 


 — Você não gostou? — ela olhava pro Zayn e pra mim. 


 — Óbvio que não, Camila. 


 — Me desculpe. 


 — Tanto faz. Eu vou pra casa. Vou mandar Austin te buscar. 


Comecei a andar em direção à porta, sendo seguida e Zayn em poucos minutos, mas não parei. Abri a grande porta de madeira, e quando estava pronta pra fechar, Camila segurou meu braço. Pausei meu andar e olhei pra trás, vendo Camila se colocar ao meu lado, ficando de frente pro Zayn, que se colocava ao lado da porta, segurando a mesma. Nos despedimos dele e eu fui pro meu carro sem falar nada. 


Me coloquei em silêncio no banco do motorista, ao mesmo tempo que Camila se colocava no banco do carona. 


 — O que você estava pensando, Camila? 


 — Eu não sei, Lauren. 


 — Porra! — soquei o volante. 


 — Me desculpa, por favor! Foi só uma cheirada, e eu prometo que nunca mais vou fazer. — ela disse gesticulando muito. 


 — É bom você nunca mais fazer, Camila, isso é muito sério, mais sério do que a maioria das pessoas imaginam. — eu disse, passando a mão na chave. 


 — Mas você fuma maconha! 


 — É completamente diferente! Cocaína, Camila, você tem noção do que é?! 


 — Tenho! 


 — Então...! 


 — Chega desse assunto, por favor. 


 — Okay. Eu... Camila, eu vou dormir fora hoje. 


 — Que? 


 — Eu não posso. Vou te deixar em casa e vou pro chalé. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Twitter da fic: @lorifanfics


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