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História A Thousand Hands - You Don't Exist, Camila Cabello


Escrita por: lorijauregui

Capítulo 6 - You Don't Exist, Camila Cabello


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - You Don't Exist, Camila Cabello

Eu acordei no sofá, com um sol de rachar na minha cara. Olhei pro meu corpo e eu estava só de camisa. Me virei e Lucy tava deitada no chão com o braço na minha barriga, peguei no braço dela levemente, tentando não acorda-la, consegui sentar mas ela acabou despertando.

– Hmm, bom dia.

– Bom dia, Lucy.

Me levantei e andei até a cozinha pra pegar um pouco de água. Abri a geladeira e meti a boca na primeira garrafa que vi na minha frente. Fiquei um tempo ali debruçada no balcão enquanto bebia água, olhando Lucy se esticar e sorrir pro nada no chão, até que percebi que ainda estava sem calcinha.

– Droga! – disse correndo pro quarto puxando a camisa.

– O que?! – Lucy gritou lá da sala rindo.

– Nada! – respondi revirando a minha gaveta.

Coloquei uma calcinha rapidamente pensando que a noite ontem tinha sido boa, mas e a Camila? Me lembro de ter visto ela no lugar da Lucy várias vezes ontem enquanto transávamos. Mas ela tava beijando uma menina ontem! E ela sabia que eu estava naquele lugarzinho por causa dela! Fiquei puta de novo e voltei pra sala, onde a Lucy não estava mais. Parei próximo a escada, no mesmo lugar onde ela estava quando chegou e ouvi um barulho vindo da cozinha. Fui até lá pra ver se era Lucy, já que era sábado e Louise não trabalhava nos finais de semana. Ela estava lá, fritando ovos, e pelo o que parece, fazendo panquecas.

– O que você tá fazendo? – perguntei quase rindo.

– Café da manhã, espero que goste de panquecas. – ela respondeu rindo.

– Gosto sim.

Meu celular apitou. Notificação de mensagem. Fui devagar até o sofá e procurei ele, pedindo mentalmente que tivesse sido a Camila. Achei o smartphone e era ela.

• Camila CabelloQueria te pedir desculpas por ontem, de novo. Será que a gente pode se ver?

• Lauren Jauregui: Não precisa se desculpar, acho que já estamos mais do que quites agora. Hoje? Onde e que horas?

Me joguei no sofá e fiquei olhando pro teto, à espera da resposta dela. Alguns minutos depois chegou notificação de mensagem novamente.

• Camila CabelloComo assim mais do que quites? É, hoje. Onde você quiser, estou livre o dia todo.

Antes que eu digitasse pra responder Camila, ouvi a voz da Lucy gritando da cozinha "tá pronto!" e eu ri com isso.

• Lauren Jauregui: Ótimo. Te encontro no Starbucks, às 17h40.

Larguei o celular na mesa, ao lado do whisky que Lucy trouxe ontem e fui pra cozinha. Ela me olhou e riu.

– Olha, você não precisa se preocupar quanto a gente. Fazemos sexo casual quando você quiser. Esse café que eu estou fazendo agora não significa que eu quero algo a mais entre contigo, é só uma forma de agradecer pela noite de ontem. 

– Ah! – eu soltei uma gargalhada – Perfeito então, gostosa. – pisquei pra ela e dei uma mordida na panqueca.

– Se você repetir isso, vamos transar de novo, é isso que você quer? 

– Talvez... Mas não agora. – dei de ombros.

Nós duas rimos e tomamos o café, que estava delicioso, falando sobre como ela curtia a vida dela independente do trabalho e da idade, e confesso que fiquei com uma leve vontade de viver assim também. Quando terminamos, ela foi até a sala, colocou o sobretudo e disse que já ia. Eu a acompanhei até a porta e enquanto esperávamos o elevador, agarrei ela contra a parede, tava quase arrancando a roupa dela de novo quando o elevador chegou. Ela soltou um gemido de decepção e eu sorri pra ela.

– Até mais, Lauren. – ela disse e me deu um beijo.

– Até. Eu te ligo.

– Liga mesmo. – a porta do elevador se fechou.

Fui até o sofá pra me jogar nele, peguei o celular pra ver as horas e eram 15h05, faltavam algumas horas até eu ver a Camila. Olhei pra sala e ela estava uma bagunça, eu não queria arrumar aquilo, mas, porra, tava me deixando levemente irritada. Levantei e tentei dar um jeitinho: guardei a garrafa de whisky barato que Lucy trouxe, coloquei as taças na pia, ajeitei as almofadas do sofá e joguei algo pra deixar a sala com cheiro bom. Decidi ir logo me arrumar porque geralmente demoro mais do que parece. Tomei um banho um tanto quanto longo enquanto escutava músicas. Parei nua na frente do meu closet, olhando minhas possibilidades de roupa. Enfim, coloquei um jeans e uma das minhas camisas favoritas, cinza e com um desenho aleatório na frente, coloquei um blaser cinza também e um coturno preto. Quando terminei eram 16h50. Desci até a garagem, entrei no meu carro esportivo e dirigi até o starbucks. Estacionei do outro lado da rua e enquanto atravessava pude ver Camila sentada próximo à janela, olhando pro painel de pedidos. Entrei na loja e ela olhou pra mim. Ela estava linda, com uma blusa levinha branca, uma jaqueta marrom, um cachecol azul enrolado no pescoço e jeans escuro. Caminhei até a mesa e puxei uma cadeira.

– Boa tarde, Camila.

– Boa tarde, senhora Jauregui. – ela olhou nos meus olhos.

– Você já fez o seu pedido? – perguntei e ela continuava me olhando nos olhos.

– Já sim. – ela checou o painel de pedidos – Você não vai querer nada? 

– Vou sim. – levantei a mão fazendo sinal pra garçonete, sem tirar meus olhos dos dela.

Ficamos ali sem falar nada, só nos olhando nos olhos, como se estivéssemos em transe, até que uma voz nos atrapalhou.

– Boa tarde senhora, gostaria de fazer seu pedido? 

– Gostaria sim. - respondi ainda olhando pra Camila e então me virei pra garçonete – Eu vou querer um chá com limonada, com bastante gelo, por favor.

A moça, que era muito bonita, anotou meu pedido, enquanto eu reparava que Camila a analisava da cabeça aos pés, como se quisesse a moça, e a garçonete se retirou. Camila voltou a atenção pra mim e de repente enrugou as sobrancelhas.

– O que? – perguntei.

– Estamos mais do que quites... – ela disse fazendo sinal de aspas no ar – O que você quis dizer com isso? 

– É... Nada, você fez uma coisa, que obviamente está livre pra fazer e eu fiz o mesmo.

– Então você beijou uma pessoa? 

– Eu beijo pessoas. – era incrível como eu parecia uma colegial idiota perto de Camila!

Ela me olhou desconfiada, respirou fundo e perguntou:

– Então porquê você não me beija?

Eu a olhei espantada e fiquei encarando a parede atrás dela. Eu não tinha certeza se ela queria isso mesmo, até agora. Depois de ontem, eu sei que eu quero isso. Merda, Camila quer me beijar, ela me disse isso e a única coisa que eu faço é ficar olhando pra ela com cara de espanto? Vamos Lauren! Eu abri a boca pra responder ela, mas a garçonete apareceu, de novo.

– Aqui está seu café expresso. – ela disse pra Camila, que devolveu seu sorriso do jeito mais sexy que eu já vi.

– E o seu chá com limonada. – ela falou comigo de cara fechada e sorriu quando virou pra Camila de novo – Você gostaria de algo mais?

– O que você tem pra me oferecer? – Camila perguntou pra ela.

– Hmm, bom, temos muitas coisas pra oferecer. – ela piscou pra Camila, eu não acreditava no que tava vendo.

– Nossa, que sotaque lindo, você é daqui? 

– Não, eu sou do Brasil.

– Brasil?! Uau!

– Ahn..Camila!? – quase gritei.

– Oi? – ela me olhou com as sobrancelhas levantadas e virou pra garçonete – Acho que eu vou querer um bolinho de laranja.

– Tudo bem. – ela anotou o pedido e saiu sorrindo cinicamente pra mim.

– O que foi isso, Camila? – eu disse entredentes.

– Isso o que? – ela tava se fazendo de cínica.

– Você fala que quer me beijar e um segundo depois fica dando em cima da garçonete na minha frente!? Você está querendo brincar comigo?!

– Eu disse que queria te beijar?

Não aguentei, eu estava muito puta.
Levantei, peguei ela pelo pulso e a arrastei pra fora daquele lugar. Entrei no beco que tinha do lado da loja e a empurrei pra parede, pude ver o sorriso safado dela antes de começar a morder a boca dela e a beijar com raiva, atacando o corpo dela com as mãos. Ela pegou na minha bunda mas eu estava puta demais pra permitir aquilo, não, hoje eu te controlo Camila. Peguei as mãos dela sem parar de beijar e as coloquei em cima da cabeça dela. O beijo dela era surreal, a língua dela fazia uma festa na minha boca e estava me excitando muito. Percebi que ela estava ficando excitada também quando ela começou a esfregar o corpo dela contra o meu. Então um grupo de garotos passou gritando e correndo no beco, nos tirando do nosso momento. Eu a soltei e olhei pra ela, estava triunfante.

– Você... – eu disse sem fôlego – Você não existe, Camila Cabello.


Notas Finais


Oi, sou Lauren Jauregui hsaiuhwu, brincadeira, espero que tenham gostado desse capítulo, os outros ficam mais fofos, eu prometo.


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