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História A Thousand Hands - Cinema and Netflix


Escrita por: lorijauregui

Capítulo 7 - Cinema and Netflix


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - Cinema and Netflix

Sorri e estiquei minha mão, ela segurou e eu comecei a andar de mãos dadas com ela até o Starbucks. Entrei no local com a minha melhor cara e fui até a garçonete que nos atendia antes, larguei a mão da Camila um pouco atrás de mim e chamei a mulher.

– Com licença? O bolinho que a senhorita aqui — apontei pra Camila — pediu, nós queremos pra viagem e... — peguei minha carteira no bolso de trás da calça — Aqui está o dinheiro pra pagar a conta, pode ficar com o troco pra você. — dei uma piscada e um sorriso de vingança e provocativo pra ela e ela me fuzilou com os olhos.

Eu peguei o bolinho com a moça do balcão e depois fui até meu carro com Camila. Entramos lá e ela pediu pra eu colocar musicas, então eu reproduzi minha playlist, ela tava curtindo.

– Você quer ir pra minha casa ou quer que eu te leve pra sua?

– Ah... Não sei, acho que eu gostaria de ir pra minha, eu moro com duas amigas, e eu não avisei pra onde ia, elas ficariam preocupadas.

– Tudo bem então, eu te levo pra casa.

– Quem sabe na próxima... — ela disse como se não tivesse certeza daquilo.

– Bom... Se você quiser, a gente passa na sua casa e você avisa pra elas de que você vai dormir fora, ou você nem precisa dormir, eu te levo pra casa seja a hora que for!

– Bom...Me leva lá e a gente vê isso, okay?

– Okay.

Fomos até a casa dela ouvindo minha playlist maravilhosa, modesta parte. Estávamos quase chegando quando pegamos um leve trânsito por conta de um acidente. Eu estacionei no acostamento e mandei ela ficar dentro do carro. Eu desci e tentei olhar, mas tudo o que eu vi era carros e mais carros, então eu decidi deixar pra lá e voltei pro carro.

– Eu vou tentar cortar caminho por ali e vou te deixar em casa, okay?

– Tá bem.

Virei pro outro lado da rodovia e acelerei o mais rápido que pude. Enquanto passávamos, vi muitos carros de polícia e segui pra casa de Camila. Chegando lá, entrei no condomínio com ela e estacionei em frente à casa. Desci do carro e corri pra abrir a porta pra ela.

– Você quer entrar?

– Ahn... — olhei para os lados e cocei a nuca pensando — Sim, acho que tudo bem, mas rápido.

– Vem. — ela me disse sorrindo e subindo as escadas.

Eu subi atrás dela, ela abriu a porta pra mim, entrei na sala e parei. A sala era bem grande,  e realmente só parecia ter a sala ali no primeiro andar da casa, talvez um quarto de empregada e um banheiro, não via muitas portas nem cozinha, casa estranha, mas cada arquiteto louco com sua loucura.

– Vem, vamos subir, as meninas devem estar lá em cima.

– Você vai me apresentar pra elas? — eu perguntei rindo subindo atrás dela de novo.

– Claro, elas vão te amar. — ela disse esticando a mão para que eu pegasse e eu o fiz.

As paredes da casa eram de tijolos antigos, bastante bonitos. Chegamos no segundo andar da casa e eu vi duas meninas deitadas na cama do primeiro quarto de frente pra escada.

– Meu deus Dinah, você sempre deixa essa porta aberta né!

– Poxa Mila, não estamos fazendo nada demais. — a garota loira disse sem olhar pra trás.

– Eu estou com visitas, ainda bem que não estão!

A garota loira, que se chamava Dinah levantou, olhou pra mim espantada e bateu na bunda da garota que estava deitada com ela.

– Olha quem a Camila trouxe pra casa, Mani! — ela disse baixinho e me olhando, mas eu pude ouvir.

Eu olhei pra Camila e dei um meio sorriso pra ela. A garota morena me olhou por cima do ombro e disse:

– Uau!!

– Bom Lauren, essa é a Dinah. — ela apontou pra loira e eu estiquei a mão pra Dinah — Ela mora comigo, e aquela ali é a Normani, namorada dela.

– Prazer. — eu disse pra elas – Você mora com as duas? — eu perguntei pra Camila.

– Não, a Mani não mora com a gente, ela dorme aqui às vezes, mas não mora.

– Entendi.

– A outra que mora comigo é a Ally, ela deve estar no quarto dela.

– Compreendi... Bom, eu acho que eu já vou.

– Ah... Tudo bem.

– Então, até mais Camz. — ela me olhou com uma carinha de quem tinha gostado do apelido.

– Até, Lau.

Acordei num domingo chuvoso, devia estar fazendo uns 17° em New York. Virei de bruços e olhei a chuva batendo e escorrendo no vidro que era a janela do meu quarto, que pegava desde o teto até o chão, igualmente a sala. Fiquei ali deitada por um bom tempo olhando a vista de uma das cidades mais lindas, na minha opinião claro. O tempo estava muito nublado, do jeito que eu gosto, os prédios cor de cimento e o Empire State no meio daquelas nuvens cinzas e os olhos de Camila... Lembrei daquele beijo que demos na noite passada, um beijo tão bom, mas que acho que não vai dar em nada, eu a chamei pra minha casa ontem e ela fugiu disso. Bom, se eu juntar forças hoje pra isso, eu a obrigo a vir aqui e ela vai fazer o que eu quiser, eu te controlo Camila. Pensando nisso, levantei da cama, olhei pro meu corpo enquanto me espreguiçava, vestia um shorts amarelo e uma camisa masculina de meia manga branca, quando terminei o espreguiço prolongado, me arrastei até a cozinha, abri a geladeira e encarei lá dentro por um bom tempo, depois fechei e voltei pro quarto sem consumir nada, ou seja, fui até a cozinha pra nada. Entrei no banheiro da minha suíte e tomei meu banho. Joguei a toalha na cama quando acabei de me secar, abri o closet e encarei as roupas, peguei uma calcinha box azul e a vesti, decidi que hoje ficaria sem sutiã pois eu queria, então peguei uma camisa social branca e a abotoei, um jeans preto e um blaser cinza, coloquei um coturno e fui até a sala, me questionando se devia ou não fazer o que tinha em mente. Passei pela mesinha do lado da escada, onde eu havia largado minhas chaves, celular e carteira ontem e peguei meu celular. Caminhei até a janela de vidro da sala e fiquei olhando a chuva enquanto procurava um número na agenda. Parei ali, Camila Cabello, olhei por um bom tempo e bloqueei o celular. Voltei pro centro da sala e sentei no sofá, largando o smartphone na cabeceira presente ao lado do sofá. Assim quando eu larguei o aparelho ali, ele tocou. Camila Cabello ligando.

– Camila!? — atendi.

– Olá Lauren.

– Ei, como está?

– Estou ótima e você? 

– Bem. Eu estava pensando em te ligar, mas...

– Eu liguei antes.

– É... — respondi dando um risinho — Então... Eu quero te ver, posso te buscar daqui... — olhei o relógio no meu pulso — 30 minutos? Você não vai sair pra lugar nenhum, né?!

– Ah... — ela respondeu — Dinah vai com Normani ao cinema, me chamou pra ir junto e eu pensei em te chamar, o que você acha?

– Hmmm..Qual filme?

– Um de super heróis, acho que Esquadrão Suicida.

– Ah sim, bom, eu amo super heróis, mas acho que eu não me sentiria à vontade perto das suas amigas, pessoas não fazem muito meu gosto.

– Bom... — ela riu fraco da minha resposta — Então, tudo bem.

– Você não quer ir pra outro lugar? Sei lá...Só eu e você?

– Ah Lauren, eu adoraria, mas eu já prometi pra Dinah que iria com ela, eu gostaria muito que você fosse comigo, mas já que pessoas não são a sua, tudo bem né, o que eu posso fazer?

– Desculpe, baby, quem sabe outro dia. Quando você sair do cinema, me manda uma mensagem com o nome do cinema que você está, e eu vou te buscar. Vou te apresentar minha casa.

– Ahn...Tá bem então, Lauren. Bom, eu vou indo porque Dinah já tá me gritando aqui... — ela riu.

– Tudo bem, senhorita Cabello.

– Até mais tarde, senhora Jauregui. — desliguei quando ela terminou a frase.

Andei novamente até a cozinha colocando o celular no bolso do jeans, peguei uma garrafa de leite na geladeira e enchi um copo, tomei tudo e pedi pra hora passar o mais depressa possível. Voltei pra sala e liguei a TV, coloquei na Netflix e recomecei minha maratona de Orange Is The New Black. Não que eu fosse lésbica, —mesmo tendo transado com Lucy e beijado por total impulso a Camila, eu ainda era hetero— mas eu só queria uma Alex Vause na minha vida!
Depois de 4 episódios, meu celular vibrou, peguei rápido e...Lucy.

• Lucy VivesHey Lauren, tava passando por aqui perto do seu apartamento com alguns amigos, topa me ver?

Apesar de já ter dormido com ela, eu adorava estar na companhia da Lucy, ela era muito porra louca e dê certo modo tirava esse lado sério de mim, me lembrava a época da graduação. Pensei bem, olhei a hora e calculei mais ou menos quantas horas Camila levaria pra ver o filme e com certeza ele já tinha acabado. Verifiquei se tinha alguma mensagem dela ou ligação, mas não tinha, então voltei pra conversa com a Lucy e respondi:

•  Lauren Jauregui:  Me manda a localização exata, estou descendo.

Recoloquei meu blaser que eu tinha tirado, guardei o celular no bolso, passei pela mesinha de vidro do lado da escada e recolhi as chaves e minha carteira, deixando a chave na mão e guardando a carteira no lado interior do blaser. Chamei o elevador e o celular vibrou, Lucy havia me enviado a localização, um parque aqui perto. Entrei no elevador e desci até a garagem, entrei no meu carro Sport e dirigi até o parque. Estacionei beirando as árvores e desci do carro à procura de Lucy. Quando eu a encontrei e fui em sua direção, mas no meio do caminho meu celular tocou, quando olhei a tela: Camila Cabello...


Notas Finais


Qualquer errinho, me perdoem please.


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